Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 34
Capitulo 33 - Um futuro?


Notas iniciais do capítulo

Eaeeeee galerinha, no dia prometido ufaa. Eu ia postar mais cedo que isso, mas né, não deu.
Estou muuuuuito feliz em saber que vocês continuam aqui, acompanhando os capitulos e tals.
Espero que gostem desse, ele tinha ficado grande demaaais, então peguei várias coisas dele e joguei pro próximo kkkk mas ainda assim ele ficou grandinho, então tudo bem. Enfim, boa leitura!



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Eu estou machucado baby, estou despedaçado

Eu preciso do seu amor, amor

Eu preciso disso agora

Quando estou sem você

Eu sou algo fraco

Você me faz implorar, implorar

Estou de joelhos

Açúcar

Sim, por favor

Porque não vem colocá-lo em mim?

Estou bem aqui, pois eu preciso

De um pouquinho de amor e simpatia

Sim, você me mostrou um bom amor

Faz tudo ficar bem

Preciso adoçar um pouco a minha vida

Açúcar

Sim, por favor

Porque não vem colocá-lo em mim?

Meus pedaços

Você une

Não me deixe esperando, esperando

Venha aqui e me dê um pouquinho

Quando estou sem você

Fico tão inseguro

Você é a única coisa, única coisa

Que me faz viver

(Sugar – Maroon 5)

Sentia meus olhos pesados novamente e peguei o copo de café ao meu lado, bebendo uma grande quantidade, tentando desesperadamente me manter em alerta. A luz do computador irritava os meus olhos, mas ainda assim permaneci ali. Vasculhando tudo que eu poderia conseguir do celular de Cooper.

A porta se abre e levanto a cabeça para ver Oliver e Dig passarem pela porta.

—Conseguiu algo? – Dig pergunta.

—Algumas coisas, mas nada que vá nos ajudar realmente.

Observo as sacolas que ele trazia e sorrio ao perceber que era comida chinesa.

—Oh, graças a Deus, estou morrendo de fome.

Oliver me entrega uma das caixinhas e um par de hashi. Começo a comer enquanto ainda continuou a trabalhar.

Abro uma das pastas de arquivo e franzo o cenho olhando os desenhos e informações.

—Oh, isso é interessante. – deixo a caixinha na mesa e me endireito na cadeira, aproximando o computador e começando a digitar os códigos para conseguir quebrar a segurança. Não da trabalho e não demoro muito.

—O que? – Oliver e Dig se colocam atrás de mim, interessados em minha descoberta.

—Parece ser uma espécie de mapa, ou planta da sede da H.I.V.E.

—Serio? Tem certeza?

—Oh sim. – indico um dos pontos que tem como legenda “sala de Damien” e outro que tem “aposentos de empregados bloco um” havia do bloco um ao sexto e também um aposento para o próprio Damien.

—Parecer ser mais do que a sede, mas também a casa dele, assim como dos empregados, talvez não todos, talvez só dos que não podem ter uma vida normal. Como a do meu pai, por exemplo.

—Isso pode ser uma vantagem pra gente.

—Pode, vou estudar isso e continuar procurar algo a mais sobre as maquinas, tentar descobrir onde estão e quando ele pretende ligá-las.

—Se precisar de ajuda, sabe que estamos aqui.

—Claro.

—Quer treinar uns golpes? – Dig pergunta para Oliver.

—Claro, vamos.

Um arrepio sobe por minha espinha ao pensar que é quase cem por cento de certeza de que esses golpes seriam necessários de novo. E não só isso, mas como todo o equipamento que a Star Labs vem nos ajudando a ter.

2:25 A.M

—Hey. – ouço Oliver me chamar suavemente e sinto suas mãos em meus ombros, pressionando levemente, aliviando toda a tensão e cansaço que eu sentia. –Tudo bem? Você precisa dar uma pausa.

—Estou bem, não vou conseguir descansar enquanto não conseguir nada de melhor do que já temos, precisamos acabar com isso logo.

Ouço-o soltar a respiração, cansado.

—Tudo bem, depois de tanto tempo, aprendi a não discutir. – diz e me viro para ele, assistindo seu meio sorriso, ele coloca as mãos nos bolsos e percebo como parece... agitado e ansioso.

—O que aconteceu?

—Ainda nada. – encaro-o confusa, mas não fico preocupada, não parecia que ele me trazia má noticias, pelo contrario, parecia estar aprontando alguma.

—Oliver... – meu tom de aviso faz seu sorriso aumentar, então ele se ajoelha no chão, com os dois joelhos para nivelar nossas alturas, uma vez que eu permanecia sentada.

