Crônicas de uma garota Uchiha escrita por LittleR


Capítulo 8
Operação: Jardim da intimidade


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna. Estou aqui com mais um capítulo espero que gostem. Boa leitura.o



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"É por causa do amor que sacrifícios são feitos."

— Pain. 

 

VIII.

 

Boruto nunca havia pensado muito em como iria morrer. Ele não  era disso, não gostava de prender-se a acontecimentos futuros, ou tragédias inevitáveis. No entanto, morrer no lugar de alguém que amava lhe parecia uma boa forma de partir.

Ele não conseguiria se arrepender da decisão que o colocou em sua atual situação.

Enquanto concentrava-se em salvar o filho de seu melhor  amigo, Sasuke lembrou-se da  conversa que teve com um velho sábio, certa vez.

"— Existe alguém que você ama, Sasuke-kun? — perguntou o velho, gentilmente.

Mantendo seu costumeiro ar recluso, Sasuke não se pronunciou. Mas é claro que havia pessoas que  Sasuke amava e o velho, com certeza, sabia disso.

— É claro que existe, não é? — o homem gargalhou. — E considerando a forma como você fica encarando as cerejeiras por onde passa, aposto que é uma mulher.

Uchiha soltou um sorriso quase imperceptível, encarando a fogueira que crepitava à sua frente.

— Você sabia, Sasuke-kun, que existe um jardim dentro de cada pessoa? É um jardim da intimidade, onde guardamos tudo o que mais amamos, nossas memórias, as pessoas amadas, os sonhos, todos eles brotando como flores e árvores, traduzidas em cores e aromas. Aposto que o seu jardim deve ter muitas cerejeiras, Sasuke-kun. — gargalhou novamente. — Este jardim é seu lugar secreto, onde você  acolhe todos os que entram em sua vida. Mas, com o tempo, você sofre decepções, as pessoas que você  acolheu em seu jardim vão embora, afinal, isso é inevitável.  Com a dor da perda, você começa a ter medo de receber mais pessoas no jardim do seu coração, começa a construir muro e se fecha dentro de si, impedindo que mais alguém entre. Seu coração se torna frio, escuro e solitário. E quando a luz se apaga totalmente, nesse momento, Sasuke-kun, nesse exato momento, embora sua mente ainda esteja viva, sua alma já está  morta. O calor dos outros é que permite à luz ficar acesa. O calor dos outros é o que nos mantém acordados, menino Sasuke. Acordados e vivos.

Sasuke sabia que essa história de jardim da intimidade era apenas uma metáfora. Mas, vendo Boruto ali, naquela cama de hospital, em coma e à beira da morte, ele se perguntava onde estava a consciência do menino. Talvez... só talvez, ele estivesse em seu próprio jardim.

Toda a operação começou com uma detalhada explicação de Uchiha Sakura:

— Uzumaki Boruto herdou o chakra de Bijuu que havia dentro de seu pai. Não é uma quantidade muito grande de chakra, equivale a apenas metade de uma cauda de cada Bijuu. Esse chakra está escondido bem no fundo do subconsciente de Boruto. Eu presumo que, como se trata de uma aglomeração do chakra das nove Bijuus, este chakra dentro do menino tenha a forma de um mini Juubi. Esse mini Juubi não tem consciência, por isso está adormecido. A missão de vocês, Ino e Sasuke-kun, é penetrar no fundo da mente do Boruto e despertar essa forma de chakra. Só isso. Depois de acordado, o chakra correrá livremente pelo corpo do rapaz, curando-o.

— Só isso, testuda?  Ino inquiriu, meio frustrada, e bufou.  Olha, se é só isso, eu posso fazer sozinha. Não estou menosprezando você nem nada, Sasuke-kun. Mas, eu sou especialista em entrar nas mentes dos outros, não precisamos de dois.

— Calminha aí, porca.  Sakura disse.  Não se trata de recolher informações da mente de Boruto, se trata de procurar um chakra especial dentro do cérebro dele. Não é a mesma coisa que buscar memórias. Você vai precisar do Sharingan do Sasuke-kun pra criar um genjutsu organizando as memórias dele num padrão. E além do mais, é com a ajuda do Sharingan que você vai entrar mais a fundo na memória do Boruto.

