Scorpius & Rose (vol. 2) escrita por Janne Esquivel


Capítulo 18
Capitulo 17 - Abraços


Notas iniciais do capítulo

PERDÃO POR MEU SUMIÇO DE MESES. Foram tempos sombrios na minha vida, prejudicando-me de várias formas. Eu sinto muito por ter sido negligente. Vocês não merecem depender disso, de modo que me comprometerei a finalizar meus projetos aqui e meu compromisso. Passei por uns maus bocados, especialmente psicologicamente, por isso demorei tanto, nenhum resultado de capitulo estava me fazendo feliz e eu simplesmente não posso atribuir qualquer coisa pra a continuidade da nossa história.
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!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!......FUI PLAGIADA.......!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Descobri essa tarde, quando voltei ao Nyah, que Harry & Gina e Scorpius & Rose (vol.1) estão sendo PUBLICADA EM OUTRA PLATAFORMA SEM MINHA AUTORIZAÇÃO.
* A garota tem uma porção de comentários, votos e visualizações no WATTPAD que não pertencem a ela.
* Não sei nem como dizer a vocês o que estou sentido. Eu estava super animada pra voltar e agora me deparo com isso.
* Segue o link do perfil dela: https://www.wattpad.com/user/CathyGla55
* Harry & Gina no perfil dela: https://www.wattpad.com/story/47418226-harry-e-gina
*Scorpius & Rose no perfil dela (ela só teve o trabalho de cortar meu nome da capa): https://www.wattpad.com/story/54135648-scorpius-rose

POR FAVOR, se alguém puder denunciar, eu agradeceria. É só checar as datas de publicação e verão que ORIGINALMENTE SÃO MINHAS.



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Scorpius & Rose

Capitulo XVII - Abraços

Ele jurou, diante de seus superiores, que não faria o que fez novamente, mas não podia mentir ao alegar que estava arrependido. Sabia que não era o certo a se fazer, afinal, não havia sido dessa maneira que lhes ensinaram a agir no treinamento. Por muito pouco não jogara sua carreira, que mal havia começado, pelo ralo. Mas antes fosse sua carreira do que a sua vida. Scorpius não se importou com a sentença de ser afastado do quartel pelos próximos três meses, em uma maneira de puni-lo. O General sabia que todos tinham sua parcela de culpa para com o resultado das atuações, ele achava que seu pessoal era capaz de separa as coisas, mas até ele vacilou quando deparou-se com a própria filha e afilhada de face com a morte por uma irresponsabilidade sua.

Harry Potter fez uma relação de soldados que seriam obrigados a comparecerem em sessões de acompanhamento psicológico depois desta missão, o sistema tinha orientado que tais medidas fossem tomadas. Scorpius Malfoy foi instruindo a uma carga horaria maior de encontros, tendo em vista o estresse pelo qual passara. Ele não se opôs, sabia que as coisas podiam voltar a assombrá-lo cedo ou tarde, por mais que naquele momento sua cabeça não estivesse muito preocupada com isso.

Tudo o que ele queria era assinar o quanto antes todos aqueles documentos e termos de compromisso e partir para o St. Mungus.

Havia sido informado do plano, de forma que ele sabia que Hermione Granger Weasley não havia morrido como todos foram levados a acreditar. Scorpius devia ter ligado os pontos, tendo em vista que Ronald pareceu completamente estável depois de um tempo.

Ambos sabiam que se as coisas tivessem resultados piores, os dois jamais conseguiriam se recuperar com excelência da perda.

Sim, Hermione quase morreu no ataque ao Ministério da Magia, mas Draco Malfoy foi perfeitamente capaz de salvá-la. Tudo não havia passado de um teatro para infiltra-la como Olívia Krum na organização de Kieran. Olivia era uma espiã do Ministério da Magia Britânico atuante nas Americas, de forma que ela cedeu o seu DNA para a fabricação da poção polissuco, usada pela nascida-trouxa durante todo o resto da operação. Fora isso que manteve Rose segura no cativeiro, ainda que Kieran solicitasse Olivia a todo o momento ao seu lado.

