Heróis e Vilões - Um mundo de poderes escrita por Felipe Philliams


Capítulo 5
Serras são do mal


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por mão te postado nesses dias, mas a porcaria do meu vizinho trocou a senha do WI-FI, e eu estou tendo que me sustentar com a internet da vivo diária, que é pouca ;-;. Mas enfim consegui chegar aqui com o capítulo cinco ^_^ / espero que gostem, pois foi feito com MUITA atenção ^3^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/641203/chapter/5

Eu nunca fora Usain Bolt quando o assunto é corrida. E isto contribuiu para que, quando todos começaram a correr, eu fosse aos poucos ficando para trás. Eu não havia me aquecido antes de começar, mas consegui aumentar mais um pouco a velocidade. Tentei concentrrar minhas forças nas pernas para conseguir aumentar cada vez mais a velocidade.

Aquela multidão de mutantes disparou loucamente em direção à parede. Os que ficaram para trás logo desistiram. Procurei John na minha frente e o vi abrindo espaço em meio a multidão, começando a destacar-se. Fiquei olhando para ele até que Fernanda passou de mim. Acelerei o passo e logo vi que estava chegando perto da parede. Colocaram apoios feitos para escalada, mas nenhuma proteção. A parede erguia-se cinco metros acima. Os mutantes estavam escalando-as rapidamente, mas logo caíam no chão e, um milésimo de segundo antes de morrerem esmagados, sumiam, como se fossem teletransportados. Achei um tanto engraçado porque eles pareciam aranhas deficientes.

Não foi tão engraçado quando comecei a escalar.

John e Fernanda estavam indo vagarosamente. Peguei o primeiro apoio, tomei o impulso do chão e pus meus pés em dois apoios. Puxei-me para cima e peguei outro, fincando meus pés em outros. Segui esse cansativo ritmo por um minuto até que cheguei ao topo. Não estava cansada, mas já começava a sentir os fracos indícios. Olhei para frente e vi Mutantes correndo como loucos.

Afrente havia um grande buraco retangular com três metros de distância até o outro lado. Uns Mutantes corriam, davam um pulo e saltavam sobre o buraco, ficando dependurados e seguindo o caminho. Outros não tinham tanta sorte e caiam no abismo. Alguns olhavam para os lados, em busca de uma outra passagem. Notei que não conseguiria pular sobre o buraco, mesmo ele sendo pequeno.

– Seja otimista, Marcela! - pensei.

Percebi que estava parada quando um Mutante empurrou-me de leve. Então corri o mais rápido que podia. Eu sentia que nunca escorregaria na vida. Eu estava totalmente livre para correr o máximo que podia.

Pulei.

Eu vi a grande massa de escuridão abaixo de mim quando olhei de relance para baixo. Voltei a olhar para frente quando o outro lado aproximou-se. Senti que não alcançaria, mas o chão sólido fez um impacto duro debaixo de mim. Minha perna fraquejou. Eu parei e olhei para uma pequena mancha vermelha que estava disposta em minha perna. Quando passei a mão em cima, senti que a dor estava comparada à sal e limão, postas na mais crua carne exposta de uma pessoa. Parecia que eu tinha passado o joelho no asfalto o mais forte que pudesse, derramasse sal e limão em cima para depois fritar debaixo de óleo quente.

Sim, insuportável.

Mas logo que tirei a mão a dor passou. Parecia ser causada apenas pelo toque ou coisa parecida. Então levantei-me com uma certa dificuldade e voltei a correr. Não demorou muito e logo eu vi o próximo obstáculo, uma construção de teto baixo. Sua estrutura lembrava um abrigo, mas sem as paredes frontais ou traseiras. Um relance para trás e quase eu desistia, pois não havia ninguém detrás de mim.

Eu era a lanterna.

