Meu passado desconhecido escrita por Joko


Capítulo 10
Capitulo 10 & 11


Notas iniciais do capítulo

Oioioioioi. Espero que tenham gostado dos últimos capítulos e esse está junto e misturado com o 11, por isso estão juntinhos. Espero que gostem.
Boa noite.

~Joko *3*



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– ... e é por isso que não se deve deixar Artêmis Hunter cuidando de crianças. - explicou Rachel rindo comigo quando estacionou o carro no estacionamento do parque de diversões.

– Ainda não acredito que ela dormiu no meu quarto. – choramingou Thiago quando o tirei da cadeirinha e o dei a mão, começando a andar na direção do parque. – Era o que quarto. Por que eu tive que dividir com ela, mamãe?

– É que a tia Artêmis é um ser utópico. – ri junto de Rachel quando Thiago fez careta me encarando.

– O que utó... Untó... isso que a mamãe falou. O que é? – ele perguntou.

– Ela quis dizer que a tia Artêmis é um ser de outro plante e não é facilmente encontrado por ai. – explicou Rachel parando na fila para pegarmos os ingressos.

Quando chegou nossa vez, Rachel estava com o loirinho nas costas como macaquinhos- igual quando fomos ao lago em Long Island-, eu pedi duas inteiras e uma meia, mas acabei descobrindo que Thiago ainda não pagava. Dei os 20 dólares, que foi o valor ao todo, e peguei nossos ingressos. Nós logo entramos, mas eu fiquei a ponto de enlouquecer quando Rachel e Thiago começaram a me puxar para tudo quanto era tipo de brinquedos. Se duvidar, eles queria que nós fossemos até mesmo em brinquedos que nem existiam.

Thiago gritou em emoção quando a montanha-russa que ele podia ir- não subia nem 4 metros direito- desceu rapidamente. Rachel também gritou, o que deixou o loirinho ainda mais animado, eu apenas ria dos dois no carrinho de trás, eles tinham ido juntos. Quando o carrinho parou, nós descemos e caminhamos devagar pelo parque.

Então, eu senti algo puxar minha mão. Olhei para baixo vendo Thiago apontar para o carrinho de churros, maçã doce e algodão doce. Riu.

– Você quer um deles? – acocorei-me na frente dele.

– Quero, mamãe. Por favor! – pediu ele juntando as mãozinhas.

Sorri docemente para ele enquanto bagunçava os cabelos dele, mas quando fiquei em pé, uma ruiva apareceu ao lado do pequeno.

– Eu também quero!

– Hey, você tem dinheiro. Pague o seu você mesma. – disse pegando na mão de Thiago e caminhando na direção do homem.

– Ora, mas você está pagando tudo. Eu pago o almoço, então! – pediu ela choramingando. – Por favor, Lovey!

– Do que me chamou? – olhei-a confusa enquanto Thiago escolhia o que iria querer.

– De Lovey, eu gosto. É um ótimo apelido para o nome Reyna. – ela deu de ombros como se não se importasse. – Compra para mim também!

– Se me deu um apelido é porque não me odeia! – digo fazendo “dois” com os dedos para o homem, que entendeu e fez logo o dobro do que estava fazendo para Thiago.

– Ora, não confunda as coisas! – a ruiva virou o rosto cruzando os braços. – Só estava tentando persuadi-la e eu gosto desse apelido, algum problema?

– Não, nenhum. – digo pagando o senhor entregando um churros e uma maçã doce para ela. – Pronto, chorona.

– Eba! – ela comemorou feito criança.

Enquanto andávamos, ela e Thiago devoraram a comida. Nós acabamos passeando pela fazendinha antes de voltar a ir em outros brinquedos, mas só depois que consegui convencer os dois disso, pois tinham acabado de comer e já queriam ir no bate-bate. Nós até fomos no tal brinquedo, mas Thiago foi comigo e logo pediu para sair, disse que estava com medo das batidas, mas eu sabia que ele só não queria admitir que estava enjoado.

