Rush Kappa Kappa Tau escrita por Ivashkov


Capítulo 14
Cursed blood


Notas iniciais do capítulo

PENÚLTIMO CAPÍTULO!



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PETE

QUARTO DA CHANEL #2

10h22

Pete e Chanel #2 estavam sentados na frente da lareira, conversando.

– O que você acha que ele quis dizer com "O dia do Juízo Final se aproxima"? - perguntou o garoto.

– Acho que... sei lá, talvez ele esteja só assustando. Estamos sendo atacados por ele a algumas semanas, então não acho que faça alguma diferença. - respondeu sua namorada.

– Não, talvez ele esteja guardando o melhor para o final.

– Mas ainda restam oito de nós, não é mesmo?

– Sim, mas... Não terá sobreviventes?

– Se ele continuar com o assassinato em massa, não vai sobrar ninguém.

– Esse é o meu maior medo. - disse Pete.

– O quê? Morrer?

– Não, de te perder.

– Não sabia que você era tão medroso assim. - zombou a garota.

– E eu não sou. - puxou-a para um beijo.

***

CHANEL

CLOSET DAS CHANEL'S

12h34

Chanel estava se escondendo no closet. Não aguentava mais as pessoas falando de morte, Red Devil, morte, sangue, banheiras, traições e possíveis maneiras de sobreviver quando um assassino te esfaqueia até a morte.

Passava maquiagem no rosto, admirando-se no grande espelho da penteadeira. Esguichos do sangue de Chanel #4 ainda estava enfeitando as paredes, deixando marcas agora quase marrons.

Chanel estava pensando em quando tudo isso acabar. Ela ia sair da Wallace e ir pra Roma, prara viver uma vida nova. Já estava tudo planejado.

Esperava que tudo isso acabasse em pouco tempo, afinal poucos sobravam. Ela não queria morrer, obviamente, mas tudo poderia acontecer.

Fechou os olhos e pensou em tudo o que tinha antes desse assassino chegar. Tinha um namorado, três fiéis seguidoras, comandava a KKT e todas as meninas queriam ser iguais a ela.

Agora a KKT estava um caos, todos os alunos sentiam pena dela. Todos os que não tinham grau de envolvimento algum com o assassino foi levado para casa. A Universidade Wallace estava praticamente inabitada. Viviam ali apenas ela, Pete, Chanel #2, Chanel #4, Chanel #5, Gigi, Denise e a empregada... Como era o nome dela mesmo? Zilda? Não, não! Zayday! Isso! Era esse o seu nome.

Queria que tudo voltasse ao normal.

***

DENISE

VIATURA POLICIAL (FAZENDO UMA RONDA PELO CAMPUS)

16h22

Denise observava tudo com muita cautela. Ainda tinha esperanças de que conseguiria achar o assassino.

Estava com pena das "crianças". Deve ser traumático perder todos os amigos assassinados por uma pessoa conhecida entre eles. Pensava em como poderia ajudá-los.

Parou o carro em frente à PEX, querendo ver se encontrava alguma pista. Entrou na fraternidade e foi direto aos quartos.

Entrou primeiro no de Boone. Não encontrou nada.

Depois no de Chad. Nada.

Pete. Nada.

Por fim, entrou no quarto de Earl. O menino pouco tinha feito contato com ela. Denise o tinha visto uma ou duas vezes, mas logo depois ele morreu, coitado.

Olhava para qualquer canto do quarto. Queria encontrar pistas. Queria uma resposta.

Olhou para uma parede perto do armário, onde seria um bom lugar para um assassino se esconder. Uma ideia brilhou em sua mente. Foi até lá e observou tudo com cautela. Notou algo que não tinha notado antes, quando fora analisar o corpo do menino morto.

Havia sangue na parede. Estava bem longe de onde o corpo estava. O que significava uma coisa: aquele sangue era do assassino.

