Dramione - Start a Fire escrita por Anne Bridgerton


Capítulo 5
My first day in hell


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoas? Aqui vai mais um capítulo!



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Acordei com gritos.

Levantei num salto, ignorando o torpor que me atingiu por isso e procurei desesperadamente minha varinha. A encontrei em uma das mesinhas ao lado da cama e, trocando as pernas, corri para a minha nova sala comunal, de onde tinha vindo o grito, milhares de pensamentos, um mais horrível que o outro, se acumulando em minha cabeça.

Irrompi para fora do quarto a toda velocidade e dei de cara com uma Luna MUITO vermelha. Mas vermelha pra cacete. Se algum elfo a encontrasse agora, confundiria com um tomate e faria sopa com ela, certeza.

Já ia descer para ver o que tinha acontecido, quando Malfoy surgiu, subindo a escada de costas, fazendo sinais com a mão para tentar acalmar Luna... Só de toalha. Não, espera aí, ia virar mania pegar as pessoas seminuas por aqui?

Suspirei e esfreguei minha testa “Eu não vou me estressar com isso”.

– Malfoy, por que está só de toalha? – perguntei cansada – e olha que eu tinha acabado de acordar.

Só nesse momento o loiro pareceu notar minha presença; seu olhar estava meio perdido.

– Acho que porque acabei de sair do banho... – disse lentamente, como se eu fosse uma doente mental.

– Eu quis dizer, só de toalha fora do seu quarto?! – rosnei. – Ah, deixa, eu não quero saber. Vai colocar uma roupa. – esfreguei os olhos, suspirando. “Belo início de dia. Imagina o resto!” pensei irônica.

Quando olhei novamente para Draco, ele havia adotado novamente sua postura arrogante.

– Quem você pensa que é pra me mandar fazer alguma coisa, Granger?

Revirei os olhos.

– Eu sou alguém que tem uma varinha na mão e você, só uma toalha. Então, a não ser que vá usá-la como escudo, sugiro que vá colocar uma roupa agora antes que eu te azare.

Ele me encarou, desafiador. Lentamente, se colocou em posição de defesa, com as mãos na borda da toalha, como se fosse tirá-la.

– Pois quero ver você tentar.

Sério? Eu estava brincando sobre se defender usando a toalha. Merlin!

Bufei e apontei minha varinha para ele - que continuava na mesma posição - como um sinal de aviso.

Se eu não estivesse com tanta raiva dele, aquilo seria hilário.

No silêncio, uma voz esganiçada pronunciou do andar de baixo:

– Eu te encontro mais tarde, Mione! – apressada, saiu quase voando da sala. Parecia até que tinha implantado duas firebolts nos pés, nunca vi! Me virei furiosa para Malfoy:

– Viu só o que você fez? Por que você tem que espantar todo mundo?

Ele cruzou os braços e passou o peso para uma perna.

– Ora, foi ela quem entrou sem avisar. Aliás, não tenho culpa que a Di-Lua nunca tenha visto um homem de verdade.

Estanquei. Aquele comentário tinha sido a gota d’água!

– Malfoy, você não sabe da vida pessoal da Luna, então cala a boca. – dei as costas e me dirigi ao meu quarto. Mas não resisti a comentar. – Se bem que, se formos seguir o seu raciocínio, ela continua sem nunca ter visto um homem de verdade. – debochei, rindo horrores por dentro da cara que ele fez.

Ia entrar, mas mal pus a mão na maçaneta, quando senti sua mão agarrar meu braço e me girar para si. Nesse momento, bati de encontro a seu corpo, meu peito colado ao seu, que estava nu. Através da minha blusa fina do pijama, conseguia sentir a rigidez dos seus músculos, junto com seu coração batendo.

Quando Malfoy havia se desenvolvido tanto? Levantei meu rosto e fitei seus olhos, nossas respirações se misturando. Ele estalou a língua, balançando a cabeça.

– Granger, temo que não possa deixar esse insulto à minha virilidade passar em branco. - sua voz estava rouca, arrepiando os pelos da minha nuca. - Me sinto obrigado a provar que está errada.

