Uma vida seria pouco para te amar escrita por Millene Vasconcelos


Capítulo 6
Capítulo 6 – Finalmente livres


Notas iniciais do capítulo

Pra começar, quero agradecer a Marcela, pelo review lindo que ela fez e a Carol Spanic, por estar sempre acompanhado e comentando, obrigada lindas ^^
O título talvez não tenha NADA a ver com o capítulo, mas fazer o que né? sjsjjs besitoos :*



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– Nós somos as pessoas que fizeram a proposta.

– As pessoas? Até onde eu saiba só era uma, e nunca imaginei que fosse algum de vocês. – falava Carlos Daniel indignado. Como as pessoas que estavam em suas frentes teriam a cara de pau de voltar depois de tudo e, ainda mais, juntos?

– Edmundo, Leda... Pensei nunca mais ver vocês. – Paulina estava mais branca que um papel, a surpresa dela era notável. Ela não acharia que o Dr. Serrano teria coragem de voltar na vida dela depois de quase se casarem.

“Se Leda voltar a dar em cima do Carlos Daniel, que é o MEU marido, ela vai ver quem eu sou!” pensava com raiva.

– Ora, ora. A usurpadora não deixou de ser uma mosca morta. – parou de falar ao perceber a cara de raiva do “casalzinho”. – Eu vim em missão de paz. E não se preocupe querida usurpadora, eu estou casada com o Edmundo.

– Vocês estão casados? – sorriu CD, finalmente Leda o deixaria em paz.

– Sim, estamos senhor Bracho. – respondeu Edmundo, com a educação de sempre.

– Que bom pra vocês, principalmente pra você, Leda. – ironizava Paulina. Ela não poderia parar de demonstrar a felicidade de que Leda não tentaria mais nada com seu marido.

– Bom – se intrometia Rodrigo –, não quero atrapalhar essa conversa agradável que estão tendo mas o que fazem aqui?

– Nós vimos propor novamente o acordo. – falava Leda, com um sorriso provocante para Carlos Daniel, deixando Paulina vermelha de ciúmes.

– Desculpe lhe informar Leda, mas todos da família já entraram em acordo de que não vamos vender. Afinal, a fábrica está indo mais que bem do que nunca e felizmente não precisamos desse dinheiro. – Paulina sorria para Leda da forma mais irônica possível, mesmo que ela não fosse uma pessoa do tipo que estava se fazendo, não poderia deixar de gostar da forma que Leda a olhava surpresa.

– É isso que eu iria falar, todos estão em acordo de manter a fábrica somente dos Bracho. – explicava CD, colocando a mão junto à cintura de Paulina e a trazendo contra si, representando que ela era dele para que aquele “advogado de meia tigela” não tivesse nem ao menos esperanças.

– Vocês me surpreendem! Deve ser por isso que a fábrica caia tanto. – Leda fazia uma cara de nojo, repreendendo a escolha dos Bracho.

– Desculpa Leda, mas como você disse: CAIA. Depois daquela vez à uns 7 anos atrás quando... Eu... – Paulina tentava falar, mas travou.

– Quando você era uma usurpadora? Ai queridinha, todos aqui sabem do seu crime. – Debochava Leda causando raiva em Paulina e Carlos Daniel.

– Sendo uma usurpadora ou não, Paulina foi a única capaz de salvar a fábrica da falência. Foi a única que se preocupou e que moveu céus e montanhas para que o patrimônio da família não acabasse. Que eu saiba você não fazia nada além de ser fútil, como sempre. – falava Carlos Daniel com tom de desprezo em sua voz. Aquela pessoa que ele esperava não ver nunca ali, em sua frente, e ainda mais, tentando provocar sua esposa. – Já podem ir embora, todos agradeceremos.

– Já que não querem aceitar a proposta, já vamos. E desculpem o transtorno que causamos, não foi intencional. – desculpava-se Edmundo por ele e por Leda, enquanto se levantava. – Vamos meu amor. – sussurrou em seu ouvido.

