Heróis e Vilões - Um mundo de poderes escrita por Felipe Philliams


Capítulo 25
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

sim, sim, gente.
epílogo.
vou explicar tudo nas notas finais, por enquanto, aproveitem.



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24 de abril de 2014, sábado, Parte Dois. 21h45min.

Lá fora, a noite caía sobre Lancing Lord como um véu sobrenatural da danação. As luzes amarelas dos postes adicionavam ao lugar uma sensação de instabilidade, algo que deixou Norman progressivamente mais desconfortável. Em um lado do céu, as nuvens escondiam o pálido sorriso da lua e no outro revelavam um tecido noturno ausente de estrelas. Era um clima monótono, algo a que Norman havia se acostumado. Grande parte de sua vida tinha seguido esse ritmo, perseguindo-o pelo trabalho e pela casa, especialmente quando sua esposa Astrid Gilian pediu divórcio, um pouco depois de descobrir que o marido tinha falido.

Lá dentro, o ônibus estava praticamente vazio, levando quatro ou cinco pessoas, que sentavam-se tão longe umas das outras quanto possível. O motorista seguia seu caminho em uma velocidade apreciável, saindo da Parte Dois. Poucos carros transitavam naquele caminho, afinal grande parte dos moradores da Parte Três não tinham condições financeiras para a compra de veículos. Isso mudaria assim que chegassem na ponte, pois várias pessoas a usavam como corta-caminho para suas casas na Parte Dois. Pela janela da condução, Norman conseguia ver o brilho dos enormes edifícios da Parte Um enquanto agradecia a Deus pela deserta atmosfera que o seguira desde a Parte Três até então.

E mesmo nessas condições a viagem estava demorando, contribuindo para o estresse de Norman. Sua cabeça doía cada vez mais, tamanha aflição que estava sentindo em relação aos acontecimentos recentes de sua vida. Todo esse desconforto havia se manifestado na forma de estresse, levando-o a brigar com o próprio chefe e ser despedido de seu emprego. Enquanto arrumava suas coisas, prosseguiu para espancar o homem, até que os guardas chegaram e espancaram Norman, que saiu de lá com mais raiva ainda. Mais tarde, pensando em suas ações, percebeu que devia estar com algum problema de saúde. Passou três semanas se tratando com comprimidos até que resolveu tomar a vacina da qual governo estivera a tanto tempo falando. Havia uma semana em que injetaram nele aquele líquido amarelo translúcido, e, desde então, a dor de cabeça não diminuíra; permanecera constante. Seu estresse, antes relativamente controlado, logo verbalizou-se em ameaças. A prima e a irmã, com as quais Norman vivia, forçaram-no a buscar ajuda médica naquele sábado, sob ameaças de expulsão.

Enquanto Norman divagava, refletindo sobre sua situação, o ônibus seguia seu caminho, virando uma estrada e chegando à ponte. Esta ligava a Parte Dois à Parte Um, e era longa, esticando-se sobre um largo rio que encontrava-se em péssimo estado de cuidado, a julgar pelo horrível cheiro que emanava do local. Para além do rio, estava a adjacência mais rica de Lancing Lord. Luzes monocromáticas pintavam os prédios do distrito comercial, onde o shoppings e feiras estavam condensadas, ao lado mais esquerdo da ilha. Pelo meio, uma enorme avenida separava a massa de terra pela metade, com as estradas menores enraizadas distritos adentro. Aquele ônibus iria entrar em uma dessas estradas menores para percorrer o bairro onde se localizava o Hospital VIVA. O trânsito na ponte estava carregado no sentido de quem vai para a Parte Dois, mas livre no de quem sai de lá. Algumas pessoas estavam voltando do serviço, daí a quantidade de carros na divisa oposta da ponte. A repentina mudança de calmaria para agitação aumentou ambos o estresse a dor de cabeça de Norman; agora ele sentia pancadas pesadas em sua nuca.

