Pvo violetta
Sei muito bem que fugir de casa não é nem um pingo correto, mais eu percebi, que a Angie havia mudado muito, o papai nem se fala, eu ainda amo muito eles, mais parecem que não sentem mais o mesmo por mim.
Ludmila e eu saímos sem rumo pelas ruas da nossa cidade, passei por uma loja de aparelhos eletrônicos e compramos um celular simples, pois estávamos sem celulares, liguei para Leon e avisei tudo, ele não concordou com a minha decisão mais disse que ia nos ajudar.
Ele pediu para que eu e Ludmila esperacemos ele é o Fred virem de carro nos pegar para irmos para a Fazenda da sua família. Nunca pensei em tomar essa decisão, mais foi o melhor a se fazer.
XX
pvo German
Me dirigi ao quarto de Violetta, querendo saber melhor sobre oque de fato aconteceu, chegando la não a encontro provavelmente estaria no quarto da Ludmila.
Quando chego lá, tem uma carta em cima da cama, janela aberta e uma corda amarrada na cama de Ludmila, roupas faltando no armário, e somente uma carta. Não penso duas vezes e pego a carta para ler.
" de Violetta para papai
Pai eu sei que estou mais uma vez errada em fugir de casa, desculpe, eu não queria fugir, mais eu precisei eu não sei como o senhor irá reagir, mais peço que entenda o meu lado, eu amo muito o senhor, muito, muito mesmo! Mais não sei se o senhor sente o mesmo por mim ainda, depois de tudo que eu venho aprontando!
Eu nunca vou deixar de te amar papai, o senhor sempre será o melhor pai do mundo, as lembranças que eu tenho do senhor vão ser eternas, muito obrigada por tudo que o senhor fez, me desculpa, desculpa mesmo papai por isso, e por ontem também, eu te amo! Desculpas! ♡ "
Nessa hora senti uma dor muito grande no meu coração, Violetta se sente culpada por tudo, pela sereias, pela saída, eu sei que ela não fez por mal, eu, eu, não sei o que falar. Ainda tinha uma carta.
" de Ludmila
Eu não sei como vou começar essa carta, mais dizendo que eu amo muito vocês muito, obrigada por tudo, por ter me feito sentir oque é ter uma família de verdade! Só tenho a agradecer, a violetta tem sorte de ter você como pai. Sobre a sereia ela não fez por mal, só tinha isso na TV, não tinha TV a cabo, ela ama muito vocês dois, ama mais que tudo! Ela não queria ter feita a Laura chorar, ela ama a Laura, ela ama vocês! Desculpas por fazer isso. "
Por que eu não me lembrei desse detalhe da TV antes de brigar com ela, me desespero com essa situação.
German: ANGIE, ANGIE.
Angie: oque foi German.
German: as meninas...
Angie: as meninas oque?
German: elas fugiram.
Pvo Angie
Estava no meu quarto tinha voltado a ler quando German me chama gritando, corri para ver oque tinha de fato acontecido, German estava chorando com dois papéis nas mãos. Quando ele disse as meninas fugiram, meu mundo desabou.
Me sentia culpada por isso, eu fui muito dera com elas, eu pedi para ler a carta, oque mão doeu em mim, foi a parte em que a Ludmila fala que a violetta não fez por mal e ela só estava sem a TV a cabo, eu fiquei pensando mal dela, fiquei muito chateada com as duas claro, mais elas são jovens e tem que se divertir, curtir a vida.
Foi errado não avisaretem, eu devia ter entendido, ou ao menos me interessado para saber o lado delas, mais a única coisa que eu fiz foi julga-las e castigalas.
Angie: não German, isso não, por favor me diz que isso é mentira.
German: não, não é mentira, elas levaram roupas, dinheiro, tudo, eu me sinto culpado.
Angie: eu me sinto mais, meu deus, German elas estão sozinhas na rua sem rumo.
German: eu vou procurar elas, talvez não tenham ido muito longe.
E assim German saio do quarto correndo, nessa hora eu começo a chorar, eu prometi a Maria antes dela morrer que ia cuidar da Violetta, e eu não cuidei, eu pensei que estava cuidando. O desespero ja tomava conta de mim.
XX
Pvo Violetta
Depois de muito esperar finalmente o Leon chega.
Leon: como vocês estam?
Frederico: meu amor!
Ludmila: Fred eu estou pessima.
Violetta: Leon estou triste derrotada.
Leon: vai ficar tudo bem! Vamos de táxi para a Fazenda.
Leon chama o táxi e seguimos para a fazendo no caminho um silêncio assustador, mais o clima não estava bom para nenhuma conversa.
O interessante é que o taxista estava indo muito rápido ao ponto de bater em alguma coisa, e o que eu menos esperava acontece, eu não vi mais nada de repente tudo ficou Preto.
XX
Pvo Angie
Estava na sala com German conversando sobre as providências a serem tomadas para acharmos as meninas, German estava com os olhos brilhantes. Quando o telefone toco German se levanta correndo e atende.
** ligação on **
German: alô?
Atendente: senhor German Castillo?
German: sim sou eu.
Atendente: aqui é do hospital de Buenos Aires, suas filhas Violetta Castillo e Ludmila Ferro sofreram um grave acidente de carro.
German: minhas filhas oque?
