– Te amo! Amo ser sua esposa, amo ser a mãe dos seus filhos, amo acordar todos os dias e te ver ao meu lado. Amo seu perfume, amo seu jeito um tanto ciumento de ser, amo sua voz. Amo seus beijos, suas carícias. Amo ser amada por você. Eu amo tudo na minha vida ao seu lado, entende? Amo simplesmente por você estar nela.

Com essas palavras os olhos de Carlos Daniel encheram-se d’água, ele sabia que sua esposa o amava, mas essa declaração foi a melhor que ele já poderia ter recebido na sua vida.

– Meu amor, você não sabe o quanto me faz feliz. Não sabe o quanto um simples sorriso seu significa pra mim. Eu te amo tanto, e não canso de dizer. Você entrou na minha vida como um anjo, e eu agradeço muito a Deus por te fazer minha esposa. Eu nunca cansarei de olhar nos teus lindos olhos verdes e dizer que você é a mulher da minha vida e que eu te amo, por mais que eu repita nunca me cansarei. – e os dois selaram esse momento mais que lindo com um beijo terno, doce, que conseguia passar todo amor que eles sentiam um pelo outro.

Eles ficam nesse clima até que Rodrigo entra na sala.

– Ok, a segunda vez que vocês estão se beijando na minha frente hoje, tá tudo bem?

– Tudo ótimo, Rodrigo. Não poderia estar melhor. – fala Paulina com um sorriso radiante.

– Que bom então. Queria avisar a vocês que já estou indo.

– Mas já? – fala Paulina e vê o relógio – Meu Deus, já vai dar sete horas! Nós temos que ir também, não é Carlos Daniel?!

– Sim, sim. É que com você eu perco a noção do tempo.

– Para, Carlos Daniel. – fala corando e CD dá um selinho nela.

– Sabia que você fica linda vermelhinha de vergonha?

– Não quero estragar o clima, mas já estragando... Temos que ir.

– Briga com teu irmão, não comigo. Mas, sério, vamos Carlos Daniel. Eu estou muito cansada, quero deitar logo.

E assim eles saem.

– Carlos Daniel... – Paulina chama a atenção do esposo

– O que foi meu amor?

– Eu te amo.

– Paulina – agora é a vez de ele chamar a atenção da esposa.

– Diz minha vida.

– Eu te amo mais.

– Multiplique o número de gotas d’água no mar com o número de estrelas no céu e não chegará a nem um terço do meu amor por você.

– Multiplique tudo isso pelo infinito que não chegará a um terço do tamanho do meu amor por você.

– Pera, me deixa processar direito, a gente tá indiretamente discutindo pra ver quem ama mais o outro?

– Acho que sim. – e assim os dois começam a rir.

Chegando à Mansão Bracho

Assim que entram na casa, são recepcionados por seus filhos menores, Paulinha e Daniel, com um abraço e os mais velhos estão vindo mais calmamente atrás.

– Não que eu esteja achando ruim, mas o que é isso? – fala mãe daquelas lindas crianças.

– Vocês demoraram demais pra chegar, nem avisaram que iam demorar, ficamos preocupados. – o mais velho dos filhos do casal explica.

– Ah, nós perdemos a noção do tempo na fábrica e quando vimos que já era tarde voltamos pra casa direto. – Explica CD.

– Tudo bem, agora vamos jantar mamãe e papai! A vovó tá esperando vocês.

– Já estamos indo Lizete – Paulina sorri para a filha. – Vamos todos.

A família segue rumo a mesa de jantar, os filhos mais novos correndo, como sempre, e os mais velhos acompanhando os pais.

– Por que demoraram tanto pra chegar hoje, meus filhos? Eu já estava ficando preocupada com o que poderia ter acontecido e...

– Calma vovó! Felizmente não aconteceu nada, estamos aqui. O seu neto e eu perdemos a hora na fábrica e por isso nos atrasamos. E desculpe por deixar a senhora preocupada, não foi nossa intenção...

– Paulina, minha filha, não precisa se desculpar. Eu entendo que vocês tenham afazeres na fábrica, só fiquei preocupada porque vocês não avisaram que iam demorar. Mas só isso. Enfim, chega de papo e vamos jantar não é?

Os dois assentem e se sentam.

– Ah, já fizemos a lista de convidados vovó – comenta Carlos Daniel.

– Que bom, filhos, vocês merecem a festa mais linda do mundo por esse amor que têm.

Os dois apenas sorriem como agradecimento aquele elogio da matriarca da família.

Assim que acaba o jantar, Paulina vai colocar os filhos pra dormir e volta ao seu quarto, mas de repente sente um enjoo.

– Carlos Dani... – não dá tempo ela completar o que ia dizer, foi direto ao banheiro para vomitar.

Carlos Daniel, ouvindo a voz de Paulina e depois o som de alguém vomitando vai direto para o banheiro.

– Paulina, Paulina, meu amor, o que foi? – pergunta e a abraça.

– Eu estava indo trocar de roupa para dormir e de repente senti uma forte vontade de vomitar – fala dando descarga.

– Você quer ir ao hospital?

– Não é necessário, vida minha. Eu já estou melhor. Deve ter sido alguma coisa que eu comi na fábrica, não sei, não é nada de grave.

– Tem certeza?

– Absoluta.

– Então, me promete uma coisa?

– Tudo o que você quiser.

– Se sentir outro enjoo ou mal-estar você me avisa para irmos ao médico?

– Pode deixar, agora vamos dormir.

– Tem certeza que quer dormir? – fala com um sorriso malicioso no rosto.

– Muita – ele dá alguns beijos no pescoço dela. – Tá bom, agora nem tanta assim, mas você lembra que eu disse que queria vir pra casa deitar porque estava cansada? – CD assente – Então, eu ainda tô. Cansaço não passa da noite pro dia não, mocinho. Só dormindo e eu quero dormir. Anda vai, tira essa cara de cachorro – selinho – sem dono – selinho – porque eu quero muito – selinho – dormir – selinho – entendeu?

– Eu fiquei perdido nos seus selinhos e não sei o que você falou depois do primeiro. – fala dando um beijo de verdade na esposa.

– Eu falei que quero descansar e que você também precisa. E eu acabei de ter um enjoo, estou mais cansada ainda.

– Tá, tá. Vamos dormir então, fazer o que, né? Você que manda na minha vida mesmo.

– Hm, assim que eu gosto. – ri e beija o esposo.