— Ah!  exclamou Ino e sua exclamação se alongou num Ahhhhhh que mais parecia uma exalação.

— Então, é melhor começarmos de uma vez. — propôs Sasuke.

— Tem razão, vamos!  Sakura concordou.

Naquela sala de cirurgia, estavam Sakura, Sasuke, Ino, Shizune e mais duas enfermeiras. Do outro lado da janela de vidro retangular da sala, Naruto, Hinata e Mitsuki observavam, aflitos e ansiosos.

Ino juntou as mãos num selo especial da técnica de troca de mente do clã Yamanaka.

No espaço entre suas mãos, a loira podia observar o rosto sereno de Boruto. Então, ela exclamou:

Shintenshin no Jutsu!

E seu corpo caiu inconsciente nos braços de Shizune e da enfermeira.

Não demorou dois segundos para que os olhos azul safira do menino Uzumaki se abrissem.

— Ino, é você, não é?  Sasuke questionou, somente para ter certeza.

— Sim, sou eu, Sasuke-kun. Estou pronta!  ela respondeu.

— Hm.  o Mangekyou Sharingan de Sasuke foi ativado.  Agora, olhe em meus olhos.

Yamanaka Ino obedeceu prontamente.

 

***

Esconderijo Leste

Alguns anos atrás...

 

Ela era linda.

Orochimaru concluiu tal coisa, enquanto fitava a figura inconsciente e seminua da menina Uchiha, submersa num líquido esverdeado, dentro de um container, num quarto especial. Não o leve a mal, o Sannin não é nenhum tarado, não havia malícia no olhar dele  Orochimaru tem muitos defeitos, mas a depravação não é um deles.

Ele só achava magnífico que ela, alguém que ele sabia que era mais poderoso que ele próprio, parecesse tão inofensiva e frágil dentro daquele cilindro de vidro. Observá-la era de certa forma... excitante. Isso somado ao fato de que, fisicamente, ela já era encantadora. O mistério da origem dela e o fato de ela dominar um jutsu de nível Sannin só aumentavam o interesse de Orochimaru sobre a garota.

Era engraçado como os Uchihas eram, em geral, muito atraentes. A mistura de poder e beleza deixava Orochimaru muito ansioso. Ansioso por um corpo Uchiha para tomar. E olhe só, agora ele tinha dois, bem debaixo de suas presas venenosas.

— Sarada, não é?  ele inquiriu, retoricamente.  Belo nome.  cruzou os braços para trás e rodeou, calmamente, o container. Não tirou os olhos da menina.  Hmmmmm... o óleo da chama Uchiha, huhuhu...  apoiou as duas mãos no vidro e aproximou o rosto, para fita-la melhor, como um lobo à espreita de uma menina inocente. — Quem é você? — sussurrou, de forma que a pergunta parecia mais uma reflexão.

Ele afastou-se do cilindro quando sentiu a presença de mais alguém na sala, mas permaneceu diante de Sarada, fitando-a com interesse.

— Não acha que seria melhor mandá-la para o esconderijo do norte?  Kabuto, que acabara de entrar, questionou o mestre, aproximando-se e observando a menina com desagrado.  Essa garota... ela é uma bomba relógio, Orochimaru-sama!

Orochimaru riu, calmo, encarando o discípulo de esguelha.

— Está ressentido porque ela quase matou você, Kabuto?  o Sannin inquiriu, divertindo-se com a situação.  Sabe, bombas-relógio são ótimas, se você souber programá-las.

Kabuto não gostava da ideia. Agora teria que ter que lidar com essa garota praticamente passando na cara dele que ele era um fraco.

— Mas, Orochimaru-sama...  retrucou.

— Kabuto, eu não sou um tolo para sair por aí jogando pérolas aos porcos.  interrompeu, Orochimaru.  Ela vai ficar aqui e vai treinar comigo. Inclusive...  um macabro meio sorriso surgiu em seu rosto.  Eu já tenho até planos para o treinamento dela.

O discípulo inclinou a cabeça para o lado, intrigado.