Perdi a linha de raciocínio quando senti seus lábios frios em minha pele. Tentei recolocar os pensamentos em ordem, mas sua língua na base do meu pescoço e suas mãos na minha cintura tornavam isso uma missão impossível.

Pousei minhas mãos em seu peito, sentindo seus músculos se contraírem ao toque e, rapidamente, relaxarem. Malfoy trilhou um caminho de beijos do meu pescoço até a orelha, enquanto explorava minhas costas, me puxando para perto.

Estava com os olhos fechados, quando ele mordeu o lóbulo da minha orelha e minhas pernas fraquejaram. Draco me segurou com mais força e, com agilidade, cobriu meu rosto com suas mãos, capturando minha boca com a sua.

Ele não estava sendo exatamente gentil; na verdade, seu beijo continha certa urgência e, num momento de pura insanidade, esqueci de todos os problemas, de tudo que ele havia me feito, de tudo. Dessa forma, quando sua língua pediu passagem, não encontrou resistência. Malfoy soltou um gemido e eu, hesitante, subi as mãos até seu pescoço, as entrelaçando ali.

Sim, eu estava gostando de ser acariciada por Draco Malfoy. Vou queimar por isso, mas eu estava. Eu nunca tinha sentido nada assim, ninguém, nem mesmo Rony ou Krum conseguiram me despertar, me acender daquele jeito. E lá estava aquele sonserino, me proporcionando isso. Ele não estava me tratando como uma sangue-ruim. Como um parasita. Estava me tratando como, como... Uma qualquer.

Abri os olhos, horrorizada com esse pensamento, no momento em que Malfoy começava a subir sua mão por minha coxa, levantando meu short do pijama. Pelas cuecas de Merlin, o que eu estava fazendo?

– NÃO! – gritei e o empurrei com toda a força que tinha, conseguindo nos separar. Draco me olhou confuso. Não ligava para isso; estava espumando de raiva.

– Granger, eu... – ele começou a se explicar, mas o interrompi, levantando a mão. Ele se calou na mesma hora. O encarei com o olhar mais assassino que tinha.

– Nunca mais faça isso. Não sou uma de suas prostitutas, Malfoy. – proferi ameaçadoramente.

Entrei em meu quarto e bati a porta, deixando para trás um assustado Draco.

Quem ele pensava que era pra me tratar daquele jeito? Pansy Parkison? Não, eu não seria mais um dos casos dele, mais uma que ele usaria e jogaria para escanteio, apenas para se divertir. Não seria humilhada assim.

Mas não tinha como declarar guerra a alguém que passaria 99,9% do dia acorrentado a você durante um ano.

O jeito era ignorá-lo.

Ele não valia meu ódio.

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Passei o resto do dia longe de Malfoy. Ótimo! – sem ironia dessa vez. A ironia vem agora: o dia seria bem melhor se eu tivesse ficado na cola dele, tenho certeza.

Quando saí do meu quarto, não o encontrei nem na nossa sala principal, nem no salão comunal dos monitores. Mas Luna estava lá e quando me viu, assumiu um tom de vermelho discreto, mas ainda assim percebi.

Ela se levantou, arrumando compulsivamente sua saia conforme eu me aproximava.

– Hermione, eu queria me desculpar. Eu não devia ter entrado daquele jeito sem avisar e... – ela gesticulava nervosamente. Dei uma risadinha.

– Luna, você não fez nada de errado. – toquei no braço dela. – Malfoy é que estava errado. Fala sério, ele não está na casa dele, muito menos sozinho pra poder circular por aí sem roupas.

Verdade, né? Ele não pensou nem por um minuto que eu pudesse sair e encontrá-lo daquele jeito? Quer dizer, eu encontrei, mas, ah, deixa.

Me voltei para Luna, que olhava para os pés.

– Ei, esquece isso. Vamos, ainda temos um primeiro dia de aula pela frente. – ofereci meu braço para ela, que riu e me enlaçou.

