O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 23
Baile dos desesperados


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para meus leitores fieis que não me abandonaram. Bjssss!!!!



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No último capítulo de O puro sangue e a Trouxa...

– Então se afaste dela se você acha que vai machuca-la – Diz ele como se fosse fácil.

– É o que estou tentando diz Blásio – Eu começo – Eu não consigo me afastar da Miranda.

– Então sinto muito meu amigo, mas você está em uma bela enrascada.

– E acha que eu não sei?

(***)

MIRANDA MALONE

– Que tal esse? – Diz minha mãe levantando um vestido verde e vermelho tomara que caia.

– Muito natalino – Digo olhando na arara de roupas da loja.

– E esse? - Ela levanta um branco curto com um cinto de pérolas. Estamos escolhendo o vestido para o baile de natal da família do Blásio e depois de três lojas estou perdendo as esperanças.

– Mãe é um baile formal, não posso ir com um vestido curto e branco não é minha cor – Sou desastrada e capaz de eu acabar a noite com uma mancha de vinho no vestido.

– E que tipo de vestido a senhorita está querendo? – Ela pergunta ironicamente, mas repondo do mesmo jeito.

– Eu quero um vestido que diga eu estou à altura dele e mesmo assim visto o que eu quiser entende?

– E “ele” seria por acaso o Draco? – Ele pergunta colocando, mas mão na cintura – Você acha que não está à altura dele?

– Mãe ele é tipo um duque no mundo dele e eu só não quero envergonha-lo parecendo uma.... Trouxa – Não gosto dessa palavra, mas é a pura verdade.

– Você não vai parecer uma trouxa! – Minha mãe diz.

– Como a senhora sabe? – Digo me virando para ela.

– Por que eu achei o vestido perfeito – Puxa vida!!!

DRACO MALFOY

Naquela noite...

Escuto alguém batendo na porta e corro para ir ver que é.

– Querido você está com uma mania péssima de correr toda vez que a porta toca – Minha mãe diz com um sorriso, pois tenho certeza que ela sabe o motivo.

Um elfo domestico abre a porta e por ela entra Miranda... ou eu acho que ela, pois parece mais que estou vendo um anjo cor de rosa.

– O que? – Ela pergunta olhando para mim, com certeza estou com cara de idiota – O vestido não está legal? – Eu gostaria de responder, mas não consigo, acho que meu cérebro parou.

– Não é nada disso querida, você está maravilhosa – “Maravilhosa é pouco” eu penso na mesma hora em que minha mãe bota a mão no meu queixo empurrando ele para cima fazendo minha boca aberta fechar – Não é querido?

– Não posso te levar assim para baile! – Eu exclamo de repente assustando Miranda.

– Porque não – Ela franze a sobrancelha a deixando ainda mais linda.

– Os homens não vão deixa-la em paz – A carranca de Miranda se transforma em um sorriso iluminado e acho que meu cérebro entrou em curto.

– Você é um doce – Ela diz e chega perto para me dar um selinho, pois minha mãe ainda está do meu lado nos olhando com um sorriso – É melhor a gente ir ou vamos chagar atrasados.

– Tem toda razão – Minha mãe diz – Vamos Draco! – Eu não repondo ainda olhando para Miranda de cima a baixo – Draco!?

– Sim? – Respondo que nem um idiota fazendo Miranda rir

– Vamos? – Minha mãe coloca a mão na curva do meu cotovelo direito e Miranda ainda rindo coloca a sua mão na minha provocando de novo aquele choque incomum. E segurando as duas eu aparato para a casa dos Zambine.

MIRANDA MALONE

Quando a sensação de estar sendo sugada por um aspirador de pó gigante para eu abro os olhos e vejo uma mansão um pouco menor que a de Draco com o telhado na cor verde e as paredes em branco puro.

– Chegamos! – Ele diz ainda segurando minha mão – Vamos? – Ele pergunta e aceno com a cabeça.

Entramos pela porta da frente onde um homem de peruca e com roupas que parecem femininas nos recebe e nos guia para um grande salão bem iluminado onde pessoas vestidas de todos os jeitos e cores dançam e conversam.

– Senhoras E Senhores apresento-lhes Lady Narcisa Malfoy – A senhora Malfoy se solta de Draco e entra deslizando pelo salão como uma rainha - Senhor Draco Malfoy e sua acompanhante Miranda Malone – Entramos no salão e todos olham para nós dois e vejo pessoas cochichando entre si e me analisando.

– Por que estão olhando tanto para nós? – Pergunto me inclinando para sussurrar em seu ouvido discretamente.

– Deve ser por causa da minha bela acompanhante – Ele sorri e eu o sigo seu exemplo – Também deve ser porque eu nunca vim acompanhado para um baile desses, a não ser que inclua minha mãe – Eu sorrio ainda mais ao saber que sou a primeira garota que ele traz a um baile desses.

Caminhamos até onde a senhora Malfoy está conversando com um casal e com Blásio, suspeito que sejam seus pais.

