P.o.v. Autora:

Leiam as notas iniciais!!!

Leo. Não sei como vou lhe falar isso, mas com certeza não vai ser por aqui. Por favor, venha até o palácio de Poseidon. Pelo amor de Zeus, tente se acalmar. Eu sinto muito, mesmo.

~Will

Leo não sabia como reagir. Ver Marina, ali, com um ferimento enorme no peito, realmente era a última coisa que ele havia imaginado para aquele dia.

Mas com certeza, foi a mais dolorosa de toda a sua vida. Ela não tinha nenhuma reção, a nada que Apolo fizesse.

Não, não. Por Hefesto, não. Aquilo não podia acontecer. Marina não podia ter...

Ta. Eu, a querida autora de vocês preciso explicar uma coisinha que a nossa querida Marina escondia de todo mundo: Ela não era imortal. Ao tempo sim, mas não a doenças, e definitivamente, não era imune nas batalhas. Idiotice? Como você adivinhou?

Leo correu até ela, no momento em que Apolo balançou a cabeça desolado.

–Podem me explicar que droga aconteceu aqui?- O Deus do Sol pediu irritado.

Eu não vou chorar. Eu não posso chorar. Vou me manter firme. Por ela. Só por ela.

Não, ele não se manteu firme, estava em lágrimas em questão de segundos.

Poseidon olhou ferozmente para um dos guardas.

–E-ele não... Ele não parecia uma ameaça senhor.

–"Ele não parecia uma ameaça!". Olha o que a sua inresponsabilidade causou idiota!- O Deus estava a ponto de chorar? Aquilo era possivel?

Na minha opnião, nós só descobrimos quantas pessoas nos amam em momentos assim.

Marina era querida por muitas pessoas. Isso ninguém podia negar. Ela também tinha poucos inimigos, mas os que possuia valiam por milhares.

–Só tente ficar ai por mais cinco minutos querida. Talvéz uma benção resolva, ou...

P.o.v. Leo:

Ela abriu os olhos lentamente assim que sentiu minha mão sobre seus cabelos.

Ela olhou vagamente para Apolo, que pareceu entender o recado, se levantando e indo até Poseidon.

A mão dela foi lentamente até os meus cabelos e me puxou quase sem força para perto, me beijando.

Foi um beijo diferente. Foi... Foi como o primeiro.

Emocionante, calmo, triste.

–Eu...amo...- A mão dela foi ficando mais fraca, e eu vi seus olhos de fechando.- Você.

Apolo tentou fazer uma prece ou algo do tipo, mas eu sabia que não ia dar certo.

Ela tinha ido. Minha mulher, o amor da minha vida não estava mais ali.

O mundo não fazia mais sentido.

Nada fazia.

Era como se a minha ponte tivesse desmoronado e me deixado apenas pendurado por uma corda a centimetros do mar.

Chorei como nunca.

Não havia sentido em esconder tal sentimento.

Não sei por quanto tempo fiquei ali, abraçado a ela como se aquilo, somente aquilo pudesse me manter ali. Nico chegou e retirou o corpo, imovel, dela de perto de mim.

Aquilo me matou.

Ele disse algumas palavras, e tudo o que restou dela foi um anel.

O anel.

Ela já havia comentado algo sobre ele.

Algo sobre se alguma coisa acontecesse com ela eu o guardasse com a minha vida.

Eu o faria.

Sem dúvida alguma, eu o faria.