Cheguei mais perto da construção. O teto era bem baixo, mas alto o suficiente para eu passar. Incrustadas no chão, paredes e no próprio teto haviam pequenas aberturas dispostas de forma aleatória. Eu não achei um grande desafio quando vi pela primeira vez, mas logo mudei de ideia. De dentro das linhas saiam, igualmente de forma aleatória, serras de tamanho médio que rasgavam brutamente o ar e logo sumiam. Isso até no teto.

Fiquei olhando e antes que pudesse perceber havia entrado. Sabe-se lá quando, mas eu só olhei em volta e achei-me dentro do obstáculo.

Quase morri quando pisei dentro do "limite". A primeira serra passou debaixo de mim, me forçando a ir para a frente. Uma outra quase decepou minha cabeça, mas eu recuei. Uma outra ia arrancar meu pé esquerdo, mas eu dei uma esquivada para a direita e fiquei cara a cara com uma passagem das serras. Abaixei-me, enquanto a serra cortava o ar acima de mim. Fui para a frente. Desviei de outra, outra, outra, outra.

Até que estava quase chegando ao outro lado, tão perto quanto eu pude imaginar. Aí eu corri. Deslizei no chão - o que doeu muito -, dei um pequeno salto, desviando de uma outra serra até que pulei para fora daquela parte do desafio. Olhei para trás, contemplando minha vitória e tentando controlar as batidas fortes do coração.

Olhei para frente, voltando a correr. Corri uns cinco metros quando vi de relance um vácuo no chão. Senti um calafrio quando observei aquilo mais atentamente. Era outro buraco no chão, esse com quase vinte metros até o outro lado. No meio, uma ponte branca e sem corrimão seguia seu caminho. Era uma ponte fina - um metro e dez de largura - e aparentemente difícil de equilibrar.

Eu estava parada em frente à ponte quando a consciência voltou. Entao saltei para a ponte. Bem, aquela parte poderia ser fácil, isso se eu não ouvisse um barulho de vidro estilhaçando atrás de mim quando eu estava a 1/4 do caminho. Quando olhei para trás deparei-me com todo o caminho que eu percorrera na ponte desmoronando. Isso apressou-me. Ao passo que corria mais rapidamente, a ponte desmoronava mais. Quase eu caía, depois de um pequeno escorregão, mas eu consegui me equilibrar de volta.

Então corri mais rapidamente.

Senti outro escorregão. Estava caindo quando consegui um último impulso para pular e pousar no outro lado, o chão fazendo força sobre mim.

Olhei para trás. Um buraco grande e preto, cujo fundo perdia-se na escuridão, jazia parado e cheio de escuridão. Barulho de concreto quebrando ecoava de dentro daquela escuridão.

Meus pés doíam e meu corpo implorava por descanso. Eu sentia cada parte de mim derreter com o cansaço, mas eu só desistiria quando morresse. Sim, eu sabia que estava me forçando demais, no entanto precisava provar a mim mesma que era capaz. Precisava ganhar aquilo.

Continuei correndo e logo avistei os outros mutantes em uma fila muito desorganizada. Tentavam entrar em uma porta de madeira pintada de branco, a parede de ferro detrás dela, aos empurroes e xingamentos. Não eram muito mutantes, comparado à quantidade que havia quando a prova começou.

Eu ia correr, porém vacilei. Meu pé clamava por um descanso. Senti meu corpo pesado e desabando. Olhei para meus pés, guardados dentro de um tênis preto com detalhes em verde. Retirei o tênis, sentando-me no chão. Apertei meu pé horizontalmente, em uma pequena massagem.

Sabe quando você come o mais doce de todos os chocolates e, depois de uns segundos, bebe um copo de água - não muito cheio - BEM gelado?

A sensação é a mesma. Se duvida, então faça.

Meu corpo entrou em um estado de alívio intenso. Cada vez que eu apertava meu pé nas áreas doídas, era mais uma sensação de estar nas nuvens. Senti poder ficar ali para sempre, massageando meu pé daquela maneira, mas eu tinha uma corrida para terminar.

Fiz a mesma coisa no outro. Calcei os tênis e levantei-me. Ignorei as gotas de suor que escorriam pelo meu rosto e corri. Senti-a me uma nova pessoa, de maneira livre e totalmente disposta.

