O puro sangue e a trouxa escrita por andy z


Capítulo 22
Bela enrrascada


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, depois de duas semanas sem postar graças a minha internet podre, estou de volta e para ficar. postarei mais um capitulo para agradecer aos meus fãs que não me abandonaram.
bjss!!!



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No último capítulo de O puro sangue e a trouxa...

– Certo – Achei melhor não comentar, eu não queria brigar mais – Segunda pergunta – Come outra vez – Por que você viria atrás de mim com uma tesoura? Eu não entendi – Ela começa a rir e abre a porta para sair.

– Por que eu iria cortar o mal pela raiz se é que você me entende – E com isso ela sai pela porta rindo e me deixando de boca aberta. Acho que vou começar a usar feitiços de proteção.... E vou esconder as tesouras.

NARRADOR

Tudo começou a voltar para os eixos só que Miranda e Draco não esperavam que outra pessoa tivesse visto eles no Beco Diagonal.

(***)

MIRANDA MALONE

Aí!!! – Draco grita depois da terceira vez que piso no seu pé.

– Desculpa de novo – Eu digo não conseguindo parar de rir. Draco está tentando me ensinar a dançar do jeito bruxo, é um tipo de valsa só que mais rápida e complicada, seria moleza se eu soubesse valsar – É melhor a gente parar, não tem a menor possibilidade de eu conseguir dançar assim – Eu digo tentando me soltar, mas ele não deixa.

– Nada disso – Ele diz me segurando – Um Malfoy não desiste nunca – De repente o seu sorriso vacila e ele fica com os pensamentos longe.

– Ei, o que foi? – Pergunto virando seu rosto para mim.

– Nada e que... – Ele começa, mas para no meio da frase – Nada não.

– Você está me escondendo alguma coisa? – Pergunto me soltando dele que não me reponde – Draco?

– Já disse que não é nada – Ele diz se afastando de mim e indo em direção a janela – Porque você simplesmente não aceita o que eu digo? – Grita frustrado.

– Porque eu te conheço muito bem e sei que está mentindo – Digo cruzando os braços na frente do corpo.

– Como pode me conhecer se só convive comigo a menos de Três meses e meio? – Ele retalha.

– É disso que você chama? Convívio? – Eu falo indignada.

– E tem outro nome? – Ele pergunta olhando diretamente nos meus olhos. Não posso esquecer que para ele toda essa situação e nova e estressante, principalmente com seu pai solto por aí.

– Como passamos de estar dançando e rindo para brigando aos gritos? – Ele pergunta frustrado.

– E eu que sei? – Eu repondo – Eu vou para casa – Começo a ir em direção a porta, mas ele segura meu braço.

– Espera – Ele diz olhando nos meus olhos – Eu... não quero que saia com raiva de mim.

– Tarde demais – Eu digo me soltando do seu aperto com um puxão – Eu não te entendo, uma hora estamos conversando e rindo e na outra você se fecha. Você por acaso tem desvios de personalidade garoto?

– Garoto? – Ele diz me olhando com uma sobrancelha levantada e dando um sorriso maroto, minha raiva começa a diminuir.

– É o que você parece para mim – Eu digo e desvio o olhar – O que está havendo?

– Nada – Ele responde rápido.

– Tudo bem – Eu me viro tentando ir embora de novo.

– Espera!!! – Eu me viro e cruzo os braços na frente do corpo – O meu pai foi visto de novo.

– O que? – Minha boca cai aberta – Aonde?

– Semana passada na Travessa do Tranco – Ele diz sem tirar os olhos de mim esperando uma reação que não vem – O mesmo lugar onde você me viu agredir a velho – Draco tinha me explicado que estava atrás de informações do pai e por isso agiu daquela forma, eu o fiz prometer nunca mais fazer aquilo de novo.

– Mas semana passada estávamos lá – Eu digo juntando os pedaços que faltam.

– Se ele te viu e for atrás de você eu não vou me perdoar nunca – Ele diz desesperado – Posso parecer corajoso, mas estou com medo, não por mim, mas por você. – Eu corro até ele e o abraço com força e ele retribui afundando o rosto nos meus cabelos e respirando fundo.

– Vai ficar tudo bem – Eu começo – Ele não tem motivos para vir atrás de mim esqueceu? – Eu digo olhando nos seus belos e tristes olhos cinza – Ele não sabe que sou humana.

– Mas e se descobrir? – Ele diz.

– Não vai – Afirmo confiante – Agora tenho que ir para casa, já está tarde.

– Espera!!! – Ele segura meu braço – Fica mais um pouco.

– Você já disse isso três vezes hoje sabia? – Eu digo rindo.

– Quero que fique com isso – Ele retira do bolso uma caixinha preta de veludo e abre – É um presente, vai te proteger – Dentro da caixa à um colar de prata simples com um pingente de esmeralda em forma de coração.

– E lindo, mas como ele vai me proteger? – Ele caminha até ficar atrás de mim e sinto ele afastar meus cabelos para o lado e repousar o calar no meu pescoço, quase não o sinto de tão leve, mas sinto quando os lábios de Draco encostam no meu ombro provocando-me arrepios.

– Se estiver em perigo ou precisar de mim segure o pingente e pense em mim – Ele diz sussurrando perto do meu ouvido – E eu vou saber.

