Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 28
Capitulo 27 - É a ultima vez?


Notas iniciais do capítulo

Eaeeee gente, vou falar bem rápido porque minha internet ta com as graças de novo. Só vou avisar que mudei o dia de postagem pra segunda, okay? Vou começar a fazer umas coisas agora no domingo, então as postagens vão ficar pra segunda. Enfim, boa leitura!



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Então, eu vou te beijar demoradamente, querida

Qualquer chance que eu tiver

Aproveitarei os minutos e vou amar sem arrependimentos

Então vamos aproveitar o nosso tempo

Para falar o que quisermos

Use o que nós temos

Antes que tudo isso acabe

Não, não nos é prometido o amanhã

Então, eu vou te amar

Como se eu fosse te perder

Vou te abraçar

Como se estivesse dizendo adeus

Aonde quer que a gente esteja

Não vou te levar por privilégio, pois nunca sabemos quando

Quando o nosso tempo vai esgotar, por isso vou te amar

Como se eu fosse te perder

Vou te amar como se fosse te perder

(Like I’m gonna lose you – Meghan Trainer)

FELICITY

Eu sabia que Oliver estava mentindo para mim, apenas não insisti no momento porque acabávamos de chegar em sua casa, mas assim que me ver a sós com ele vamos conversar. O observo enquanto sua mãe e Thea o enchiam de abraços e perguntas.

—Acho que vou subir e tomar um banho. Odeio hospitais. – diz para as duas.

—Eu te ajudo a subir. – vou até ele que assente e passa um braço por meus ombros.

—Meu Deus, tudo isso é músculo?

Oliver ri enquanto subimos as escadas devagar.

—Poderia subir sozinho, não estou tão mal. – argumenta quando já terminamos de subir.

—Podia ter dito antes de todo esse esforço, você é super pesado. – brinco.

—Sim, eu me apoiei de propósito.

—Você quase me matou de propósito?

—Não seja exagerada.

Abro a porta de seu quarto e entramos.

—Pretende dividir o banho comigo? – lança um olhar malicioso para mim e sorrio, revirando os olhos.

Respiro fundo e o olho séria.

—Na verdade... Eu queria conversar.

Ele se aproxima, envolvendo minha cintura com os braços, passando a ponta do nariz por meu pescoço. Sinto minha pele se arrepiar e fecho os olhos, me perdendo ali por um momento.

—Podemos conversar depois? O que você acha de relaxarmos por hoje, vou tomar um banho e podemos usar a piscina. Esta um sol quente la fora.

—Hmm, tem certeza que está bem?

—Sim, Felicity, estou ótimo. Fiquei cinco dias num hospital, preciso fingir por umas horas que tudo está na mais perfeita paz.

Eu entendia o que ele queria dizer com isso, eu também precisava. Talvez eu devesse deixar para perguntar sobre Damien mais tarde, poderia esperar.

—Tudo bem, vou descer e avisar o pessoal.

Beijo seus lábios rapidamente, mas quando vou me afastar Oliver segura meu braço, novamente me trazendo até ele e seus lábios tocam os meus delicadamente. Relaxo, segurando em seus ombros enquanto ele aperta minha cintura, aprofundando o beijo e escorregando a língua entre meus lábios.

O ar se fez necessário e com muito custo nos afastamos.

—Eu te amo, ainda não acredito que fez aquela loucura de ir atrás de mim.

Sorrio e roço levemente nossos lábios inchados.

—Eu precisava, tinha que fazer algo. Não podia te perder.

Faz carinho em meu nariz com o seu e sorri.

—Minha garota.

Beijo-o pela ultima vez antes de enfim sair do quarto.

(...)

Dig e Roy estavam ali, chegaram para ver como Oliver estava e Moira os convidou para se juntar a nós na piscina. Depois de relutar um pouco Dig perguntou se podia chamar Lyla e sua filha Sarah, o que Moira aceitou de imediato.

Roy já havia pulado na água com Thea, enquanto eu esperava Miles terminar de se trocar, ele se recusou a me deixar ajudá-lo. Dizendo que podia se trocar sozinho.

Decido ir esperar em uma das espreguiçadeiras. Thea e Roy pareciam fazer competição de quem ficava mais tempo sem respirar de baixo d’água. Serio, ainda vou pegar Thea ou Roy para uma conversa e saber o que esses dois tem afinal. Pra que não assumir a coisa logo de uma vez.

