Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 33
Capitulo 32 - Fantasma do passado


Notas iniciais do capítulo

Eaeeeee galerinha, que saudades que eu tava de vocês!!!! Foram... Dois meses? Acho que sim. Sinto muito mesmo pela demoras, não sei nem por onde começar a me desculpar, mas de uma forma mais rápida, muuuitas coisas aconteceram esses meses e realmente não tive qualquer tempo pra fazer nada, até mesmo Arrow deixei acumular alguns episódios (o que foi bom pra eu assistir no hiatus que teve). Não consigo ler alguma fic já faz um tempo também. Ainda preciso compartilhar o tempo no PC com a minha mãe já que o outro continua quebrado e ela usa pra trabalhar kkkk então ficou bem difícil conseguir tempo atoa e quando eu conseguia ela estava usando o PC ai tudo isso fez atrasar o capitulo, entre muitos outros motivos.
Maaaaas espero que vocês ainda estejam aqui comigo, os capítulos voltarão a serem regularmente atualizados nas segundas. Acho que é só isso, espero que gostem do capitulo e comentem falando o que acharam ou pra dar um “alo” falando que ainda ta acompanhando. Boa leitura!



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Eles dizem que antes de começar uma guerra

É melhor você saber pelo o que você está lutando

Bem amor, você é tudo que eu adoro

Se amor é o que você precisa, um soldado eu serei.

(Angel With a Shotgun – The Cab)

Abro a grande caixa lacrada em minha frente e suspiro aliviada ao ver que todas as coisas estavam ali.

—O que é isso? – Oliver pergunta e sinto seus braços fortes me abraçarem por trás, ele respira fundo na curva do meu pescoço e sinto todo o meu corpo se arrepiar e estremecer com apenas aquele simples contato.

—Isso é tudo em que eu e o pessoal da Star Labs estivemos trabalhando durante o tempo em que fiquei lá.

Abro uma das caixas e retirando de dentro do plástico bolha, levanto a arma em minhas mãos.

—Wow. – Oliver se afasta um pouco, parando ao meu lado. –Isso é mesmo uma arma? Felicity, abaixa isso.

—Relaxa Oliver, não é uma arma. Quero dizer, não a do tipo de balada de fogo, não vou atirar com isso agora.

—E o que isso faz?

—Bem, explicando de um jeito bem simples a idéia é atirar no chão, vai sair uma espécie de dardo que irá se fixar no asfalto ou onde quer que você atire com ele e todas as armas de quem quer que esteja a nossa volta armado vai ser atraído pela força magnética disso, na verdade, apenas as armas dos capangas de Damien.

—Não entendo. Como vocês podem ter criado algo assim? Porque só as armas dele?

—Bem, Damien gosta dessa coisa de Exclusividade e ele pode não ter percebido, mas isso é meio que uma arma contra ele mesmo. Seu armamento é diferente, tem tecnologia, uma estrutura e função diferente das outras, como por exemplo a dos policiais. E eu, primeiríssima e única Felicity Smoak consegui entrar em um de seus sistemas a partir de toda a comunicação que ele tinha com a gente, se lembra? Das invasões em meu computador. Por sorte foi aonde tinham todos os esquemas de suas armas, sim a coisa é tão complexas que tem esquemas para cada uma delas. Então conversei com Cisco e nós passamos a desenvolver isso e tem mais.

Volto a olhar a caixa, tirando dali uma arma bem maior do que a outra, era um pouco pesada e por isso Oliver me ajudou.

—Fizemos quase que uma réplica, mas essa não é letal, são apenas tranqüilizantes da pesada. Fizemos tudo isso na intenção de dar á policia, sabe, quando a hora chegar. Não somos malucos, não somos treinados no exercito como Dig ou sequer somos da policia, não estava nos planos nos enfiarmos em meio á guerra. Mas, Damien irá vir atrás de nós diretamente, agora principalmente. Nós precisamos estar preparados.

—Com sorte não vamos precisar de nada disso, não gosto da idéia de ter você metida nesse perigo todo.

—Oliver, estou metida nisso há muito tempo.

—Eu sei, mas... – ele suspira, virando-me para ele e colocando as mãos em meus ombros. Uma delas passeia até minha bochecha e sinto seu polegar fazer um carinho suave ali. – Todas as manhãs, e quando digo todas eu quero dizer todas mesmo, principalmente depois que você foi seqüestrada outra vez eu penso que se o dia que está começando não será enfim o dia quando tudo vai mudar, quando vou conseguir te proteger melhor do que tenho feito, conseguir livrá-la de tudo isso.