– Draco você veio mesmo – Ele diz apertando a mão do amigo e estendendo ela para mim logo após – Devo agradecer a você Miranda, tirou meu amigo aqui de seu isolamento – Ele diz e beija minha mão – Está maravilhosa, depois vou lhe pegar emprestada para uma dança – Eu estava a ponto de responder que “tudo bem” quando Draco chaga na frente.

– Ela está com todas as danças reservada Blásio – Ele diz me puxando para perto pela cintura e tenho certeza que escuto múrmuros vindos de traz de mim.

– Com medo da concorrência? – Blásio fala brincando com o temperamento de Draco, algo que não acho seguro de se fazer.

– Que concorrência? – Suspiro aliviada por ver que Draco está de bom humor.

– Bom, vou procurar uma bruxa solteira para dança, pois pelo que vejo essa está comprometida – Ele pisca para mim e eu franzo a testa quando ele sai. Ele acha que sou bruxa? Estou a ponto de perguntar isso a Draco quando sou interrompida por uma bruxa nos dois sentidos vestida de preto da cabeça aos pés.

– Não acreditei quando Blásio disse que você viria para o baile – Pansy- nojenta- Parkinson diz sorrindo para Draco e me ignorando descaradamente.

– Miranda me convenceu a vir – Ele diz acenando com a cabeça para mim e em puxando para perto e ela finalmente nota minha presença.

– Eu vejo, é bom te ver de novo Miranda – Ela diz com um sorriso falso.

– Pansy, está muito bem – Para uma vaca.

– Eu sei – Deus como a odeio – Você se importaria se eu pegasse Draco emprestado por um minuto? – Estou prestes a responder que não quando ela o puxa o arrastando para onde os casais dançam – Obrigado querida.

– Nunca gostei dela – A senhora Malfoy aparece me assustando, pois estava concentrada na Pansy passando as mãos nojentas em um Draco com cara fechada e aparentemente desconfortável – Sempre achei que ela arrasta Draco direto para a escuridão – Ela se vira para mim que faço o mesmo – Já você enche meu filho de luz, nunca o vi tão feliz na minha vida – Sinto minhas bochechas ficando vermelhas e quando um garçom passa pego uma taça de champanhe.

– Obrigada Narcisa – Digo e tomo um gole e sinto a bebida descer suave pela garganta me deixando relaxada.

Fico observando as pessoas enquanto Draco acaba de dançar e vejo uma senhora vestida como um balão roxo e outra que parece estar com um barco na cabeça. De repente meu olhar para em um homem vestido completamente de preto que está de costas e com a cabeça coberta bom uma cartola também preta e sinto um arrepio ruim subir pela minha espinha.

Sinto uma mão na minha cintura e pulo com o susto, mas quando me viro vejo Draco olhando para mim com as sobrancelhas juntas formando uma linha reta.

– Tudo bem Miranda? – Pergunta preocupado e eu olho para traz, mas o homem sumiu de vista.

– Sim está tudo bem – Respondo – Por que as pessoas podem te pegar emprestado e não pede pegar a mim? – Pergunto mudando de assunto.

– Não tive tempo de recusar – Ele responde com um sorriso no rosto – Não gostei de lhe deixar sozinha com os abutres.

– Sua mãe me fez companhia – Digo o tranquilizando e ficamos em silencio por um tempo – Você vai me chamar para dançar ou tenho que te arrastar também – Começamos a rir e ele me leva para o centro do salão onde para minha sorte começa uma música lenta.

Draco bota uma mão na minha cintura e a outra pega minha mão e quando coloco a mão no seu ombro ele nos guia pelo salão girando e rodopiando. Me sinto naqueles filmes de romance onde o mocinho e a mocinha dançam pelo salão e todos olham. Estamos no nosso próprio mundo onde só existe nós dois e nada mais. Draco olha para meus lábios e eu olho para os dele e quando nossas bocas estão a ponto de se encostar um clarão verde passa sobre nós e atinge o lustre que se Draco não tivesse me empurrado nos acertaria em cheio.

A gritaria começa e as pessoas correm para a saia, mas a porta se fecha e as janelas também, eu vejo pessoas tentando aparatar, mas não conseguem por algum motivo. De repente cerca de dez homens encapuzados dão alguns passos à frente empunhando suas varinhas e vejo que as pessoas estão assustadas. Draco me puxa para perto colocando seu corpo na minha frente me protegendo.

– Fique atrás de mim – Ele sussurra e eu aceno com a cabeça assustada demais para falar.

O homem que eu vi mais cedo caminha entre os restos do que um dia foi um belo lustre até ficar a uns cinco metros de nós dois e tira a cartola deixando seus cabelos loiros quase branco escorregarem até a altura dos ombros e sinto Draco enrijecer sobre minhas mãos pousadas em seus bíceps.

– Meu filho a quanto tempo, porque não me apresenta sua companheira? – Nesse momento por cima da nevoa de medo meu cérebro consegue reconhecer o pai de Draco.

Lucio Malfoy sorri para nós.


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Notas finais do capítulo

O que será que Lucio fara agora?
E Draco deixara seu medo para proteger Miranda?
Vejam no proximo capitulo de O puro sangue e a trouxa.