Uma vida seria pouco para te amar escrita por Millene Vasconcelos


Capítulo 5
Capítulo 5 – Vocês?


Notas iniciais do capítulo

O título entrega um pouquinho do que pode acontecer no capítulo né? sjsjjs Mil desculpas não ter postado antes, realmente tô MUITO cheia de coisas pra fazer além de ter um probleminha sentimental sjsjsj Ah, novidadeeees, mudei meu user no twitter, nas notas finais eu coloco.



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– Tá, tá. Vamos dormir então, fazer o que, né? Você que manda na minha vida mesmo.

– Hm, assim que eu gosto. – ri e beija o esposo.

Assim eles dormem tranquilamente. Até que o dia amanhece e o despertador avisa que os dois têm que acordar. Carlos Daniel já não aguentando mais aquele barulho irritante resolve se levantar e desligar de uma vez.

– Pronto – se deita de novo. – Meu amor, acorda. Lina...

– Ahn?! – pergunta ainda atordoada. – Ah, bom dia amor.

– Bom dia. Dormiu bem?

– Uhum, muito bem. E você?

– Bem também. Conseguiu descansar?

– Felizmente sim. Vamos levantar né, senhor Bracho?

– Ainda não, você nem me deu meu beijo de bom dia.

– Ai meu Deus, você tá carente. Vem cá. – ela dá um beijão no marido.

Mesmo tendo começado, ela sabia onde aquilo tudo ia dar, então ela cessa o beijo.

– Vamos, levanta, hora de tomar café.

– Ah, Paulina. Vamos ficar mais um pouquinho aqui, vai.

– Não, não. Carlos Daniel, você tá parecendo os nossos filhos, vai levanta.

– É impossível discordar de você não é? – fala com um meio sorriso no rosto.

– Digamos que sim. – Paulina levanta e vai em direção ao banheiro, CD vai atrás dela. – Agora você vem né?! Mas vai ter que esperar porque eu vou tomar banho primeiro.

– E eu vou tomar banho com você. Agora anda, vai. Não podemos nos atrasar pro café.

– Você não tem jeito mesmo né, amor? – questiona rindo e seguindo rumo ao banheiro.

Eles tomam banho e descem pra sala de jantar, por incrível que pareça, cedo.

– Bom dia! – cumprimenta Paulina.

– Bom dia! – respondem.

– Filhos, já que hoje é sábado, que tal irmos ao parque? – pergunta Paulina empolgada, ela amava passar tempo com seus filhos.

– Eba! – comemoravam os menores.

– Ai mamãe, eu posso ficar em casa? Ir ao parque é tãaaao chato. – resmunga Carlinhos, dando ênfase no “tão”.

– Você sempre gostou tanto do parque, Carlinhos. Por que não quer ir hoje? – pergunta CD ao filho mais velho.

– Sei lá, tô sem vontade.

– Para de ser besta Carlinhos, vai ser ótimo no parque. Você tá muito chato esses dias – debocha Lizete.

– Chata é você! – dá a língua pra ela, que retribui o gesto.

– Ei, ei, crianças. O que é isso? Olhem o exemplo que estão dando para seus irmãos menores. – briga Paulina.

– Tá mamãe, desculpa. Mas o Carlinhos tá muito chato, não quer brincar mais comigo. – reclama Lizete, com certo tom triste na voz.

– Lizete, Carlinhos e você estão crescendo, como ele é mais velho está se cansando de brincar e você também vai acabar cansando com o tempo. – explica a adorada mãe daquelas crianças.

– É isso aí, mamãe. Explica pra boba da Lizete que eu já sou um homem e que não gosto mais de brincar.

– Um homem? Você? – pergunta Lizete e Carlinhos assente – Está mais pra um frangote.

E começa tudo de novo.

– Já chega! – grita CD – Parem de brigar AGORA! Estamos na mesa, e eu não permito esse mau comportamento de vocês. Estão grandes o suficiente que é preciso ter respeito, não só na mesa e sim em todos os lugares, sempre.

– Está bem, papai. – Respondem em uníssono.

– Não sei se perceberam, mas fugimos do assunto. Vão querer ir ao parque ou não? – pergunta Paulina, querendo ter uma resposta de sua proposta.

– Vamos mamãe – responde todos os filhos de uma vez só.

– Que bom, então vamos tomar o café logo.

E assim o fazem, em menos de 15 minutos já tinham acabado o café. Todos já prontos, vão para o carro.

– Meu amor, você está bem pra ir ao parque? Tá muito sol, você pode passar mal de novo.

– Eu já melhorei, minha vida. Pode ficar tranquilo, eu estou bem. Melhor que nunca.

– Mamãe, papai! Já chegamos. – grita Daniel.

– Calma, Dani, eles já viram – Lizete fala rindo.

– Vamos descer, chegamos – Comanda Paulina.

