O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 24
Decisão tomada


Notas iniciais do capítulo

Desculpe demorar para postar, mas esse capitulo vai ser um dos últimos da primeira parte da historia. (ela vai continuar a ser escrita nessa mesma pagina e vai ficar junto com os outros capitulos). Bjssss e FELIZ ANO NOVO!!!



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No último capítulo de o puro sangue e a trouxa...

– Fique atrás de mim – Ele sussurra e eu aceno com a cabeça assustada demais para falar.

O homem que eu vi mais cedo caminha entre os restos do que um dia foi um belo lustre até ficar a uns cinco metros de nós dois e tira a cartola deixando seus cabelos loiros quase branco escorregarem até a altura dos ombros e sinto Draco enrijecer sobre minhas mãos pousadas em seus bíceps.

– Meu filho a quanto tempo, porque não me apresenta sua companheira? – Nesse momento por cima da nevoa de medo meu cérebro consegue reconhecer o pai de Draco.

Lucio Malfoy sorri para nós.

(***)

– Pai... O- o que você faz aqui? – Pergunta Draco tropeçando nas palavras.

– Como não consigo entrar na minha própria casa resolvi que era a única forma de conseguir ver meu filho – Lucio diz se aproximando cada vez mais de nós dois – Não vai me apresentar seu acompanhante filho? Onde estão seus modos? – Lucio Malfoy tenta se aproximar, mas para quando Draco levanta a mão – tremendo – empunhando a varinha.

– Não se aproxime – Draco fala em tom de ameaça e Lucio apenas sorri me fazendo tremer. Eu não sou medrosa, mas esse cara assusta.

– Bom como você não parece querer me apresenta-la... – Lucio não completa a frase esperando alguma reação de Draco ou minha, mas sem sucesso – Porque você mesma não se apresenta? – Diz olhando diretamente para mim com um sorriso frio e calculista.

– Não fale com ela – Draco diz tentando tirar a atenção de mim e seu pai perde o sorriso sarcástico.

– Como pode fazer isso? – Ele pergunta para Draco finalmente tirando a máscara, mas infelizmente ficando mais assustador – Como pode sujar o nome dos Malfoy se juntando a uma trouxa imunda – Ao escutar suas palavras eu estremeço e Draco fica rígido. Murmúrios são ouvidos por todo o salão que até agora estava em silêncio.

– Isso é mentira! – Draco diz enfrentando o seu pai e me deixando em estado de choque por mentir sobre mim.

– Se ela é bruxa que mostre sua varinha e me enfrente – Com isso Draco fica em silêncio – Ela não pode pois é uma trouxa imunda – De repente a raiva supera o medo e aproveitando que Draco estava rígido no seu lugar eu saio de trás dele e começo a me defender:

– Não sou imunda!!! – Como aos gritos – Pelo menos não sou um assassino, covarde e sem coração como você é!!! – Eu perdi o juízo. Percebi isso quando a cara de Lucio Malfoy passa de impassível para raiva em poucos minutos, ficando vermelho como um tomate e sinto Draco segurando meu braço e me puxando até eu ficar colada em seu peito.

O pai de Draco aponta sua varinha para nós dois me fazendo lembrar de como tudo isso é parecido com meu sonho de algumas noites atrás.

– Avada Kedavra!!! – Nesse momento tudo parece ficar em câmera em quanto o raio de luz verde vem em nossa direção e tudo o que consigo sentir é os braços de Draco ao meu redor imóveis e duros então fecho os olhos esperando o fim. De repente sinto a mesma sensação que senti quando Draco tentou lançar um feitiço sobre mim em sua sacada: Um calor me envolvendo e depois se expandindo ao meu redor, como uma bolha estourando. Depois nada, nenhum barulho ou movimento, mas ainda sinto Draco me abraçando por trás.

Abro os olhos e vejo todos olhando para o lado oposto da sala onde o pai de Draco se levantava com dificuldade. Ouço Draco arfar atrás de mim, não entendendo nada do que aconteceu assim como eu. O pai de Draco avança em nossa direção junto com seus seguidores de preto com as varinhas em punho.

– Matem aquela trouxa!!! – Ele diz, mas eles não conseguem cumprir a ordem, pois a sala se enche de luz e uns trinta bruxos entram arrombando a porta principal com varinhas em punho e lançando feitiços por todos os lados. Os outros bruxos que assistiam a cena antes começaram a desaparecer em uma nuvem de fumaça.

