Amor à venda. escrita por Nina Olli


Capítulo 20
Capítulo 18 - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores! Desculpem pela demora... Essa semana foi bem ruim para mim, até pensei em desistir de tudo, estava tão desanimada, triste, estressada, desmotivada... Aiai... Mas depois de uns bons drinks e conversas com o meu marido o meu ânimo finalmente voltou!!! S2 S2 S2 Sei lá, eu estava sensível demais, chorona e reclamona. Bom, chega de desabafar... Vamos ao que interessa!!! Espero que gostem... :)



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"Quem há de acreditar em coisas que ainda estão por vir?" (Charles Bukowski)

— Bela bunda!

Gil fez uma careta, puxou a revista das mãos da irmã e começou a ler as palavras escritas em letras garrafais.

 “Lua-de-Mel antecipada? Louco de paixão, Vincent Parker carrega a noiva pelo salão”.

— Mas que droga! — Gil praguejou e continuou lendo a matéria. 

A sua imagem pendurada nos ombros de Vincent, com a bunda apontada para o céu, estampava a coluna social. Revirou os olhos pedindo a Deus que ninguém conhecido lesse esse tipo de revista. 

Para o seu desespero, a tal matéria continuava na outra folha e quando Gil seguiu a leitura quase caiu para trás. 

Merda. Merda. Merda. Nervosa, ela dobrou o papel e o escondeu atrás do corpo. — Chega de ler essas bobagens.

— De jeito nenhum, a minha irmãzinha apareceu em uma coluna famosa e eu quero recortar para guardar de recordação. — Kerya tentou pegar o objeto das mãos da caçula. — Me devolve isso, não seja estraga prazeres.

— Você não vai querer ler a próxima página. — Gil entregou a revista e abaixou os olhos.

— E por que eu não iria querer-- — Kerya virou a página. — Que baixaria é essa? — a mais velha berrou. — Aquele lunático está em cima de você. — ela fuzilou a caçula com os olhos. — Gilan Robert, que espetáculo é esse na porta da nossa casa?

“Chamem os bombeiros! Vincent Parker e a noiva estão em chamas”.

— Que título ridículo. — Gil murmurou, espichando o olho para a revista.

— Ridículo é você se aproveitar da minha ausência e aprontar dessa maneira. 

Gil ergueu a sobrancelha. — Esse beijo não é nada comparado ao que você apronta por aí.

— Eu posso te garantir... — a mais velha olhou a foto novamente. — Que ninguém... Jamais... Me beijou... Assim. — e apontou para a foto da caçula escorada na parede com a boca e o corpo entrelaçados ao de Vincent. — Acho que finalmente compreendi o motivo desse casamento relâmpago. — Kerya começou a se abanar.

— Vou me arrumar antes que o nosso convidado chegue. — Gil revirou os olhos, abandonando a irmã na sala.

Trancou-se no banheiro, ligou o chuveiro e deixou a água quente massagear os seus ombros. Suspirou fundo com a lembrança da noite anterior. Passou os dedos pelos lábios, ainda sentindo a dormência que havia ficado cravada em sua pele.

Ele me beijou. 

A cada segundo, Gil se convencia de como era uma irresponsável em aceitar aquele contrato. Isso não acabaria bem. Ao menos, não para ela.

Toda a atenção e cuidado que Vincent lhe dirigiu durante o evento a deixou um pouco alterada. Ela insistia em repetir para si mesma que tudo não passava de uma grande farsa, porém, o seu corpo parecia não compreender isso. E a prova disso era o quanto havia sido estúpida o suficiente para se jogar nos braços do chefe enquanto estavam sozinhos, e levemente bêbados. E Vincent nada fez. Não a tocou, não a quis. Não até ter uma platéia os observando.

E então, o beijo aconteceu.