—Tenho um presente pra você.

—Um presente? – deslizo a ponta dos meus dedos sobre seu rosto, apreciando as pequenas cócegas que sua barba fazia em minha pele. –E porque eu mereço um presente? – pergunto sorrindo.

—Bem, você merece presentes todos os dias, não precisaria ter realmente um porque de eu estar ter dando. Mas, ele realmente existe hoje.

—E qual é?

—Bem, hoje é dia dezessete, sabia?

—Sei, e isso é importante por quê...?

—Hoje fazem dez meses que nos conhecemos.

Olho incrédula para ele, abro e fecho a boca varias vezes. Deus, eu nem ao menos tinha me ligado disso, eu era uma péssima namorada.

—Arg. – resmungo e deito a cabeça em seu ombro, apoiando minha testa. Envergonhada demais para olhar em seus olhos. –Em que universo é possível a namorada esquecer a data comemorativa ao invés do namorado?

—Bem, parece que nesse universo isso é bem possível. – Oliver responde em tom divertido e bato em seu braço em advertência.

—Não ria, não é engraçado eu ter esquecido. – digo levantando a cabeça para olhá-lo e sinto meu rosto queimar.

—Felicity... Olhe bem por tudo o que estamos passando. Eu não me importo por você ter esquecido, temos muitas coisas na cabeça por todos esses meses e esse é o primeiro que realmente... nos damos conta. Eu mesmo me esqueci.

—Não, você...

—Eu me lembrei apenas algumas horas atrás.

—Mesmo? Não está falando isso apenas para me fazer sentir melhor?

—Não, eu não estou.

Sorrio e assinto, acreditando que era verdade. Me inclino para beijá-lo e suspiro tranqüila ao sentir nossos lábios juntos. Era um ato simples que conseguia transmitir tamanha paz para mim, um sentimento de estar protegida, de ser amada, de não estar sozinha, eram tantas coisas de uma vez, coisas que apenas Oliver conseguia transmitir para mim com tanta facilidade. Eu o amava tanto.

—Então, agora o seu presente. – diz, voltando a colocar uma das mãos no bolso e tirando dali uma pequena e quadrada caixinha de veludo.

Prendo a respiração, olhando-o completamente surpresa. Ele não iria...

—O-Oliver...

Ele sorri e abre a caixinha, revelando um delicado anel com uma também delicada pedra de diamante no centro, não muito grande. Sinto meus dedos tremerem ligeiramente e levanto a mão para tocar hesitante no anel.

—Bem, daqui ha algum tempo, que eu sinceramente espero que não demore muito... Você terá uma pequena coleção de três anéis.

Olho confusa para ele, mas não o interrompo, surpresa demais para falar qualquer coisa. Mas não é preciso, porque parece que ele lê meus pensamentos.

—Ainda não estou pedindo-lhe para se casar comigo Felicity, mas ainda assim é algo no qual venho pensando.

Sinto meus olhos marejarem.

—Vem?

—Venho. – ele parece estar se deliciando com minha reação incrédula. Pega o anel da caixinha e segura a minha mão, fazendo um suave carinho ali. – Por enquanto este é apenas um anel de compromisso, mas vai chegar um dia que vou lhe dar um de noivado. – escorrega a jóia por meu dedo e sinto a lagrima enfim escorrer por minhas bochechas. –E então depois, a nossa aliança.

Mordo o lábio inferior e fito seus olhos me olhando com tanta intensidade e amor.

—Está fazendo planos para o futuro comigo? Planos reais?

—Sim eu estou, não vejo porque não.

—É loucura, nós estamos...

—Em meio a uma grande confusão. Mas nós vamos passar por tudo isso, Loira. – suas mãos vão para meu rosto, colocando-as uma de cada lado de minhas bochechas. –E mais uma coisa que me dará forças, que nos dará forças, para passar por isso é que um dia, Felicity Megan Smoak, você será a minha esposa, e nada no mundo me fará mais feliz do que quando esse dia chegar.

Não consigo mais me conter, era impossível, deixei que as lágrimas emocionadas descessem livres e o abracei com força.

—Eu amo você. – ele sussurra por fim, retribuindo o abraço.

Me afasto um pouco para olhá-lo nos olhos e seus polegares tratam logo de tentar afastar as lagrimas do meu rosto.

—Eu amo você Oliver, amo, amo, amo.

—Isso quer dizer que no dia em que eu realmente pedir... Você vai aceitar? Se casar comigo?