—Felicity Smoak, Loira do Oliver. –ouço a voz animada dizer atrás de mim e me viro, observando Tommy que estava sem camisa e aparentemente acabava de chegar.

—Oi, Tommy. – eu gostava de Tommy, ele era um pouco espeloteado e animado demais, mas era uma boa pessoa.

Ele se aproxima e beija por tempo demais minha bochecha.

—Bem, recebi uma ligação dizendo que teria um dia de folga na mansão Queen, eu não perderia essa. Chamei Laurel, mas ela disse que estava presa com algo no trabalho.

—Oh. – isso me fez lembrar da conversa que tive com Laurel antes do julgamento, não sei bem se Tommy tem ciência do pedido que Laurel havia me feito.

—O que me lembra... Você já... bem, eu sei que aconteceram muitas coisas nesses últimos dias e... Bem, eu... Queira saber... – acho que todo esse embaraço respondia minha pergunta.

—Se eu... Falei com Oliver?

—Sim.

—Bem, na verdade não deu tempo e para ser sincera eu havia me esquecido. Mas Tommy, acho que o mais certo seria você contar. Sei que está com medo da reação dele, mas eu não acredito que Oliver vá se incomodar, nós... Estamos bem juntos e desde que ele veja que vocês dois estão bem, Oliver não vai se incomodar, acredite em mim.

—Hmm, você acha mesmo?

—Sim, eu acho. Ele vai ficar bem mais feliz de ver você contar a ele, talvez ele até mesmo faça piada se te ver muito nervoso para contar.

—Ah, isso é bem possível.

—Hey. –sinto a mão quente de Oliver em meu ombro e levanto o rosto para vê-lo. –Pronta pra um mergulho?

—Você acabou de voltar do hospital e já quer sair pulando pela piscina, como pode isso?

—Hey, estou ótimo, o medico não me pediu repouso nem nada, descansei o suficiente no hospital, até porque eu acho que minha mãe realmente pode ter feito aquilo de ligar para tudo quanto é medico que existe.

Sorrio e assinto, me levantando.

—Tudo bem.

—Hey Tommy. – Oliver cumprimenta o amigo.

Ouvimos o barulho da colisão de um corpo na água e sinto várias gostas cair em nós dois. Olhamos para a piscina a procura então Miles submergiu.

—Hey, isso daí não é muito fundo? – pergunto preocupada.

—Eu sei nadar, e só mais pra lá que é fundo. – explica.

—Sabe nadar? Desde quando?

—Hm... – pensou um pouco. –Fiquei com uma família uns quatro meses, o maior tempo de todos. E Lucas me ensinou.

—Oh.

—É, agora vamos, nossa vez. –ouço Oliver dizer ao meu lado e antes que eu possa dizer algo ele me tem em seus braços e logo sinto a água agradável da piscina nos envolver. Sinto seus braços me soltarem e me apresso para submergir.

—Oliver! – rio procurando por ele, que ainda estava la em baixo. –Opa, o que está fazendo? – me assusto segurando em seus ombros enquanto ele me ergue como se eu não pesasse nada. –Hey. –ele ri de meu desespero.

—Segure-se, Loira. Hey, Roy. – Roy acabava de submergir também. –O que acha de briga de galo. –indica Thea com a cabeça.

Roy ri e mergulha, voltando a sair, mas dessa vez com Thea nos ombros assim como eu estava com Oliver. Me curvo o suficiente para sussurrar no ouvido de Oliver.

—Está sendo o cupido de sua irmã?

Ele suspira.

—Bem, não sou super amante da idéia, mas Roy faz bem a ela. Não a vejo feliz assim há muito tempo e espero que ele seja o responsável por isso.

—Ele é. –confirmo, voltando a me segurar nele.

Thea é a primeira a me empurrar, enquanto Roy e Oliver nos incentivavam. Empurro-a também, seguramos nos braços uma da outra, inclinando para os lados e disputando quem cairia primeiro.

Os dois dão passos para trás nos afastando uma da outra.

—Espera, Smoak! –Thea levanta as mãos a frente do corpo para que não nos aproximássemos. –Temos uma arma secreta.

Roy abaixou-se um pouco e então Miles apareceu, pendurando-se em seus ombros e escalando seu corpo e o de Thea que com um pouco de dificuldade o sustentou nos ombros também.

—Hey, isso não esta nas regras.

—Não tem regras, Licy! Vai perder!