Todos descem, Paulina e Carlos Daniel se sentam em um banco, apenas observando as crianças brincarem. Ver os seus filhos ali, juntos, brincando e se divertindo, trouxe uma onda de alegria para Paulina, ela amava cada dia que tinha passado ali, todos eram perfeitos, nenhum foi ruim, nenhum...

A única coisa que a deixava pensativa era em como eles estavam crescendo rápido, como se a cada noite eles aumentassem um ano. Mas isso também a alegrava, principalmente depois do susto de anos atrás, mais precisamente cinco, quando achou que estava com câncer terminal e que só teria mais seis meses de vida.

De repente, ela sentiu mais um enjoo e correu pra algum canto que estivesse vazio. Carlos Daniel preocupado com a atitude da esposa a seguiu para saber o porque dela ter saído assim, até que a vê vomitando.

– Paulina! – falou quase gritando quando a encontrou naquele estado, branca como um papel.

– Carlos Daniel... – não deu tempo de terminar sua fala, imediatamente voltou a vomitar.

– Meu amor... O que está sentindo? – o tom preocupado em sua voz era persistente, ele tinha medo do que pudesse estar se passando com a sua esposa.

– Nada! Nada, não se preocupe – lança um sorriso forçado. – Eu só senti mais um enjoo, só isso.

– Lembra o que me prometeu ontem? – recordava seu pedido. – Você me prometeu que se sentisse esse enjoo de novo iria ao hospital.

– Amanhã eu vou, nós estamos com as crianças e... – Paulina parou ao se lembrar de que as crianças estavam sozinhas – Onde estão as crianças?

– Brincando no parquinho, super tranquilas. E também temos o Carlinhos e a Lizete que cuidam bem dos mais novos.

– Tudo bem, mas vamos voltar logo. Eu já estou bem, pode se tranquilizar. Podemos ir ao hospital amanhã, porque depois daqui temos que ir à fábrica.

– Quem disse que eu vou deixar a senhora ir pra fábrica? Não não, vai ficar em casa descansando. – disse enquanto voltavam ao banco.

– Quero chocolate.

– O quê?

– Eu quero chocolate, pra tirar o gosto de vômito da boca.

– Você e suas exigências, não é senhora Bracho?

– Tanto faz, senhor Bracho. Agora vai comprar meu chocolate enquanto eu brinco com as crianças. – disse em tom autoritário, porém rindo, o que tirava o tom de comando da sua voz.

– Tô indo, tô indo. – fala se levantando do banco e puxando sua esposa, pra ela levantar também. – Cuida bem das crianças e de você, tente não enjoar por enquanto, ok? – perguntou, porém não esperou resposta, deu um beijo de tirar o fôlego em sua esposa e seguiu a uma loja de doces que tinha ali perto.

Enquanto ele ia, Paulina se aproximou das crianças, mas sua cabeça estava longe, em outro mundo. Pensava o motivo de seu enjoo, estava preocupada de ser algo grave, mas também poderia ser... “Não! Impossível!” pensava enquanto brincava com os filhos menores e conversava com a filha maior “Eu não estou grávida, isso é praticamente impossível, ou não... Ai meu Deus, me ajuda!”.

Estava tão longe em seus pensamentos que não viu seu marido chegar, até que ele beijou seu rosto e lhe entregou uma barra de chocolate. “Se eu estiver grávida, esse vai ser meu primeiro desejo”, pensava e ria consigo mesma.

– Hmm – gemia quando o doce sabor do chocolate explodia em sua boca. – Que delícia. Obrigada meu amor – beijou o marido. Foi rápido porque ela queria saborear ainda mais o chocolate. – Quer um pedaço?

– Se vir da sua boca eu quero. – riu ao ver a expressão da esposa com seu comentário.

– Carlos Daniel, as crianças estão ali. Elas poderiam ter ouvido.

– Seria bom se elas ouvissem, assim veria o quanto seus pais se amam. – Beija a esposa, que coloca a costa das mãos, ainda com o chocolate, em volta do seu pescoço. – Era assim que eu queria o chocolate. – sorri.

O resto da manhã passa correndo, até que é hora de voltarem pra casa e almoçarem. Depois de ter feito tudo e se arrumado, Paulina e Carlos Daniel vão para fábrica, mesmo depois de todas as insistências de CD para que a esposa fique em casa depois do enjoo.

Quando chegam lá, vão direto ao escritório principal. Nele está Rodrigo e mais duas pessoas que Paulina e Carlos Daniel achavam que não iam ver nunca mais.

– Vocês? O que fazem aqui? – Paulina perguntou com a voz um tanto trêmula, mostrando a surpresa que sentia.

– Nós somos as pessoas que fizeram a proposta dos 10% de ações. – responderam, em uníssono como se tivessem ensaiado para falar aquilo.


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Notas finais do capítulo

twitter: @spanicxfan, ah, meu instagram também é com esse user, podem seguir lá também se quiserem!
Desculpa ainda deixar vocês na curiosidade, é que a Ivana entrou dentro de mim e me deixou malvada sjsjsj besitos, los amo!



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