Midnight Memories - Repostada escrita por speechless soul


Capítulo 2
Estava com Saudades?


Notas iniciais do capítulo

Um bônus! Prólogo e o primeiro capítulo! A partir daqui podem comparar. Comentem e deem palpites. Ajuda muito, além de me deixar feliz! :)



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Estava sendo um ano meio complicado, mas não seria pior que o ano passado. Voldemort realmente tinha voltado e eu sentia que a guerra estava próxima. Todos percebiam que o clima já não era mais o mesmo, e que coisas terríveis iriam acontecer, mas disfarçavam o medo e o desconforto, e agiam naturalmente. Eu torcia para que coisas boas acontecessem, pois não se vive com essa tristeza de sempre.

Eu e os garotos estávamos na Gemialidades Weasley quando percebi que Córmaco me observava com um olhar malicioso, provavelmente na tentativa de me seduzir (mas não conseguiu). Olhei para o outro lado e vi a (nojenta da) Lilá olhando com uma cara de interessada para o Rony. Saímos e nos deparamos com a loja destruída do Olivaras. Não ficamos muito tempo, porque Malfoy e sua mãe nos chamaram a atenção, apesar de aparentemente estarem tentando ser discretos.

Os dois seguiam em direção a Travessa do Tranco. Harry com a mania de perseguição contra o Malfoy resolveu que devíamos segui-los. Eles foram até a Borgin & Burkes, que estava cheia de gente estranha vestida de preto, pareciam...

–Comensais da Morte! Ele é um deles! – Não contestei. Apenas senti uma grande tristeza.

Nos preparamos para ir até a plataforma 9 ¾, e em seguida já estávamos em nossa cabine. Harry usou Abaffiato e Colloportus na entrada da cabine e começou...

–Ele é um Comensal da Morte! Aquilo era um tipo de iniciação!

–O Draco?! – Rony perguntou sarcástico – Por que Você-Sabe-Quem escolheria ele?

–Que outro motivo levaria ele até lá?

–A loja é nojenta, ele é nojento...

–Vou descobrir...

–Aonde você vai? – Perguntei preocupada – Harry!

Olhei para o Rony, que percebeu o que eu queria imediatamente.

–Está bom! Eu vou atrás dele! – Senti um alívio que se esvaiu assim que a senhora com carrinho de doces passou - ..., mas antes, um lanchinho!

–Ai! Eu juro que lanço um Crucio em você garoto! – A senhora me olhou assustada – É brincadeirinha – olhei sem graça

–Esses jovens – sussurrou a senhora

Finalmente chegamos. Todos seguiram para Hogwarts, menos eu... resolvi ir atrás do Harry, que estava demorando muito. Segui até o vagão da Sonserina, esperando que ele já estivesse voltando. Fiquei olhando para cada cabine, mas nem um sinal dele. De repente, sinto alguém esbarrar em mim:

–Cuidado por onde anda, sua... Granger? O que faz aqui? – Era Malfoy – Veio me procurar? Estava com saudades? – Convencido...

–Não é da sua conta. Pode sair da minha frente? – Ele me olhou como se estivesse planejando algo.

–Só se você me pedir com jeito.

–Com licença? – Pedi com um sorriso debochado. Ele riu e logo fixou os olhos acinzentados nos meus.

–Não foi isso que eu quis dizer...

–Quer que eu dê um tapa? – Puxei a varinha. – Ainda estamos do lado de fora do colégio, então não vou ser punida se te estupor... – Não pude terminar a frase. O maldito loiro me puxou pela cintura, e me beijou. Por um momento tinha esquecido tudo de ruim que ele já me fez, (e acredite, não envolve só o lance de sangue). Deixei meu braço cair. É impossível não ceder com o sabor de maçã-verde dos lábios dele. Seu perfume de Hortelã me hipnotizava cada vez mais a medida que eu conseguia tempo para respirar. Em seguida ele me olhou sério e saiu. Fiquei ali, paralisada. Saí do trem e me deparei com Luna.