— Como o quê?

O Sannin virou o rosto para o rapaz, olhando-o profundamente.

— Kabuto, quantas vezes na sua vida você presenciou uma luta entre dois Uchihas?

A resposta era "nenhuma". Mas Kabuto não respondeu, pois, a partir desse questionamento, o discípulo compreendeu os planos de seu mestre.

 

***

Konoha

Dias atuais...

 

Um piscar de olhos. Esse foi o tempo necessário para que Ino se visse em um lugar completamente diferente do quarto de hospital em que estivera há pouco.

Era uma estepe arborizada, com árvore de todas as espécies, em plena primavera. Mais ao fundo existiam algumas colinas verdejantes, e o sol estava à oeste. Havia flores de todos os tipos. A grama era a mais verde que Ino já vira e o céu nunca foi tão azul, até mesmo o sol era mais dourado que o normal, mas ele não feria sua vista ou queimava sua pele, era como se ele aquecesse seu corpo por dentro e por fora.

O lugar era uma explosão de cores e aromas. Um rio de águas cristalinas corria ao lado e o burburinho da água parecia uma canção de ninar. Era possível ver peixes de todas as cores nadando ali. Havia uma área bem florida mais à frente, onde brotavam violetas, lírios, orquídeas, girassóis e, principalmente, rosas vermelhas. Aliás, essas últimas estavam em quase toda parte.

Ino suspirou, maravilhada com tanta beleza. Ela não precisava ser uma especialista em flores para saber que aquele lugar era um jardim, mas ela, de fato, o era.

— Então é verdade...  a Yamanaka ouviu uma voz forte balbuciar atrás de si.

Virou-se e deu de cara com um meio sorriso de Uchiha Sasuke.

— Sasuke-kun.  ela o chamou  Que lugar é esse?

— Uma vez um sábio me disse que existe um jardim dentro de cada um de nós  Sasuke respondeu.  Então, usei essa metáfora como base. Transformei a mente do Boruto nesse lugar, organizei as memórias e sentimentos dele para caberem neste lugar. Tudo o que você ver a partir de agora, é o Boruto na sua forma mais pura, mais plena e mais sincera. Não há mentiras dentro de uma alma.

— Como assim "transformei"? É possível transformar a mente de alguém em um lugar físico?

Sasuke suspirou, entediado. Não, ele não queria ter que explicar. Mas sabia que precisava colocar sua companheira a par, então...

— Com um Sharingan, sim. Com o genjutsu certo e as condições corretas. esquadrinhou o ambiente com seu Sharingan.   Dentro de nós existe uma espécie de dimensão a qual chamamos de subconsciente. A maioria das pessoas não consegue entrar em seu próprio subconsciente sem ajuda. Por isso Rikudou Sennin criou o Ninshu, ele acreditava que as pessoas poderiam se comunicar através do chakra, e entrar no subconsciente umas das outras e assim terem uma comunhão. Um Jichuuriki pode entrar em seu subconsciente por que está em comunhão com o chakra da Bijuu que está selada lá, entende? Quando dois ninjas tocam seus punhos, e têm uma comunhão de seu chakra, eles entram no subconsciente um do outro. Eu entrei no subconsciente do Naruto uma vez, era um lugar vazio que lembrava uma prisão. Isso porque a Kyuubi estava presa lá, por isso tinha o formato de prisão. Mas se você não é um Jichuuriki, o seu subconsciente será apenas um lugar vazio. Eu não poderia entrar no subconsciente do Boruto se ele estava em coma, porque não haveria uma comunhão em nosso chakra, mas se você possuísse o corpo dele, poderia fazer o chakra dele ter uma comunhão com o meu. Isso nos trouxe para o subconsciente dele, o qual transformei num jardim por meio de um genjutsu, para assim acharmos o chakra de Bijuu mais fácil, entendeu?

— Er...  Ino assoprou a própria franja.  Ai, Sasuke-kun, você está quase tão tagarela quanto a Sakura... bom, eu entendi, mais ou menos...

Sasuke deslizou a única mão pela face, em frustração. Mas, logo o céu capturou sua atenção. Seu semblante tornou-se sério e impassível, enquanto ele fitava as colinas a Ocidente. O Uchiha deu alguns passos à frente, ultrapassando a Yamanaka.