– Então, para onde vamos? – perguntei pondo Thiago nas minhas costas, passando os braços por baixo das pernas dele enquanto ele me abraçava pelo pescoço. Nós dois estávamos dividindo uma Coca-Cola de limão enquanto Rachel se deliciava com o refrigerante de morango dela.

– Tia Rachel, eu quero ir naquele ali! – ele apontou para um brinquedo a frente.

– Então nós vamos! – animou-se Rachel.

– Não vamos não. – corrigi ao ler o nome do brinquedo. – Thiago tem três anos...

– Tenho quatro, mamãe, quase cinco.

– Não importa, o que importa é que novo demais para ir no trem fantasma!

– Mas a gente já foi lá, mamãe. Eu, a senhora e a tia Hylla. – ele tentou me convencer.

– Não vamos.

– Ora, pare de ser gatinha medrosa. – Rachel me puxa pelo pulso para a fila, que só tinham três pessoas.

– Não sou isso!

– É sim.

– Não sou.

– É.

– Não.

– Sim.

– Não.

– Senhoras?

– O que? – nós duas olhamos para o homem a porta do trem fantasma.

– Desculpe atrapalhar a discussão do casal, mas é que quero saber se vão ou não no brinquedo.

Eu já ia o corrigir, quando Rachel passou o braço em torno do meu e sorriu abertamente, fazendo Thiago rir enquanto eu a olhava totalmente confusa. Mas que diabos aquela menina estava fazendo?

– Nós vamos, certo, amor? – ela me olhou com aquele de olhar de “Me desmente para você ver.”

– Não. Não vamos em algo assim, Thiago pode ficar assustado e...

Rachel me cortou pegando Thiago das minhas costas e entregando ao senhor, ela murmurou algo lá e voltou na minha direção, segurou meu braço com força me aproximando para mais perto dela. Eu podia ouvir a respiração dela e sentir o calor suave do corpo dela, mas em compensação sentia a pressão demasiada dela em meu braço.

– Ai, ai, ai! – murmurei tentando me soltar.

– Larga mão de ser medrosa e entra naquele trem, Reyna Ramirez-Arrellano! – mandou ela trincando os dentes. – Thiago conta com você, vai decepciona-lo agora?

– Eu estou o prevenindo. Ele é apenas uma criança, não pode ir em um brinquedo assim. Ele vai ficar assustado e traumatizado.

– Prevenindo o caramba! Você está é morrendo de medo, dá para ver isso nos seus olhos e você é orgulhosa demais para admitir. – ela sorri de canto. – Vai dizer que tem mais medo que seu filho de quatro anos?

– EU NÃO ESTOU COM MEDO! – gritei me exaltando, me recompus quando vi que todos me olhavam. Pigarreei e encarei Rachel. – Não estou com medo!

– Está sim. Mas, olha só, vai ficar tudo bem. – ela segurou minha mão com uma mão e, a que estava no meu braço, desceu até a outra. – Eu vou está bem do seu lado, pode ficar tranquila.

– Mas...

– Reyna... – ela me cortou, segurando meu rosto entre as mãos doces e quentes dela, fazendo-me encarar aqueles vibrantes olhos verdes, que pareciam sorrir para mim, diferentemente da boca, que formava uma áspera linha reta. – Eu vou estar do seu lado, nada vai acontecer com você. Eu prometo, Lovey.

Eu ia dizer algo, quando alguém pigarreou. Nós olhamos na direção do homem, que ainda estava ali esperando para começar o passeio.

– Novamente... vão ou não? – só então percebi que Thiago já se acomodara em uma parte do carrinho.

– Ele pode ir no meu colo? – o homem assentiu.

Eu e Rachel sentamos no carrinho e eu pus Thiago no meu colo. Logo o carrinho começou a andar e nós passamos por um pano preto, que, ao ficar para trás, não permitiu que luz nenhuma entrassem. Senti meu corpo inteiro se tremer. Não vou mentir, eu estava apavorada e tinha certeza de aquele vento frio não estava ajudando em nada.