Nem mesmo Ronald, durante um tempo, sabia da verdade. Toda a sua dor e miséria nos dias mais recentes de luto foram reais, afinal, era essa a ideia. O mundo bruxo tinha que acreditar que a garota que faria história como a primeira-ministra-mulher-nascida-trouxa de Londres havia falecido em um trágico acidente, especialmente os causadores do mesmo.

Talvez tenha sido cruel tal plano, visto que seus filhos, parentes e amigos mais próximos foram submetidos a agonia da dor profunda causada pelo luto? Muito provavelmente, mas tais medidas precisavam ser tomadas para que uma faísca não incendiasse toda a floresta.

O sistema tinha classificado os resultado da missão como um sucesso, exceto apenas pela destruição do inimigo em vez de sua prisão. Matar um indivíduo, seja qual for a atrocidade que ele poderia ter cometido, feria o código de postura do Quartel General, pois este acreditava que a recuperação do encarcerado era fundamental no processo, mas se no fim, o mesmo ainda recusasse sua oportunidade de redenção, então seria enclausurado de modo solitário, a fim de fazê-lo pensar sobre cada decisão tomada para o resto de sua vida, completamente longe da sociedade. A eliminação, no fim, não chegava nem a ser uma opção. O Quartel não era um deus e/ou juiz para decidir pela vida alheia.

Scorpius também não se via dessa maneira, como um carrasco, tinha consciência que a pior face dele tomara o controle naquela batalha. Ele sabia do que era capaz, afinal de contas. Não concordava com o que tinha feito, mas duvidava que pudesse ter sido diferente, ou que alguém fosse capaz de agir diferente se estivesse no lugar dele.

.:x:.

Rose não conseguia parar de chorar, muito menos soltar a sua mãe do abraço mais apertado que já dera em toda sua vida. Temia que se a soltasse, tudo aquilo se mostrasse uma bela mentira provocada pelos efeitos colaterais dos remédios que estava tomando. No entanto, aquele abraço dava-se cada vez mais real, tal como fora real a sua dor de pensar que ele jamais voltaria a se repetir.

— Eu senti tanto a sua falta – Rose suspirou, sobre o ombro encharcado de Hermione. Ambas choravam como um bebê, tremendo diante da realidade.

— Perdoe-me, minha bruxinha – sussurrou a mãe de volta, beijando o cabelo da filha repetidas vezes. – Se não parecesse real, então falharíamos.

— Mas eu sou sua filha, deveria ter me contado.

— Eu tenho um dever com o bem-estar da comunidade bruxa, Rose... Luto para cumpri-lo por vocês, criança. Você está tão perto de entender isso...

A ruiva se afastou um pouco, mas ainda incapaz de largar as mãos da mãe, quanto mais durasse o contato física, melhor. Limpou os olhos em lágrimas nos próprios ombros, um pouco desajeitada, até voltar encarar a mulher mais importante da sua vida. Mãe e filha mergulharam naquela conexão única que apenas um laço fraternal tão forte quanto aquele podia proporcionar. Ambas marcaram na memória, pela milésima vez, cada traço e detalhe do rosto uma da outra. Estavam vivas e com o símbolo mais singelo da esperança entre elas, bem guardado na segurança de um ventre, com um coração tão valente e forte quanto os dos pais.

— Eu fiquei com tanto medo, mamãe... Quando descobri a gravidez.

— Oh, Rose, eu sinto tanto. Meu coração rasgava-se em todas às vezes que eu a encontrava naquele cativeiro. Quase estraguei tudo para tirá-la dali...

— De algum modo, eu sabia que as coisas iriam dar certo. Mas o que estou querendo dizer é que não estava nos planos, uma gravidez, entende? – Rose trouxe as mãos das duas, enlaçadas, para junto de sua barriga. – A quem eu iria recorrer quando algo desse errado?

— Rose, por favor...

— Sei que Scorpius não me perderia de vista por mais um segundo se quer, acredito que especialmente agora é que ele não vai mesmo. Mas ele seria pai, não poderia me ensinar a como ser mãe... Oh céus, não estou dizendo coisa com coisa.