Saímos para os corredores, sem que ninguém visse – o dormitório dos monitores tinha que ser mantido em segredo. Acho que eles tinham um feitiço pra isso naquela área, sei lá. Enfim, me dirigi para o Salão Principal, me separando de Luna e indo me sentar com Harry, que estava, milagrosamente, sem Gina.

– Hey, raio-de-sol! – dei um cutucão no braço de Harry, que respondeu com um largo sorriso. Ri daquilo. – Você parece bastante animado. Onde está Gina? – procurei ao redor.

– Ah, ela foi resolver uma coisa. – deu de ombros, tentando parecer despreocupado, mas a excitação era evidente em sua voz. Eles estavam aprontando alguma coisa.

– Harry Tiago Potter – coloquei as mãos fechadas na cintura, fingindo estar brava. -, exijo que me diga agora o que você e Gina estão aprontando e, como monitora-chefe, talvez eu lhes conceda misericórdia.

Ficamos em silêncio: eu o encarando, fingindo braveza, e ele me olhando como se eu fosse maluca. De repente, estouramos numa gargalhada. Eu chorava de tanto rir.

– Que droga Hermione! – eu ri ainda mais do comentário dele. Quando me acalmei, perguntei:

– Mas agora sério, Harry, o que você e a Gina estão aprontando? – franzi o cenho.

– Alguma coisa que, se nos pegarem, vai render uma boa detenção. – e olhou para a mesa dos professores. Gente, aquele era mesmo o Harry? Ele tinha perdido o... Espera aí, eu disse mesa dos professores? Segui seu olhar e vi que Harry olhava direto para Lockhart. Ah, ele não...

– Harry, você por acaso... – minha intenção era de dar uma bronca nele, mas ele nem me olhava, se segurando para conter o riso.

Ok, talvez eu ficasse um pouco ridícula bancando a mãezona, mas não precisava fazer esse bullying comigo poxa. Mas aí, notei uma agitação: todos faziam a mesma coisa que Harry. Quer dizer, nem todos, alguns – lê-se sonserinos– riam abertamente.

Olhei novamente para a mesa dos professores, até com medo do que veria. E realmente, eu preferiria estar com a cabeça enfiada debaixo da mesa do que ver aquela cena: Lockhart ficando verde rapidamente, até que soltou uma torrente de vômito em cima da mesa – e ainda respingando em alguns alunos que estavam perto. Argh!

Quando ele vomitou, ninguém conseguiu segurar; alguns gritavam de nojo, outros gritavam de rir mesmo. Eu fiquei olhando aquilo, tentando entender o que havia acontecido. Harry e Gina haviam aprontado aquilo, tinha certeza. Mas vômito? Gilderoy parecia bem até pouco tempo, como iria vomitar tanto de uma hora para... Ah, meu Merlin, o que há na cabeça dos Weasley?

– Vomitilhas? Sério? – dei um tapa no braço de Harry, que finalmente se virou para mim, massageando o braço, mas ainda rindo. – Vocês deram uma vomitilha para um professor na hora do café da manhã? – gritava baixo “espera, o quê?” apenas para aquele maluco me ouvir.

– Ei Mione, relaxa. Ninguém vai descobrir. E ele mereceu isso, vai dizer que não? – perguntou irônico, mas percebi uma curiosidade genuína em sua voz. Ai Senhor!

– Claro Harry, ele merece até pior. Mas tinha que fazer justo no café? E na frente de todo mundo? Agora eu tô com o estômago embrulhado. – coloquei a mão na barriga, fazendo uma careta. Olhando ao redor, vi que não era a única. – A propósito, como vocês conseguiram por a vomitilha na comida dele?

– Gina resolveu isso. Foi até á cozinha e pediu aos elfos que colocassem no prato do professor, que era um “presente”. – fez as aspas no ar. Revirei os olhos.

– Mas e se os elfos contarem que foi ela?

Harry deu de ombros.