—Bem. –novamente acaricio seu rosto, Deus, meu coração havia se enchido de uma alegria a qual eu não sentia há muito tempo e isso estava transbordando de mim. –No dia em que você me pedir, amor, eu direi “sim”.

Nos beijamos novamente, selando aquela promessa para o futuro. Há muito tempo não me vejo fazendo uma promessa real para meu futuro, desde que toda a minha vida virou de cabeça para baixo eu deixei esse pequeno detalhe de fora, sem promessas, apenas me foquei em resgatar meu irmão, em buscar a única parte de mim que eu poderia salvar e no fim eu estou salvando todas as partes e muito mais, estou prometendo construir um futuro ao lado de Oliver.

4:25 A.M

—Pessoal! – chamei de repente, escutando a movimentação rápida e assustada de Oliver e Dig para vir até mim. –Eu achei!

—O que?

—Achei o exato local onde fica a sede da H.I.V.E. e também onde cada uma das maquinas de terremoto estão localizadas.

—Isso é ótimo!

—Oh sim, finalmente.

—Podemos ir até lá? Ir e desativá-las? – Dig pergunta.

—Não é difícil chegarmos até lá, mas eu tenho certeza que Damien tomou providencias para que não fosse qualquer um que pudesse desativá-las, é bem possível que apenas ele possa fazer isso.

—Precisamos de um plano. Vamos até a Sede e o obrigamos a acabar com isso.

—Como, Oliver? Como vamos fazê-lo aceitar isso? Ele vem planejando por meses e meses, não vai jogar tudo pro alto por qualquer coisa.

—Precisaremos de um plano muito bom, então.

Meus computadores começam a apitar loucamente e meu corpo gela completamente enquanto verifico o porquê do alarme.

Oh merda.

—Oh essa não.

—O que? O que foi?

—Bem, as maquinas precisam realmente de uma energia grande para serem ligadas e obviamente eu iria saber assim que fossem ativadas. Bem, uma delas foi.

—O que?

—Foi ligada, e pode ser questão de minutos até a outra ser também, precisamos ir até lá agora e fazer o possível para desligar, eu... posso tentar hakear o sistema, mas a barreira de proteção é forte, preciso por um dispositivo nela para invadir. É o caminho mais rápido. O plano B é desativar manualmente, se der certo.

—Então vamos até lá. – diz Oliver. - Vai dar certo, vamos conseguir.

—Oh, não vão não.

Nos viramos rapidamente para a voz e meu coração dispara ao ver meu pai e Cooper parados em frente a porta. Como passaram por minha fechadura de segurança? E sem disparar o alarme?

 Oh é claro, é Richard James bem na minha frente, ele provavelmente é o único que conseguiria.

Dig aponta sua arma para eles e Oliver imediatamente pega uma também.

—Ah, nos poupe do show, parece que nós... opa, quer dizer, vocês não tem tempo para isso. – James diz com sua voz de quem perdeu a cabeça... Literalmente.

A porta atrás deles se abrem novamente e cinco ou seis homens armados entram rapidamente. Oliver e Dig fazer alguns disparos, mas é inútil diante da enorme desvantagens entre eles e nós. Pego rapidamente uma das “bombas” de fumaça que estavam ao meu lado e a disparo fazendo a sala se encher de fumaça. Ouço mais barulhos de tiros e também Oliver chamar o meu nome, preocupado.

Tento chegar até as outras armas, mas não adianta, uma deles surge na minha frente e sinto meu rosto doer com o soco que recebo, me fazendo cambalear para trás. Assisto Oliver e Dig receberem coronhadas na cabeça e caírem desacordados.

—Não! – sinto minha cabeça também ser atingida e meu corpo pesa completamente, acompanhado dos pontos pretos em minha visão e então caio desacordada.

OLIVER

Puxo o ar com força e desespero quando recobro a consciência. Minha cabeça dói muito e ao colocar a mão sinto o filete de sangue escorrer. Olho em volta e já não há mais fumaça, mas meu coração acelera desesperado ao ver que não havia sinal de Felicity ali e que Dig estava ainda desacordado.

—Felicity! – grito enquanto vou até Dig e me certifico de que ele está vivo. Percebo o sangue em sua cabeça também, deve ter recebido uma coronhada como eu. –Felicity! –Não há qualquer resposta dela.

Droga, não. De novo não!

—Dig, hey, Diggle! Acorda, vamos. – depois de insistir um pouco ele começa a se mexer e em poucos segundos acorda completamente e agitado como eu.

—Oliver!

—Felicity sumiu, eles a levaram outra vez.

—Precisamos parar as maquinas, quanto tempo ficamos desacordados?

