O puro sangue e a trouxa escrita por andy z
Notas iniciais do capítulo
Finalmente, depois de duas semanas sem postar graças a minha internet podre, estou de volta e para ficar. postarei mais um capitulo para agradecer aos meus fãs que não me abandonaram.
bjss!!!
No último capítulo de O puro sangue e a trouxa...
– Certo – Achei melhor não comentar, eu não queria brigar mais – Segunda pergunta – Come outra vez – Por que você viria atrás de mim com uma tesoura? Eu não entendi – Ela começa a rir e abre a porta para sair.
– Por que eu iria cortar o mal pela raiz se é que você me entende – E com isso ela sai pela porta rindo e me deixando de boca aberta. Acho que vou começar a usar feitiços de proteção.... E vou esconder as tesouras.
NARRADOR
Tudo começou a voltar para os eixos só que Miranda e Draco não esperavam que outra pessoa tivesse visto eles no Beco Diagonal.
(***)
MIRANDA MALONE
Aí!!! – Draco grita depois da terceira vez que piso no seu pé.
– Desculpa de novo – Eu digo não conseguindo parar de rir. Draco está tentando me ensinar a dançar do jeito bruxo, é um tipo de valsa só que mais rápida e complicada, seria moleza se eu soubesse valsar – É melhor a gente parar, não tem a menor possibilidade de eu conseguir dançar assim – Eu digo tentando me soltar, mas ele não deixa.
– Nada disso – Ele diz me segurando – Um Malfoy não desiste nunca – De repente o seu sorriso vacila e ele fica com os pensamentos longe.
– Ei, o que foi? – Pergunto virando seu rosto para mim.
– Nada e que... – Ele começa, mas para no meio da frase – Nada não.
– Você está me escondendo alguma coisa? – Pergunto me soltando dele que não me reponde – Draco?
– Já disse que não é nada – Ele diz se afastando de mim e indo em direção a janela – Porque você simplesmente não aceita o que eu digo? – Grita frustrado.
– Porque eu te conheço muito bem e sei que está mentindo – Digo cruzando os braços na frente do corpo.
– Como pode me conhecer se só convive comigo a menos de Três meses e meio? – Ele retalha.
– É disso que você chama? Convívio? – Eu falo indignada.
– E tem outro nome? – Ele pergunta olhando diretamente nos meus olhos. Não posso esquecer que para ele toda essa situação e nova e estressante, principalmente com seu pai solto por aí.
– Como passamos de estar dançando e rindo para brigando aos gritos? – Ele pergunta frustrado.
– E eu que sei? – Eu repondo – Eu vou para casa – Começo a ir em direção a porta, mas ele segura meu braço.
– Espera – Ele diz olhando nos meus olhos – Eu... não quero que saia com raiva de mim.
– Tarde demais – Eu digo me soltando do seu aperto com um puxão – Eu não te entendo, uma hora estamos conversando e rindo e na outra você se fecha. Você por acaso tem desvios de personalidade garoto?
– Garoto? – Ele diz me olhando com uma sobrancelha levantada e dando um sorriso maroto, minha raiva começa a diminuir.
– É o que você parece para mim – Eu digo e desvio o olhar – O que está havendo?
– Nada – Ele responde rápido.
– Tudo bem – Eu me viro tentando ir embora de novo.
– Espera!!! – Eu me viro e cruzo os braços na frente do corpo – O meu pai foi visto de novo.
– O que? – Minha boca cai aberta – Aonde?
– Semana passada na Travessa do Tranco – Ele diz sem tirar os olhos de mim esperando uma reação que não vem – O mesmo lugar onde você me viu agredir a velho – Draco tinha me explicado que estava atrás de informações do pai e por isso agiu daquela forma, eu o fiz prometer nunca mais fazer aquilo de novo.
– Mas semana passada estávamos lá – Eu digo juntando os pedaços que faltam.
– Se ele te viu e for atrás de você eu não vou me perdoar nunca – Ele diz desesperado – Posso parecer corajoso, mas estou com medo, não por mim, mas por você. – Eu corro até ele e o abraço com força e ele retribui afundando o rosto nos meus cabelos e respirando fundo.
– Vai ficar tudo bem – Eu começo – Ele não tem motivos para vir atrás de mim esqueceu? – Eu digo olhando nos seus belos e tristes olhos cinza – Ele não sabe que sou humana.
– Mas e se descobrir? – Ele diz.
– Não vai – Afirmo confiante – Agora tenho que ir para casa, já está tarde.
– Espera!!! – Ele segura meu braço – Fica mais um pouco.
– Você já disse isso três vezes hoje sabia? – Eu digo rindo.
– Quero que fique com isso – Ele retira do bolso uma caixinha preta de veludo e abre – É um presente, vai te proteger – Dentro da caixa à um colar de prata simples com um pingente de esmeralda em forma de coração.
– E lindo, mas como ele vai me proteger? – Ele caminha até ficar atrás de mim e sinto ele afastar meus cabelos para o lado e repousar o calar no meu pescoço, quase não o sinto de tão leve, mas sinto quando os lábios de Draco encostam no meu ombro provocando-me arrepios.
– Se estiver em perigo ou precisar de mim segure o pingente e pense em mim – Ele diz sussurrando perto do meu ouvido – E eu vou saber.