O último mutante entrou e eu atrás dele. Assim que entrei ele morreu.

Não consegui olhar o que causara a morte dele, mas vi outra coisa. Toda aquela sala era revestida de bronze pintado de branco. O teto acima de mim tinha dois metros de tamanho, o que o fazia parecer uma plataforma. Na minha frente havia outra plataforma, encima dela, outra, outra, até que acabava no teto.

Dei um passo a frente. Observei mutantes encima de todas as plataformas. Assim que entrei, de fato, na sala, uma serra horizontalmente giratória veio na minha direção. Calculei que se eu me abaixasse morreria; se pulasse ia ser pega por uma outra que vinha acima de mim. Então recuei apressada e desastradamente. As serras cortaram o ar na minha frente.

Reparei que era minha deixa para ir. Calculei minha trajetória, então corri. Saí da zona segura, pegando impulso para pular e agarrar-me na plataforma de cima.

Fiquei dependurada. Não conseguia mexer-me. Sentia que se me balançasse as mãos doeriam mais ainda e eu largaria. A serra aproximava-se. Forcei-me a ir para cima, mas fraquejei. Olhei para baixo. A serra passaria por debaixo de mim dentro de três segundos, mas a de cima ainda estava a meio caminho.

Quando eu vi que ia morrer, Fernanda puxou-me para cima. Olhei para ela, não acreditando. Ela, pelo que eu me lembrava, passara de mim uns dez mil anos atrás.

– Cara, mas como...

– Vai pro chão! - gritou ela e me empurrou para baixo, caindo em seguida.

Levantei-me. Ela estava correndo até a próxima plataforma. Quando olhei para trás deparei-me com algo que eu ainda não notara. Havia um grande suporte de aço que ia do chão ao teto, no sentido vertical. Incrustados em suas laterais, haviam barras de ferro horizontais, grandes o suficiente para irem até as extremidades das plataformas; terminavam com uma serra giratória do tamanho das plataformas. Giravam aleatoriamente e mudando de velocidade, ou mais devagar, ou mais rápido. Isso impedia que decorássemos um padrão.

A primeira barra de ferro já dera uma volta e então vinha na minha direção com uma grande velocidade. Pus-me a correr, pular e agarrar-me na plataforma afrente. A serra passou e diminuiu um pouco a velocidade. Atrás de mim um mutante gritou "não" de forma ecoada; então sumiu.

Fernanda estava lá encima, o que não durou muito tempo. Voltou a correr para a frente e pulou para uma plataforma mais elevada. Ao passo que eu conseguia me por de pé, apenas para ter de ir para baixo de novo, ao desviar de outra serra.

Levantei tão rápido quanto caí, voltando a correr, como se estivesse perseguindo a serra à minha frente. Quando cheguei perto dela, ela começou a ir BEM mais rápido. Então, com uma volta, apareceu detrás de mim. Aumentei muito minha velocidade e consegui afastar-me, mas na mesma hora senti mais uma vez o cansaço bater.

Preparei-me para dar um salto forçado, apressado e emergencial acima. Se houvesse uma serra lá, dane-se; eu já havia chegado longe o suficiente. Já sabia que seria capaz de mais se...

O cansaço não batesse. Só de pensar que eu desistira daquilo por causa de algo humano e vil me envolveu onda de energia bateu em mim. Sentia-me revigorada e descansada. Calculei que poderia correr mil milhas sem cansar novamente, e isso foi estranho o suficiente para fazer-me afastar o sentimento de derrota. Mais tarde consegui perceber que tudo não passara de otimismo e o desejo de não perder, aproximando-me mais ainda da esperança humana...

Pulei. Agarrei-me na extremidade da plataforma e consegui me puxar para cima.

