Annabeth POV

– Bom dia alunos, bem vindos a mais semestre no Internato...Goode High School (n/a: Não sei se eu já tinha colocado o nome do colégio, mais se já tinha e era outro, finge que não tinha e é esse.), por favor, vamos fazer as apresentações, cada um vai falar o seu nome, de qual colégio veio, ou há quanto tempo esta aqui na IGHS, e algo sobre você, e a idade. Eu começo, meu nome é Lucia, eu vou dar aula de matemática para vocês, trabalho na IGHS há 10 anos, não suporto atrasos em relação há prazos e não vou dizer a minha idade. Vamos por ordem.

– Meu nome é Aline... - todos foram falando e agora eu comecei a ver quem estava na classe, mas nenhum de meus amigos estava lá, apenas a Varachel, uma vadia, com o corpo de uma vareta que eu conheci nas férias.

Até que chegou um nome que eu conhecia muito bem:

– Meu nome é Bethany, é o meu primeiro ano aqui, tenho 16 anos igual a todos, ou pelo menos a maioria aqui...

–Bethany! - a interrompi. Nos vimos e saímos correndo uma indo abraçar a outra. - Que saudades. - disse eu.

– Também, mas acho melhor eu terminar de me apresentar. Bom gente, eu vim de San Francisco e pretendo ficar em New York.

– Se apresente senhorita, já que você já está ai em pé mesmo.

– Meu nome é Annabeth Chase, tenho 16 anos e também vim de San Francisco. E pode ficar tranquila professora, eu nunca entrego algo atrasado.

Por ser um internato muito prestigiado, ele funciona da seguinte forma:

– É dividido em 2 semestres, no meio de cada semestre há uma prova, se não tirar a média, o aluno ficará devendo no fim do semestre.

– Tem que ter em cada semestre 14 de nota, que seria a média 7.

– Para passar de ano, tem que ter a 28 pelos semestres no mínimo, média 7, e no fim do 2° semestre. Ou recuperação.

– Depois da recuperação, os alunos ficam em duas semanas de prova. Cada dia é uma prova de uma matéria diferente. Então soma todas as matérias, e o aluno tem que vir com a média 6 no total. Sendo assim, ele passa de ano.

Ou seja, gente burra não passa de ano. E como os ricos sempre querem que seus filhos sejam mais inteligentes que os outros, há u8ma concorrência muito grande e para entrar no colégio se faz uma prova.

Isso é para os que pagam, já os bolsistas:

– Deverá tirar sempre 8 de média.

– E no fim do ano, no 'provão' como é conhecido, deverá vir com 7.

Sempre 1 a mais dos outros alunos.

No meu caso eu tenho bolsa e entrei no meio do ano. Isso já é muito complicado.

1° Como se ganha bolsa:

– O aluno fará sete provas, cada uma com duas matérias e em um dia diferente, mas nunca saberá qual matéria vai cair no dia.

– Depois irão tirar a média da sua nota, se for de 5 à 10 ganha bolsa. Aí cada nota é um valor, eu ganhei de 100%, pelo que eu soube, o Percy tinha de 99%, ele tirou 9,9 de média.

– A cada ano os alunos podem refazer a prova e se melhorar a média, o valor de bolsa será aumentado. No meu caso eu não preciso refazer. mas eu soube que Percy, pois é ele novamente, refez a prova e conseguiu a bolsa de 100%, mas eu duvido que aquele idiota seja tão inteligente assim.

2° Para entrar no meio do ano:

– São realizadas duas provas, parecidas com as que os alunos fazem, então são feitas as duas, se for bolsista, a média deve ser 8,5 e se for pagante, 7,5. Meio ponto a mais. Se esta média for atingida, o aluno poderá entrar no meio do ano, que é a época da prova das bolsas, caso contrário ele terá que esperar o inicio do ano letivo e fazer a prova para entrar.

Todas as aulas nós tínhamos que ir para as nossas salas pois os professores não mudavam de sala. Todas as aulas foram quase a mesma coisa, se apresentar, ouvir os outros se apresentarem, fazer exercícios de revisão e mais exercícios de revisão pra casa, ou melhor quarto.

Você deve estar se perguntando: " Mas quando ela fez a prova? E por quê é bolsista? ". Pois bem, eu respondo.

1° Eu fiz a prova na semana em que cheguei, como eu havia dito, elas são feitas no meio do ano. E como meu pai falou que eu era muito inteligente eu tinha duas opções: Passar na prova ou passar na prova. Já que nã poderia voltar à San Francisco.

2° Eu sou bolsista porque meu pai disse que como eu era muito inteligente, sim ele disse isso duas vezes, eu teria que estudar lá por merecer mesmo não querendo, já que o dinheiro que a minha mãe manda para os meus estudos, que parecem ser a única coisa com que ela se importa, seriam usados para a Eli fazer cirurgias. Neste caso eu nem discuti, ela ia precisar mesmo de muito plástica para ficar o mínimo de aceitável.

Fui comer algo no refeitório depois das aulas, pois eu e Thalia combinamos de irmos juntas para o quarto ver quem ficaria com a gente, e sabia que ela iria querer comer primeiro, então aproveitei para fazer um lanchinho, mas para a minha má sorte assim que eu entro no refeitório dou de cara com o Blue, quer dizer Percy. De onde veio esse apelido de Blue? É que um dia ele chegou em casa, com a cara toda azul e um sorvete azul na mão com um sorriso feliz, igual a uma criança comendo, e assim descobri o fascínio dele por coisas azul, comidas, roupas, brinquedos, pessoas, tanto faz.

– Com fome Wikipédia? - perguntou ele sorrindo de forma irônica. (n/a: Não sei vocês, mas quando é para zoar eu leio Wikipidea)

– Claro, e você? - pergunto com a mesma cara.

– Sempre.

– Acho melhor você procurar comida em outro lugar, aqui não tem nada azul.

– Que pena, mas com a fome que eu estou, acho que vou comer do mesmo jeito.

Dei de ombros, peguei a minha comida e sentei para esperar a Thalia. Então para aminha má sorte, o Jackson resolveu se sentar na mesma mesa que eu. Eu olhei em volta e me virei para ele:

– De acordo com os meus cálculos tem pelo menos outras 100 mesas neste refeitório e 400 cadeiras, então porque você não vai para uma delas e se senta?

– Estou bem aqui. - respondeu ele indiferente e continuou comendo.

Graças aos deuses Thalia chegou e para a minha surpresa ela não quis comer. Noé, prepara a arca que vai ter mais um dilúvio, a Thalia não quis comer.

Enfim, saímos dali, e fomos para o quarto que era dividido com quatro pessoas, uma era Thalia e a outra eu, só faltava saber quem eram as outras duas. Assim que abrimos a porta...