Midnight Memories - Repostada escrita por speechless soul


Capítulo 3
Draco Malfoy Apaixonado?


Notas iniciais do capítulo

Gente, prometi trazer na sexta, mas acabei não trazendo. Mas vou dar um jeito de compensá-los. Espero que gostem. Posso dizer que fiz mudanças drásticas no capítulo. Espero que gostem!



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POV Draco

Eu saí da sala de poções bufando de raiva. O santo Potter conseguiu a porcaria da poção! Maldito sortudo. Aquela Felix Felicis era a minha chance de concluir a tarefa que o sem-nariz me designou a fazer.

Mas na boa, haverá outras chances. Não preciso de uma poção para obter sucesso. Mas o fato de o Potter ter conseguido fazer uma poção sem intoxicar o resto da sala, não foi o que mais me chamou a atenção, mas sim a Hermione sentindo o cheiro de maçã-verde naquela Amortentia. Isso significa que ela ainda se sente atraída, que ainda tenho uma chance com a minha Morena, a única garota que conseguiu me conquistar de verdade. A única que me amava de verdade.

Após o término do nosso “namoro” (que nunca assumimos), eu, sendo o maior pegador de Hogwarts, continuei ficando com várias outras alunas, mas já não era a mesma coisa. Hermione possuía um algo a mais, ela fez com que eu me apaixonasse. Pensava, e ainda penso nela sempre. Me doía ter que participar de algo que a prejudicasse, mas meu egoísmo e minha vontade de ferrar o Testa-Rachada, falavam mais alto.

E aí, meu pai resolve que eu deveria seguir o mesmo caminho errado e me tornar um Comensal da Morte. Imaginar que na guerra que está por vir, eu estarei do lado oposto, do lado que quer a morte da minha amada, me causa o mais terrível desgosto. Às vezes só queria que as coisas fossem diferentes.

Esvaí meus pensamentos e continuei meu caminho até o Salão Comunal da Sonserina. Era hora do almoço, mas eu não sentia um pingo de fome. Ao chegar lá, sentei em uma poltrona e fiquei pensando em possibilidades de como concluir a tarefa e acabar com tudo de uma vez. Fechei os olhos, e quase peguei no sono, mas logo em seguida, ouvi a porta se abrir. Fiquei olhando, e depois de alguns segundos, descubro que era a Pansy:

–Tem mais alguém aqui? – Ela perguntou

–Provavelmente não. Só você e eu.

–Interessante. – Ela disse com uma expressão de quem não tinha boas intenções, enquanto desabotoava a camisa, lentamente. – Então ninguém vai nos atrapalhar.

–Pansy, estou cansado. Não é uma boa hora.

–Eu notei que você mudou seu caminho de repente, e pensei que talvez quisesse companhia.

–Você me seguiu?

–Eu... – Ela ficou sem jeito. – Bem... Sim.

–Olha Pansy, eu não estou muito bem hoje. – Ela continuou avançando a passos lentos. Ela não sabe, mas eu sinto um pouco de ódio dela por ter me beijado, e causado uma briga entre eu e a minha morena. Mas ninguém nunca soube sobre mim e Hermione, por isso tenho que agir como se eu gostasse de ficar com a Pansy, mas não nego que depois daquele dia, tentei evitar ao máximo me aproximar dela.

–Então eu vou fazer você ficar melhor. – Ela simplesmente não cansa de dar investidas. Foi até atrás de mim e começou a massagear minhas costas. – Nossa, como você está tenso Draquinho.

Ela prosseguiu com a massagem, deslizou a mão por cima do meu torço e me beijou. Fechei os olhos e me deixei levar pela sedução. Depois de alguns segundos abri meus olhos e lá estava Hermione me observando. Sorri, fechei meus olhos novamente, prossegui com o beijo e a puxei para sentar no meu colo. Coloquei minha mão em sua cabeça e acariciei lentamente seus cabelos. Ela desceu seus beijos até meu pescoço. Abri os olhos mais uma vez, e os cabelos ondulados da minha Morena, haviam se tornado escuros e lisos, assim como seu rosto perfeito foi substituído pelo de Pansy. Empurrei-a rapidamente. Ela me olhou confusa, e um tanto quanto surpresa.

–O que houve? – Ela perguntou – Está tudo bem, amorzinho?

–Eu... – Parei um instante e levei minhas mãos ao rosto – Tenho que ir. Desculpa. – Me levantei e fui até a porta.

–Mas, o que aconteceu? Eu fiz alguma coisa? – Sua voz aumentou à medida que eu seguia para fora do Salão Comunal. – Draco!

Saí rapidamente, pois não queria que ela me seguisse, e fui até não sei aonde, só queria ficar sozinho, fugir de tudo. Resolvi ir até o banheiro mais próximo. Ao chegar lá, lavei o rosto. Observei os corredores, que estavam desertos. Tranquei a porta e sentei no chão, e apoiei meus cotovelos nos joelhos e abaixei a cabeça.

O ocorrido já tinha se tornado comum, mas por algum motivo era mais forte com a Pansy, provavelmente porque ela foi a causa do meu término com Mione. Já faziam quase três anos. Três longos anos pegando qualquer garota que pudesse me fazer esquecer da minha Morena. Mas era impossível. Ela foi um desafio, pois sempre nos odiamos, mas criamos uma certa afinidade com o tempo. Ela me apoiou em momentos em que ninguém apoiaria. Mas tudo teve um fim depois daquele maldito dia que a "buldogue" me beijou. Passamos três anos se nem ao menos brigar, pois ela evitava qualquer tipo de contato.