– Vamos Draco!!! – A senhora Malfoy aparece ao nosso lado e segura o braço livre do filho com força. Os olhos de Draco entram em foco e ele aparata da cena de guerra que estávamos presenciando.

(***)

Desaparatamos na biblioteca. A senhora Malfoy se solta do braço de Draco e vai se sentar em uma das poltronas, enquanto eu continuo agarrada ao outro braço dele tremendo incontrolavelmente.

– Por Merlin – Senhora Malfoy sussurra perdida em pensamentos e com lagrimas nos olhos – Como podemos ter sido tão descuidados? – Ela continua a murmurar enquanto Draco me abraça sem dizer uma palavra.

– Como vocês iam saber senhora Malfoy? – Digo tentando consolar ela.

– Sinto muito querida – Ela se levanta e começa a passar a mão nas minhas costas, tentando me acalma– Sinto muito que tenha ficado assustada.

– Mas eu não estou com medo – Digo me soltando de Draco – Estou tremendo de frio, parece que todo o calor do meu corpo foi embora.

Assim que acabo de falar Draco coloca o seu casaco sobre meus ombros me esquentando. Eu me sento em uma poltrona apertando o casaco ao meu redor e sentindo o cheiro menta e a colônia com cheiro único de Draco que me deixa mais calma.

– Querido eu estou cansada, vou para o meu quarto – diz a senhor Malfoy se levantando, dando um beijo no rosto de Draco e no meu – Boa noite Miranda.

– Boa noite senhora Malfoy – eu digo dando um sorriso amarelo.

Ela se retira deixando Draco eu sozinhos na biblioteca. Dez minutos depois Draco ainda não tinha falado si quer uma palavra, só tinha pegado um copo de uísque e sentado na poltrona perto da janela olhando para a mesma. Não aguentando mais o silêncio eu vou em sua direção e me sento no braço da poltrona.

– Draco? – Ele não responde e continua olhando para a janela com o olhar perdido – Draco você está me deixando preocupada – Ele continua do mesmo jeito. Começando a ficar sem paciência eu belisco o braço de Draco com força o fazendo soltar um grito.

– Que diabos?! – Ele diz finalmente olhando para mim e esfregando o braço com força.

– A culpa é sua por não me responder – Eu digo me levantando e cruzando os braços na frente do corpo – Você estava me deixando nervosa com esse silencio todo.

– Você alguma vez na vida já ficou quieta? – Ele pergunta se levantando também e parando na minha frente.

– Em quanto durmo, mas não a provas – Draco dá um meio sorriso.

– Eu posso conseguir essas provas – Ele diz chegando mais perto. Entendendo seu pensamento eu começo a rir.

– Só nos seus sonhos – Draco chega mais perto e me pega pela cintura me puxando para perto até eu ficar grudada nele.

– Mas isso eu já faço – Com esse comentário eu sinto minhas bochechas pegando fogo.

Draco se aproxima de mim e roça seus lábios nos meus fazendo arrepios se espalharem por todo meu corpo. O beijo começou doce e calmo, mas não demorou muito para ficar mais quente. Passei meus braços ao redor do pescoço dele e minhas mão ficam passando por seu cabelo fazendo sair um ruído de seu peito e eu rir. Acho que esse foi o ponto alto da noite.

(***)

DRACO MALFOY

Já passava das três da manhã e eu não conseguia dormir. Fiquei rolando de um lado para o outro da cama pensando no desastre que foi o baile. Me senti impotente quando vi meu pai na minha frente. A única coisa que passava na minha mente era Miranda e como protege-la. Protege-la. Algo que eu não consegui fazer. Pensei que como eu tinha ficado mais velho o medo tinha sumido, mas pelo jeito não. Eu não posso protege-la. E se não posso nem mesmo protege-la, como posso ficar ao lado dela.

Sentando na cama eu tomo a minha decisão. Eu sei como resolver isso, como tirar Miranda dessa confusão. E é isso que eu irei fazer, mesmo que eu nunca mais a veja.


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Notas finais do capítulo

O que será que Draco vai fazer?
Leiam no próximo capitulo.
Espero que tenham gostado e até o ano que vem. bjjssss.
FELIZ ANO NOVO!!!



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