O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 25
A campina


Notas iniciais do capítulo

Esse é o fim... da primeira parte, kkkkkkkk.
Até o proximo capitulo.
E obrigado canal sem nexo pela recomendação, morri de rir e me deu vontade de ler minha propria historia.
bjssss a todos



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No último capítulo de o puro sangue e a trouxa...

DRACO MALFOY

Já passava das três da manhã e eu não conseguia dormir. Fiquei rolando de um lado para o outro da cama pensando no desastre que foi o baile. Me senti impotente quando vi meu pai na minha frente. A única coisa que passava na minha mente era Miranda e como protege-la. Protege-la. Algo que eu não consegui fazer. Pensei que como eu tinha ficado mais velho o medo tinha sumido, mas pelo jeito não. Eu não posso protege-la. E se não posso nem mesmo protege-la, como posso ficar ao lado dela.

Sentando na cama eu tomo a minha decisão. Eu sei como resolver isso, como tirar Miranda dessa confusão. E é isso que eu irei fazer, mesmo que eu nunca mais a veja.

(***)

Blásio entra pela porta da frente com uma cara que não parece das melhores e eu sei porquê.

– Conseguiu? – Pergunto indo direto ao ponto.

– Demorou mais do que eu esperava, mas sim eu consegui – Diz ele me entregando a sacola de couro pesada – Você tem certeza disso? – Me pergunta duvidoso.

– Sim eu tenho – Eu tinha certeza do que eu ia fazer, mas o que faltava era a coragem – Obrigado Blás.

– Vou sentir falta dela – Ele diz pensativo. Se ele fosse o único...

– Eu também Blás, eu também – Blásio aparata na minha frente, me deixando sozinho.

MIRANDA MALONE

Eu estava deitada na cama olhando para o teto e fazendo carinho em Boney quando escuto minha janela se abrir. Draco entra por ela, louro, lindo e como sempre vestido de preto.

– O que você está fazendo aqui? – Pergunto me levantando. Boney como sempre começa a rosnar mostrando os dentes para Draco e logo começando a latir.

– Eu odeio esse saco de pulgas – Ele diz ficando o mais longe possível da cama onde Boney está.

– Não ela assim – Eu digo pegando Boney no colo e a colocando para fora do quarto – Então?

– Então o que? – Ele pergunta distraído olhando para minhas fotos em cima da cômoda – Quem são? – Ele pergunta.

– Alguns amigos da Califórnia – Eu digo me aproximando e olhando a foto por cima de seu ombro.

– Sente falta da Califórnia? – Ele pergunta e percebo que em baixo dos seus velos olhos de um verde quase cinza a olheiras medonhas.

– Um pouco, mas não o suficiente – Eu digo não entendendo o rumo dessa conversa – Draco você está bem? Parece que não dormiu bem.

– Insônia, nada mais que isso – Ele diz dando um meio sorriso, mas percebo que tem algo errado – Eu vim lhe convidar para um passeio – Ele chega mais perto pegando minha mão na sua fazendo um arrepio subir pela minha mão e se espalhar pelo corpo – Vamos?

– Claro! – Eu digo e Draco dá um sorriso que não chega aos olhos. Tem algo muito errado.

Aparatamos do meu quaro e a sensação de ser aspirada começa de novo.

(***)

Quando o enjoo passa eu abro os olhos e vejo na minha frente um belo campo de flores de várias cores.

– Esse lugar é lindo Draco – Eu digo me virando e vendo Draco parado atrás de mim segurando uma rosa vermelha na mão.

–Eu vejo algo mais lindo na minha frente – Sinto minhas bochechas pegado fogo quando Draco chega mais perto e passa a rosa na minha bochecha passando pelo nariz e indo até os meus lábios. Eu fecho os olhos sentindo a macies das pétalas que mais parecem seda. De repente a rosa e trocada pelos lábios de Draco que roçam nos meus. Minhas mãos vão para o seu pescoço enquanto suas mãos passeiam pela minha cintura deixando uma linda de fogo na minha pele.

– Vem – Draco diz quando nossos lábios se separam. Ele nos leva até uma arvore e sentamos embaixo dela sobre a grama verde orvalhada. Eu me sento entre as pernas de Draco e seus braços se enrolam na minha cintura me aquecendo na brisa fria que toca meu rosto.

– Vou lembrar de hoje pelo resto da minha vida – Ele diz sussurrando no meu ouvido causando arrepios.