Adentrando na Parte Um, o ônibus seguiu em frente por um tempo, antes de virar à direita, em direção ao distrito público, onde a maioria dos prédios da prefeitura estavam localizados, inclusive o lugar onde o prefeito ficava. "Bando de sanguessugas inúteis!", pensou Norman, ao lembrar-se do estado horrível em que a Parte Três encontrava-se, mesmo depois de tantas promessas de mudança. Primeiro juraram investir em reformas estruturais, depois em comércio e, por fim, em infraestrutura. Norman, ouvindo as oportunidades, mudou-se para o Brasil, chegando em Lancing Lord, morando com a prima e a irmã. Investiu o resto de sua grana em imóveis relativamente caros na Parte Três, só esperando pela população local ter dinheiro suficiente para mudar-se, como as promessas declaravam, mas nunca aconteceu. Nenhuma promessa de campanha foi cumprida quando o prefeito mudou de posse e Norman foi à falência. Tinha sobrevivido bem, até que foi despedido por conta de seu estresse ocasionado pela dor de cabeça.

O súbito aparecimento de diversos alertas oficiais aumentaram a paranoia de Norman nos últimos dias. Começou há três semanas, com uma reportagem sobre a descoberta da cura da dengue em um laboratório russo e o anúncio de que a distribuição já começara. Quatro dias depois e na televisão houveram regulares interrupções governamentais para dar alertas quanto aos modos de prevenções relacionados ao Aedes aegypti, exceto que dessa vez a mensagem era dada com mais urgência e cautela. Naquele sábado, pela manhã, finalmente indicaram os sintomas de um novo sorotipo da dengue: dor de cabeça por um longo período de tempo, mudanças radicais de humor e alteração da tonalidade da pele para um sútil branco pálido. Entretanto, o que mais preocupou Norman foi o último sintoma: alucinações. E nos últimos dois dias, enquanto caminhava até mercadinhos próximos à sua casa, ele viu uma pessoa literalmente desaparecer em sua frente, duas vezes. Enquanto não ouvira nada acerca dos sintomas, achara que estivera enlouquecendo, tamanho estresse.

Agora tinha certeza. "Assim que eu falar 'alucinações vão me colocar em um manicômio...", concluiu o homem, já podendo pressentir sua danação e, imediatamente, sentindo impotente para mudá-la. Enquanto o ônibus chegava perto do hospital, dois outros passageiros desceram; Norman ainda estava pensando nas aparições que presenciara: “Mas parecia tão real... Tavam bem domeu lado, merda, não pode sr só alucinações.”. Quanto mais refletia, mais confuso ficava, mais irritado se tornava e mais doída a cabeça. Por que tinha de doer tanto se era realidade? A única explicação que ele encontrou foi a de que, por ser uma alucinação, sua mente estava tendo mais dificuldade de traduzir em algo que fizesse sentido. “Mas mesmo assim...

Seus resquícios de dúvidas foram interrompidos pelo movimento automático da mão puxando a corda. A rua em frente ao prédio hospitalar era bem iluminada pelas mesmas luzes amarelas, desta vez destacadas pela presença de outros prédios que cercavam o lugar. As paredes do hospital, brancas, horizontais e paralelas à rua, se tornaram visíveis. Seguiam um padrão harmônico de vermelho e azul, percorrendo a superfície em listras desenhadas para dar a impressão de 3D. Pelo menos nove carros estavam ocupando os lugares vagos que separavam a calçada da rua. Norman avistou três ambulâncias, mais próximas à entrada do lugar.

Ainda dentro do ônibus, ele levantou-se para imediatamente sentir-se tonto e, mais uma vez, notar o aumento da intensidade de sua dor de cabeça. Parcialmente consciente dos seus arredores, Norman caminhou até a porta para esperar o veículo parar. A esse ponto, sua tontura passou, mas a dor de cabeça persistiu, assemelhando-se a um ruído agudo que perfurava seu cérebro em todos o lados. Não tardou até que os sons externos passassem a impulsionar ainda mais sua dor. Ele não sabia quanto tempo ia durar desse jeito; descendo do ônibus, caminhou, tropeçante, até a entrada.