Gil não tinha muita experiência com homens. Os poucos namorados que tivera eram jovens e desengonçados. Estavam mais interessados em aliviar os hormônios do que efetivamente aproveitar o momento. Mas Gil sabia o que era um homem excitado.

E nem em um milhão de anos aquilo poderia ser considerado uma encenação. O volume que ela sentiu contra a sua coxa, com certeza, não era. Naquele momento, Vincent a queria. A desejava tanto quanto ela o desejava. 

Foi um beijo real. Bocas. Mãos. Braços. Suas respirações quentes. A ansiedade incontrolável. A sensação das mãos de Vincent passeando pelo seu corpo, a queimando. Gil respirou fundo. Tudo aquilo parecia uma fantasia esfumaçada e improvável. Mas aconteceu. 

E ficaria ali, eternizada em sua memória. Em sua pele. Em cada célula. E naquela maldita coluna social.

xXx

— Eu espero que o seu noivo rico não se incomode de tomar um vinho de qualidade duvidosa. — Kerya zombou, enquanto tirava a garrafa da geladeira e a colocava num balde com gelo.

— Você me prometeu que tentaria ser simpática. — Gil a repreendeu.

— Eu prometi. Na presença dele. Já que ele ainda não chegou eu posso falar o que eu quiser. — Kerya provocou enquanto checava cada item da mesa elegantemente posta. — Tudo pronto. Só falta o noivo.

E o interfone tocou.

— Esse lunático realmente me assusta. — Kerya fez uma careta e Gil devolveu um olhar matador em sua direção. — Calma, eu vou me comportar.

Gil autorizou que o noivo subisse até o apartamento e ajeitou o vestido florido que usava. Checou se o seu cabelo ainda estava bem arrumado e notou que as suas pernas tremiam um pouco. 

O que estava pensando quando marcou esse almoço?

Quando ele apenas a deixou escorada na parede, em frente ao seu prédio, pareceu como um balde de água fria caindo sobre a sua cabeça. Tudo era tão mais poético em sua imaginação, mas ao lembrar-se da frieza do noivo uma onda de desânimo invadiu os seus pensamentos. E infelizmente, teria uma tarde inteira ao lado dele para contemplar aquela deprimente realidade.

A campainha tocou e Gil abriu a porta. Alguma coisa elétrica subiu dos seus pés até os seus fios de cabelo. O seu corpo inteiro respondeu a imagem de Vincent, e Gil foi vergonhosamente atraída por uma vontade de se aproximar.

Ele estava vestido de uma forma inesperadamente informal. Sem terno ou blazer. Apenas uma camisa cinza simples e sem estampas, jeans escuros que marcavam as suas coxas e os cabelos levemente molhados e bagunçados.

Deus! Que visão perturbadora.

Gil se afastou e deu espaço para que Vincent entrasse. — A casa está bem mais arrumada agora. — sorriu leve, buscando uma forma de desviar a sua atenção da atração que pairava ao redor dela.

Vincent se aproximou do rosto de Gil e depositou um beijo casto em sua bochecha. Ela automaticamente inspirou o perfume que vinha do noivo. Tinha aquele cheiro de sabonete caro. Um aroma tão bom que Gil precisou se segurar para não encostar o nariz no pescoço dele.

— Você está linda. — o chefe sussurrou em seu ouvido antes de se afastar.

Gil tentou dizer qualquer coisa, mas a sua voz estava presa na garganta. A expressão do noivo era serena e tranquila, como se aquele amasso na porta da sua casa não tivesse feito a menor diferença entre eles. 

A irmã mais velha se aproximou, ainda vestindo o seu avental por cima da roupa.

— Bem vindo, Sr. Parker... Quero dizer, agora posso te chamar de Vincent, não é?

— Por favor, me chame como quiser. — e ele sorriu da forma mais charmosa que pode. Gil revirou os olhos para aquela tentativa patética de envolver a sua irmã. — E muito obrigado pelo convite. — Vincent estendeu um pote grande e elegante de uma marca renomada de doces. — Eu trouxe isso para você.