Encolhi-me mais na acento, fazendo Thiago me abraçar de forma afetuosa. Logo o primeiro fantasma apareceu, com um grito eu quase deixei Thiago mais assustado que com a aparição, o que fez o loirinho pular para o colo da ruiva. Rachel riu ao meu lado, mas quando eu ia reclamar, uma cabeça sem corpo caiu no meu colo e eu berrei jogando-a para fora do trem. As luzes tornaram a se apagar e, desta vez, não senti Thiago me abraçar.

– Vai ficar tudo bem. – a voz de Rachel invadiu meus ouvidos e logo senti seus braços me envolverem pelos ombros. Encolhi-me neles e mordi o lábio inferior, fechando os olhos fortemente. – Fica calma, Lovey. Olha...

Abri os olhos e um sorriso cresceu em meus lábios quando vi. Era um belíssimo céu noturno estrelado com uma lua brilhante, em um canto tinha um homem fantasiado de Drácula dançando com uma mulher fantasiada de vampira, do outro lado tinha um casal de lobisomens, de múmias. Todos dançavam ao som de A Little Piece of Heaven. Quando passamos por eles, a magia toda acabou e um monte de cabeças de anões da Branca de Neve caiu sobre nossas cabeças e uma sensação de água caiu sobre nós, parecia sangue. Os contos estavam todos mortos: facada, tiro, prensada contra a parede, decapitados, queimados, com algo enfiado na barriga ou qualquer outra parte do corpo. Era um verdadeiro show de horrores.

Pude ver Rachel cobrindo os olhos de Thiago, mas foi tudo antes de eu fechar os olhos e esconder o rosto no peito de Rachel, que ria de leve. Ela não parecia se divertir com a minha angustia e sim com uma lembrança nostálgica. Aquilo me deixou curiosa para saber o que era, mas nada mais pude fazer, pois o medo não deixava nem que eu pudesse levantar a cabeça.

– Reyna? – fiz um barulho para Rachel. – O passei acabou.

Olhei ao redor percebendo que tínhamos chegado. Suspirei ficando em pé e pegando Thiago para que Rachel ficasse em pé. Nós saímos caminhando lado a lado, em total silêncio. Eu estava envergonhada demais para falar algo, Thiago parecia mais feliz em brincar de chutar a pedrinha do que conversar e Rachel... eu realmente queria saber o que se passava na cabeça dela para ela ter aquele sorriso bobo nos lábios.

– Mamãe. – olhei para Thiago. – Eu quero almoçar.

– Mas você acabou de comer um churros e uma maçã do amor, como pode está com fome?

– Mas não foi realmente agora. – disse ele dando de ombros.

– Vamos, eu pago. Tem um McDonalds aqui perto. – a ruiva pegou na outra mão de Thiago e sorriu para mim. – E você adora McDonalds, certo, Lovey?

Desviei o olhar enquanto começávamos a andar. Eu me perguntava o que diabos Rachel pensava. Ora ela era a pessoa mais fofa e gentil do mundo, ora ela era a mulher mais fria que eu já conheci. Eu me sentia realmente confusa sobre ela, mas me perguntava se eu conseguia me por no lugar dela e me sentia o maior monstro de todos por não conseguir, já que eu não fazia a mínima ideia do quão forte fora nossa relação, tudo o que eu sabia era que ela sofrera muito.

Na noite anterior, após termos procurado Artêmis- até que a achamos dormindo entre os brinquedos no closet de Thiago-, Rachel e eu fomos conversar um pouco, já que as outras resolveram voltar a dormir. Nós duas fomos para a varanda da sala, que era coberta e com longas cortinas negras. Ali, Rachel me disse apenas que me amava quando namorávamos, me amava de verdade, e que eu mentira para ela. Eu tinha apenas me aventurado com ela, apenas visto uma oportunidade de ter um relacionamento que afrontaria meu pai. Mas ela transformou aquele amor que sentia por mim em ódio, trocou todo aquela afeição por repulsa. Contudo, ela ainda era humana e não podia simplesmente deixar alguém necessitado sem ajuda quando ela podia ajudar.