–Seu cérebro parece estar cheio de zonzóbulos...

–Ah! Oi Luna! O que é isso?

–São seres que entram no seu ouvido e embaralham seu cérebro...

–Oh... Não vi você no trem... – tentei mudar de assunto...

–Estava com a Gina! Mas você não se junta a nós quando volta das férias então nem convidamos... Desculpa...

–Sem problemas, mas eu adoro vocês! Só que gosto de matar as saudades dos garotos, sabe?

–Sim! Entendo!

–Bom! Eu já vou indo, não quero perder a carruagem... Você não vem?

–Perdi meu casaco...

–Quer ajuda?

–Eu vou demorar, pode ir. Eu te alcanço depois, amiga!

–Ok! – Dei um abraço apertado nela – Boa sorte!

Me troquei rapidamente no banheiro feminino e fui até o Salão Principal. Tinha uma horrível sensação de que havia esquecido algo, a coisa que me fez voltar ao trem, mas esqueci o que era por causa do beijo.

–Você achou o Harry? – Claro! Isso que eu esqueci! Como posso esquecer do meu melhor amigo? Como pude deixar aquele idiota do Malfoy me fazer esquecer do Harry?

–Não, não achei – quando olhei para a mesa da Sonserina, Malfoy tinha uma expressão terrível, parecia que um dementador tinha sugado toda a sua felicidade. Parecia estar totalmente infeliz de estar ali. Até se isolou, o que não é comum de se ver. Está sempre rodeado de garotas e alguns amigos interesseiros.

–Para... De... Comer... Garoto! – Espanquei Rony, que não largou por nem um minuto a comida. – Seu amigo desapareceu!

–Olha lá, sua lunática! – Ele apontou para a porta do Salão Principal, e lá estava o Harry com um pano ensanguentado no nariz. Ele sentou e Dumbledore começou a falar.

Fomos para o salão comunal da Grifinória. Ainda estava emburrada por saber que o Snape era o novo professor de Defesa Contra a Arte das Trevas.

Fui para o dormitório e vesti uma camisola...

–Mione?

–Oi Gina!

–Está tudo bem?

–Sim, mas por quê?

–Sei lá... Está meio frio hoje e você de camisola...

–Frio?! Eu já estava derretendo desde que voltei para o trem, e... – parei de falar. Quase deixei escapar.

–E...

–Nada, nada... Melhor irmos dormir. Amanhã tem poções e não quero passar uma má impressão no Slughorn...

–Ok... Boa noite...

Me deitei e não demorei muito para dormir. E infelizmente sonhei, e ainda não consegui definir se foi de fato sonho, ou pesadelo:

“Todos já tinham saído do trem e eu fui puxada para uma cabine:

–Você não escapa morena... – Era Draco. Me deitou no sofá da cabine. E começou a me beijar. O beijo estava em sincronia. Novamente me deparei totalmente dominada por aquele garoto estúpido. Empurrei ele e olhei séria:

–Sai Draco... Não ache que estamos numa boa, porque... – Ele me interrompeu me beijando novamente. E pior: eu cedi...”

Acordei num salto, totalmente suada.

–Você está bem? – Era Gina – Não quis te acordar, mas você estava me deixando assustada. Está doente?

–Não que eu saiba – me levantei e saí. Fui no banheiro e me apoiei no balcão: “Hermione, Hermione...” – pensei – “...Você tem que parar de pensar nele. Você precisa parar de pensar nele. Você já sofreu demais por causa dele. Só esqueça que ele existe, e fique o mais longe possível. Um comensal da morte nunca vai querer você de verdade. ”

Olhei para o espelho e vi uma cara horrível de quem teve uma péssima noite de sono.

–Olha pra você – disse para meu reflexo – parece uma estranha.

