Entre Mundos escrita por Mr Jon


Capítulo 5
Meu Sonho


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, o capítulo demorou bastante (espero que não me matem, pois as provas já fizeram isso) seguimos com a história, a partir daqui a história começa a pesar e o próximo capítulo virá com um bônus, como prometido, mais focado neles dois.

Comentem, opinem, compartilhem e boa leitura :)



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Por um momento Chiclete ficou de boca aberta, aquilo era tudo o que ele queria, era tão perfeito, a surpresa se tornou felicidade e ele riu, e andou por trás de Marshall que ainda estava de cabeça baixa esperando uma resposta.

– Se você não me responder eu vou achar que...Ele levantou a cabeça.

Chiclete o abraçou pelas costas, ele sentia o calor do corpo dele passando para ele. Ele virou o rosto e beijou-o novamente.

Era tão perfeito aquilo, tanto para os dois era como um sonho. Os lábios pálidos e secos que tocava os dele, era tão perfeito, que chiclete queria estar o dia todo ali, esquecer o reino e tudo mais só para ficar ali... beijando Marshall, que emanava um perigo eminente, porém doce. Mas ele não poderia ficar só ali, teria que encontrar Fiona depressa.

Os lábios de Chiclete se separaram do dele, e eles ficaram com a cabeça baixa encostando um na testa do outro.

– Bom... Isso foi ótimo! Eu.... Nunca tinha feito isso antes. Chiclete se sentia envergonhado mais feliz.

– Hum... Fiona beija melhor.

– O quê! Chiclete pareceu surpreso e ofendido.

– È brincadeira. Marshall disse rindo. – Foi um grande beijo.

Eles continuaram sentados por um tempo até que Marshall se ajoelhou e beijou novamente chiclete.

– Temos que ir, a casa de Fiona é acima daquela colina. Ele se levantou e estendeu a mão para ele.

Demorou muito até que chegassem ao topo em algumas partes do caminho tiveram que descansar e em outras por que o sol queimava parcialmente Marshall.

Assim que chegaram ao topo Chiclete perguntou, ajeitando o boné de Marshall:

– Sabe Marshall, por que você não pode pegar sol? Eu nunca vi isso antes.

– Eu prometo que conto na hora certa ok? Marshall pegou a mão dele e eles foram até a porta da casa.

Não se ouvia nenhum barulho na casa, Ele bateu novamente.

– Hora dessa e não tem ninguém em casa?

Uma explosão enorme aconteceu próximo a eles, arrancando árvores e galhos.

– Vamos lá ver.

Ao chegar, uma menina lutava ela segurava uma clava e desviava dos ataques esmagadores de um ciclope familiar, com diversas cicatrizes no corpo.

– Cake, Ataque! A menina gritou, ela tinha uma voz aguda bem bonita.

A clava se transformou em algo que parecia uma gata e começou a socar o ciclope. Após apanhar da tal gata, o ciclope a afastou com um tapa de suas gigantescas mãos, jogando- a no chão.

– Cake! A menina gritou e foi até ela.

– Ora, ora, veja só quem encontramos, é o mesmo ciclope que tentou te esmagar, sorte que essa raça se regenera rápido, assim eu posso dar umas lições nele... Vou lá brincar com ele um pouco, espere aqui. Marshall flutuou até o ciclope com um sorriso malicioso, com as mãos no bolso.

A garota pulou até o ciclope sacando a sua espada. Ao chegar perto do monstro Marshall se colocou em sua frente, ficando entre ela e o ciclope. Ela assustada desviou.

– Olá rapaz, receio que te conheço. Marshall cantarolou.

– Você não, o ciclope não gosta de você. O próprio monstro falava de si mesmo.

Ele levou a mão até Marshall pronto para lhe dar um golpe.

– Marshall!! Chiclete gritou.

De repente a mão do monstro parou no ar, e o único olho imenso olhava para os olhos avermelhados dele.

O monstro de repente parecia horrorizado. E fugiu sem dizer nada.

– O que você fez? Perguntou Chiclete.

– Eu só mostrei a ele o futuro dele.

– Que massa! Faz comigo? A garota se exaltou.

– Se eu fizer garanto que vai se arrepender. Afinal você é exaltada como sempre, não é mesmo fiona? Marshall abriu um sorriso, como se visse uma velha amiga.