– Tchau Carlos Daniel, Rodrigo... E tchau usurpadora. – Provocava Leda. Paulina não aguentava mais ser chamada assim e teve que usar a ajuda de seu amado, Carlos Daniel, para não voar em cima daquela ‘mulherzinha’. – Calminha Paulina, você não é mais uma usurpadora, mas me acostumei a te chamar assim. Desculpa. – fingia arrependimento.

– Tchau Leda! – falava com os dentes cerrados, tentando se contiver. Tinha medo de aquela mulher atrapalhar sua felicidade. “Fingida, não sabe disfarçar seu ódio por mim. Se ela tentar algo com o Carlos Daniel... Não! Calma Paulina, ela não vai fazer nada. Só espero que não consiga acabar com a felicidade da minha família.”, pensava.

O casal importuno finalmente saiu da sala, fazendo que todos tivessem alívio.

– Finalmente eles foram. Não aguentava mais a presença daquele doutorzinho ali.

– E eu a da Leda, ela estava fazendo de tudo pra me provocar. Acho que o ódio sem fundamento dela por mim continua persistente. Tenho medo de eles tentarem acabar com a nossa felicidade, e pior, que consigam. – falava Paulina sendo tomada pelo choro. Carlos Daniel em um ato rápido a abraçou, afagando suas costas.

– Calma, meu amor. Ninguém, escute bem, ninguém poderá acabar com a nossa felicidade.

Rodrigo ao perceber que eles precisavam de um momento sozinhos saiu da sala. Estavam tão envoltos em seus sentimentos que nem perceberam sua ausência.

– Me diz que não vai deixar ninguém acabar com a nossa felicidade.

– Eu te juro que enquanto eu viver ninguém irá acabar com a nossa felicidade. Meu amor, você é tudo que eu mais amo no mundo, não deixaria ninguém te tirar de mim.

Ela não consegue dizer mais nada, apenas beija o marido na intenção de dizer tudo que estava sentindo. Aquele pavor de ficar sozinha, um medo que nem ela sabia explicar, apenas sentia e não sabia o porquê.

Quando Paulina cessa seu choro os dois vão para casa, tinha sido um dia cheio de imprevistos e os deixaram cansados.

***

O dia amanheceu tranquilo. Carlos Daniel foi o primeiro a acordar, ele tinha que levar Paulina ao médico para saber o motivo dos enjoos. Enquanto ela não acordava, ele ficou velando seu sono. Observava sua esposa, tão linda, cada dia que passava sua beleza se fortalecia mais, como o amor dos dois. Paulina acorda e se assusta ao ver o marido ali, a observando e acordado, tão cedo. Mas sua surpresa passou ao ver o sorriso dele, e o retribui.

– Bom dia, minha vida, como dormiu? – CD perguntou logo selando seus lábios. Paulina aprofunda o beijo.

– Bom dia! Dormi mais que bem e você?

– Bem também.

– Eu estranhei ver você acordado tão cedo. Aconteceu algo?

– Não, nada. Mas hoje você tem que ir ao médico.

– Ai não, Carlos Daniel. – fez um biquinho.

– Nem vem com esse biquinho lindo que você não vai me convencer. Vai Paulina, você tem que saber o motivo dos mal-estares que você anda sentindo.

Paulina sorri ao ver a forma que o marido se preocupa com ela, ele era simplesmente tudo que ela sempre sonhou.

– Tá! – rendeu-se – Eu vou, mas só se você for fazer compras comigo e com as crianças, nossas bodas estão chegando e a gente ainda não têm as roupas.

– Está me chantageando senhora Bracho?

– Impondo condições. Agora levanta que já é tarde.

– São sete e meia.

– Tardíssimo! Eu tenho uma consulta para ir e você tem que me acompanhar, se esqueceu? – deu um sorriso travesso, já se levantando.

– Não, não me esqueci. – levanta também e abraça-a por trás. – Quero um beijo. – vira o rosto dela e a beija. – Agora vamos.


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Notas finais do capítulo

desculpem pelo final sem graça; @spanicxfan



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