P.o.v. Narrador: Vários anos antes!!!

–Ai! Foi o pedido de casamento mais fofo que eu já vi! E foi pra mim! Oh meus Deuses! Eu amo o Jason!- Piper disse pela milésima vez naquele dia. Marina bufou e voltou a se concentrar no que estava fazendo, ou melhor, tentou.- Você está com inveja! Isso sim! Só porque o Leo ainda não te pediu!

–Piper, cale a boca. Eu. Tenho. Que. Trabalhar.

–É! Está com inveja! Está com inveja!

–Percy! Faça ela calar a boca ou a gente não vai conseguir terminar isso antes de Poseidon chegar!

–Piper, ela não está com inveja- Ele começou delicadamente. Vinha conseguindo se controlar mais que a irmã, o que parecia impossível antes, mas, em compensação, ela tinha bem mais trabalho.- Temos muito trabalho mesmo pra fazer, e se vocês não calarem a boca... ANNABETH! PARE DE MEXER NO MEU CABELO PORRA, EU TENHO QUE TERMINAR ISSO!

Retiro o que eu disse. Ele não se controla melhor.

Annie e Piper saíram rapidamente da sala, deixando os irmãos a sós.

–Mais você estava com ciúmes.- Ele se pronunciou, arrancando um tapa da irmã e gargalhadas.

Um ano depois.

–É só um pedido cara.

Leo andava de um lado para o outro com uma pequena caixinha na mão, na qual continha um anel com uma pedra delicada, adivinha a cor? Parecia os olhos de uma certa garota...

–Leo, para, eu conheço a Mari, é só você falar as três palavrinhas!

–Três palavrinhas?

–Quando ela disse que você era lerdo, não estava brincando, né?

–Muito engraçado Miguel. Vai ter volta.

–Três palavrinhas: Quer casar comigo?

–Ahh...

–Percy! Eu não me importo se você gostou do azul! Eu vou comprar o preto!-Ela brigou com irmão entrando em casa. O menino(Leo, viu lerdezas?) guardou a caixa imediatamente.

–Você usa muito preto Marina!

–Então eu compro o branco!

–Não! O azul!

–Percy, entenda: Eu. Não. Gostei. Do. Azul.

–Entenda maninha: Eu. Não. Me. Importo. Você. Vai. Comprar. O. Azul!

Ela entrou no quarto e foi recebida com um beijo.

–Leo? Você está tremendo?

–Não. Vamos pra varanda?

–Mais porq... Ah! Ta bom, você vai insistir mesmo!

Eles caminharam até a sacada do quarto, que a propósito tinha uma vista linda para o jardim.

Conversaram sobre alguns assuntos banais até que finalmente ele tomou coragem e disse:

–Mari, eu preciso te fazer uma pergunta muito importante.

Ela, que fitava o horizonte, fixou os olhos nele, que se ajoelhou e disse;

–Já passamos por muitas coisas juntos, eu te amo Mari. Então... Você aceita se casa comigo?

Marina segurava as lágrimas, e só conseguiu fazer que sim com a cabeça antes de cair no choro e beija-lo.

–Sim, Sim, Sim, Sim!