— O sol está a oeste.  ele observou.  Sabe o que isso significa? — Ino balançou a cabeça, em negativa.  Que o Boruto não tem muito tempo. A mente dele está se apagando. Ele morrerá quando o sol se pôr.

O coração da loira estremeceu. Seus olhos cor de opala tornaram-se aflitos e ela juntou as mãos em frente ao coração.

— Então precisamos ser rápidos, Sasuke-kun.

Sasuke abaixou o olhar e apertou o punho cerrado. Ele lembrou-se que sua filha estava desaparecida, provavelmente em outra dimensão. Agora ele tinha que salvar os dois. Duas pessoas que amava de todo coração.

— É, precisamos.

 

***

Esconderijo Leste

Alguns anos atrás...

 

— Kabuto, você disse que acha que a garota foi parar naquela floresta por meio de um jutsu de espaço-tempo, não é mesmo?  Orochimaru inquiriu ao rapaz.

Eles estavam no pequeno laboratório onde Sarada foi colocada. Orochimaru ainda observava a menina, enquanto Kabuto checava as condições vitais dela nos computadores embutidos na parede direita do local.

— Sim, Orochimaru-sama.  Kabuto desviou o olhar dos computadores e ajeitou os óculos.  É exatamente o que acho. Mas, por que quis saber isso agora?

Depois de uma longa pausa e um suspiro, Orochimaru respondeu:

— Sarada... Ela chamou Sasuke-kun de pai. A princípio, achei que fosse um delírio, mas ela parecia bem lúcida. Veja bem, as memórias dela pareciam estar voltando...

— Aonde quer chegar com isso, Orochimaru-sama? Não acha que ela seja mesmo filha do Sasuke-kun? Isso é meio impossível.

— Eu não tenho tanta certeza, Kabuto.  o Sannin virou-se e caminhou até a porta de saída.  Tire-a daí. Quero fazer algumas perguntas à ela.

Incredulidade tomou a face de Kabuto quando ele percebeu que seu mestre tinha intenção de libertar uma garota que quase matou ambos não havia nem dois dias. No entanto, não houve tempo para retrucar, Orochimaru já havia saído.

 

***

Jardim da Intimidade

Dias atuais...

 

Ino ouviu um riso abafado.

Ela estava andando pouco atrás de Sasuke, e eles se dirigiram calmamente para o lado oeste do jardim, onde sentiram uma aglomeração quase absurda de chakra. No caminho, a Yamanaka ouviu risos vindos de detrás das árvores. Virou o rosto num ímpeto, e viu dois jovens sentados à sombra de uma cerejeira.

O rapaz tinha olhos azuis como o céu e cabelos ondulados, amarelos como o sol, com três mechas dividindo-se desleixadamente sobre o rosto. A face era marcada por dois riscos horizontais nas bochechas e esbanjava um sorriso sedutor e misterioso.

Já a moça tinha longos cabelos lisos e negros, de um brilhante invejável, e seus olhos, da mesma cor, lembravam duas pedras de ônix lapidado, que refletiam tudo ao redor. O sorriso dela era determinado e radiante.

Ino os reconheceu. Boruto e Sarada, como eles poderiam estar ali?

Sorrindo sedutoramente, Boruto inclinou o corpo na direção de Sarada, como um gato selvagem armando o bote para a presa, encostando seu nariz na bochecha dela. Ela, por sua vez, não parecia intimidada. Ao contrário, parecia incrivelmente à vontade na presença dele. O menino Uzumaki inspirou fundo, sugando o cheiro da menina Uchiha para seus pulmões, fazendo-a rir de leve ao sentir cócegas na bochecha.

Sarada pôs as mãos na face do rapaz e o fez olhar em seus olhos. Aproximou ambas as faces e encostou seus lábios nos dele. Boruto sorriu contra os lábios dela e passou a mão por sua cintura, inclinando-se ainda mais sobre o corpo feminino.

— S-Sasuke-kun!  Ino chamou o Uchiha, que já estava muito à frente.

