Midnight Memories - Repostada escrita por speechless soul


Capítulo 15
A Primeira Vez


Notas iniciais do capítulo

E aí peoples! Mais um capítulo, um hot ;)
Como sabem, essa é uma fanfic repostada com alterações e tudo mais, só que está alcançando o enredo da antiga. Queria saber: Quando alcançar os mesmos eventos da antiga, vocês acham que devo excluir a antiga, ou deixá-la lá para continuarem comparando? Eu vou continuar essa aqui, claro! Mas eu planejava excluir a antiga quando essa aqui a alcançasse. Comentem! Espero que gostem desse capítulo.



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Voltamos para a Salão Comunal e fomos para o dormitório nos trocar. Algumas meninas começaram a entrar e se preparar para festa, com vestimentas vermelhas com dourado, algumas com um leão estampado.

—Vou indo gente! – Luna anunciou

                -Não vai ficar? – Perguntei enquanto tirava a blusa

                -Posso?

                -Claro que pode! – Gina respondeu, enquanto colocou um suéter

                -Mas eu estou tão... Sei lá... “Não Grifinória”. – Ela falou olhando para seu uniforme.

                -Nós te ajudamos. Eu tenho uma blusa perfeita aqui! – Eu falei e lhe entreguei uma blusa com um leão enorme estampado. Ela se trocou e descemos. A festa até que estava animada. Era bom ficar feliz um pouco, sem nada para se preocupar. Só voar seria melhor do que estar ali comemorando, mas já bastava. Nos divertimos bastante com alguns jogos que resolvemos fazer. Confesso que bebi um pouco mais do que devia, mas não liguei muito, ainda estava consciente dos meus atos. Me despedi de Luna quando acabou. Rony e Gina foram dormir mais cedo, pois estavam exaustos.

                Fui pegar mais um copo de Cerveja Amanteigada, e quando me virei Harry estava sentado no sofá. Acenei para ele, e me dei conta que não havia mais ninguém.

                -Tudo bem Harry?

                -Sim...

                -Quer um copo?

                -Não obrigado... – ele falou meio desanimado. Me virei e me concentrei em me servir. – Na verdade eu quero sim. – Ele disse depois de um tempo. Eu servi e dei para ele, me sentando na poltrona a sua frente.

                -Bom treino hoje.

                -Valeu... – ele sorriu

                -Você parece meio desanimado.

                -Estou cansando.

                -Mas eu quero lhe propor um brinde a nossa querida casa! – Consegui fazer ele sorrir um pouco. – Grifinória!

                -Grifinória! – Ele respondeu e brindamos. Ficamos em silêncio um pouco, até que finalmente eu me manifestei.

                -Fico com inveja de vocês, jogadores de quadribol, de vez em quando.

                -Por que?

                -Porque deve ser tão bom ter o dom de usar uma vassoura e sair por aí livre de tudo e todos...

                -Eu achei que você tivesse medo, desde o dia do Hipogrifo.

                -Eu tive sim! Eu realmente nunca senti tanto medo de altura como senti naquele dia! – Rimos um pouco relembrando. – Mas depois eu sonhei com aquilo, e foi maravilhosa a sensação de liberdade, o vento uivando em meus ouvidos e tocando meu rosto... Esqueci, por um momento de todos os problemas: provas, brigas... – “Malfoy” pensei – Tudo!

                -Por que nunca me disse? Eu poderia te levar para voar um pouco.

                -A Gina falou a mesma coisa, mas eu tenho medo. Vocês são muito rápidos! Ainda mais você com uma Firebolt.

                -Aquilo é só durante o jogo. Consigo controlar a velocidade. – Olhei para ele – Como você disse: “temos o dom”. Amanhã é domingo, então vou te levar para o campo e vamos dar uma volta...

                -Harry, eu...

                -Que foi, não confia em mim?

                -Confio! Você, acima de todos, deveria saber disso. O problema é o Rony e a Gina.

                -Eles vão estar dormindo, fizeram um grande esforço hoje. E qual é o problema? Só vamos voar. Ninguém vai morrer! – Pensei um pouco e Harry tinha razão.

                -Okay. Mas eu quero ir de manhã, para que ninguém saiba.

                -Fechado, te encontro aqui as sete e meia.

                Tomamos mais um gole e nos despedimos. Eu fui para o quarto, onde todas as meninas já estavam dormindo, e me troquei. Gina ainda estava com as roupas da Grifinória, devia estar muito cansada mesmo. Mas realmente valeu o esforço. Apaguei as luzes e me deitei. Comecei a pensar em tudo, pois como já tinha dormido a tarde inteira, não conseguia pegar no sono. Draco estava mudado. Eu percebi isso no seu tom de voz quando estávamos na Sala Precisa, mas eu realmente tenho minhas dúvidas. Não queria que ele repetisse o que fez. Não queria sofrer mais, me afastar mais dos meus amigos. É claro que isso não é só culpa dele, mas ele com certeza tem sua parcela.

                Olhei para a mala, com um desejo enorme de novamente relembrar os bons momentos. – “Lumos” – Uma luz se acendeu na ponta de minha varinha. Me levantei silenciosamente, com o cuidado de não acordar ninguém, e em sigilo, peguei o diário, que Harry quase leu no dia da detenção, e comecei a folheá-lo.