—Não sei, acabo de acordar.

Me levanto ignorando a tontura e olho o computador de Felicity.

—Droga, John, ficamos quinze minutos desacordados, falta poucos minutos para a primeira maquina concretizar o terremoto e agora a segunda máquina também foi ativada.

—Oh, isso não é bom.

—Precisamos achar Felicity, precisamos parar as maquinas.

—Oliver não tem jeito. Precisamos parar isso, mas também precisamos avisar a todos caso não consigamos. Ligue para a policia e para a sua família.

Assinto, rapidamente alcançando meu celular e disco número de Lance. Rapidamente explico a ele o que está acontecendo e ele diz que irá fazer o comunicado na TV para todos na cidade fugirem, aquela altura do campeonato não dava pra ser cauteloso. Logo depois de desligar para ele ligo para Thea.

—Ollie.

—Thea, você tem que fugir com a mamãe.

—O que? Fugir? Do que Ollie?

—Não faça perguntas, Thea. Miles está com vocês?

—Sim, ele está.

—Pegue-o e fujam. Avise á Tommy e a Laurel e vão com o jato da QC, com um helicóptero, com o que seja, mas vão. Agora!

Ouço a movimentação dela na casa.

—E quanto á você e a Felicity?

—Nós... – engulo em seco por ter que mentir. –Vamos logo atrás de vocês, não há tempo para mais conversa Thea, faça o que eu disse, mantenham-se segura e protejam Miles também.

—Claro.

—Vá, rápido. –desligo o celular e Dig também desligava, provavelmente falava com sua família.

Passos as mãos nervosamente por meus cabelos, meus pulmões se comprimia se recusando a respirar normalmente, mas o forcei a isso, buscando uma calma impossível dentro de mim. Não podia lidar com o fato de que Felicity estava novamente em perigo.

Dig chamou minha atenção, então rapidamente começamos a nos arrumar para o caos que logo começaria. Ligamos o canal de noticias na TV e Lance estava prestes a fazer o comunicado.

—Como faremos isso sem ela? – pergunto a Dig. –Não teremos ninguém para nos guiar, para nos dizer como desligar as maquinas ou para nos informar do que está acontecendo, alem de todo o resto. Como?

Ouvimos o elevador se abrir e rapidamente apontamos as armas para quem quer que fosse. Olho completamente confuso para Tommy que parecia perturbado.

—Ow, abaixo isso ai, sou eu.

—O que você faz aqui, Tommy?

—Thea me ligou desesperada, chamando a mim e a Laurel para fugir com ela porque você havia mandado. O que está acontecendo, Oliver?

—Elas fugiram?

—Eu mandei que fossem sem nós, não consigo falar com Laurel, ela está trabalhando. O que está acontecendo?

—Isso! – aponto para o computador onde Lance dava as noticias para a cidade. Ele ouve com atenção e arregala os olhos, se virando para mim completamente chocado.

—Que merda é essa, da onde veio isso? Quem está fazendo isso e quem vocês dois acham que são pra sair por ai parecendo... Pa-Parecendo eu sei la, dois soldados da Interpol, o que é isso?

—Sem perguntas Tommy, estamos nos preparando para isso há meses, se não vai fugir, coisa que nem vou começar a discutir com você, fique nos computadores e nos guie.

—O que?

—Pode tentar falar com Laurel enquanto isso, alias, ela já deve estar sabendo. Mas Felicity foi seqüestrada... Outra vez, e não temos mais ninguém para nos ajudar. Você foi o primeiro a entrar pela porta da frente, vai ajudar ou não? – falei tudo sem mal dar tempo de respirar e ele apenas assentiu com a cabeça.

—Eu... é claro.

—Ótimo, acho que todos os programas de que precisa estão ai. Reconhecimento facial, rastreamento e tudo o mais. Precisamos encontrar Felicity. E também o cronometro das maquinas de destruição, nos mantenha informado e se tudo der errado existe um complexo manual de instruções de como desativar tudo manualmente.

—Não sei se eu sei mexer com tudo isso, Oliver.

Coloco uma mão em seu ombro e respiro fundo.

—Você consegue, amigo. Precisamos de você, por favor.

—Tá, tudo bem, eu... Vou fazer o meu melhor.

—Certo, obrigada. Lembre-se, Felicity e manual. Coloque isso. – entrego um dos comunicadores para ele por na orelha. – para nos comunicarmos.

—Okay, certo entendi.