Sorrio e me aproximo mais, circulando meus braços em volta de seu corpo em um abraço desajeitado, mas ainda olhando-o nos olhos.

—Você sabe que não precisa me proteger sempre não é? Quero dizer, não é uma obrigação que você tenha que ter, não quero que se sinta-se pressionado assim. Até porque, você também está em enorme perigo agora, não consigo parar de pensar no que Damien fez a você, mal posso acreditar que quase o perdi para sempre e não estava nem ciente disso.

—Xi... – Oliver sussurra, levando o dedo suavemente até meus lábios para me calar. –Não me sinto pressionado. É isso que se faz a quem se ama, Felicity, você quer proteger essa pessoa a todo custo.

—Bem, então isso vale para mim também. Não ouse deixar passar por sua cabeça que eu vou deixar você lutar com ele sem mim. – procuro sua mão com a minha e sorrio enquanto entrelaço nossos dedos. –Vamos lutar contra isso juntos, vamos proteger um ao outro.

Oliver respira fundo e um sorriso brinca no canto de seus lábios.

—É. – concorda fracamente enquanto abaixa a cabeça alguns centímetros para me beijar.

—E então? Temos um QG? – pergunto animada com a idéia.

Oliver ri e assente.

—Sim, mas não vamos chamá-lo assim.

—Porque não? Você quer que chamemos de “lugar secreto onde Damien e a H.I.V.E. não podem nos encontrar”? É muito grande.

—Porque temos que chamar de alguma coisa? – apesar da implicância percebo que ele estava se divertindo com isso.

—Licy! – ouvimos a voz exageradamente animada de Miles e os passos rápidos enquanto aparecia pelo corredor e parando apenas quando já estava em nossa frente. –Seu celular está tocando.

—Obrigada. – pego o celular percebendo que é numero bloqueado. O toque começa novamente e aperto o botão de atender.

—Alo.

Completo silencio.

—Alo?

Nada.

Reviro os olhos me virando para Oliver e resmungo irritada quando a ligação se encerra.

—Damien deu pra fazer trote agora?

—Acha que é ele?

—Bom, o numero é restrito, quem mais poderia ser? Se não for ele é alguém que trabalha pra ele.

Começo a recolocar as coisas dentro da caixa.

—Vamos levar logo isso pra QC. – sorrio enquanto entrego a caixa para ele. –Vê só como QG seria um nome perfeito? QC, QG, entendeu? Vou pegar a outra.

—Outra?

Indico para ele a parte atrás do balcão e ele se estica para olhar, vendo que existem mais cinco caixas iguais a aquela.

—Oh, isso vai levar um tempo.

(...)

Depois de deixar Miles com Roy na mansão Queen, já que ele estava mantendo um olho em Thea e em Moira, Oliver e eu fomos para a QC onde Dig nos esperava.

Oliver pega uma das caixas, deixaríamos as outras ali por enquanto, depois Dig e Roy o ajudaria a levar as outras para cima.

Aperto o alarme do carro e nós começamos a andar em direção ao elevador.

—Psiu! – escuto o som perto de nós e paraliso no lugar, Oliver também para e nos entreolhamos antes de nos virar a procura do som.

Sinto meu coração bater tão forte que o pulsar se faz no topo de minha garganta como se fosse sair pela boca, seguro no braço de Oliver quase que inconscientemente, e fixo meus olhos nos olhos arregalados da imagem a minha frente. Sim, porque minha mente por enquanto estava apenas processando aquilo como uma imagem, uma miragem apenas.

Imaginei que esses dias não seriam nada normais ou tranqüilos, porém nunca imaginei que eu iria tão repentinamente dar de cara com Cooper Sheldon, principalmente estando ao lado de Oliver. Varri os olhos rapidamente por Cooper a fim de saber se ele tinha alguma arma com ele, mas aparentemente não.

—Olá, Felicity. – ele sorri cinicamente para mim e noto o olhar confuso de Oliver variando de Copper para mim, mas ele segurava meu pulso, tentando colocar-se a minha frente em um ato de proteção. Isso me intrigou. Como ele pode ter tanta certeza de que Cooper representa perigo?

—Você. – diz para Cooper e é minha vez de olhar confuso para ele. –Você estava lá naquele dia. Felicity, ele estava lá no dia em que fui salvá-la.

—Sim heroizinho, era eu. Um desprazer vê-lo novamente ao lado da minha garota.

Sinto queimar o olhar de Oliver em mim enquanto não desvio o olhar de Cooper. Eu não sabia o que fazer, me senti presa dentro de minha própria mente onde ficava se repetindo a imagem de Copper participando ao lado do meu pai de meu primeiro seqüestro e foi completamente inevitável as lágrimas que começaram a queimar e inundar os meus olhos, porém ainda assim me neguei a derramá-las.