– Obrigado, eu adorei – E me viro de frente para ele e lhe dou um beijo leve nos lábios – Agora preciso mesmo ir.

– Volta amanhã? – Ele pergunta.

– Não dá – Eu digo lamentando – Vou levar o Boney ao veterinário.

– O que ouve com o saco de pulgas? – Ele pergunta, Draco não gosta muito do Boney e vice-versa.

– Não chama ele assim – Digo batendo no seu braço, mas ele nem sente – E não aconteceu nada e só consulta de rotina.

– Vai deixar de ficar comigo por um cachorro? – Ele diz me acompanhando até a porta.

– Seja gentil com sua espécie – Eu brinco e ele levanta a sobrancelha – O que? – Assim que a pergunta sai dos meus lábios eles são cobertos belos de Draco.

– Eca!!! Vocês são muito nojentos – Quando nos separamos vemos o amigo de Draco, Blásio olhando para nós com um sorriso no rosto – Vão para um quarto!

– Pelo visto bruxos não usam a porta – Eu rindo digo baixinho para só Draco ouvir.

– Zambine, tinha que ser você para estragar o momento – Draco diz me soltando – O que veio fazer aqui?

– Vim lhe entregar isso, mas aproveitando que Miranda está aqui eu estendo o convite – Ele entrega a Draco um envelope vermelho sangue que o abre na mesma hora – É um convite para o baile de natal da minha família e estou convidando você, sua mãe e agora a Miranda para irem – Espiando por cima do ombro de Draco repondo a Blásio.

– Eu estou dentro – Ele levanta a sobrancelha e eu explico – Eu vou – O mundo bruxo é muito regredido de um modo que as vesses é bom, mas outras vesses horrível.

– Não vamos!!! – Draco diz Duro – Sinto muito Blásio, mas com meu pai solto... – Ele não completa a frase.

– Não tem que se preocupar Draco – Blásio começa – Contratamos seguranças para nos proteger também, vocês estarão seguros.

– Não!!! – Ele diz sem mudar de ideia.

– Draco por favor – Eu peço fazendo bico – Por favor, por mim.

– Não!!!

– Por favor? – Peço outra vez.

– Já disse que não!!! – Ele explode.

– Então eu vou sozinha – Eu cruzo os braços na frente do corpo esperando que meu plano funcione e Draco ri de mim.

– E como você iria? – Ele pergunta sarcástico.

– Eu ainda tenho pó de flu guardado – Eu digo.

– Pensei que eu tinha dito para jogar fora – Ele diz zangado.

– Mas não joguei – Eu desafio ele – E então?

Ficamos nos encarando por não sei quanto tempo até que ele finalmente diz:

– Nós vamos – Eu solto um gritinho e pulo em seus braços agarrando seu pescoço.

– Valeu, Valeu, Valeu!!! – Eu digo beijando seu rosto até chegar nos lábios e sua carranca começa a sumir – Agora tenho que ir – Saio correndo pela casa até chegar na porta.

– Tchau galera!!! – E saio correndo pela porta da frente em direção a minha casa.

DRACO MALFOY

– Onde você achou essa garota? – Pergunta Blásio aos risos assim que Miranda sai.

– Acho que foi ela que me achou – Respondo ainda olhando para a porta por onde ele saiu - Como ela consegue fazer isso?

– Fazer oque? – Ele pergunta.

– Me convencer a fazer o contrário do que eu ia fazer?

– O amor faz coisas esquisitas com as pessoas – Responde Blásio e eu olho para ele imediatamente – O que?

– Por que você falou amor? – Eu pergunto irritado.

– Dá para ver de longe que vocês estão apaixonados, chega da vontade de vomitar – Ele faz cara de enjoado e eu fico rígido.

– Eu não estou apaixonado por ela? – Eu repondo.

– Então o que foi aquela cena de filme romântico que eu vi? – Ele pergunta cruzando os braços.

– Não foi nada – Eu repondo rápido.

– Eu não diria que foi nada – Ele diz – Qual é o problema de se apaixonar por ela? – Ele pergunta e eu decido contar a verdade, pois ele é um dos únicos amigos que me sobrou em que confio.

– A minha mãe se apaixonou pelo meu pai e olha o que ele fez com ela? – Eu começo – Ela pode parecer bem, mas por dentro ainda sofre por aquele canalha.

– E o que isso tem a ver com você e a Miranda? – Ele pergunta não entendendo.

– Não quero que aconteça a mesma coisa com Miranda, pois querendo ou não sou filho do meu pai e sou igual a ele e vou acabar fazendo ela sofrer – Eu sento na poltrona perto da lareira de repente me sentindo exausto – Entendeu agora?

– Entendi – Ele se senta na poltrona ao lado da minha – Mas acho idiotice, você não é seu pai.

– Todo mundo sabe que sou igual a ele, todos dizem isso! – Digo desesperado.

– Então se afaste dela se você acha que vai machuca-la – Diz ele como se fosse fácil.

– É o que estou tentando diz Blásio – Eu começo – Eu não consigo me afastar da Miranda.

– Então sinto muito meu amigo, mas você está em uma bela enrascada.

– E acha que eu não sei?


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Notas finais do capítulo

ate daqui a pouco!!!



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