A mente de Denise começou a borbulhar. Ela tinha encontrado o que provavelmente era a peça final daquele quebra-cabeças.

***

ZAYDAY

QUARTO DAS EMPREGADAS

17h12

Zayday jogava tudo dentro da mochila. Não aguentava mais aquela história de assassinatos. Iria fugir da Wallace naquela noite.

Claro que todos suspeitariam dela.

Mas ela não estava nem aí. Queria fugir. Não aguentava mais.

Hester que a perdoe, mas ela já estava saindo. Seu plano só tinha uma falha: a porta de seu quarto estava trancada pelo lado de fora.

Ela não tinha trancado.

Seu coração começou a disparar. O desespero cresceu em seu peito.

Tentou abrir a porta, mas sabia que seria em vão.

Sentou-se na cama e procurou pela janela que tinha no quarto. Abriu-a. N ão tinha como passar por ali. A janela era minúscula, do tamanho de um tijolo.

Decidiu gritar por socorro, mas notou que o Red Devil estava subindo as escadas principais da sala. Fechou a janela rapidamente, junto com as cortinas. Deitou-se na cama, rolando vem para o canto, próxima da parede.

Zayday, pela primeira vez em anos, estava com medo.

***

DENISE

QUARTO DA LÍDER DA KKT

21h00

Denise estava fazendo uma ronda pelo quarto de Chanel. A mesma tinha pedido para ela, durante o jantar.

A loira estava na sala, assistindo a um filme.

Andava de um lado para o outro.

Decidiu procurar pistas.

Abriu o guarda-roupas dela e procurou. Encontrou uma pistola rosa.

– O quê é isso?

Foi quando um estalo percorreu sua mente. Era isso! Claro que era isso!

Chanel tinha matado Cathy!

Aquela menina tinha se metido em uma grande encrenca. Decidiu guardar a arma consigo, para fazer um testemunho com Chanel, logo depois. Sentou-se na poltrona.

Seu celular vibrou, avisando que uma nova mensagem.

O medo percorreu suas veias. Poderia ser uma mensagem do assassino. Poderia ser uma mensagem de qualquer um. Correu os olhos até o aparelho e o desbloqueou. Viu a mensagem:

"Gosto da garra com que você luta. Esqueça as amostras de sangue e ninguém vai se machucar."

– RD"

Era uma mensagem do Red Devil.

As amostras de sangue já tinham sido raspadas da parede e enviadas a um centro de pesquisa por DNA.

Ela respondeu:

"Não tenho medo de você. Se tiver coragem, venha me encontrar."

Em seguida, veio a resposta:

"Achei que não fosse pedir."

Em seguida, a porta de vidro da sacada se quebrou e o assassino entrou no quarto, brandindo uma faca.

– Mas o quê?

Ele a ignorou. Avançou até ela, pegou seu pescoço e a levou até a parede, pressionando-a contra ela.

Denise engasgou. Estava sendo enforcada.

Se debatia contra o assassino. Suas mãos se agarraram à mascara e ela a puxou, tirando-a.

Os olhos da policial se arregalaram com a visão de quem era o assassino.

Ela não conseguiu falar nada. O oxigênio de seu corpo acabava. Estava sem forças. Decidiu que deixaria ele fazer tudo o que quisesse.

Por fim, sua cabeça caiu para a frente, sem vida.

O assassino jogou o corpo no chão e, para garantir a morte dela, cortou seu pescoço.

Jogou o corpo na lareira e a ascendeu.

Colocou a máscara de novo, sacou outra faca e abriu a porta do quarto de Chanel, fazendo o maior barulho possível.

O dia do Juízo Final começara.


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Notas finais do capítulo

Ai ai (luazinha):
SOBREVIVENTES/POSSÍVEIS ASSASSINOS:
— CHANEL
— CHANEL #2
— CHANEL #5
— HESTER
— GIGI
— PETE
— ZAYDAY



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