—Vamo, Licy, não vai dizer nada? – o tom no apelido era uma clara referencia á Miles e isso fez com que o sentimento que até então não havia se manifestado, o fizesse. A raiva borbulhou dentro de mim e pisquei para que as lágrimas se esvaíssem, cerrei os punhos e se olhar matasse, Copper estaria mortinho em minha frente agora.

—O que faz aqui, Copper? Como está aqui?

—Como assim “como”? Achou que estivesse morto?

—No fundo mais obscuro de um caixão, cheio de balas atiradas por Damien, sim.

—Bem, sinto decepcionar, mas sou muito útil para Damien, então isso não vai acontecer tão cedo.

—Mas um dia irá e você vai se arrepender amargamente de tudo o que fez.

—Me arrepender? Eu tenho uma vida legal, vale enfatizar que melhor do que a sua, sou importante para uma grande organização, meus pais estão muitos seguros em um lugar bem longe daqui ao qual Damien não sabe, achando que os dois estão mortos. E ainda por cima posso vir e dizer tudo isso a você.

As lágrimas voltaram de pura revolta e mágoa.

—Porque, Coop? O que eu fiz pra você?

—O que você fez pra mim? – soltou uma risada carregada de escárnio e o olhar parecia transbordar raiva. –Você praticamente tirou tudo de mim, Felicity. Tudo!

Mordi o lábio em nervosismo, sabendo o que ele quis dizer com aquilo.

—Você sabe que era o certo a fazer, que íamos dar um jeito.

—Dar um jeito. É claro que não! Você foi uma fraca e essa sua fraqueza foi o que te levou a passar por tudo o que passou até hoje.

Seu olhar se voltou para Oliver que parecia tentar entender alguma coisa, mas sem sucesso.

—Você devia tomar cuidado. – ele diz para Oliver. – Felicity não é como você pensa e no primeiro e mínimo erro que você cometer ela vai estar entregando-o a policia, ela vai estar julgando você e depois ela irá agir como se tudo estivesse bem e como se fosse a heroína de tudo. Não importa o quanto ela diga que ama você.

O entendimento tomou conta da expressão de Oliver e seu olhar alternou de mim para Cooper.

—Se você se sentia assim, porque não me disse? – questionei. -Porque resolveu fingir que estava tudo bem? Porque...

—Porque queria que você pagasse!

—Deixa de ser exagerado, Copper! Você estava respondendo em liberdade, tudo iria ficar bem. Você sabe que não tive escolha ao te denunciar! Se eu não o fizesse seria muito pior.

—Liberdade? Iria ficar na minha ficha como se eu fosse um presidiário e mesmo que eu terminasse a faculdade você acha que alguém iria contratar a mim? Alguém que criou um maldito programa contra a lei e sua namorada o denunciou?

—Eu iria levar a culpa também, você sabe disso. Eles só... Você não deixou!

—Porque eu amava você! Mas então seu maldito pai veio até mim, e imagine só como fiquei quando descobri que eu realmente iria ser preso, que realmente tinham todas as provas contra mim e não havia mais o que fazer? Ele me contou metade do plano, eu não queria no começo, mas ele me fez grandes propostas e pelo amor de Deus, era o seu pai eu também não imaginava que o cara era pirado. Mas pelo menos ganhei muito mais do que ele havia me oferecido.

Maneei a cabeça negativamente, ainda desacreditada que realmente haviam pessoas no mundo que faziam qualquer merda por dinheiro ou sucesso em alguma coisa. Era a minha vida que ele estava arriscando, isso não passou nenhum segundo por sua cabeça?

Respiro fundo tentando por os pensamentos em ordem.

—Isso volta a minha pergunta: O que está fazendo aqui, Copper?

Não houve tempo para que ele respondesse. Um punho havia voado em sua direção e acertado em cheio seu queixo, fazendo-o cair no chão.

—Ele veio apanhar. – Oliver fala, voltando a cerrar o punho, parecendo considerar se batia mais ou não.

Copper cuspiu no chão o pouco de sangue que saiu de seu lábio cortado e se levantou cheio de fúria. Seu erro foi ter avançado sem qualquer preparo para cima de Oliver e resolvido que a melhor opção era socar desajeitado e incansavelmente o abdômen de Oliver que chegou a uma resposta e revidou.