O hospital estava a alguns metros afrente da parada, grande, branco, com o logo da VIVA estampado em uma escultura projetada para simular uma dupla hélice de DNA que na verdade acabava sendo dois bonecos, um vermelho e um azul, assexuados, se abraçando. Na entrada do edifício havia um lobby cheio de cadeiras de plástico presas ao chão e uma porta dupla de vidro com um detector de movimento. Mais de três quartos das cadeiras estavam ocupadas por indivíduos inquietos, trocando olhares desconfiados. A maioria era composta por idosos, claramente irritados por estarem esperando, questionando os valores morais do prédio que não lhes dava privilégios. Além das portas, Norman avistou quatro recepcionistas documentando o movimento, olhando em câmeras de segurança espalhadas pelos redores do lugar ou quaisquer outras coisas que se pode fazer em computadores. O movimento lá dentro era mediano: enfermeiras e médicos passeavam apressadamente por entre os corredores do local e uma vez ou outra traziam pacientes em macas. Norman perguntou se este era seu futuro próximo.

— Merda! – praguejou, em um sussurro a si mesmo, fitando a quantidade de pessoas na fila de espera – Nunca vou ser atendido assim.

Aproximando-se das cadeiras, Normal caiu, tomando o cuidado para bater com a mão no chão de modo a imitar o som do baque de uma cabeça. Deixou um olho semiaberto para não ficar completamente cego perante o movimento. Quase imediatamente as pessoas começaram a murmurar, mas somente dois homens foram ajudar Norman enquanto outros dois entraram correndo, pedindo por um médico. O resto reclamava.

Era incrível como, mesmo no chão, a dor de cabeça não passava, sequer atenuava. Pelo contrario, ficava cada vez mais intensa; e assim o fez até que, 45 minutos mais tarde, enfermeiros amarraram ele em uma cadeira especial depois de injetarem em seu braço um líquido amarelo. Tiveram dificuldades para achar uma veia pois a pele de Norman estava um pouco pálida; mas acharam no fim. Quanto ao médico, haviam demorado mais do que necessário para trazê-lo; mas trouxeram.

Colocaram o paciente em uma sala vazia com um ar-condicionado ligado e chamaram o médico. Assim que ele entrou a temperatura pareceu subir, de 20, para 28°C. Ele tinha uma estatura média, aparentava ter uns trinta anos, usando um jaleco verde-claro e se movimentava apreensivamente pela sala. Lançava olhares aleatórios em direção a Norman, que se encolhia ainda mais; e isso no intervalo de tempo que ele levou para sentar-se. Sua cadeira ficava detrás de uma mesa ocupada por uns papeis. Quando ele finalmente estava encarando Norman diretamente, um arrepio percorreu pela sua espinha.

Seus olhos eram vermelhos. Ambas as pupilas, de um tom rubro, ameaçadores.

E ele pareceu notar o súbito desconforto de Norman.

— Boa noite, senhor... – leu um papel – Norman Gonçalves de Márquez, certo? Sou o médico Wayman Raynor. Você parece assustado. Algum problema?

— Não, não é isso, é só que... – Norman decidiu não mentir. Por algum motivo ele sabia que não iria funcionar – Seus olhos estão vermelhos.

O médico franziu as sobrancelhas, intrigado. Quando falou, parecia estar inventando uma desculpa.

— Ah, é só... eu to usando essas... lentes. Me permitem, an, ver... melhor – ele hesitou, pensando no que havia dito – Desculpe, piada não intencional.

 – Ah, tá... – murmurou Norman, sem rir – é um pouco assustador, né?