Fui tomar banho. Era tudo que eu precisava. Me senti totalmente revigorada. Enrolei a toalha ao terminar, e olhei para o espelho novamente. Estava muito melhor. Saí do banheiro e não vi ninguém. Droga! Vou me atrasar na porcaria do primeiro dia de aula. Saí correndo em direção as masmorras. Quando cheguei no corredor da sala, parei para descansar e me apoiei em uma estátua.

–Ora, ora... – Do nada o Malfoy surge de trás da estátua, quase me matando de susto – Se não é a queridinha do professor chegando atrasada. A aula já começou, Morena.

–Não enche Malfoy. Estava aí o tempo todo? Perdeu seu buldogue?

–Eu vi você vindo e resolvi fazer uma surpresa. Só estou tentando ser amigável, me preocupo com você...

–Legal. Você devia estar na aula também. Agora pode sair da frente?

–Posso se você me beijar como ontem. – O loiro fala mordendo os lábios.

–Na boa Malfoy, por que agora você quer partir pra cima de mim, como se eu fosse a única garota em toda Hogwarts? Desiste. Acabou. Vá com suas lufanas fogosas e me esqueça.

–Sério mesmo? – Ele falou partindo para cima de mim, fechando os olhos. Lentamente, puxei a varinha, e apontei para ele, que avançou e acabou beijando a ponta da varinha.

–Que droga é essa?!

–É só minha varinha querendo sussurrar um Confringo para você.

–Aponte essa varinha de novo para mim que eu...

Abaffiato! – Não estava para ameaças – O que foi? A Pansy comeu sua língua? Hahaha! Te vejo na aula... “Loiro”.

Fomos para a aula do Slughorn e como esperado, alguns olharam surpresos por eu ter chegado atrasada.

–Ah! Entrem, entrem! Bem-vindos a aula de Poções. Nomes?

–Hermione, senhor. Hermione Granger.

–Prazer senhorita! – Ele olhou para Malfoy que tentou falar, sem sucesso. Quase não consegui trancar o riso. – Está bem garoto? – Malfoy estava cada vez mais patético tentando falar. – Bem, depois eu descubro. Continuando... há algumas poções aqui nesta mesa, e eu gostaria de saber quais são. Começando por esta. – Slughorn retirou a tampa e eu vi uma poção de cor meio rosada. Rapidamente ergui a mão. – Sim senhorita?

–Amortentia, senhor. É uma poção do amor um tanto quanto poderosa. Cada pessoa sente um aroma diferente, de acordo com o que o atrai. Eu, por exemplo, sinto cheiro de pergaminho novo, grama cortada, e pasta de dente... – falei pausadamente e olhei para o Malfoy quando ele estava fazendo sinal para a Pansy... provavelmente para tirar o feitiço. – ...agora sinto cheiro de hortelã, maçã-verde...

Draco parou de fazer “mimica” e me olhou com um sorrisinho. – “Eu sabia” – ele falou com os lábios. Revirei os olhos.

–Excelente! 10 pontos para a Grifinória. Essa poção não causa amor de verdade e sim uma paixonite temporária. É considerada uma das mais perigosas desta sala. Portanto, será guardada. – Slughorn falou e tapou e caldeirão.

Tivemos que fazer a Poção Morto-Vivo. Quem preparasse corretamente, ganharia uma Felix Felicis. O Harry ganhou sem nem ao menos ter seguido as instruções! Fomos dispensados. Eu fiquei arrumando os materiais, e em seguida saí.

Vi Draco saindo com raiva da sala. Será que ele queria a poção? Para que? Hermione, foca e esquece o garoto, lembra? Saí das masmorras, segui para o Salão Principal e me juntei aos garotos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado das mudanças, comentem e tenham uma boa semana. Eu vou postar novamente, na sexta, pois tenho provas esta semana. Talvez quinta, que é quando acabam essas provas malditas. Beijos!



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