Atendente: mantenha a calam, por favor se dirigia ao hospital.
German: claro.
** ligação off **
Angie: oque houve.
German: Violetta e Ludmila sofreram um acidente, temos que ir ao hospital.
XX
Pvo german
Eu não estou acreditando, minhas filhas podem morrer, eu não vou aguentar isso, chegamos no hospital ja faz um tempo, encontramos com os pais de Leon, a única coisa que sabemos é que eles estam em uma cirurgia.
Médico: pais do paciente Leon Vargas e Frederico(n sei o sobrenome! ).
Margarid: sim!
Médico: eles já saíram da cirurgia ja estão no quarto, podem me acompanhar.
Angie: espera, doutor e a violetta Castillo e ludmila ferro?
Médico: desculpe mais não tenho informações.
German:Como não tem informações, minhas filhas entraram no mesmo horário.
Médico: desculpe senhor mais não tenho informações!
XX
E assim se passaram uma hora, nada de saber nenhuma informação de minhas filhas, eu estou desesperado, so em pensar no pior, já acaba comigo.
Médico: responsáveis pelas pacientes Violetta Castillo e Ludmila Ferro.
German: sou eu.
Médico: suas filhas precisam de uma transfusão de sangue, ele as perderam muito sangue.
Angie: e qual seriam o tipo sanguíneo?
Médico: da Violetta a+ e da Ludmila o-
German: o meu é o- .
Angie: o meu é a+
Médico: vocês querem doar?
German: sim claro!
Angie: com certeza.
Médico: me sigam vamos começar o procedimento.
XX
pvo narrador
O casal já haviam doado o sangue para suas menina, Angie estava muito abalada com isso, German a consolava do mesmo modo ela. Passaran-se horas desde que eles havian feito a transfusão.
E assim passou 20 minutos o médico chegou informando que tudo havia dado certo, e finalmente saio um sorriso do rosto da família, finalmente alguma notícia boa, as meninas estavam no quarto juntas, uma do lado da outra, quando German e Angie entraram, olharam para meninas com todos aqueles arranhões sentiram uma dor muito grande.
Violetta abriu seus olhos enxergando tudo embaçado, piscou algumas vezes para a vista voltar ao normal. Seus olhos lacrimejaram ao ver Angie e German na sua frente também com lágrimas nos olhos.
Violetta: Me desculpem, fui muito egoísta esses dias e só causei mais problemas fugindo.
Violetta começou a chorar descontroladamente, o aparelho ligado a ela começou a apitar alto com os batimentos cardíacos de Violetta.
Ludmila continuava inconsciente.
Angie: Não Vilu você não tem culpa, eu fui muito dura com você quando deveria ter te consolado e apoiado, me desculpa sobrinha, talvez você nem estaria nesse hospital se não fosse por mim.
Angie se debruçou no espaço vazio da cama da menina e começou a chorar, segurou fortemente a mão de Violetta e depositou um beijo.
German: Me desculpe também filha, eu também fui muito duro com você e eu só estava preocupado por não terem chegado no horário.
Os três ficaram se lamentando pelo ocorrido, e ao mesmo tempo felizes que nada de grave aconteceu e estavam todos bem. Ludmila acordou e teve a mesma reação que Violetta, com os olhos cheios de lágrimas e se lamentando. Tudo acabou bem.
Como tudo ocorreu bem, alguns dias depois todos receberam alta e seguiram suas vidas normalmente.
XX
Pvo Angie
Acordei no meio da noite do nada, olhei para o relógio que marcava 5h40 da manhã, olhei para meu marido e beijei seu rosto o vendo dormir suavemente. Fechei meus olhos na tentativa de voltar a dormir, mas foi em vão. Eu já havia perdido o sono então me levantei.
Eu estava usando short vermelho de um tecido super confortável e uma regata branca. Estava uma temperatura razoável. Coloquei minhas pantufas e sai do quarto em silêncio.
Fui até a cozinha e preparei um chá, e com a xícara em mãos fui até o jardim.
Já estava amanhecendo e o céu estava com um lindo tom alaranjado, me sentei na cadeira de balanço e fui me balançando levemente com o pé.
Bebia gole por gole do chá observando tudo, as flores, a árvore com um balanço pendurado e a piscina. A brisa de vez em quando fazia com que a piscina balançasse a água, como a água do mar. Emitindo um som um tanto agradável acompanhado por alguns cantos de pássaros.
É engraçado que quando esta na beira de perder algo, você valoriza. As meninas estavam precisando de mim, de uma amiga, um apoio e eu fui dura com elas. Eu tive essa reação pela preocupação ter tomado conta de mim, e a possibilidade de perde-las, me corroía por dentro, me matando e uma enorme dor me dominando. Uma sensação horrível que senti meu corpo se arrepiar completamente, sentir o rosto queimar e um grande aperto no coração. Coisas que jamais quero sentir outra vez.
Com o chá me senti um pouco sonolenta e começou a soprar um vento gelado. Deixei a xícara vazia na cozinha e subi de volta ao quarto.
Me deitei com muito cuidado para não acordar German.
Acho que por instinto, ele me aninhou em seus braços e assim dormimos abraçadinhos.
–Amo você! -falei num sussurro e o beijei suavemente nos lábios e dormi profundamente.