Uma vida seria pouco para te amar escrita por Millene Vasconcelos


Capítulo 7
Capítulo 7 – "Vai ficar tudo bem"


Notas iniciais do capítulo

Ooooi gente! Desculpa a demora, minha criatividade não estava nos seus melhores dias. Enfim, desculpem se o capítulo estiver ruim e se tiver muitos erros, acabei agora e não revisei sjsjs. Boa leitura!



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***

Paulina e Carlos Daniel estavam no hospital, na sala de espera. Ela seria a próxima a entrar, estava nervosa, não poderia deixar de pensar que algo ruim estava acontecendo com ela. Carlos Daniel a vendo com um semblante mais sério que o de costume, apertou sua mão, na intenção de mandar força e apoio.

– Vai ficar tudo bem, meu amor. – sussurrou em seu ouvido. – Tenho certeza que vai ficar tudo bem.

Paulina sorriu como resposta, perdia qualquer medo que a ameaçasse com seu marido ao seu lado.

– Paulina Bracho! – a enfermeira chamava do lado de fora da sala da doutora.

Os dois apenas se levantaram e adentraram na sala.

– Bom dia! – cumprimentava a doutora, era uma mulher de aparentemente 35 anos, muito simpática. – Sentem-se.

Os dois cumpriram seu pedido.

– O que os trazem aqui? – perguntava enquanto fazia algumas anotações numa caderneta.

– Eu ultimamente ando sentindo alguns mal-estares... Às vezes sinto como se fosse desmaiar. Tenho medo de ser alguma doença grave.

– Não se preocupe, ire lhe passar alguns exames de rotina para ver o que está acontecendo. Com esses sintomas não pode ser algo grave, pode ficar tranquila.

– Obrigada doutora, e quando posso fazer esses exames?

– Hoje mesmo. Amanhã os resultados já estarão prontos e podemos finalmente ver o que a senhora tem.

Eles agradeceram mais uma vez a doutora e saíram. Paulina não poderia esconder o quanto estava feliz em saber que não tinha nada demais. Por mais que fosse forte, sentia medo de deixar todos aqueles que ela amava tanto e com a noticia de que ela não tinha nada de grave foi como pisar nas nuvens.

No caminho de casa, os dois viram conversando sobre vários assuntos aleatórios, até Carlos Daniel fazer uma pergunta estranha.

– Meu amor, você acha que exista possibilidade de que esteja grávida?

– Anh? Grávida? – tentava disfarçar que não tinha pensado nessa possibilidade – Acho que não. Mas você ficaria feliz com mais um filho nosso?

– E você ainda pergunta? Claro que eu ficaria feliz. E ainda imagino no dia que a gente tenha dez filhos aqui, correndo por esta casa. – falava enquanto ria com Paulina.

– Por mais que a gente tenha mais filhos, nem todos estarão correndo. – explicava e ria, percebeu o semblante confuso de Carlos Daniel. – Carlinhos e Lizete já estarão grandes, não vão estar mais brincando assim com seus irmãos mais novos. E pra ter mais seis filhos, meu Deus!

Carlos Daniel não poderia deixar de sorrir na forma que ela se referia a seus filhos mais velhos, que, mesmo não sendo filhos dela de sangue, era como se fossem.

– Mas olha, se você estiver grávida e forem trigêmeos, só faltarão três. – sorria enquanto selava seus lábios.

– Ai Carlos Daniel, só você mesmo! – ria e selava os seus lábios novamente, dessa vez por mais tempo, mas não muito; ainda estavam no carro.

Logo, adentraram os portões da luxuosa mansão. Assim que entraram na casa, foram recebidos por vovó Piedade e um turbilhão de perguntas.

– Calma vovó! A doutora disse que com os meus sintomas não pode ser nada de grave e que eu tenho que fazer alguns exames de rotina pra ver se tá tudo ok.

– Não sabe o quão tranquila me deixa, minha filha. Eu estava preocupada, mas também pensei que esses enjoos poderiam ser causados por outra coisa.

– Que coisa vovó? – perguntava curiosa, parece que todos estavam suspeitando da mesma coisa.

– Nada filha, esquece. Quando você vai fazer os exames?

– De tarde, mais ou menos às 3 horas. E amanhã eu levo pra mostrar à doutora.

Os dois ficaram conversando mais um pouco com a vovó e subiram para o quarto. A ansiedade de Paulina só aumentava a cada instante, ela queria saber logo o que estava lhe causando esses enjoos e se ficaria boa logo.

– Sabe – fala CD a abraçando por trás e beijando seu pescoço –, estou morrendo de saudades de você.

– Como se eu não sai do seu lado o dia todo? – perguntava, mesmo já sabendo o que ele queria insinuar.

– É isso que eu estou me perguntando. Como eu posso sentir saudades de alguém que está comigo? – Carlos Daniel falava enquanto beijava todo o rosto dela, até que finalmente encontra os lábios.

Paulina cede às carícias do marido e assim eles se amam, como se fosse a primeira vez.

***

– Vou fazer os exames agora, você vai comigo? – perguntava Paulina, colocando alguns documentos que precisaria em sua bolsa.

– Vou sim, você me espera tomar banho? – pergunta também, a abraçando por trás.

– Espero. – diz se virando e beijando o marido.

O beijo dura mais que o esperado e só acaba por falta de ar, sempre a maldita falta de ar.

– Agora vai, não posso me atrasar.

– Ok. Estou indo.

Ele segue em direção ao banheiro e ela continua pegando os documentos necessários e colocando em sua bolsa. “Ai meu Deus, me abençoa e faz que em vez de uma doença caia uma benção sobre nós.”, pensava Paulina em forma de oração.

– Não vai ser nada, eu estou bem. Estou ótima. – sussurrava respirando fundo. – Meu amor, já está perto de acabar? – gritou para que Carlos Daniel a ouvisse.

Ele nem precisou responder, saiu do banheiro só com uma toalha enrolada em sua cintura, exibindo seu belo corpo. E, por mais que conhecesse como ninguém, ela não conseguia desafixar seu olhar daquela imagem.

– Paulina? – a chamava sorrindo, ele amava quando ela ficava o observando.

– Anh? – perguntava ainda em seu mundo, até que volta para a realidade. – Ah, sim. Arrume-se rápido meu amor. Te espero lá na sala. – falava enquanto saia do quarto.

Não demorou muito até Carlos Daniel sair e ir em direção dela. Já eram 2h42 e os dois saíram logo, com medo que o transito os fizessem se atrasar. Mas não, em poucos minutos os dois já estavam na sala de espera.

Percebendo que a mão de sua esposa estava gelada, Carlos Daniel apertou com mais força, numa tentativa de passar apoio e de transmitir o quanto a amava, embora ela já soubesse.

– Ei! – a chamou enquanto segurava levemente seu queixo. – Vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você!


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Não se esqueçam de comentar, vai que renova minha criatividade sjsjsj @spanicxfan



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