– Eu não sinto nada além de ódio por você, Reyna. – ela dissera encarando os pingos na janela de vidro. – Mas quando Annie me explicou o que tinha acontecido, quando ela disse que eu era realmente a única pessoa de que você achava familiar, eu não consegui simplesmente dar as costas. Você era tudo para mim e, mesmo de depois de tudo, mesmo depois de trocar o amor por ódio, eu ainda não sou capaz de não te ajudar. – ela ficou em pé e olhou para as amigas. – Então apenas lembre-se de algo, para que eu possa dar meu trabalho por terminado e ir embora, como se nada nunca tivesse acontecido e eu poder voltar odiar com todas as minhas forças.

Depois de dito aquilo, ela voltou para o colchão dela e se deitou, dormindo logo depois. Eu continuei ali por um tempo. Agora, sentada na lanchonete fast food, me perguntei se aquilo não teria sido um aviso: lembre-se logo de tudo, antes que eu desista e vá embora. Será que era assim tão doloroso está perto de mim? Digo, eu sei que é, mas me perguntei se ela me odiava tanto a tal ponto.

Após o almoço, passei em casa para deixar Thiago, já que ele iria para uma festinha de um amiguinho da escola. Mas eu e Rachel apenas tínhamos começado do dia, mas para o meu azar, a ruiva me levou até um prédio alto. Nós passamos por toda a segurança até chegar ao terraço. Era muito bonita Nova York vista dali de cima, mas eu questionei o que diabos eu estava fazendo ali.

– Gostou? – olhei para Rachel, que estava sentada no batente de uma pequena elevação da antena. Assenti. – Eu amo esse lugar...Reyna, tomei uma decisão.

– Decisão? Que decisão? – perguntei encostando-me na grade do prédio.

– Vou te contar um pouco sobre nós duas.

– Então... nós namoramos quando tínhamos... 16 anos?

– Não, eu tinha 16, você tinha 18. – corrigiu ela cerrando as unhas como se não fosse de interesse dela. – Mas transamos pela primeira vez quando você tinha 16, então quer dizer que tinha...

– Você transou comigo com 14 anos? – bradei exasperada.

– Bem, sim. Mais ou menos, foi na noite anterior ao meu aniversário de 15, então, eu tinha quase 15 anos... Algo assim.

Bufei sentando no chão e esfregando meus olhos.

– E eu nunca fiz nada para compensar isso?

– Você disse que me amava, para mim era suficiente. – deu de ombros e sorriu para mim. – Claro, nosso primeiro encontro não foi dos melhores, quero dizer, você me trouxe para cá, montou um piquenique noturno e... bem, um belo banquete com comida do McDonalds.

– Nossa... – riu.

– É... depois disso, nós saímos correndo feito duas malucas por toda a Time Square gritando “Eu a amo! Eu amo essa mulher do meu lado!”, fomos presas por perturbação publica, mas minha mãe nos soltou. – ela riu nostálgica. – O delegado da delegacia já até nos conhecia, fomos presas assim umas quatro vezes. Duas delas, Artêmis e Thalia estavam conosco.

– Nós nos dávamos muito bem, não era?

Uma lágrima caiu solitária do olho esquerdo de Rachel, enquanto ela sorria nostálgica.

– Nós nos dávamos mais do que bem. – ela enxugou a lágrima e me encarou. – Thalia me falou ontem que eu tenho uma chance de trazer a velha Reyna para nós, mas eu não acredito nisso.

– E... po-por que não?