Rimos enquanto novamente voltamos a disputar e em poucos segundos eu estava caindo em direção á água.

—Uhul, vitória!

—Três conta dois não vale! – implique.

Foi quando Tommy resolveu que se juntaria a nós e então ele tinha Miles nos ombros. Toda aquela disputa ainda iria longe.

(...)

Pulei novamente com a cabeça inclinada para o lado direito tentando tirar a água de dentro do meu ouvido. Sem sucesso. Perdi as contas de quantas vezes dei de cara na água

—Arg, vou tomar um banho. – aviso Oliver que já tinha tomado o seu e agora estava ali, assaltando varias coisas da geladeira.

—Tudo bem. – beija meus lábios rapidamente, voltando e prestar atenção nos dois pedaços de bolo em seu prato.

Subo as escadas e paro no quarto onde Miles e eu tínhamos ficado nesses dias em que Oliver estava no hospital.

—Pronto Licy, estou limpo. Posso comer bolo agora? –Miles aparece, terminando de colocar o tênis.

Rio, pegando o pente sobre o armário.

—Pode. – respondo, penteando rapidamente as madeixas loiras e úmidas.

Observo ele passar a mãos o bagunçando como queria enquanto corria para fora do quarto.

—Hey, os cadarços. – o aviso sobre os cadarços desamarrados.

—Peço para Oliver amarrar! – responde.

Meu coração se aquece com aquilo, com toda essa proximidade dos dois.

Pego um toalha seca e algumas roupas, rumando para um longo banho quente.

(...)

A noite já havia caído e aquela era a ultima noite em que eu passaria na mansão. Voltaria para meu apartamento na manhã seguinte, não tinha porque continuar ali já que Oliver havia voltado e estava bem. Certo?

Respiro fundo, sentada em na cama e minha mente novamente viaja para todos os problemas que estamos enfrentando. Eu precisava falar com Oliver e saber de uma vez por todas o que estava acontecendo. Porque Damien o tinha pego.

OLIVER

Ouvi as batidas em minha porta e me endireitei na cama quando ela se abriu e Felicity apareceu timidamente, parecendo um pouco nervosa também.

—Hey.

—Oi... Nós hm... Podemos ter aquela conversa agora?

Sinto meu coração disparar e assinto com a cabeça, mesmo que eu não quisesse ter aquela conversa agora. Eu ainda não tinha me decidido exatamente, mas era claro que eu estava a um passo de aceitar, pelo simples fato de querer garantir que Felicity, Miles, minha mãe e Thea ficassem em segurança. Assim como o resto da cidade, não sei bem o que Damien quer que eu mande a QC planejar para ele, não deve ser coisa boa, mas uma vez que ele estava garantindo que ninguém inocente se machucaria... O que mais eu poderia fazer? Como eu poderia correr o risco de recusar, de aceitar uma opção que eu não tenho a mínima certeza de qual será a conseqüência. Estava completamente encurralado.

Felicity se sentou ao meu lado na cama e nos encaramos demoradamente, talvez ainda se decidindo quem falaria primeiro. A verdade é eu estar com medo de como essa conversa terminaria, ela não ficaria nada feliz.

—E então? – pergunta.

—E-E então o que? – tento desconversar. Ela bufa impaciente.

—Oliver, sei quando mente pra mim, o que Damien realmente queria com você? O que aconteceu la?

—Ele... – limpo a garganta e levanto o olhar para olhá-la. –Damien me fez uma oferta, e deixou claro que não é uma escolha inteligente recusar.

(...)

A observo andar de um lado para o outro, talvez tentando por as idéias em ordem. Me levanto da cama e tenta segurar seu braço, mas ela se afasta, dando passos para longe de mim.

—Não acredito que está considerando fazer algo assim Oliver!

—Felicity... Não tenho escolha. Na verdade tenho, mas aceitar me parece mais seguro do que recusar.

—Seguro? – se vira para mim, irritada, agitando as mãos em desespero. -Por acaso se lembra do que meu pai teve que fazer para realmente entrar para a H.I.V.E.?

—Isso porque ele queria entrar, eu não quero, não matarei ninguém que amo para ficar lá, prefiro morrer antes disso e Damien precisa de mim, não vai me matar. Temos um acordo, não é como era com seu pai.

—Mas, Oliver...

—Felicity, não é pra sempre, eu vou dar um jeito.

Me aproximo novamente, quase suspirando aliviado por ela não se afastar outra vez.

—Que jeito?

