Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 26
Capitulo 25 - Decisões


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Olha, estou correndo bastante pra postar aqui, eu até fiquei com medo de que não conseguiria. Minha mãe da aula de violino e terá apresentação de natal dos seus alunos na igreja, estou ajudando ela a organizar tudo por isso estou simplesmente surtando e passando aqui muito rapidamente.
Primeiro, o maior motivo por eu ter me virado nos trinta pra conseguir postar hoje é: Luzi está fazendo aniversário!! E esse capitulo é todo dedicado á ela, assim como foi o anterior que ela leu antecipadamente, porque afinal, ela merece! Luzi é praticamente minha mão direita, faz todas as minhas capas e está sempre lendo tudo que escrevo. Peço ajuda á ela e ela pede a minha, então não poderia deixar a data passar em branco. Parabénnnnnns Lu, obrigada por tudo e muitas felicidades pra você.
Enfim, gente nem mesmo consegui colocar musica nesse capitulo,desculpa, deixem essa passar kkkkk. Outra coisa, postei nova fic, vou por o link nas notas finais. Sem mais delongas,. Boa leitura!



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Respirei fundo enquanto caminhava pelos corredores , varrendo o local com os olhos a procura de Laurel e segurando firmemente a mão de Miles na minha.

Sinto a mão quente de Oliver envolver a minha livre e enfim paro de andar, procurando seu olhar onde eu encontraria o conforto que procurava.

–Hey, calma, vai dar tudo certo. – tenta me acalmar.

Novamente puxo o ar tentando acalmar as batidas do meu coração. Assinto para ele e suas mãos vão ao meu rosto, fazendo um carinho suave ali.

–Preciso ir.

Tento não demonstrar o quanto aquilo estava me esmagando por dentro. Porque os malditos investidores da QC tinham que marcar essa reunião justo no mesmo dia que minha audiência? Resmungo contrariada, segurando uma de suas mãos. Ele parecia tão completamente dividido quanto eu.

–Não se preocupe, a reunião acaba antes do veredicto, eu vou estar aqui eu prometo.

Assinto novamente e Oliver me abraça firmemente.

–Boa sorte na sua reunião. Sei que vai conseguir.

–Obrigado. Boa sorte pra você também.

Depois de um breve beijo eu o assisti sair, olhando para trás algumas vezes, até enfim sumir pela porta onde havíamos entrado. Olho para Miles que também olhava Oliver partir, ele se vira pra mim e sorri, agora sem mais estar com o dente da frente faltando.

–Não se preocupe Licy, vai dar tudo certo.

Sorrio e passo a mão por suas madeixas loiras.

–Espero que sim, Baby Brother.

–Felicity! – me viro e encontro Laurel caminhando em minha direção.

–Bom dia, Laurel, tudo certo?

–Bom dia, tudo certo sim. – sorri confiante, para logo depois tomar um ar preocupado.

–O que foi?

Respira fundo e olha para as próprias mãos por um tempo antes de me olhar.

–Acho que preciso de sua ajuda.

–Ãnn, claro o que precisar.

–Bem, ãn... – parecia completamente sem jeito e isso já estava começando a me preocupar. O que ela me pediria?

–Laurel. O que foi?

–Bem, é que eu queria contar algo á Oliver e não sei bem como.

–Contar algo á Oliver, o que?

–Tommy e eu estamos juntos. – disparou como se mais rápido ela falasse diminuísse a seriedade do caso.

Continuei a encarando, mil coisas passando por minha cabeça. Em primeiro lugar o porquê de ela se importar tanto em contar á Oliver. Ela devia estar pouco se importando com ele. Em segundo... Desde quando? Ela e Tommy podiam ter um caso enquanto ela estava com Oliver?

–Sei o que está pensando e não, nós não tínhamos nada enquanto eu namorava Oliver.

–Porque se importa tanto que ele saiba? – pergunto.

–Eu não me importo, mas Tommy sim, ele está surtando com isso. Diz que não quer assumir até Oliver saber, mas não sabe como contar e eu muito menos, já que você é namorada dele agora... Pensei que talvez pudesse me ajudar.

–Ah, então era isso que você iria contar a ele naquele dia no natal quando os dois sumiram?

Ela pensou um pouco, como se tentasse lembrar e depois assentiu.

–Bem eu fui, mas ele falava no telefone e estava super nervoso, gritava com alguém antes de desligar e quando me viu entrar ali parecia estar completamente fora de si. Eu perdi a coragem de contar qualquer coisa.

–Espera, então quando Oliver voltou estranho depois não foi por ter conversado com você?

–Conversado? Mal trocamos duas palavras. Como disse, ele estava transtornado com a ligação.

Pensei se não era algo em relação á QC, mas não fazia sentido. Oliver não ficaria tão bravo por isso, então o que? E porque ele não havia me dito nada? O que estava acontecendo?

–Temos que ir. – diz Laurel olhando no relógio.

Respiro fundo e olho Miles que ainda segura minha mão.

–Então... vai ajudar? – Laurel insiste.

–Claro. – respondo. Já nem mais me importando muito com o assunto, minha mente simplesmente não conseguia parar de criar suposições sobre o que podia tirar Oliver do sério da forma que Laurel havia descrito.

(...)