— Para mim? — Kerya leu a embalagem. — Meu Deus! Eu simplesmente adoro frutas cristalizadas. E isso parece ser muito fino. — ela piscou para a caçula. — Muito obrigada mesmo, mas não precisava se incomodar.

— Gilan comentou que eram as suas favoritas. — ele esclareceu enquanto pousava a sua mão no ombro da noiva.

— Mandou bem. — Gil murmurou para Vincent enquanto os três seguiam para a mesa. O noivo lhe lançou um sorriso triunfante a fazendo girar os olhos novamente. Tão convencido. E tão encantador.

— Vamos comer! — Kerya colocou as luvas e serviu uma generosa travessa de lasanha. — Essa é uma receita da nossa mãe.

— Pode parecer uma simples lasanha, mas acredite, não é. — Gil sussurrou para Vincent.

— As minhas melhores lembranças de infância eram os domingos que eu passava com a minha mãe e com o meu- — Vincent se mexeu na cadeira parecendo um tanto incomodado. — Antes do meu pai... Quero dizer, eu adoro lasanha. — Gil pousou uma mão delicadamente na perna de Vincent e o olhou com ternura.

— E você nunca experimentou uma lasanha como essa, eu garanto. — Gil disse, na tentativa de deixá-lo confortável.

— Só espero que você não se importe de tomar esse vinho de supermercado. — Kerya brincou.

— Considerando que a sua irmã me fez beber Coca-Cola em um restaurante francês, acho que ficarei bem. — Vincent debochou, semicerrando os olhos na direção de Gil.

— Ela não fez isso! — Kerya encarou a caçula com uma expressão incrédula. — Diga que você não fez isso.

— Pode acreditar que eu fiz. — Gil se vangloriou empinando o nariz, e sentiu o olhar divertido do noivo sobre si.

O almoço seguiu numa mistura de boas histórias, vinho barato e risadas. Gil havia imaginado um dia completamente diferente daquele e estava muito feliz por ter se equivocado. 

Vincent parecia incrivelmente à vontade e era a primeira vez que o via sorrir com tanta jovialidade. Na maioria do tempo, o chefe vestia uma máscara truculenta que o fazia parecer muito mais velho do que realmente era. Mas não agora. Ele sorria apertando os olhos, fazendo surgir aquelas pequenas rugas no canto que Gil achava adoráveis. Vincent sorria de uma maneira tão natural e encantadora que a aquecia. Era uma ótima companhia, de verdade.

Gil se levantou e começou a recolher os pratos da mesa. Enquanto isso, Vincent e a irmã emplacaram uma conversa animada sobre adolescência rebelde, o que resultou na história do dia em que Kerya chegou com os cabelos pintados de roxo deixando Cassy maluca. E foi então que Gil escutou a mais velha perguntar:

— Mas vamos ao que interessa... Me conte tudo do pedido.

— Pedido? — Vincent perguntou confuso, franzindo a testa.

— O pedido de casamento, é claro. — Kerya reforçou, como se aquela pergunta fosse óbvia. — Gil me disse que irão escolher o anel juntos, mas quero ao menos saber do pedido. — ela suspirou com os olhos brilhantes de interesse. — E só me segurei para não perguntar porque adoro ouvir a versão do noivo. Então, conte todos os detalhes. Como você propôs?

Oh, não! 

Gil começou a suar frio e surgiu da cozinha com o rosto pálido, como se tivesse visto algum tipo de assombração. Sentou-se ao lado do noivo e tentou lhe mandar mensagens telepáticas com o olhar.

Como puderam ser tão descuidados ao ponto de não combinarem um detalhe importante como esse?

— N-nós estávamos-- — Gil começou a gaguejar, tentando criar alguma história convincente em sua cabeça.