—Vou fazer o que ele quer agora, um único projeto e depois eu saio, esse será o acordo.

—E como você pode garantir que ele vai cumprir?

—Não posso, mas preciso.

—Isso é insano. De todo jeito é uma escolha ruim, a diferença é que não sabemos o que ele fará se você recusar.

—Bem, eu tenho a quase certeza de que ele vai me matar depois de matar todos vocês. Felicity, não quero ter que confirmar isso. Não posso arriscar sua vida ou da minha família.

—Sabe o que mais está me irritando nisso? – anda até mim, revoltada. – É que você em nenhum momento pensou em pedir ajuda, pretendia fazer isso sozinho. Oliver, tecnicamente eu te coloquei nisso quando a gente se envolveu, Damien está aqui porque eu vim em primeiro lugar e você simplesmente quer tentar resolver tudo sozinho.

—Felicity, vou aceitar justamente para te proteger, se pedisse sua ajuda do que iria adiantar? Você só ficaria em mais perigo.

Adentra os dedos em seus cabelos, nervosa. O que me preocupa ainda mais.

—Isso não acaba. – sussurra. –Pensei que tudo iria ficar bem assim que eu encontrasse Miles, mas agora estou prestes a perder você exatamente como perdi meu pai, Damien está sempre tirando as pessoas de mim e estou cansada disso.- a raiva brilhava nas lagrimas não derramadas de seus olhos.

—Hey... – Me aproximo e a abraço. Envolvo meus braços em sua cintura e a sinto apertar o abraço. Sinto meu coração bater rápido no peito. –Você não vai me perder, Felicity, nunca. Vamos dar um jeito.

—Como você quer que eu acredite nisso se o seu plano antes de me contar tudo, praticamente era que nos separássemos Oliver?

—Era meu plano antes, mas... Acho que farei uma mudança nele.

—Como assim?

—Vamos ter que ser espertos, Felicity.  De baixo da Verdant, a boate de Thea tem um deposito. Tem a entrada de dentro e a de fora, sei que Thea não o usa. Podemos construir algum tipo de local de trabalho ali, sabe seguro e que nos permita planejar contra Damien sem que ele possa nos rastrear.

—Está dizendo que...

—Estou dizendo que não vamos fugir, vamos lutar. Isso tem que acabar.Talvez fosse uma idéia maluca, mas depois de tanto que passamos juntos, eu não suportaria ter que passar por mais essa sem ela. –Damien não sabe com quem ele está mexendo, nós vamos lutar e vamos começar essa batalha comigo lá dentro.

Felicity me olha impressionada, mas não parece ser contra a idéia.

—Talvez, o único jeito de combater a escuridão, é fazendo parte dela, nem que seja por um tempo.Felicity assente, talvez mais por querer encerrar a conversa or hora do que por completa aceitação do plano.Hm, e acho que você teria que ser minha secretaria.

—O que? Pra que isso? Estou muito bem no departamento de TI, obrigada.

—Felicity! Quero ter você por perto o Maximo de tempo possível, e precisamos conversar sobre os planos e tudo o mais, não dá para descer dezoito andares toda vez que formos discutir como passaremos a noite. Sim, porque claro, se vamos lutar contra Damien tem que ser a noite, quando ele não desconfiará de nada.

Parece pensar um pouco e resmunga.

—Odeio a idéia de ser secretaria.

Sorrio minimamente, me preparando para provocá-la.

—Tão ruim assim a idéia de estar sozinha comigo em minha sala?

Suas bochechas assumem rapidamente uma coloração em vermelho e ela bate de brincadeira em seu braço.

—Não é isso, é só que é humilhante a idéia de ficar servindo cafezinho. Alias, isso não vai acontecer entendeu? Nunca!

—Tudo bem. – Abraço-a novamente e a Felicity suspira pesadamente.

—Oliver...

—Sim?

—Sabe que não vai ser assim tão simples não é?

O clima de brincadeira havia acabado e a tensão voltou, a aperto um pouco mais em meus braços.

—Sim, eu sei. –murmuro, deixando um beijo no alto de sua cabeça.

—Acho que eu deveria ir embora.

—O que? – me separo assustado para olhá-la.

—Não desse jeito, Oliver. Quero dizer, ir para Central City.

—Por quê? Qual o sentido?