                É engraçado ler as coisas que uma Hermione de três anos atrás escrevia. Adoro ser a inteligente, mas eu parecia uma garota tolinha escrevendo sobre seu dia a dia e garotos. Li sobre Draco no terceiro ano, quando namoramos. Em quase todas as páginas em que lia sobre Rony, haviam brigas e eu reclamando da lerdeza dele em relação a algumas indiretas minhas.

                Folheei mais um pouco e cheguei em uma página que falava sobre o Harry durante o Torneio Tribruxo. Aquilo, de certa forma, me deixou nervosa em lembrar do dia, se era realmente o que eu estava pensando. A curiosidade falou mais alto, e quando me dei conta, já estava na quinta linha.

“Querido diário,

Eu sinceramente ainda não acredito no que eu Harry fizemos. Foi estranho e bom ao mesmo tempo. Me sinto culpada, porque ele acabou de voltar a falar com o Rony, que já tinha ciúmes do Vítor. Imagina se seu melhor amigo ficasse comigo? Mas vamos ao que aconteceu:

Eu estava conversando com o Harry na ponte que leva até a cabana do Hagrid. Cedrico o chamou e sussurrou algo. Harry me disse que era uma dica para abrir o Ovo de Dragão que ele havia pegado na primeira tarefa. Depois de um tempo conversando, Harry me pediu para acompanha-lo até o banheiro dos monitores naquele mesmo dia, no quinto andar, à meia noite. Até o momento, não entendi porque ele havia chamado apenas a mim e escondeu do Rony. Nós fomos até lá escondidos embaixo da capa de invisibilidade dele. Estava muito frio, e quando chegamos lá, nos deparamos com uma banheira enorme, e Harry me contou que Cedrico disse que o lugar era bom para banhos e que ele deveria levar o Ovo. – ‘Acho que devo tomar banho, não é?’ – Perguntou sorrindo. Apenas assenti com a cabeça e fiquei vermelha em imaginá-lo tomando banho. Estava claro que ele deveria ouvir o Ovo embaixo d’água. Ele abriu as torneiras, que soltavam uma grande quantidade de água, e logo estava se despindo, ficando apenas de cueca. Eu fiquei ainda mais vermelha, como se fosse algo terrível, vê-lo daquele jeito.

Ele me pediu para se juntar a ele. Estava tão frio, que seria loucura negar um banho quente. Mandei ele se virar e tirei a roupa, ficando também apenas de roupa íntima. Entrei na grande banheira e me cobri ao máximo de espuma.

Ele abriu o Ovo e ouvimos a mensagem. Depois ficamos apenas curtindo a água quente. Eu mergulhei e fechei os olhos, que ardiam um pouco com a água ensaboada. E acabei esbarrando em algo, que não era a parede de mármore da banheira, era macio. Eu sai da água e me deparei com Harry: tinha acertado sua barriga. Fiquei de pé, esquecendo totalmente que estava apenas com calcinha e sutiã e perguntei se ele estava bem, ele disse que sim tentando não olhar para mim, e só depois entendi o porquê e me afundei até o pescoço. Fiquei mais envergonhada ainda, e achei que ela também estivesse, mas a espuma já não estava tão densa e não pude deixar de notar que ele estava excitado, e percebeu que eu estava olhando e tentou se esconder também. Estávamos tão próximos, quando aconteceu:

Eu cheguei mais perto, não sei exatamente o porquê, e beijei seu ombro, subi para o pescoço e depois cheguei em sua boca. Nos beijamos calorosamente, e eu estava ficando sem fôlego. Ele entrelaçou seus braços em volta de mim, e eu fiz o mesmo, também cruzando minhas pernas em torno da sua cintura. Ele tirou meu sutiã, e distribuiu beijos por meu ombro, pescoço, e finalmente, seios. Depois eu tirei a sua parte de baixo, ele tirou a minha. Foi meio desajeitado: era minha primeira vez e provavelmente a dele também. Eu fazia movimentos leves, e confesso que senti um pouco de dor no começo, mas em seguida se transformou em prazer, quando finalmente aceleramos. Chegamos ao ápice juntos e eu me deitei em seu peito. Só demos conta do que tínhamos acabado de fazer, quando a Murta-que-Geme apareceu. Ela estava claramente com ciúmes. Saímos, nos vestimos rapidamente e depois ficamos do lado de fora do banheiro, olhando um para o outro sem reação. Como que eu vou conseguir olhar para o Harry daqui para frente? ”

—Preferia não ter lembrado disso... – Falei sozinha

Eu me senti muito estranha quando aquilo aconteceu, apesar de ter sido maravilhoso. Não consigo imaginar como seria com outra pessoa, ou se seria tão bom quanto. Nenhum dos dois sabiam o que estavam fazendo. Aquilo se tornou um momento apenas nosso, que fica escondido até hoje. Pelo menos foi com alguém que admiro, apesar de não termos nos falado direito por quase uma semana. Ele ficou tão desconfortável quanto eu, mas ultimamente age como se fosse uma coisa normal. Não quero me afastar de novo, por isso vou pôr uma pedra no assunto. Vou voar com ele amanhã, e agir como se não tivesse acontecido e como se eu nem tivesse lido o diário hoje. Guardei-o de volta na mala e fui deitar. – “Nox” — A luz da minha varinha se apagou. Por algum motivo, eu não estava conseguindo desviar o pensamento do que eu tinha acabado de ler, mas logo meus olhos começaram a pesar, e em seguida eu dormi.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem! E não esqueçam: Será que devo excluir a antiga ou deixa-la lá?



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