– Não tem problema. Gina estava disfarçada. E os elfos não são lá tão curiosos pra enchê-la de perguntas. Não tem perigo. – bebeu um gole do seu suco de abóbora. Ok, como ele tinha estômago pra fazer aquilo depois do que tinha acontecido?

– Todo esse trabalho para se vingar de um professor de quinta que nem ele? Merlin, vocês são piores do que Voldemort. – fingi estar assustada. Ele estourou numa gargalhada. – Eu devia te colocar em detenção, sabia? – cutuquei.

– E você vai fazer isso? – ele cutucou de volta. Olhei para Lockhart. Ele continuava verde, mas não vomitava mais, ao contrário de alguns alunos enojados. É, nada de muito sério. Dane-se.

– Não, eu até que gostei. – dei de ombros e me levantei. – Tenho que ir, minha primeira aula começa daqui a pouco. – beijei a bochecha de Harry e saí correndo, deixando-o rindo á toa na mesa.

Minha primeira aula seria de Poções com a Sonserina. Hora de por o plano “Ignorar ou explodir” em ação. Eu nem tinha visto se Malfoy tinha descido para o café – nem procurei, com toda aquela nojeira acontecendo-, mas com certeza ele estaria na aula. Afinal, ele era um monitor, tem que ser responsável. Certo? Não sei.

Entrei na sala e não havia quase ninguém, apenas alguns alunos da Grifinória – Simas, Rony e Parvati – e apenas dois da Sonserina – Pansy e um outro garoto, acho que o nome era Theodore.

Dando de ombros, comecei a andar em direção a Rony e os outros, mas uma voz esganiçada e IRRITANTE chegou aos meus ouvidos:

– É, eu não sei como o Draquinho vai conseguir dividir o mesmo espaço com aquela sangue-ruim da Granger durante um ano sem querer se jogar da Torre de Astronomia. – fechei os olhos e respirei fundo. Aquilo não me atingiria.

Continuei meu caminho, sob os olhos preocupados de Ron, que se alternavam entre Parkison e eu. Pansy continuou ainda mais alto:

– Mas não tem problema, não deixarei ele ficar entediado. – olhou diretamente para mim, que estancara com o pé á meio caminho do chão. – Afinal, não seria a primeira vez que sairia durante a noite para nos divertimos um pouco. – sorriu de lado. Não me controlei.

– Não quero desapontá-la Pansy, mas acho que vai ter que oferecer seus serviços em outra freguesia. O seu amigo aí parece bem disposto. – apontei para o cara que achava se chamar Theodore. Pansy riu debochada.

– E posso saber por que eu faria isso? Está com ciúme do Draco, por acaso? – fez um biquinho nojento. Controle-se Hermione, controle-se... Controle-se o cacete!

– Você vai fazer isso porque eu estou mandando. Eu também vivo naquele dormitório agora, e não sou obrigada, nem vou aguentar suas safadezas. Aquele lugar não é um bordel pra que você vá pra lá. – cuspi. – Pode se agarrar com o Malfoy até no telhado se quiser, ou fazer um ménage com a lula gigante, eu não me importo. Mas longe de mim. – ia continuar meu caminho, mas me virei novamente para ela, que estava com a cara fechada, por sinal, a melhor que ela tinha! – E se pegar você á dois metros da minha sala comunal, não vou pensar duas vezes antes de te denunciar á McGonagall, fui clara? – a olhei vitoriosa, observando sua cara passar de raiva para cólera.

No entanto, não tive muito tempo para apreciar aquela cena ma-ra-vi-lho-sa, pois senti uma queimação no rosto, esquisito, momentos depois de Pansy levantar a mão para mim.

Não, ela não tinha feito isso.

Coloquei a mão no rosto, sentindo-o quente. Hum, ela tinha me dado um tapa na cara... É... O negócio ia ficar feio.

Ela tinha um sorrisinho presunçoso no rosto, que logo desapareceu quando retirei minha varinha do bolso das vestes e proferi, furiosa:

– ALARTE ASCENDARE! - observei Pansy subir no ar e, segundos depois, cair com um baque no chão.