Hermione, devagar, soltou-se da filha e envolveu seu rosto com as mãos, olhando-a bem no fundo nos olhos. Por um momento não falou, voltou a ver a garotinha assustada que tinha medo de dragões e se escondia no armário para fugir deles.

— Não há nada que eu possa ensinar a você, Rose. – A morena sorriu com a própria ironia que aquela frase carregava. Afinal, ela ensinava a todos desde sempre. – Você aprendeu sozinha como parar de temer os dragões da sua imaginação e tudo o que eu pude fazer foi apoiá-la. Ser mãe, ou pai, não pode ser ensinado por nenhuma outra pessoa que não seja seu próprio filho. E mesmo que eu não estivesse aqui, ainda assim seria capaz de apoiá-la.

— Não é a mesma coisa...

— É claro que é, Rose. A terra não é feita para a imortalidade física, caso contrário, não viveríamos. Meu corpo, hora ou outra morrerá, mas eu continuarei viva no seu pai, no Hugo e em você.

Rose não respondeu, apenas voltou a trazer a mãe para bem perto dos seus braços, apertando-a de novo. Queria ter contestado, a fim de não abandonar sua imagem de teimosa, mas podia reivindicar isso mais tarde. Tudo o que ela queria era fechar os olhos e sentir o calor daquele abraço acalmar seu coração. Sentia-se tão aliviada que poderia facilmente passar o resto do dia ali, naquela posição.

— Mãe? – resmungou, preguiçosa.

— Hm?

— Posso dormir aqui no seu ombro?

— Sabe, que eu adorava por você pra dormir quando era um bebê. Você amava apoiar a cabecinha no meu ombro, dormia como uma pedra.

— Achei que o certo fosse anjo...

— De certo é mais carinhoso, mas não sei de onde tiraram isso pra falar a verdade, como se sabe que um anjo dorme tão bem? Uma pedra é bem melhor.

— Acho que se deve ao fato de serem comportados...

— E desde quando pedra vive aprontando?

— Ai, ai... O que faremos com você, vovó?

As duas riram um pouco, Rose ainda não havia aberto os olhos. O som reconfortante e macio do riso da mãe suando bem próximo do seu ouvido não deixaram que ela percebesse que a porta do quarto havia sido aberta.

De modo que fora o cheiro que a fizera congelar.

Lá estava ele, Scorpius Malfoy, com a mão na maçaneta, encarando-a como se enxergasse o universo inteiro dentro dela. Parecia tão cansado, exausto ela diria, mas continuava tão belo aos olhos dela. Tão seu.

Hermione, em reação ao estado estático em que a filha de repente se encontrara, desvencilhou-se dela e girou devagar até encontrar o motivo. Sentiu-se grata por tudo estar bem, por poder presenciar tal confirmação naquela troca de olhares intensa e infinita. Retirou-se sem dizer absolutamente nada, não era preciso. Não havia palavras que coubessem no alivio daquele reencontro.

Scorpius se aproximou devagar, sentando-se onde outrora a morena estivera. Sua mão tocou o rosto de Rose, que o pesou sobre a palma, tornando a fechar os olhos de contentamento com o calor daquele toque, lágrimas escorriam por suas maçãs sem cerimônia. O loiro, como se estivesse com medo de quebrá-la, a puxou para si com muita calma, acomodando-a em seu colo. Os braços de Rose enlaçaram o seu pescoço e sua cabeça afundou em no peito dele, apertando-o. Scorpius a trouxe um pouco mais, segurando-a como se tudo dependesse daquilo, incapaz de controlar o próprio choro. As dores físicas em ambos os corpos foram completamente ignoradas quando lhes caiu a ficha que estavam vivos, compartilhando de reencontro tão forte.

Foi isso. Um abraço.

Não um beijo, não um diálogo.

Apenas um simples abraço visto a olho nu, mas absurdamente complexo no seu interior.

Tudo tinha sido dito ali, entre calor e lágrimas.

Apenas em um abraço.


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Notas finais do capítulo

Emocionou? Eu ainda tenho esse poder?

Pessoas, estou tão chateada com a situação de plágio... Sinto muito.



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