Entre Mundos escrita por Mr Jon


Capítulo 3
Lembranças e Conflitos


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, tudo bem? Hoje tem mais um capítulo.
Porém como esse mês estou lotados de provas irei postar este capítulo e deixarei programado o próximo, pois estou com muita coisa para estudar. Mas assim que voltar posto um capítulo bônus :)

Boa leitura, Leiam, opinem, comentem e compartilhem
Isso deixa o autor muito feliz ^^


Mr. Jon



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Enquanto seguiam seu caminho, chiclete contou tudo o que acontecera, ele se jogou no chão, aquele seria somente o começo da sua aventura.

– Não irei deixa-lo ir para o submundo sozinho, irei com você. Marshall falava friamente.

– Sério mesmo? Eu não sabia como eu faria essa loucura sozinho. Muito obrigado Marshall. E ele deu um grande sorriso a Marshall que o fez esboçar um pequeno riso.

– Chiclete.... Tem certeza que você não se lembra de mim? Marshall falou nervoso.

– Desculpe... mas aquela foi a primeira vez que o vi.

– Entendo... Bom continuaremos a frente.

Enquanto eles percorriam seu caminho por dentro da floresta, chiclete andando e Marshall flutuando ás vezes ele se perdia em lapsos de memórias...

“- Cuide bem dele... Pois, um dia sua vida dependerá da dele, e nesse momento que você saberá se o seu sacrifício valeu a pena, ou somente lhe fez sofrer”

– Alôôôô, Terra chamando vampiro.

– Ahn? Ah! Sim! Pode repetir por favor?

– Perguntei de onde você conhece Fiona.

– Ah sim! Digamos que ela é uma velha conhecida de Guerra.

Chiclete se perguntou o que ele queria dizer com aquilo.

Eles andaram por um longo tempo até chiclete cansar ele resolveu dormir, e dormiu feito um príncipe, apesar de estar ainda em meio a floresta.

Marshall observava ele dormir, ele alternava entre as estrelas e ele. Pensando no passado ele lembrava daquele dia....

Um pequeno Marshall de aparência de nove anos de idade, uma versão de pequena e fofa, observava de uma árvore um pequeno chiclete. Pequenos cabelos rosas em topete enfeitavam o pequeno rosto, ele vestia roupas normais, e brincava com uma pequena borboleta-doce. Marshall usava um boné com uma grande viseira, roupas longas e pretas, para se proteger do sol.

O pequeno chiclete brincava, perseguindo a borboleta ele foi parar na escola do reino, onde três garotos de aparência barra pesada, certamente teriam idade um pouco maior que chiclete, porém estava claro que eram bem mais fortes, eles conversavam entre si, ao verem chiclete foram a sua direção:

– Aí garoto, o que pensa que está fazendo? Este território é nosso, falou o garoto doce de camisa vermelha, ele certamente era o líder do grupo, pela voz grossa e altura.

– E- eu estava brincando e vim parar aqui.... Gaguejou chiclete.

– Para começo de conversa quem você pensa que é? Falou um dos outros atrás.

– E- e- eu sou o futuro príncipe Chiclete...

Ambos os três se espantaram e começaram a rir.

– Você? Príncipe? O reino estaria perdido se fosse comandado por um fracote como você. O líder agarrou ele pelo camisa e o levantou no ar.

Um vento cinza e vermelho passou por entre os dois, e o líder da gangue se viu sem a roupa que usava. Fazendo os quatro se espantarem.

– Mas o que é isso? Vento agora tira roupa? Um dos ajudantes falou.

– Não seja idiota... é claro que... E aconteceu o mesmo com o segundo ajudante,

– Corram idiotas... antes que algo pior aconteça.

E todos corriam, cobrindo partes indesejadas a mostra.

O pequeno chiclete ficou parado por instante, talvez queria sentir alguma presença, ele cruzou os dedos como quem faz uma oração e disse em voz alta:

– Obrigado senhor vento, por me proteger daqueles meninos, só não os castigue, pois quando eu crescer irei ajuda-los assim como o senhor me ajudou hoje! Aquela voz aguda e doce soou todo o reino carregado pelo vento.

Marshall achou que era a hora de fazer algo, e fez as folhas das árvores se agitarem, balançando o cabelo de ambos, chiclete deu um grande sorriso e correu de volta ao castelo.