Afastei-me da ponta. A barra de ferro acabara de passar encima e demoraria um pouco para passar de novo. Olhei para cima e percebi que o suporte de aço não acabava no teto. Havia uma pequena e última plataforma arredondada acima, de onde um brilho azul respirava com energia. Mutantes aglomeravam-se em frente ao círculo, sem coragem para pular, com a chance clara de morrer.

"Pisem com força nos círculos azuis brilhantes", lembrei-me de imediato.

Eu já sabia qual era a saída.

Pulei na plataforma afrente. Vi a serra lentamente chegar perto de mim e corri para a extremidade; fiquei dependurada. A serra passava lenta e preguiçosamente acima de mim, ao que minhas mãos doíam. Olhei para o chão, há uns quatro metros de distância. Se eu caísse quebraria algum osso ou adeus pés. Ou então sumiria como os outros.

A serra saiu. Balancei-me e percebi o erro tarde demais. Era para eu ter caído, mas fiquei surpresa comigo mesma. Minhas mãos ainda seguravam a extremidade da plataforma e não fraquejaram. Aproveitei para puxar-me para cima e ficar em pé na plataforma. A barra já aumentara a velocidade. Pulei para a plataforma a minha frente.

No outro lado da sala vi John pular para uma plataforma inferior.

Encima da plataforma que eu estava, observei a barra vindo BEM rápido; na plataforma afrente, outra serra vinha, porem mais devagar. Todas ao seu encalce alternando aleatoriamente. O fato delas não mostrarem padrão deixava tudo mais difícil.

Pulei para a plataforma acima e a serra de baixo matou uma bactéria do meu pé.

Eu estava, então, há dez metros do chão. Havia chegado à última plataforma, finalmente. Outras plataformas da mesma altura rodeavam a sala. No meio do espaço, um círculo azul emitia uma luz azul brilhante e vívida, encima de outra plataforma. Esta era circular.

John voltou para a plataforma original. Vi Fernanda, com o canto do olho, pular outra plataforma mais acima. Haviam outros mutantes no outro lado da sala, sem coragem para pular para o meio.

A serra aproximou-se. Fiquei dependurada na plataforma e esperei a serra passar. Voltei para cima. Detrás de mim outra serra vinha em sua velocidade pequena. Nem pensei duas vezes: cheguei para trás, afim de pegar impulso com a distância, e corri com um grito de arrependimento. Antes de pousar na plataforma afrente, olhei de relance para um vulto cinza-claro vindo apressadamente na minha direção.

Tive uma grande sensação de que não comia nada por anos, seguido de uma sensação de que ia estourar de tanto comer; então uma breve sensação de prazer.

Abri os olhos. Pés. Pés por toda a parte. Levantei-me, um pouco tonta. Minha cabeça estava com uma fina dor, meus pés o mesmo. Os mutantes que me observavam logo trouxeram memorias à minha mente; eram memorias rápidas, que só estavam lá por causa de um reflexo, mas mesmo assim me deram a consciência do lugar onde eu estava: de volta ao campo. As gramas lá e a noite brilhando acima de mim. Era possível ver a Parte Um e seu brilho de onde eu estava.

Os mutantes que olhavam-me também haviam perdido a corrida; estavam ao meu lado. Uns choravam, outros riam, já outros, indiferentes. Olhavam para o grande telão de uma televisão - que tinha de suporte um banco improvisado -, que mostrava a penúltima sala dos obstáculos. Antes que eu tivesse chance de perguntar alguma coisa, uma imagem da última sala mostrou-se no telão.

Percebi então que não ganharia, mesmo que passasse da sala com serras. Filmada por uma câmera no teto, a última sala tirava o fôlego com um desafio que eu consideraria intransponível. Era toda branca, com paredes, chão e teto feitos de ferro, um ferro branco e brilhante, tão limpo quanto sabão. No meio do único e estreito caminho que não tinha, um grande rio de lava queimava qualquer oxigênio que ousasse existir. Por que eu achava impossível de se completar? Porque na primeira olhada não vira a grande escada vertical, ao lado esquerdo, que levava até o teto, em frente ao rio. No teto haviam várias argolas presas à cordas. Estas levavam até o outro lado.