— Você vem tendo outras alucinações também, né, senhor Márquez? – o médico exibiu um sorriso de deboche.

A temperatura continuou aumentando. Norman ficava cada vez mais desconfiado e, se antes sentia-se imponente, agora estava desconfortavelmente consciente do quão forte tinha sido amarrado. A dor de cabeça seguia aumentando, como uma forte lança rasgando sua testa.

— Eu tive duas, doutor.

— Três, contando com a de agora – o homem parecia excessivamente confiante – Meus olhos não estão vermelhos, senhor.

— Não, não, isso é impossível. Ao contrário das pessoas desaparecendo na minha frente, eu tenho absoluta certeza de que teus olhos estão vermelho – retrucou Norman, contrariado.

— Olha, nenhum ser humano é capaz de nascer com a pupila dos olhos vermelha. Você tá imaginando coisas, senhor.

— Você acha que eu...

— Melhor você permanecer em silêncio, sua dor de cabeça pode agravar – interrompeu Wayman, que agora tentava olhar para os pulsos de Norman – Eu vou examinar sua pulsação cardíaca, ok? Por favor, fique parado.

Wayman levantou-se e caminhou em direção a Norman, curvando-se ao seu lado. Ergueu dois dedos e pressionou-os gentilmente contra o pulso do paciente.

— Ai! – gemeu ele.

Os dedos do médico estavam  desnecessariamente quentes. Tinha-se a impressão de que ele havia acabado de pô-los no fogo e virado para checar o homem. Norman, preso em sua cadeira, sentiu um aumento exponencial de confusão, raiva e medo. De repente ele queria socar Wayman Raynor até a morte.

— Algum problema? – era a segunda vez que ele dissera isso.

— Seus dedos estão quentes demais. Tu não tá com febre?

— Ah, não, não é isso, senhor. Eu vejo que você... – O homem agora fixou os olhos em ambos os pulsos de Norman para depois encará-lo direto nos olhos – Não tem nenhuma das marcas...

— Do que tu tá falando, ô seu imbecil? – explodiu Norman, irritado demais para manter-se parado – Vai me dar um diagnóstico ou não, porra?

O médico recuou, subitamente apreensivo e intrigado. Correu de volta para detrás de sua mesa e abriu uma gaveta. Digitou um número em um telefone e o colocou no ouvido enquanto o paciente se contorcia em sua prisão. Norman, olhando para o braço, notou algo que o assustou e, ao mesmo tempo, fascinou: sua pele adquirira um tom pálido, diferente de qualquer cor de pele que já vira em todos os seus quarenta anos. Diante de seus olhos, o diâmetro de seu braço lentamente começou a aumentar. “Sim! Eu quero matar ele, por favor, sim!”, pensou Norman.

— Alô, Kevin? Aborta o plano imediatamente! – dizia Wayman, agitado, de costas para o paciente – A droga do vírus quebra a maldição de Leatrice!

O braço de Norman arrebentou os laços que o prendiam com um sonoro SNAP!. Wayman virou-se e assumiu um semblante aterrorizado. No telefone, começou a gritar, apavorado. “Isso, seu... seu... ARGH! Tu vai morrer!”, pensava Wayman, agarrando-se aos seus últimos pensamentos lúcidos ao passo que sua perna forçava as amarras.

— KEVIN! Isso não tá certo, droga! – gritava o médico, os olhos vermelhos brilhando. A temperatura da sala facilmente passava de 50°C, sentia Norman, mas não parecia incomodá-lo – Manda o Thiago para o hospital VIVA, urgente, com um grupo das suas tropas terrestres! Rápido!