— Nós decidimos caminhar nas margens do rio. Tomar um pouco de ar fresco e jogar conversa fora. — o chefe calmamente a interrompeu. — Caminhamos por toda a extensão até avistarmos as silhuetas dos prédios e as luzes da cidade, e ficamos ali, admirando. Escutando as buzinas, as vozes distantes. — Gil assentiu, incentivando o noivo a continuar com aquela história. — E então, eu percebi que não havia nada nessa cidade que eu gostasse mais de olhar do que a garota que estava ao meu lado. — Vincent fitou os olhos de Gil. — Nenhuma luz. Nenhum edifício. Nada. Absolutamente nada que fizesse eu me sentir tão preenchido quanto a companhia de Gilan. — ele olhou para Kerya, que parecia se derreter com aquele relato fictício. — Eu não pensei muito. Eu apenas pedi. Pedi que ela ficasse sempre ao meu lado. Por que fez sentido. Pareceu... Certo.

Gil quis sorrir. Esse seria um pedido que ela  definitivamente aceitaria. Sem jantares. Sem anéis caros. Sem uma orquestra ao fundo. Nas margens do rio, olhando as luzes da cidade em que nasceu, ela apenas diria sim.

Porém, ao vislumbrar os olhos opacos de Vincent, Gil estremeceu.

O chefe parecia muito focado naquela cena imaginária, como se não fosse algo tão irreal assim. Sentiu uma forte náusea ao cogitar a possibilidade de que aquilo, de fato, havia acontecido.

Amelia.

Seus olhos marejaram e Gil cerrou os lábios. Sua vontade era de interromper a conversa e acabar com aquele jogo. Implorar pelo perdão da irmã e se esquecer de que um dia aceitou aquela proposta absurda. Vincent tocou em seu ombro e o seu corpo reagiu com repulsa, se afastando imediatamente. Enjoada.

— Vocês dois realmente se amam, não é? — Kerya murmurou, fitando Vincent e a caçula com uma inesperada admiração.

E Gil não conseguiu mais segurar a ânsia, se levantando e correndo desesperadamente até o banheiro.

xXx

Quando a segunda-feira chegou, Gil já havia esgotado todo o seu estoque de lágrimas. Depois de inventar uma desculpa de que o excesso de vinho a deixara enjoada, ela se despediu friamente do noivo e passou o resto do final de semana trancada no quarto, deprimida e lamentando a sua enorme estupidez.

Essas reações precisavam acabar. Ou ela aprendia a jogar conforme as regras, ou se obrigaria a desistir daquele acordo. 

E mesmo que a decepção de Elaine lhe partisse o coração, Gil não poderia mais suportar se iludir e se machucar a cada atitude do falso noivo. Vincent ama Amelia. E como ele mesmo disse, sempre amará. Aceitando isso, o próximo passo seria evitar qualquer contato que não fosse estritamente necessário. 

E assim que a semana iniciou, mal colocou os pés na recepção do departamento esportivo e ouviu o seu nome ser chamado. 

Virou-se e encarou aqueles olhos afetuosos que ela não via há alguns dias.

— Matt! — ela exclamou e correu ao seu encontro, o apertando em um abraço caloroso. — Como foi em Nova Iorque?

— Foi tudo bem. — o produtor respondeu, parecendo mais sério que o normal. — Me afastei apenas por alguns dias e parece que muita coisa aconteceu na minha ausência.

E Gil prensou os olhos. É claro. Matt não sabia nada sobre o noivado. E provavelmente, havia visto aquela matéria estúpida na revista de fofocas. Gil ficou vermelha ao imaginar o produtor vendo aquelas fotos de péssimo gosto. 

— Eu gostaria de conversar com você. — ela tocou no braço do produtor com a intenção de guiá-lo até a sua sala.

— Matthew tem uma reunião comigo, Gilan. — a voz grave de Vincent surgiu do além, aparentemente, surgir sem ser anunciado era uma habilidade do chefe. 

