As aventuras de Laura Wilke na Shounen High escrita por Luminária


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
VOU CONFESSAR: nunca assisti Naruto, então, perdão pela luta



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A luta começou. Não tenho mais o que enrolar, preciso lutar, não posso me dar ao luxo de me distrair. Ufa, ainda bem que eu não sou uma pessoa de luxos e... Droga! Eu viajei de novo! Concentre-se Laura, vamos lá. Concentre-se!
– Kage bunshin no jutsu.
Oi? O que houve? Era luta, não uma competição de macumba.
– Será que que ele pode parar de ser idiota e... - olhei em volta e percebi que estava cercada por clones de Naruto. Devia haver dezenas deles, todos prontos pra me bater. - Lascou.
O que eu faço agora? Essa técnica de luta é muito apelativa. Será que correr é uma boa? Quando a coisa fica feia, não é feio fugir, não é mesmo? Ah, por que estou falando como uma covarde?
Respirei fundo. Um dos clones corria em minha direção, eu desviei do ataque. Mais um clone, esse um pouco mais rápido que o último, desviei novamente. Dois deles me encurralaram, eu corri. Nossa, eu não tinha noção de que era tão veloz. Mais uma vez, só que agora eram oito clones saltando em minha direção. Não dava pra correr, então saltei o mais rápido possível. No momento da queda, usei meus pés para chutá-los na nuca, bem naquele ponto em que faz desmaiar (eu prestei atenção na aula em que o Osamu-sensei ensinou isso, acredite se quiser)
– Laura é a vencedora!
Todos me olhavam completamente chocados. Eu também estava chocada, afinal, eu derrubei Naruto e seus clones, sem treino algum. Podia ver os meninos vibrando por mim, até mesmo o Trancinha parecia um pouco feliz.
– Ei, Laura. - Naruto chamou, levantando-se e estendendo a mão pra mim. - Você fez uma luta irada.
Apertei a mão do loiro e agradeci:
– Arigatou!
Os meninos queriam falar comigo, mas eu dei prioridade ao Haru.
– Acho que panquecas aumentam a velocidade. - o albino falou (e me deixou com vontade de comer panquecas)
– Acho que não, é só o meu talento natural.
– Muito humilde, não?
– Hai, com certeza.
Aquela coisa de hoje mais cedo retorna. Tento deixar tudo lá dentro, não posso cuspir sangue na frente do Haru.
Não é fácil. Coloco a mão em minha boca.
– Laura? Você está bem? - ele parecia preocupado, merda - Você está branca.
Abro a boca para falar, mas não tenho tempo. Acabei cuspindo sangue nos sapatos de Haru.
– Laura. - ele me segura pelo braço - Vou te levar até a enfermaria.

XX XX
XX XX

O enfermeiro era muito chato. primeira coisa que ele me disse foi "desculpe, aqui é a enfermaria da ala 4*, a da ala 3* é pra esquerda". Mesmo que o remédio tenha funcionado, eu ainda odeio esse cara.
– Como se sente?
– Se sente?
– Não, você se sente?
– Eu tô bem.
– Certeza?
– Haru, não me faça te colocar na minha lista negra.
– Eu só quero saber se você está bem?
– Eu tô bem, eu só cuspi sangue.
– Você disse a mesma coisa pro Edward, né?

Trancinha, seu filho de uma... De uma mãe. Vai subir na minha lista de ódio, rumo ao primeiro lugar.
– Ele te contou?
– Hai, ainda bem que fez isso. Ele me pediu pra eu te levar à enfermaria, já que você recusou a ajuda dele.
– Eu não precisava de ajuda.
– Você é bem teimosa, sabia?
– Eu sei. - respirei fundo - Posso andar nas suas costas?
– Eu tenho escolha? Sobe aí.
Pulei nas costas dele e exigi que me levasse de cavalinho até o refeitório (panquecas são minha vida).
– Vamos! Mais rápido, escravo!
– Você pesa.
– É a gravidade.
– Acho que são as panquecas.
– É a gravidade e não questione, escravo.


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Notas finais do capítulo

Beijinhos de luz :*