Depois disso, Norman não entendia mais nada do que o outro dizia. Suas pernas livraram-se das amarras ao mesmo tempo que os papéis na mesa irromperam em chamas. Quando levantou-se, o senhor Márquez nunca sentira-se tão vivo: suas dores desapareceram completamente. De pé, sua cabeça quase chegava ao teto. Seus membros estavam agora tão grandes que ele podia amassar a cabeça do homem a sua frente simplesmente fechando sua mão nela. E os olhos de Wayman eram a coisa que mais deixava Norman excitado. Acendeu-se nele um instinto que nunca pensou ter, uma vontade insaciável que o governava em direção àqueles olhos.

A sala estava tão quente que as canetas de plástico sobre a mesa do médico derreteram. Encarando-o, Norman pulou em sua direção, mais rápido que já fora em toda a sua vida. O médico esquivou para a esquerda, dirigindo-se à porta, mas sem tocar nela. Virou-se para encarar Norman, cujos únicos instintos restantes eram o de matar quem quer que tivesse aquela marca, vermelha ou verde. Sua existência baseava-se em matar.

O homem, assustado, ergueu suas mãos. Pares de chamas azuis saíram de suas mãos, ateando fogo em Norman, cuja visão transformou-se em uma parede amarela; o fogo estava consumindo-o e ele teria de agir rápido se quisesse matar. Ele atacou o médico, que tentou desviar, mas foi lento demais. Norman sentiu sua mão fechar-se ao redor a cabeça do médico. Empunhando uma força que jamais imaginou ter, continuou a fechar sua mão, mesmo sentindo as dentadas implacáveis da chama roendo seu braço.

E, de repente, a cabeça do médico havia explodido e o braço de Norman fora decepado. Mesmo assim, por algum motivo, pouquíssima dor foi sentida.

Mas o braço não era a urgência dele.

Olhando para baixo, as pernas de Norman estavam nuas, brancas como papel; seus pés tinham virado uma confusão de carne e gosma verde. Em sua barriga havia um buraco, aberto pelo fogo. Era possível ver as vísceras queimadas, verdes, contrasteadas pela branca e áspera barriga. Atrás de si, a mesa inteira era reduzida a uma pasta preta, aos poucos, lançando sombras no processo. Ele conseguia distinguir, em meio instabilidade da fonte de luz, uma figura delineada por tríceps ao longo dos braços e duas orelhas enormes, pontudas. A verdade estampada em sua cara, não podia mais negar o fato de que...

 

Norman Golçaves de Márquez não era mais humano.


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Notas finais do capítulo

Ok, qual a grande mudança?
como eu explico?
Bem, a historia Heróis e Vilões tem um roteiro.
e Um Mundo de Poderes tem outro. Sim, enquanto eu escrevia essa historia, eu nao percebia, mas revisitando meus planejamentos, percebi buracos no enredo, personagens que deviam estar em outro lugar, historias de fundo conflitantes e, principalmente, dois capítulos - os iniciais - que eram mais um enche-linguiça.
Entao, tomei una decisão: Um Mundo de Poderes está excluída da linha do tempo oficial de Heróis e Vilões. Mas isso nao quer dizer que tudo na historia é mentira, nao. Vc pode pensar nela como uma Fanfiction para a serie original. Muitas coisas que aconteceram aqui nao acontecem na original, e vice-versa.
Há uma nova história a caminho, mais bem pensada, com os mesmos personagens - e uns novos - que vai ser a oficial. Mas ela demorará para sair, pois quaisquer novos capítulos que eu termine, vou precisar tudo o que veio antes para nao ter buracos.
Enfim, era isso.
Obrigado a todos que acompanharam até aqui, um abraço e um bj pra todos. Escrever esta fanfiction foi uma aventura e tanto, eu espero que tenham gostado.
[PS., colocar as datas foi uma boa idéia? Eu senti que nao estava sendo claro o suficiente quanto às datas ao longo da historia, por isso passei a deixar elas explícitas. Estou completamente dependente da opinião de vcs, glros, então,se possível,eu gostaria muito d sabê-la. Ainda nao decidi se ponho ou nao na historia que está por vir]
Até mais ^~^



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