O estrago só não foi pior porque o suposto Theodore conjurou algumas almofadas no lugar onde Pansy caiu. Os dois olharam furiosos para mim, mas não me intimidei: eu estava dez vezes pior.

– Qual o seu problema, garota? – ele veio até mim, quase cuspindo. – Queria quebrar todos os ossos dela?

– Ei, ei, ei, esse feitiço não tem capacidade de fazer isso. Ela iria, no máximo, ficar com um roxo no cotovelo e... – parei de falar quando notei que estava dando explicações demais. - Não interessa, ela me agrediu, eu estava no meu direito de revidar. – cruzei os braços.

– Ah, claro. Então revide isso. – ele sacou rapidamente a varinha das veste e gritou: - GLACIUS.

Desviei com o feitiço praticamente em cima de mim, que passou reto e acertou um caldeirão do alto de uma pilha, o congelando e derrubando no chão estrondosamente. Ainda estava na pose de desvio, quando Rony veio ao meu alcance.

– Mione, tudo bem? – ele me apalpava – em lugares não indecentes, ok? – para conferir se estava bem, mas também estava com a varinha em punho.

Afastei sua mão, dando-lhe um sorriso tranquilizador e olhei para aqueles dois, debochada.

– Se você espera que eu entre nesse seu joguinho... – me interrompi; quem era ele, afinal? Virei para Rony e cochichei:

– Qual o nome dessa criatura? – tapava minha boca com a mão.

– Theodore Nott. – sussurrou de volta.

Bom, pelo menos eu estava certa.

– Se você espera que eu entre nesse seu joguinho Nott, vai ficar parado aí pra sempre. Mas vocês vão entrar no meu: chama-se detenção. Hoje, ás 21h. E se reclamarem, os colocarei para limpar a sujeira do Fofo. – completei quando eles abriram as bocas, mas logo as fecharam em confusão. Revirei os olhos. – Só não reclamem!

Me sentei com Rony, em uma das mesas da frente. Descongelei o caldeirão que estava caído no chão e o coloquei de volta na pilha. Rony me olhava intrigado.

– O que foi? – perguntei quando comecei a me sentir desconfortável com seu olhar.

– Por que você ficou tão brava quando a Pansy falou sobre suas... “Aventuras” com o Malfoy? Você parecia até uma namorada ciumenta! – minha cara foi no chão com isso. Ele estava falando sério?

– Nada a ver, Rony. Eu não tenho motivos pra ter ciúme do Malfoy! Que ideia! – balancei a cabeça. Aquilo era ridículo. Né?

Nessa hora, o loiro entrou na sala, me encontrando imediatamente. Seu olhar se demorou um pouco em mim, mas logo virei a cabeça. Com desdém, disse a Rony:

– Ele pode se atracar com quem quiser, mas me diga: você iria gostar se um buldogue e uma doninha começassem a fazer a dança do acasalamento perto de você? – nem esperei sua resposta. – Então pronto!

Olhei para trás e vi Pansy se jogando no pescoço de Draco milésimos de segundos depois de este ter se sentado e lhe dar um beijo obsceno, para quem quisesse ver – no caso, ela queria que fosse eu.

Alguma coisa se mexeu no meu estômago com aquela cena. Era a vontade de vomitar voltando; era isso que estava me deixando vermelha, sei disso.

Ao terminar, olhou para mim, sorrindo presunçosa. Já Malfoy, consegui ver, limpava discretamente a boca com a manga das vestes. Segurei um riso violento, e Pansy percebeu, mas apenas dei de ombros com cara de inocente e virei para frente.

Ok, por mais que eu estivesse com raiva do Malfoy, tinha de admitir que aquela era, provavelmente, uma das melhores coisas que ele já tinha feito.

Com esse pensamento, me ajeitei na cadeira, passando o resto da aula de Poções com um sorriso bobo no rosto e uma risada presa na garganta.


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Notas finais do capítulo

Não sei o que colocar aqui, então...
É, só isso tá bom. ;p



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