Quando o nome dele saiu de seus lábios, os dois jovens evaporaram como poeira ao vento. A Yamanaka ficou perplexa.

— O quê? — Sasuke indagou, virando-se para ela.

— Olhe! — Ino apontou para a árvore atrás de Sasuke.

O Uchiha virou-se e viu-se cercado por um exército de homens desconhecidos. Pareciam ninjas, mas eram diferentes dos que Sasuke conhecia. Eles vestiam roupas estranhas e falavam de um jeito estranho. O exército assistia ao trio de crianças abaixo da árvore.

Sasuke visualizou um Boruto traspassando por uma lança de gelo em seu peito, deitado no colo de sua filha, que parecia desolada. Mitsuki, um pouco mais afastado. Podia ver Sarada e Boruto conversarem, mas não podia ouvi-los. Cerrou o punho.

— São as memórias do Boruto. — Sasuke falou, ainda de costas para Ino. Ele olhou de esguelha e viu Boruto lutando contra Naruto na margem oposta do rio. — E os sonhos dele também. Não ligue pra isso. São apenas ilusões. — Sasuke se fez de indiferente, mas ver a morte de seu discípulo e a tristeza de sua filha quebrou seu coração. Ele voltou a andar. — Vamos, Ino!

Ino o seguiu, mas não sem antes ver e ouvir um Boruto e uma Sarada treinarem enquanto faziam uma aposta.

(...)

Era uma árvore frondosa e imponente. As flores eram brancas e os frutos eram vermelhos como sangue. Boruto cochilava à sombra de sua ramagem.

— É aqui! — Ino anunciou.

Ela estava confusa. Não achou que o chakra de Bijuu que procuravam tivesse a forma de uma árvore. Mas era inegável chakra de Bijuu corria por aqueles galhos. Ela sentia isso.

— Então, o que fazemos agora? — a loira inquiriu.

Sasuke sacou sua katana.

— Vamos cortá-la. — ele respondeu. — Tire o Boruto daí.

— Ué, mas ele não era uma ilusão?

— Esse aí, não. Os outros são só manifestações de suas memórias e desejos, mas este é a  consciência do Boruto adormecida, se deixarmos que ele morra, Boruto nunca acordará na realidade.

Ino deu de ombros e puxou o menino para longe da árvore. Ele era pesado. Quando ficara tão musculoso?, ela perguntou-se. Inojin também tornara-se tão adulto? As crianças apenas crescem indiscriminadamente. Enquanto carregava o menino, ela pensou nisso. Que queria que suas crianças continuassem apenas crianças. E talvez assim não precisasse ter que salvar a vida de um menino de 17 anos à beira da morte. Ela achou que essas coisas acabariam com a guerra. Ela devia saber que essas coisas nunca acabam.

Já estava longe quando Sasuke sacou a katana e golpeou a árvore. Um corte. Só um corte foi necessário para despertar o Bijuu adormecido. Quando a katana feriu a madeira da árvore, não foi seiva que escorreu, mas sim sangue.

Ino e Sasuke ficaram perplexo. Eles não esperavam que uma versão um pouco menor da Juubi fosse brotar a partir da raiz da árvore. Mas assim aconteceu. A terra abriu-se e o abismo vomitou um monstro de 10  caldas. Furioso, a versão menor do Juubi urrou. Podia não ser racional como os demais Bijuus, mas, definitivamente, era tão forte quanto.

Sasuke e Ino prepararam-se para a batalha.

 

 

***

 

No próximo capítulo:

"Evolução: Modo Chakra do Tenseigan"

 

" — Sasuke-kun, o que vamos fazer? — Ino indagou, aflita.

 — Nada que fizermos pode feri-lo. — Sasuke ofegou. — Não nesse plano. Acorde o Boruto!

 — O quê? Pra quê?

 — Só ele pode acabar com isso de uma vez. Ele deve absorver o chakra do Bijuu, assim como o Naruto fez com a Kyuubi."


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam do capítulo?
Explicação complicada? É, eu sei.
Leitores fantasmas do meu coração, façam um favor para essa pobre autora: comentem!
Digam o que estão achando, ok?
Até a próxima!



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