— Ainda é cedo, Vincent. Eu tenho alguns minutos. — Matt retrucou com um sorriso suave no rosto e voltou a sua atenção à Gil. — Que tal um café?

— Não acho conveniente. — Vincent atravessou a conversa e se posicionou ao lado de Gil, bloqueando parcialmente o caminho.

— Eu não me lembro de pedirmos a sua opinião. — ela retrucou rabugenta.

Vincent pendeu a cabeça para trás e soltou uma gargalhada exagerada, deixando Gil e o produtor sem entender nada.  

Lunático mesmo.

— Essa minha noiva é tão espirituosa. — Vincent envolveu o braço em volta da cintura de Gil, a apertando contra o seu corpo. — Acho que já sabe que estamos noivos, não é mesmo, Matthew?

— Ouvi falar. — Matt respondeu secamente, analisando a proximidade de Gil com o líder de equipe. — Vou aguardá-lo na sala de reunião, Parker. — o produtor estava dando as costas para o casal quando Gil se soltou dos braços de Vincent e puxou levemente a sua blusa.

— E o meu café? — ela pediu com os olhos suplicantes, fazendo Matt sorrir. — Por favor?

Matt fitou a expressão incomodada de Vincent e refletiu um pouco sobre o pedido da assistente. Soltou um sorriso divertido e se aproximou intimamente de Gil, a fim de sussurrar em seu ouvido.

— Te espero na sua sala, então. — o produtor provocou, lançando uma piscadela para o líder de equipe, que mantinha os braços cruzados e parecia ter uma nuvem raivosa rodeando a sua cabeça.

— Não a quero sozinha com Matthew Green. — Vincent exigiu sem cerimônia, assim que o produtor se afastou.

— Eu sinto muito por você. — Gil empinou o nariz e virou-se, sendo impedida de dar outro passo quando o noivo novamente bloqueou o seu caminho. Ela bufou. — Estão me esperando, Vincent.

— Você ao menos escutou o que eu acabei de dizer? — o chefe esbravejou. — Nós temos um acordo. Não podemos ter nenhum encontro enquanto estivermos nesse... Relacionamento.

— Isso não é um encontro. Ele é meu amigo e eu... — ela hesitou por um momento, escolhendo as palavras. — E eu quero explicar como tudo aconteceu, até poucos dias você era apenas o meu chefe.

— Você não lhe deve explicações. Nós nos apaixonamos. Eu te pedi em casamento e você disse sim. Acabou. O que mais ele precisa saber? — e então, Vincent fez uma expressão de espanto. — Você não está cogitando contar a verdade para ele, está?

— Mas é claro que não. — Gil reclamou incrédula. — Deus! Como você é irritante.

— Eu? — o chefe riu nervoso. — Por que você não pode simplesmente me obedecer?

— Eu já disse que não sou um cachorro para te obedecer. — ela deu um cutucão no peito de Vincent. — E não tem absolutamente nada de errado em conversar a sós com um amigo. 

— Você não vai ficar sozinha com ele, Gilan. — Vincent a olhou com severidade.

Gil se preparava para contra-argumentar quando reparou melhor na expressão de Vincent. O homem beirava o desespero. Ele parecia tão desorientado que por um momento, quebrou o seu coração.

— Não fique sozinha com ele. — o chefe praticamente implorou. — Eu não quero ouvir comentários sobre vocês.

— Você quer mesmo continuar com esse noivado, Vincent? — Gil o questionou calmamente.

O chefe se agitou com aquela pergunta, passando as mãos pelos cabelos. — Mas é claro. Não existe a menor possibilidade de desistirmos desse casamento, Gilan.

— Muito bem. — Gil concordou. — Então, eu preciso que você entenda uma coisa... — ela ficou na ponta dos pés e depositou um casto beijo na bochecha do noivo. — Você terá que confiar em mim.


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Notas finais do capítulo

Até semana que vem... o/



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