—Bem... Estava vendo esses dias, por acaso. A Star Labs precisa de gente, depois que um projeto ai que deu errado eles estão passando por maus bocados. Bem, não é só por isso. Caitlin Snow trabalha lá, lembra-se? Ela e Barry se conhecem, Dr.Wells trabalha lá também, ele é um gênio e também tem Cisco Ramon. Oliver, esse pessoal pode nos ajudar, temos que usar todas as armas que pudermos contra Damien. Você viu aquele lugar, era horrível e cheio de tecnologia, precisamos ter algo forte contra ele e você não poderá fazer muito na QC sendo que estará fazendo o tal projeto para Damien, ele com certeza vai monitorar tudo o que você fizer. Se vamos fazer isso e se vamos arriscar tanto para que de certo, temos que fazer de todas as formas possíveis.

—Não queria que tivéssemos que nos separar assim.

—Eu sei amor, eu também não. Mas, é a melhor chance que temos.

Eu sabia que ela estava certa.

—Então será isso? Vou aceitar o acordo e lutaremos contra ele?

Felicity assente e fecho os olhos, encostando nossas testas e aproximando mais nossos corpos.

—Pelo menos é um plano.

Beijo seus lábios suavemente e adentro as mãos por de baixo do tecido de sua blusa fina. Deixando-as parada ali, em cima da pele de sua barriga. Escorrego os lábios por seu pescoço lentamente, gravando aquela sensação de amor e carinho; de plenitude.

—Quando faremos isso? – pergunta em um sussurro.

—O mais cedo possível, Damien quer uma resposta logo e sinto que meu tempo está acabando.

Sinto suas mãos se agarrarem as laterais de minha camisa e me apertar mais contra ela.

—Estou com medo, Oliver. Medo de que algo de muito errado, é um plano tão arriscado e você vai... Você...

—Eu sei, eu também estou. É algo perigoso, mas precisamos fazer alguma coisa se quisermos viver em paz.

Suas mãos pequenas tocam meu rosto e me aproximo, querendo beijá-la e fazê-la minha novamente, por mais aquela noite. Uma grande guerra estava por vir entre nós e a organização de Damien, por isso eu iria amá-la, como se fosse perdê-la. Mesmo que isso fosse algo que eu não permitiria acontecer.

Entreabro seus lábios com o polegar e cubro sua boca com a minha, sentindo o gosto único se desfazer e escorrego a língua entre seus dentes, encontrando sua língua e começar uma pequena batalha só nossa. Era incrível como nossas bocas se encaixavam com perfeição, como  era nossa sincronia nos movimentos.

Eu sabia que a cama estava logo atrás de mim, segurei Felicity pela cintura e dei passos para trás, trazendo-a comigo, subindo no colchão. Felicity me empurra delicadamente para deitar e obedeço, novamente adentrando sua blusa e tocando sua pele mais possessivamente. Ela escala meu corpo, até estar com uma perna de cada lado do meu quadril.

Separo nossos lábios para respirarmos e aproveito para passar sua blusa pela cabeça, fazendo o mesmo com a minha camisa. Suas mãos encontram a barra da minha calça de moletom e deixo minha respiração pesada e ansiosa bater contra seu pescoço enquanto distribuo beijos e mordidas por ali, apertando mais sua cintura, pressionando mais nossos corpos sedentos por mais contado.

Suas mãos voltam a passar por meu abdômen, me marcando com as pontas das unhas, prendendo suavemente meu lábio inferior entre os dentes. Sinto sua pele se arrepiar com meus toques e sorrio sobre seus lábios. Toco com as mãos seus seios desprovidos do sutiã e a ouço gemer em meu ouvido, fazendo meu corpo se ascender ainda mais, desço minha boca até a local e Felicity agarra com força meus cabelos, me pressionado mais contra ela e me fazendo intensificar as caricias.

—Oliver... – balbucia em um suspiro sôfrego. As unhas escorregam por minhas costas e novamente encontra o cós de minha calça.

Viro-a de costas, invertendo as posições e me livrando do resto de minhas roupas, rapidamente fazendo o mesmo com ela, voltando a distribuir beijos por seu corpo, me demorando mais nos pontos sensíveis.

Felicity envolve as pernas e me empurra, invertendo uma vez mais as posições, voltando a ficar por cima e um sorriso malicioso se faz em seus lábios. Suas mãos trilham um caminho por entre nossos corpos, tocando meu membro.

—Felicity... – mal consigo juntar uma frase com coerência, completamente perdido em meio a tantas sensações, a tanto desejo.