De volta a realidade Marshall ainda olhava para ele, ele ficava tão bonito a luz da lua que era difícil imaginar fazer algum mal a ele.

Uma lágrima caiu dos seus olhos vermelhos, e ele avançou até chiclete deitado com ele e o abraçando por trás, formando uma conchinha, e sussurrou baixo.

“- Talvez, se você soubesse, você poderia me perdoar. ” E ele dormiu assim por toda a noite...

De manhã chiclete foi o primeiro a acordar, ele sentia algo lhe apertando na altura da cintura e ao olhar para trás, não podia acreditar, ficara vermelho na mesma hora.

Marshall conversava com um garoto azul bem definido, sem camisa, seus cabelos eram de um azul piscina bem bonito feito em topete, e usava um short de praia, e segurava uma prancha.

Enquanto o vampiro usava um boné verde com uma camisa de preta de caveira com mangas longas brancas, tênis vermelhos e uma calça azul.

Era um dos meninos mais bonitos que chiclete tinha visto. Seu coração doce, acelerou bastante, seus nervos pulsavam, ele sentia uma vontade imensa de ir até lá e espiar o que falavam. Foi quando se lembrou da tal coisa que lhe apertava a cintura...

Tzzzzz! Era uma cobra doce do reino, que o enrolava apertando a cintura.

Ele parou por um momento sem se mexer, enquanto processava as coisas. Após alguns segundos ele berrou tão alto que era impossível Marshall não ouvir e vir salva-lo daquela praga doce.

Marshall ao ouvir aquele grito correu até chiclete, ele não conseguiu evitar de rir daquela cena. A cobra grudara na parte de trás da calça enquanto chiclete corria freneticamente de um lado para o outro, ele parecia que tinha um rabo enorme.

– Marshall!! Você não vai fazer nada? Chiclete berrou frenético.

– Calma! Ele ria enquanto falava e andou calmamente até eles e somente com um puxão arrancou a cobra dele.

– Muito obrig...

Marshall falava novamente com o menino bombado.

Chiclete sentiu os nervos voltarem de novo.

– Então, como irei chegar até lá? Marshall perguntou.

– Bom, vocês terão de passar por entre o lago dos tritões e fazer o que eles pedem, se vocês tentarem contornar o rio eles poderão te fazer ficar lá para sempre com o seu espírito festeiro.

Chiclete a cada palavra do menino, se aproximava aos poucos de Marshall, até que o príncipe já estava de nariz colado com ele, para deixar claro que apesar de tudo, Marshall era seu possível dono, ele ainda não se declarara para ele, mas ele sabia que ele era dele... ou quase...

– Espirito festeiro? Pensou Chiclete, - Essa é a coisa mais ridícula que já ouvi.

– Muito obrigado. O vampiro agradeceu e cada um seguiu seu caminho.

– O que estava falando com ele? Disfarçou pesadamente a fala repleta de ciúme.

– O nosso próximo destino... respondeu o vampiro. – Peço que agora você se concentre bastante e se lembre que você mesmo tem o controle de seu corpo.

– O que você quer dizer com.... Chiclete nem precisou falar toda a frase para entender. A frente em uma área desmatada, um grande lado se estendia, e já era quase possível ver algo acima da colina, parecido com uma grande árvore, talvez seja a casa de Fiona.

Ao chegarem na margem, eles observavam os banhistas, todos eram homens que festejavam ao som de uma música com batida bem contagiante, todos eles eram parecidos com o menino anterior, somente mudara o cabelo era feito de agua e o topete fazia espuma acima da cabeça como uma onda, e seus shorts eram de água corrente também.

– Eu desisto... Pensou chiclete, um menino bonito não era nada, mas cinco... dez...

– Lembre-se de quem você é chiclete, eles são tritões. Relembrou Marshall.

O príncipe já ouvira falar deles, é lógico que algum truque deles não daria certo com chiclete.

– Vamos contornar is...

– Olá meninos, venham festejar com a gente. Um dos tritões o interrompeu, chamando-o em um tom bem persuasivo e doce.

– Isso é ridículo, vamos logo atravessar isso Mars.... Chiclete ficou desolado.

Marshall corria em direção a eles, flutuando, babando e cantando ao ritmo da festa.


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