Paralizei completamente, ainda sentindo que aquilo não era real. Ver Cooper trouxe algo de volta dentro de mim, algo que eu deixei amortecido desde que conheci Oliver. Mergulhei fundo nas memórias e minha mente ainda estava sendo bombardeada com todos os momentos que Cooper e eu compartilhamos, os bons, os maus e o pior deles. É claro que eu já tinha pensado sobre o que ele fez comigo, é claro que eu tinha raiva. Mas era a primeira vez que nos encontrávamos cara a cara, a primeira vez que conversávamos sobre isso e parte do meu cérebro parecia ter travado, caindo num buraco sem fim cheio de compreensão, como se a fixa tivesse caído de novo.

A fixa de que Copper, alguém que eu amava e que anos atrás imaginei dividir minha vida havia feito tal coisa. Foi quase tão doloroso descobrir sobre como quando descobri sobre meu pai. Um certo pavor estava tomando conta de mim e meu coração estava absurdamente acelerado ao mesmo tempo em que eu puxava o ar com mais força. Eu já havia sentido isso antes, no dia em que Damien me prendeu, no dia em que tive ataque de pânico. Isso não podia acontecer novamente agora, enquanto Oliver e Cooper estão se batendo no chão á minha frente.

Respiro fundo, forço meus batimentos a normalizarem, conto de um á dez e de dez á um e poucos segundos depois posso puxar o ar com mais facilidade. Vendo Copper revidar um dos golpes e acertar um chute no rosto de Oliver enfim desperto.

—Hey! Hey, parem vocês dois! Oliver!

—Fique longe, Felicity!

O que eu faria? Droga, precisava fazer algo logo.

Não foi preciso muito, no minuto seguinte Oliver havia realmente o nocauteado e apenas parou quando Cooper ficou enfim desacordado. Oliver se levanta ofegante.

—Devíamos chamar a policia para ele.- Oliver sugere e eu assinto, me aproximando de Cooper.

Acho seu tablet no bolso grande da jaqueta que estava jogada ao lado dele.

—Isso pode ser útil pra gente.

Oliver revira os bolsos e também acha o celular.

—Isso também. – diz me mostrando o aparelho.

Um grande barulho de carro cantando pneu se faz no estacionamento da QC e Oliver fica imediatamente em alerta, segura minha mão e corre até a caixa que havia deixado no chão. O barulho de carro se aproximando continuava se aproximando.

—Corre. – entendo o porquê assim que ouço barulho de tiro, imediatamente começo a correr junto a Oliver e rapidamente entramos dentro do elevador, apertando o botão varias vezes para que as portas se fechem.

Suspiro completamente aliviada quando as portas se fecham e o elevador começa a se mover.

Olho para Oliver que ainda tinha uma expressão nervosa no rosto. Bato com raiva em seu braço e isso o desperta, olhando completamente surpreso e confuso para mim.

—Mas que estupidez foi aquela? – grito. –Estupidez, Oliver Queen!

—O que?

—Ele podia estar armado! Ele podia atirar em você.

—Ele não teria tempo. – responde completamente convencido.

—Um segundo, Oliver! Um segundo e pronto, você já está baleado, não se precisa de tempo. – bato novamente em seu braço. –  Foi estupidez!

Revira os olhos e coloca a caixa no chão.

—Tudo bem! Talvez, mas Felicity. Eu não consegui, okay, sinto muito. Não consegui ficar quieto enquanto escutava tudo o que ele fez com você, não pude simplesmente ficar parado e escutar mais nada, eu precisava bater na cara daquele maldito.

Suspiro entendendo o que ele sentiu. Eu teria reagido de alguma forma se não estivesse estupefata demais para isso. Vejo seu rosto machucado, apenas um arranhão na bochecha e um vermelho na testa que provavelmente estava bem dolorido. Levanto os dedos até a ferida e toco suavemente, seus olhos se fecham calmamente com meu toque e percebo seus músculos relaxarem.

—Sinto muito por ter travado. – digo.

Seus olhos se abrem e sinto meus próprios músculos relaxarem ao encontrar as íris azuis me olharem tão intensamente e cheio de amor.

—Hey... – agora é ele quem toca minha face cheio de cuidado. –Sei que relembrar tudo é muito difícil para você, foi mais do que compreensível. Não consigo imaginar o que você sentiu ao lembrar de tudo o que ele te fez. Ao escutar tudo o que ele estava dizendo.

Enfim deixo que algumas lágrimas escorreguem por meu rosto, não me importando de demonstrar tanta fragilidade na frente de Oliver, não na frente dele. Seus braços me envolvem e respiro fundo seu cheiro, enterrando o resto em seu peito e passamos alguns segundos assim.

Olho o visor dos números no elevador e ainda estávamos no décimos terceiro andar. Rio e afasto um pouco a cabeça para olhar Oliver.

—Você deu um belo chute na bunda dele.