John e eu saímos pela porta e o caminho até o térreo parece uma eternidade. A QC estava um caos, os funcionários saiam correndo apavorados, muitos com celulares na orelhas e todos saindo em disparada pela porta e é assim que estava toda a cidade. Gente correndo para todo lado, entrando em seus carros e partindo apenas com a roupa do corpo.

—Oito minutos para a primeira máquina.

—Droga, temos que chegar la em dois no máximo. – digo a Dig enquanto entramos na van, partindo para o lugar onde estava a primeira máquina.

Enquanto estávamos a caminho varri cada canto que podia com o olhar, procurando qualquer resquício de Felicity, qualquer coisa. Mas não havia nada, meu coração estava absurdamente dividido entre ir e procurar dentro de cada mínimo lugar dessa cidade atrás dela e ir onde eu tinha de ir e desativar a maldita máquina. Eu sabia que Felicity iria querer que eu fosse atrás da maquina então só me restava torcer com todas as forças que ela permanecesse viva tempo o suficiente até eu conseguir chegar até ela.

Dig e eu saímos apressados da van, descer até o subsolo não era uma tarefa exatamente fácil e levou alguns minutos até conseguirmos chegar ao subsolo do lugar, onde encontramos a grande máquina com luzes azuis e uma pequena verde piscando, anunciando que logo ela causaria seu caos.

—Tommy! Estamos aqui, como desliga essa coisa?

Ele parecia nervoso e um pouco perdido, mas logo começou a nos dar instruções. O tempo estava passando e meu coração parecia um grande relógio humano, me deixando ouvir cada batida descompassada em meus ouvidos, tamanha minha tensão. Fiz o ultimo passo que Tommy instruiu e Dig e eu assistimos a luz piscar freneticamente e então parar e tudo se apagou. Dig e eu soltamos todo o ar que segurávamos de uma só vez, completamente aliviados.

—Sem alivio pessoal! Com o desligamento dessa o tempo da outra acelerou, vocês tem cinco minutos.

—O que? Cinco?

—Quatro agora, vão logo!

Saquei uma arma enquanto Dig e eu voltávamos para a superfície, pois eu sabia que assim que chegássemos lá teriam muitos capangas de Damien espalhados, para nos impedir de chegar até a outra a tempo. E se não chegássemos, adeus Glades.


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Notas finais do capítulo

Eaeeeee gostaram? Vocês devem estar pensando "Mas Mylle, a Felicity foi sequestrada de novo? Pelo amor de Deus!" Calma que tudo tem um pq.
Certo, acho que não tenho nenhum aviso nem nada, ai vão os trechos do próximo. Com certeza sujeito a alteração ja que não o corrigi ainda e quando eu for corrigir provavelmente vou acrescentar mais coisa. Os trechos não estão em ordem.

“-Oliver, achei Felicity! – Tommy grita agitado e ouço ele digitar freneticamente no teclado.
—Onde?
—No Glades, eles a levaram perto da onde Laurel trabalha, e os dois lugares são perto da segunda máquina.”

“-Certo, então agora... – Cooper para de falar novamente quando o tremor piora e um alto barulho começa a preencher todo o lugar. O teto acima de nós começa a rachar rapidamente”

“O tremor não para e muito menos o barulho do prédio desabando. Mas alguns minutos depois tudo se aquieta. O chão enfim para de tremer, também tendo parcialmente se rachado. Continuo paralizado, tentando ouvir algo, ouvir que estavam bem. Minha testa sangrava e eu me sentia completamente tonto.”

“-Laurel! Onde você está? – Grita Dig. – Você está bem?
—Estou bem! – ela tosse. –Onde está Tommy? Os outros estão bem?
—Oliver! – Dig e eu gritamos juntos. Sem resposta. O desespero cresce em mim, não, eu não poderia perdê-lo. –Oliver!”

“-Oliver, continue comigo, não durma! – mantenho minha conversa com Oliver para ele não ceder á inconsciência.
—Ainda aqui, baby. – diz.
Dig afasta mais uma pedra e novamente tudo começa a tremer.”

“-Ainda assim... Não vamos nos curvar, não vamos parar de lutar, enquanto você não cair. –Oliver responde e Damien encena um suspiro como se estivesse cansado.
—Depois de tudo isso continuam idiotas. Adivinhe só, Oliver Queen. Vocês não vão poder fazer nada, porque os dois irão morrer hoje. Ele aponta a arma para o meio de nós dois e antes que pudéssemos pensar ele atira.”


“-Felicity... – sussurra pouco antes de tussir, expelindo mais sangue pela boca. –Está tudo bem.
—Não, para de dizer isso! Eu não posso sem você!”