– Porque eu sei que você não pode voltar a ser o que era, Reyna. Uma vez mudada, não tem como você voltar a ser como era. Era a luz no brilho de todos, era a chama acesa do nosso grupo de amigos... você era a rosa mais bonita do meu jardim. – ela sorriu fraco de canto encarando o chão. – Depois que a flor murcha, que ela morre, habilidade alguma dá jeito. Não importa, Reyna, se você vai lembrar ou não de tudo; se você vai se desculpar ou não, se irá atrás das merdas que fez para corrigir... nada mudará o fato de que você fez aquelas merdas. Borracha alguma pode apagar aquilo, então você jamais será a Reyna que eu amava, será para sempre a Reyna que eu odeio e tenho repulsa, pois é uma Reyna totalmente ao contrário da que eu conhecia.

– Rachel... – murmurei.

Ela me olhou. Os olhos verdes estavam vermelhos de tanto permitirem que lágrimas caíssem, ela tinha um pequeno sorriso escondido no canto dos lábios dela enquanto ela ficava em pé e fungava, limpando o rosto.

– Mas, como eu dizia, eu ainda vou te ajudar. Não vou dar as costas para alguém que precisa de ajuda, porém, quando lembrar-se de tudo, será como se anda disso tivesse acontecido. Eu e meus amigos vamos embora, Annabeth e eu agiremos como suas recepcionistas desprezadas por você e Percy, Jason e Luke serão apenas seus empregados, nada mais de amantes. E então você voltará a viver sua vida de dondoca com um filho perfeito, um marido idiota, mas que é rico e vive viajando, e uma família que te apoia. Você não precisará mais de nós... não precisará mais de mim. Então, por favor, lembre-se algo... porque está doendo lhe ver todo dia.

A ruiva me deu as costas e começou a caminhar para a porta. Levantei-me as pressas, tentando acompanha-la, mas ela me jogou as chaves, que eu peguei no ar, e ela saiu. Ela se virou para mim, sorriu de canto.

– Me pega amanhã na cafeteria, ok, Lovey? – e ela saiu dali, me deixando só.

Minhas pernas fraquejaram e eu caí de joelhos, olhando para onde ela estava. Logo eu senti as lagrimas rolando pelo meu rosto, lágrimas essas que logo se misturaram com minhas mãos na tentativa de contê-las, mas estava difícil. Uma dor tomava conta do meu peito e eu tinha a sensação de que perdia algo, mas era como se fosse pela segunda vez. E novamente eu me encontrava questionando o que eu tinha feito no passado ou, simplesmente, o que eu fizera a Rachel? A diferença agora, entretanto, era que eu tinha uma ideia do que eu fizera a ela e isso estava apenas me deixando ainda mais angustiada.

Engoli o choro e sai. Foquei em voltar para casa, mas, no carro, tocava a música que Rachel cantara no karaokê. Hoje, mais especificamente naquele momento, eu entedia perfeitamente a mensagem.

I know I can't take one more step towards you
Cause all that's waiting is regret
Don't you know I'm not your ghost anymore
You lost the love I loved the most

I learned to live, half alive
And now you want me one more time

And who do you think you are?
Running 'round leaving scars
Collecting your jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
So don't come back for me
Who do you think you are?

I hear you're asking all around
If I am anywhere to be found
But I have grown too strong
To ever fall back in your arms
I've learned to live, half alive
And now you want me one more time

And who do you think you are?
Running 'round leaving scars
Collecting your jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
So don't come back for me
Who do you think you are?

Dear, it took so long just to feel alright
Remember how to put back the light in my eyes
I wish I had missed the first time that we kissed
Cause you broke all your promises
And now you're back
You don't get to get me back

And who do you think you are?
Running around leaving scars
Collecting your jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
So don't come back for me
Don't come back at all

And who do you think you are?
Running around leaving scars
Collecting your jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
Don't come back for me
Don't come back at all

Who do you think you are?
Who do you think you are?

– Who do you think I am are? – murmurei a ultima frase, parando o carro na garagem de casa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Até amanhã.
Boa noite.

~Joko *3*



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