– Obrigado, eu adorei – E me viro de frente para ele e lhe dou um beijo leve nos lábios – Agora preciso mesmo ir.
– Volta amanhã? – Ele pergunta.
– Não dá – Eu digo lamentando – Vou levar o Boney ao veterinário.
– O que ouve com o saco de pulgas? – Ele pergunta, Draco não gosta muito do Boney e vice-versa.
– Não chama ele assim – Digo batendo no seu braço, mas ele nem sente – E não aconteceu nada e só consulta de rotina.
– Vai deixar de ficar comigo por um cachorro? – Ele diz me acompanhando até a porta.
– Seja gentil com sua espécie – Eu brinco e ele levanta a sobrancelha – O que? – Assim que a pergunta sai dos meus lábios eles são cobertos belos de Draco.
– Eca!!! Vocês são muito nojentos – Quando nos separamos vemos o amigo de Draco, Blásio olhando para nós com um sorriso no rosto – Vão para um quarto!
– Pelo visto bruxos não usam a porta – Eu rindo digo baixinho para só Draco ouvir.
– Zambine, tinha que ser você para estragar o momento – Draco diz me soltando – O que veio fazer aqui?
– Vim lhe entregar isso, mas aproveitando que Miranda está aqui eu estendo o convite – Ele entrega a Draco um envelope vermelho sangue que o abre na mesma hora – É um convite para o baile de natal da minha família e estou convidando você, sua mãe e agora a Miranda para irem – Espiando por cima do ombro de Draco repondo a Blásio.
– Eu estou dentro – Ele levanta a sobrancelha e eu explico – Eu vou – O mundo bruxo é muito regredido de um modo que as vesses é bom, mas outras vesses horrível.
– Não vamos!!! – Draco diz Duro – Sinto muito Blásio, mas com meu pai solto... – Ele não completa a frase.
– Não tem que se preocupar Draco – Blásio começa – Contratamos seguranças para nos proteger também, vocês estarão seguros.
– Não!!! – Ele diz sem mudar de ideia.
– Draco por favor – Eu peço fazendo bico – Por favor, por mim.
– Não!!!
– Por favor? – Peço outra vez.
– Já disse que não!!! – Ele explode.
– Então eu vou sozinha – Eu cruzo os braços na frente do corpo esperando que meu plano funcione e Draco ri de mim.
– E como você iria? – Ele pergunta sarcástico.
– Eu ainda tenho pó de flu guardado – Eu digo.
– Pensei que eu tinha dito para jogar fora – Ele diz zangado.
– Mas não joguei – Eu desafio ele – E então?
Ficamos nos encarando por não sei quanto tempo até que ele finalmente diz:
– Nós vamos – Eu solto um gritinho e pulo em seus braços agarrando seu pescoço.
– Valeu, Valeu, Valeu!!! – Eu digo beijando seu rosto até chegar nos lábios e sua carranca começa a sumir – Agora tenho que ir – Saio correndo pela casa até chegar na porta.
– Tchau galera!!! – E saio correndo pela porta da frente em direção a minha casa.
DRACO MALFOY
– Onde você achou essa garota? – Pergunta Blásio aos risos assim que Miranda sai.
– Acho que foi ela que me achou – Respondo ainda olhando para a porta por onde ele saiu - Como ela consegue fazer isso?
– Fazer oque? – Ele pergunta.
– Me convencer a fazer o contrário do que eu ia fazer?
– O amor faz coisas esquisitas com as pessoas – Responde Blásio e eu olho para ele imediatamente – O que?
– Por que você falou amor? – Eu pergunto irritado.
– Dá para ver de longe que vocês estão apaixonados, chega da vontade de vomitar – Ele faz cara de enjoado e eu fico rígido.
– Eu não estou apaixonado por ela? – Eu repondo.
– Então o que foi aquela cena de filme romântico que eu vi? – Ele pergunta cruzando os braços.
– Não foi nada – Eu repondo rápido.
– Eu não diria que foi nada – Ele diz – Qual é o problema de se apaixonar por ela? – Ele pergunta e eu decido contar a verdade, pois ele é um dos únicos amigos que me sobrou em que confio.
– A minha mãe se apaixonou pelo meu pai e olha o que ele fez com ela? – Eu começo – Ela pode parecer bem, mas por dentro ainda sofre por aquele canalha.
– E o que isso tem a ver com você e a Miranda? – Ele pergunta não entendendo.
– Não quero que aconteça a mesma coisa com Miranda, pois querendo ou não sou filho do meu pai e sou igual a ele e vou acabar fazendo ela sofrer – Eu sento na poltrona perto da lareira de repente me sentindo exausto – Entendeu agora?
– Entendi – Ele se senta na poltrona ao lado da minha – Mas acho idiotice, você não é seu pai.
– Todo mundo sabe que sou igual a ele, todos dizem isso! – Digo desesperado.
– Então se afaste dela se você acha que vai machuca-la – Diz ele como se fosse fácil.
– É o que estou tentando diz Blásio – Eu começo – Eu não consigo me afastar da Miranda.
– Então sinto muito meu amigo, mas você está em uma bela enrascada.
– E acha que eu não sei?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
ate daqui a pouco!!!