Fiona era linda, usava um capuz que só deixava o rosto visível e tapava o pescoço, e uma parte do cabelo loiro saía do capuz, seu corpo belo podia chamar a atenção de qualquer um.

– Misterioso como sempre não é marshall, Pelos Deuses Cake.

Ela correu até ela apoiando a cabeça no seu colo.

– Está respirando, mas está muito machucada.

– As lágrimas do ciclope! Me empreste um cantil. Espere um momento e já volto! Marshall flutuou de novo fazendo a mesma cara de antes.

Chiclete olhava com pena para elas. Um tempo depois ele voltou, mas tinha algo estranho, sua boca estava vermelha e uma gota vermelha descia pelo seu pescoço.

– Delicioso! O vampiro exibia um rosto de satisfação.

Chiclete engoliu em seco, não queria nem imaginar o que havia acontecido e resolveu não comentar.

Ele entregou o cantil a Fiona e ela lhe disse.

– A boa e velha lágrima de ciclope, ela bebeu um pouco e deu para Cake beber. Ambas começaram a parecerem mais vivas.

Cake acordou subitamente gritando para o nada:

– Cadê aquele metido a grandalhão? Venha cá, seu covarde.

– Cake... Ele já foi a muito tempo. Fiona comentou.

A gata viu Marshall e hesitou um pouco, talvez sentiria um pouco de receio de estar perto dele.

– O – Olá senhor vampiro.

– Olá cake, bom trabalho com o ciclope invisível.

– Bom... Vamos para casa. Fiona interrompeu.

Já começava a anoitecer e Marshall retirava seu boné, passando a mostrar seus cabelos negros que misturavam com a noite.

– Finalmente noite.

Todos entraram na casa. Para uma gata e uma humana morando juntos a casa era bastante organizada, o piso de madeira combinava com o interior da árvore, pôsteres estavam grudados na parede, a sala era incrivelmente bonita para quem morava ali.

– Eu conheço este lugar de algum lugar.... Parece tão... familiar. Chilete contorcia o resto para tentar se lembrar.

– Quem é você? Fiona virou-se para ele e perguntou.

Como ela não percebeu ele até agora, estavam juntos quando Marshall saiu para pegar o ciclope. Ele se sentiu excluído.

– Sou o príncipe Chiclete, responsável pelo aquele reino. E apontou para o grande castelo pela janela. Ele disse tentando evitar o fora levado.

As meninas se espantaram ao ouvir aquilo, se ajoelharam e puseram uma mão no peito.

– M –Majestade, é um prazer conhecê-lo. Elas disseram.

– Não precisa disso. Agradeço.

Elas se levantaram e cake disse:

– Bom o que o vampiro quer aqui?

– Cake! Seja mais gentil Marshall já nos ajudou bastante. Fiona respondeu.

– Bom, meus poderes estão fracos, a gente quer ir ao submundo lutar na guerra no submundo, Chiclete precisa disso para recuperar o trono.

Fiona congelou:

– Você sabe que é morte para todo canto naquele lugar né? Nós fomos lá uma vez para nunca mais voltar.

– Você já foi ao submundo? Chiclete perguntou.

– Sim.... Muitas... mas meu poder está fraco para abrir o portal sozinho, e somente quem já foi ao submundo pode levar outra pessoa. Foi assim que fui com Fiona e Cake uma vez, elas até foram presas e quase mortas diversas e diversas vezes lá.

Ambas estremeceram...

– E é por isso que somente eu vou ao submundo, e Fiona vai me ajudar a abrir um portal alternativo. Marshall falava baixo como aquilo lhe doesse.

Chiclete fechou os punhos e baixou a cabeça. Aquela guerra era dele, Marshall não estava envolvido nisso. Se tinha alguém que devia ir lá sozinho era ele, apesar de ser um inútil, ele tinha que conseguir.

Ele tomou coragem e abraçou Marshall ainda com cabeça baixa disse:

– Sabe, eu vou para o submundo com você.

– Você não pode! A morte observa cada canto daquele lugar.

– Eu não ligo! Por que aonde você for, eu estarei te protegendo.

– ....

– Além disso meu chiclete está colado em você.

Marshall sorriu por um momento, ele percebeu o que ele queria dizer, já o príncipe era todo feito de chiclete, então ele todo estava grudado nele.

– Tudo bem... Mas sou eu quem irá te proteger. Ele disse.


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