– Eu também vou me lembrar pelo reto da vida – Draco não diz nada, mas me abraça com mais força.

Quando eu olho para suas mãos entrelaçadas nas minhas eu vejo a sombra de algo preto na sua pele.

– O que é isso? – Eu começo a puxar a manda da camisa de Draco, mas o mesmo a puxa para o lugar antes que eu conseguisse ver o que era.

– Não é nada – Ele diz serio de repente.

– Deixa eu ver por favor – Eu digo usando a palavra mágica – Por favor Drac – Ele suspira alto e eu faço biquinho.

– Não consigo negar nada para você – Ele diz levantando a manga e mostrando uma tatuagem de uma caveira com uma cobra saindo de sua boca e indo até o pulso de Draco. A tatuagem me deu arrepios.

– Quando você fez? – Pergunto passando as mãos por cima da tatuagem fazendo Draco estremecer.

– É uma marca que fui obrigado a fazer a mais ou menos Três anos – Ele diz – Um dos muitos arrependimentos da minha vida – Olho nos olhos de Draco, mas os mesmos olham para a tatuagem com ódio.

– Porque você não tira a laser – Eu pergunto.

– Não dá, foi feita com magia – Ele diz – Não sairá nunca.

Vendo que Draco estava distante eu me inclino para baixo e dou um beijo na tatuagem fazendo Draco soltar um pequeno gemido.

– Não importa se você tivesse o corpo coberto por tatuagens, eu ainda estaria aqui com você – Ele dá um sorriso que depois de alguns segundos some de seus lábios.

– Eu tenho uma coisa para você – ele se inclina de lado me levando junto e pega algo no bolso. Ele coloca o frasco de vidro com um liquido roxo na palma da minha mão.

– O que é isso? – Pergunto olhando para o frasco e franzindo a testa.

– É uma poção que vai te proteger do meu pai – ele diz beijando meus cabelos e me abraçando mais forte.

– Me proteger como? – Pergunto desconfiada.

– Vamos dizer que vai ficar invisível para ele e para qualquer um que queira lhe fazer mal – Ele diz apoiando a cabeça no meu ombro – Beba tudo.

Eu abro o frasco e cheiro o conteúdo franzindo o nariz para o cheiro.

– Eca!!! – Eu afasto o frasco do rosto, mas Draco pega minha mão que o segura e o traz para perto do meu rosto.

– O gosto não é tão ruim – Ele diz dando um sorriso que não chega aos olhos.

– Tudo bem, vamos lá! – Eu encosto os lábios no fraco e sinto a poção descer pela minha garganta e começo a tossir – Tem razão, o gosto não é ruim, é pior.

– Vai passar – Ele diz passando a mão no meu cabelo e me beijando nos lábios com delicadeza.

De repente eu sinto meus olhos pesados e me encosto no peito de Draco apoiando a cabeça no seu ombro.

– Acho que vou dormir um pouco – Eu digo baixinho em quanto meus olhos começam a se fechar.

– Pode dormir... eu vou ficar aqui – Ele sussurra no meu ouvido.

Eu estava naquele estado de semiacordada quando escuto Draco sussurrar no meu ouvido:

– Eu acho que te amo...

E eu caio em um sono sem sonhos.

(***)

PÍÍÍÍÍÍ…PÍÍÍÍÍÍÍ...PÍÍÍÍÍ...

O despertador começa a tocar, minha cabeça está latejando come se tivesse uma serra elétrica dentro dela. Eu me sento na cama e olho ao redor, meu quarto roxo de sempre, mas parece que tem algo faltando nele. Coloco a mão no peito sentindo um vazio dentro de mim. Deve ter sido por causa na notícia que recebi. Meus tios que moram e Londres e morreram a mais de um ano deixaram para nós sua fortuna e a mansão em Londres, mas seu disse ao meus que não quero morar lá, pois minha vida está aqui na Califórnia. Eles compreenderam e disseram que ficaremos na Califórnia e que poderíamos alugar a mansão para outras pessoas e eu fiquei feliz. Boney começa a bater a cabeça na minha palma e começo a fazer carinho nela. Aquele vazio continua dentro de mim e quando eu vejo começo a chorar, sem motivo algum. Deixo as lagrimas fluírem em quanto abraço minha cadelinha tentando afastar a sensação de vazio que está apertando meu coração.


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Notas finais do capítulo

O que sera que vai acontecer?
só lendo para saber.