Oliver ri com vontade e assente.

—Sim eu dei. – seus dedos brincam com as pontas do meu cabelo.

Mordo o lábio e sorrio, me aproximando e beijando suavemente seus lábios.

—Obrigada por ser meu herói.

Ele puxa longamente o ar e se aproxima novamente, acariciando o nariz no meu e fechando os olhos apenas por um momento. A mão escorrega até a parte inferior do meu braço, fazendo um carinho suave ali.

—Você nunca, nunca tem que me agradecer.

OLIVER

É claro que eu ainda sentia a raiva correr por minhas veias e pulsar em mim sempre que eu penso naquele tal de Cooper, minha vontade era de procurá-lo só para bater nele outra vez, porque não importa quantas vezes ele apanhasse nunca seria suficiente.

Só de pensar em Felicity nas mãos daquele cara, só de pensar em como ela reagiu quando descobriu que ele havia a traído de tal forma. Devia ser considerado um crime quebrar o coração de Felicity Smoak.

—Ai! – reclamo quando Felicity aperta a gaze contra o corte em meu rosto.

—Bem, pense na dor antes de sair aos murros com alguém novamente.

—Ele merecia.

—Merecia, mas você podia ter acabado logo com aquilo antes de se machucar.

—Ele merecia apanhar, e não ficar desacordado.

Ela joga as coisas que usou no lixo e fecha a pequena maleta de primeiros socorros.

—Certo, He-man , vamos abrir a caixa.

Assinto e me aproximo enquanto ela rompe o lacre com a ponta da tesoura.

—Comunicadores. –diz enquanto me mostra vários pequenos fones de ouvido, completamente discretos. –As armas são mais potentes que as normais, elas são de fogo, também temos pequenas bombas de fumaça de spray de pimenta, algumas balas com tranquilzantes e... Esse tablet. – seus olhos brilham ao pegar o ultimo objeto nas mãos.

—Nem foi lançado ainda, fiquei realmente impressionada com o que a Star labs pode conseguir. Claro que já desenvolvi alguns programas que vão ser muito úteis pra gente, podemos achar a verdadeira sede da H.I.V.E.

—Podemos? Tem certeza?

—Bem, o programa é para ser de grande ajuda, com um pouquinho de sorte nós podemos sim, principalmente agora que temos o celular e o tablet de Cooper, deve ter muitas coisas neles, vou começar a vasculhar agora.

Respiro fundo, pegando uma das armas de dentro da caixa.

—Isso é loucura, não só a parte de como podemos ser atacados seriamente no próximo segundo e termos que revidar com tudo isso, mas a parte de como nossas vidas mudou tão rápidamente com tudo isso. Nunca pensei que as minhas aulas de auto defesa iriam ser úteis para algo a mais do que me livrar de um assalto ou seqüestro.

Felicity me olha com atenção.

—Me pergunto se tudo isso realmente será o suficiente para detê-lo.

É a sua vez de puxar o ar profundamente e me oferecer um sorriso confiante.

—Tem que ser. É a nossa melhor chance, a melhor que tivemos em muito, muito tempo. A verdade é que é agora ou nunca, seja como for, isso vai acabar.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaram? Okay, sem muuuuitos acontecimentos nesse capítulo, mas o próximo vem com tudo e prometo que ele está bem maior do que esse, o confronto com Damien e seu plano maligno começa no próximo. Vou deixar os trechos do capitulo pra dar um gostinho, aproveitem.

“-Tenho um presente pra você.
—Um presente? – deslizo a ponta dos meus dedos sobre seu rosto, apreciando as pequenas cócegas que sua barba fazia em minha pele. –E porque eu mereço um presente? – pergunto sorrindo.”


“-Oh essa não.
—O que? O que foi?
—Bem, as maquinas precisam realmente de uma energia grande para serem ligadas e obviamente eu iria saber assim que fossem ativadas. Bem, uma delas foi.”


"“-Não! – sinto minha cabeça também ser atingida e meu corpo pesa completamente, acompanhado dos pontos presto em minha visão e então caio desacordada.”

“-Não faça perguntas, Thea. Miles está com vocês?
—Sim, ele está.
—Pego-o e fujam. Avise á Tommy e a Laurel e vão com o jato da QC, com um helicóptero, com o que seja, mas vão. Agora!”


“-Que merda é essa, da onde veio isso? Quem está fazendo isso e quem vocês dois acham que são pra sair por ai parecendo... Pa-Parecendo eu sei lá, dois soldados da Interpol, o que é isso?”


“-Vocês tem cinco minutos.”

É isso ai, não se esqueçam de comentar e até segunda sem falta, bjsss.



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