Afasto a ultima peça que nos separa, tirando rapidamente sua calcinha.

—Amo você. – sussurro perto de seu ouvido.

Beijo seu queixo, segurando seu quadril e posicionando-me em sua entrada.

—Amo você, Oliver. – sussurra de volta, descendo o quadril me fazendo preenchê-la.

Contenho qualquer barulho que quisesse sair de meus lábios, uma vez que já era tarde e não éramos os únicos na casa. Felicity parece pensar o mesmo e por isso selo novamente nossos lábios, abafando qualquer som, deixando-a comandar o ritmo sobre mim.

Alguns beijos, aranhões, mordidas e toques depois, já estava difícil controlar mais alguma coisa e assumindo um ritmo alucinado. Viro nossos corpos, me encaixando melhor entre suas pernas, aumentando o ritmo das investidas, sentindo o pulsar se tornar insuportável e então Felicity se apertar a minha volta e relaxar, atingindo seu Maximo de prazer e no segundo seguinte faço o mesmo, perdendo-me no prazer e amor absoluto que se apoderara de nós naquele momento.

(...)

Aconchego mais o corpo quente de Felicity contra mim, respirando fundo o doce cheiro de seus cabelos. Sinto meu braço molhado, e novas gostas cair nele, até me dar conta de que Felicity chora.

—Felicity? Querida. – ela se vira e me abraça, deixando agora que as lágrimas caiam sobre meu peito. –Hey... – sussurro, acariciando seus cabelos sem saber ao certo o que fazer. –O que houve?

—É a ultima vez não é?

—Do que?

—Você disse que teria de dar logo uma resposta para Damien, esse logo... é amanhã não é? Por isso queria que relaxássemos hoje? Isso quer dizer que, teremos logo que simular uma separação para ele, terei que ir para Central o mais rápido possível, então... É a ultima vez que somos apenas nós? Assim?

—Eu... – entendo agora sua angustia e sinto o aperto em meu coração também. Respiro fundo e a olho, os olhos azuis e molhados me encaram. –Vamos fazer isso acabar o mais rápido possível, temos de ser fortes e ter paciência para passar por tudo isso.

—Eu sei, eu só... Cansei de ter que ser forte o tempo todo. Não quero ter que me separar enquanto planejamos tudo isso. –seus olhos se perdem em meu peito por um momento, parecendo apenas tentando fugir dos meus olhos por alguns milésimos de segundo. O dedo brinca com a pele do meu peito, desenhando coisas qualquer ali. Seu olhar novamente volta para o meu e a dor neles não havia sequer diminuído. -Parece que esta se tornando cada vez mais costume nós nos despedirmos um do outro.

A aperto um pouco mais contra mim.

—Bem, então não vamos realmente nos despedir, é apenas um até logo e não pense que não irei te ligar.

Enfim ela sorri.

—Todos os dias?

—Sim, vou comprar um celular apenas para fazer isso. – rio, acariciando suavemente sua bochecha.

—Todos os dias. – sussurra contra meu peito, beijando rapidamente o local.

—Todos os dias, Loira. – beijo o alto de sua cabeça.

Ouvimos o barulho do celular de Felicity tocar, por algum motivo ela tinha trazido com ela.

—Tem mesmo que atender?

—Hm... Depende de quem for. – se afasta um pouco, pegando-o de cima do criado mudo. –É Dig. – atende e leva o aparelho ao ouvido. –Sim, o que tem? O que? – sua voz se torna agitada e apreensiva e ela se senta na cama. –Tudo bem, eu vou.  –desliga o celular e me olha completamente tensa.

—O que acontece?

—Houve... – ofega, adentrando os dedos entre os fios do cabelo, os olhos se perdem por alguns minutos, dançando pelo cômodo SM realmente ver..

—Felicity!

—Houve um problema na A.R.G.U.S. e... Ele... – me olha e o brilho de lagrimas novamente se faz em seus olhos, um misto de magoa e raiva. -Oliver, James fugiu.

Oh merda.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaran? O que vai rolar agora hem? hmm, a coisa vai ficar tensa kkkk. Gente, não vai ter trechos de novo ahhh, essa semana foi bem complicada e deu pra eu escrever o capitulo no grito, quase que não da tempo kkk espero que entendam, talvez eu responda os comentarios com mais antecedencia e ai coloque algum trecho nas respostas, vou ver se consigo, mas sem promessas okay. Enfim, comentem o que acharam do capitulo! Bjss.



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