Então a imagem da penúltima sala novamente, antes que eu pedisse à Gary que o fizesse. John não estava mais lá. Aproximei-me um pouco para ver se conseguia distinguir mais detalhes.

Tudo o que vi foi Fernanda tentando pular também. Ela já estava na pequena corrida quando os outros mutantes caíram para a plataforma abaixo, a serra trespassando Fernanda antes que ela pulasse.

Ela apareceu detrás de mim, com um grito frustrado. Isso me impressionou. Fernanda quase nunca demonstrava estar com raiva e aquela demonstração me deixou pasma. O grito dela chamou a atenção de Gary, que olhou para trás e nos viu.
– Bem, vocês tiveram um ótimo desempenho, mas acabaram perdendo... Tenho que parabenizar qualquer um que chegou nessa parte e morreu depois de uma certa coragem... Mas ainda sim morreram... Ok, estão dispensadas, se quiserem.

Olhei para Fernanda, como se pedisse. Ela na mesma hora assentiu.

– An, treinador. - chamei.

Gary olhou-me, interessado.

– Diga.

– Quando devemos voltar?

– Daqui a sessenta dias. Três meses de de trinta dias.

– Ok... Até.

– Até - respondeu.
Fernanda e eu demos as costas. Estavamos cansadas e exaustas, com um sentimento de derrota pairando no ar. Tínhamos acabado de correr em uma pista de atletismo contra o Usain Bolt e ganhado. Nosso suor corria pelo rosto como água corria de uma cachoeira. Éramos a pedra.

Mas, no fundo, eu estava contente por ter conseguido ir tão longe. Sentia ter conseguido e falhado ao mesmo tempo. A sensação de derrota incomodava e memso sabendo que eu fora bem longe, não conseguia por na cabeça que meu máximo havia chegado. O próprio Gary dissera que quem chegava até lá era um ótimo progresso, mas, na minha opinião, era preciso que eu crusasse a linha de chegada.

Chegamos no ponto e tomamos o ônibus. Sentamos em duas cadeiras vazias que haviam na metade o mesmo.

– Fernanda? - chamei.

– Não estou a fim de conversar, Marcela. Desculpe.

Ela olhava pela janela, pensativa e silenciosa. Não me restava nada, a não ser acompanhá-la no seu êxtase arrebatador. A noite profunda era iluminada por holofotes amarelos, vermelhos e verdes; acompanhados de distantes buzinas preguiçosas e murmúrios de pessoas. Já havíamos deixado a Parte Um quando Fernanda virou para mim, sorrindo talvez de uma antiga piada ou acontecimento hilário.

– Você está me assustando - comentei.

– Esqueci meu mindinho... - ela mostrou-me a mão esquerda, com quatro dedos. O menor dedo havia sido decepado, removido brutalmente da mão e cicatrizado tão perfeitamente que a impressão era de que nunca tivesse estado lá.

Sorri do acontecimento. Fiquei feliz por Fernanda não mudar tão demasiadamente. Afinal, ela tinha passado a maior parte do tempo no treino falando não comigo, mas com umas amigas "diferentes" que tinha encontrado. Notei as mudanças leves na personalidade dela, mas nada tão grave. Eu finalmente teria tempo de mudá-la novamente, pois as férias chegariam, como foi dito por Gary.

Eu esperava passar muito tempo com Fernanda, apenas se divertindo ao máximo.

Todos esses pensamentos afloraram-me na mente enquanto eu observava o céu preto, pincelado com estrelas brilhantes na paisagem que se desenrolava ao passo que minha casa se aproximava. Isso fez-me seguir o caminho imaginando o qual próximo estaria eu de apreciar aquela linda vista de novo; tudo no mais profundo silêncio...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram? ai nossa, espero que sim, mds ;-;
pf, deixe sua opinião: ela é a joia mais preciosa quando se faz uma história :3
Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Heróis e Vilões - Um mundo de poderes" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.