Beijá-la no trem foi uma libertação do mau humor e da raiva que eu estava sentindo por ter me tornado um maldito Comensal da Morte. O sabor de morango de seus lábios me purificava. Seus cabelos macios me acariciavam suavemente. Tudo isso me deixava completamente apaixonado por ela. Mas o melhor de tudo naquela noite, foi o fato de que ela não fez nem um esforço para se soltar, talvez porque eu a peguei de surpresa, mas prefiro acreditar que ela sente minha falta, assim como eu sinto a dela.

Alguém estava tentando abrir a porta, e depois ouvi batidas fortes.

–Oi?! Tem alguém aí? – A voz era familiar. Fui até a porta e abri lentamente. – Draco? O que você estava fazendo trancado aqui? – Era Blásio

–Eu estava mal... E você? O que veio fazer aqui?

–Eu vi você andando apressado e resolvi te seguir, para ver se estava tudo bem, mas no caminho a Pansy me parou perguntando sobre você que nem uma louca. Eu menti, e disse que não sabia. Depois de despista-la, eu vim até aqui. Aconteceu alguma coisa?

–Não...

–Você queria ficar sozinho?

–Sim.

–Ok então. Te vejo na aula. – Ele falou e saiu do banheiro. Respirei fundo e o segui:

–Blásio! Me espera! – Ele se virou

–Por que a mudança repentina de ideia? – Ele perguntou sorrindo – Não consegue ficar longe de mim né? – E começou a rir.

–Claro que não. – Começamos a rir juntos. – Mas enfim, tenho que sentar com alguém na aula, antes que a Pansy sente e comece a fazer perguntas.

–Nossa, você realmente quer ela longe? O que houve?

–Eu estava com ela e acabei lembrando de... Alguém.

–Você pensou em alguém? VOCÊ?!

–Para de berrar!

–DRACO MALFOY ESTÁ APAIXONADO?! – Ele falou ainda mais alto, e eu o empurrei na parede.

–Cala a boca imbecil. – Ele começou a rir.

–Relaxa cara. Estamos em um corredor deserto. Ninguém vai ouvir. – ele diminuiu o tom de voz. – NEM O AMOR DA SUA VIDA!! – Ele novamente gritou

–Ah! Mas você me paga! – E eu saí correndo atrás dele. Parecíamos duas crianças correndo pelos corredores até chegar na sala de Defesa Contra a Arte das Trevas. Entramos enquanto Snape nos observava com uma expressão de superioridade.

–Estão esperando o que para sentar? Convite? - E se virou para o quadro e começou a escrever. – Procurem seus lugares e fiquem em silencio.

Fiquei procurando lugares e haviam apenas duas opções: Ou sentar do lado da Pansy, ou com o Trio de Ouro, do lado da Hermione.

–Blásio – sussurrei – Quebra um galho pra mim: senta com a Pansy.

–Você está com tanta raiva dela, ao ponto de querer sentar perto do Potter? – Ele sussurrou

–Depois eu explico, só senta!

–O que os dois estão fazendo? Suponho que já devem estar bem avançados na matéria! - Snape falou.

–Não senhor. – Blásio disse e abaixou a cabeça, e em seguida sentou-se com a Pansy como eu pedi. Snape fitou os olhos em mim. Revirei os olhos e também respondi.

–Não senhor.

–Ótimo. Agora sente-se!

Sentei-me ao lado da Hermione e dei uma piscadinha discreta. Ela revirou os olhos.

–Como vai Sabe-Tudo? – Sussurrei novamente

–Eu estava bem. Até agora... – Ela respondeu e o Testa-Rachada virou para trás junto com o Weasley.

–Como está seu nariz, Potter?

–Pior agora que sentiu seu cheiro!

–Como ousa?!

–O senhor Potter e o senhor Malfoy querem demonstrar o uso das Maldições Imperdoáveis?!

–Será um prazer! – Falei fitando Potter nos olhos.

–Acho que você deveria chamar alguém mais experiente, professor. – Potter falou em rebate e sorriu para mim – Draco não tem uma mira muito boa. Pode acertar outro aluno.

–Falou o quatro-olhos! – Respondi.

–Chega! Apesar de não fazer muita diferença para mim, não quero nenhum dos dois mortos. Sentem-se ou perderão pontos! – Nós dois sentamos juntos. – Bom. Vamos começar: Maldições Imperdoáveis. Algum de vocês sabe alguma? – Ele estava de costas para a turma, escrevendo no quadro. Hermione ergueu a mão na hora – Ninguém?

–Por favor professor! – Hermione começou. – Existem três: Imperio, Cruciatus...

–Senhorita? – Ele a interrompeu – Por um acaso eu lhe dei permissão para falar?

–Não senhor.

–Será que não cansa de querer ser uma arrogante Sabe-Tudo? – Ela permaneceu em silêncio e de cabeça baixa. – Menos cinco pontos para a Grifinória. E da próxima vez levante a mão. – Ele sorriu e seguiu até o quadro. Aquilo fez com que meu sangue subisse.

–Ela levantou! Só queria responder a droga da pergunta!

–Quem ainda ousa tocar no assunto? – Snape se virou

–Eu! Narigudo nojento!


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Notas finais do capítulo

E aí? Draco realmente está apaixonado? O que acharam da pequena discussão? Quem xingou Snape? (Não olhem a outra! kkkkk). Espero que tenham gostado. Comentem!



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