A audiência começou e eu sentia constantemente os olhares do casal em mim. Miles havia sido levado para uma sala separada. Tudo estava sendo cansativo e extenso, a situação estava mais complicada do que achei que estaria. Os papeis eram brilhantemente falsificados e eles estavam mesmo tentando fazer parecer que tinham o adotado com tudo dentro da lei.

O juiz pediu os papeis do exame de DNA que Miles e eu havíamos feitos dias atrás e isso foi a única coisa que me fez respirar um pouco mais aliviada, era isso, eu era a irmã dele e ponto. Não importava se o papa havia o adotado, ele era meu sangue, meu irmão, minha família.

Laurel havia me assegurado que a causa estava ganha e a primeira etapa da audiência havia acabado, o Juiz iria analisar tudo para dar o veredicto. Sentada no banco do lado de fora penso se devo ligar para Oliver, estou louca para saber como está sua reunião, mas tenho medo de ligar e atrapalhar, então preciso aguentar e esperar até ele aparecer, afinal ele disse que viria na hora do veredicto não era?

OLIVER

Minhas mãos suavam quando voltei a me sentar depois de terminar de apresentar meu projeto e meu discurso. Isabel olhou para mim com um olhar de superioridade e olhei nervoso para todos ali. Sr.Steel se levantou.

–Bem, acho que tomamos uma decisão. – pegou uma papelada de cima da mesa, meu coração saltou no peito ansiosamente. – O concelho de investidores da Queen Consolidated decide que a presidência da empresa continua em nome e posse do Sr.Oliver Jonas Queen.

Suspirei aliviado enquanto Isabel se levantava de seu lugar.

–Isso é um absurdo, isso está errado. Meu projeto foi muito melhor do que o dele, vai beneficiar todos vocês.

–Bem, o do Sr.Queen irá nos beneficiar e ao povo pobre do Glades também, além de ter pensado nos presidiários, também teve o projeto dos hospitais.

Sorrio pensando na surpresa que foi quando o departamento de ciências me apresentou o projeto de ultima hora, um que fosse beneficiar os hospitais, todos eles. Isabel havia perdido de lavada e eu realmente estava me controlando para não rir de sua cara irritada pela perca.

–Assine aqui Sr.Queen. – pego a caneta e assino o papel que Walter me indica.

Precisava contar logo á Felicity e... Felicity!

Olho o relógio em meu pulso, e eu definitivamente iria chegar atrasado!

–Ãnn, tudo certo então? Preciso ir, compromisso urgente.

–Está vendo! Aposto que vai pegar a primeira vadia que aparecer. – Isabel ainda tenta me atacar. Reviro os olhos me controlando pra não dizer poucas e boas para ela em frente a todos eles.

Olho o relógio novamente e pego meu celular, discando uma rápida mensagem á Felicity de que eu estava indo.

–Se me dão licença. – tento não correr em direção á porta, a empurro e os funcionários ali me acompanham ansiosos com o olhar, eu sabia que estavam nervosos e ansiosos para saber quem afinal havia ficado com a empresa, eu ainda teria que lidar com a imprensa do lado de fora, cheguei ao elevador e dei graças a Deus por ele estar vazio. Entrei e olhei todas aquelas pessoas que ainda me olhavam sem nem disfarçar, deviam estar pensando que perdi já que fui o primeiro a sair, talvez nem mesmo eles agüentavam Isabel. Antes que as portas fechassem abri um sorriso.

–Eu ganhei! – alguns suspiraram aliviados, sorriram, claramente tentando conter a reação em minha frente. Rio quando as portas se fecham e ainda posso ouvir o barulho que se fez ali quando eu já não podia mais vê-los.

Talvez eu não seja um CEO tão ruim quanto eu pensei que fosse.

Saio da QC e vou rapidamente até o meu carro, eu tinha que chegar antes do veredicto. Entro no veiculo e respiro fundo antes de ligá-lo. Sinto algo em meu pescoço, algo pontudo que distribui uma dor bem estranha pela região, meu coração acelera e pontos pretos começam a se fazer em minha visão, meu corpo amolece e sem que eu possa fazer qualquer coisa para evitar sou levado á inconsciência.

FELICITY

Minhas mãos suam e torço meus dedos um no outro. Olhando ansiosamente para a porta de entrada, esperando que ele aparecesse.

Meu celular vibra e rapidamente o pego, vendo ser uma mensagem de Oliver.

“Estou a caminho, não se preocupe. Amo você. -Oliver.”

Suspiro aliviada, eu queria pelo menos poder ver Miles, mas mal podia chegar perto da sala onde ele estava e tentava não me preocupar com isso. Queria também ter os braços seguros de Oliver ao meu redor e de ouvi-lo sussurrar para mim que tudo ficaria bem, que ele estaria ali comigo aconteça o que acontecer. Precisava dele ali comigo para que meu coração parasse de bater tão preocupado.

Estranhamente preocupado, como se algo bem ruim estivesse para acontecer, quase como uma intuição apesar de Laurel ter praticamente me assegurado que a causa estava ganha, era como se eu devesse me lembrar de me preocupar com algo a mais, mas sem saber exatamente o que.

–Hey, tudo bem? – me viro encontrando Laurel ali e assinto dando um sorriso forçado.

–Sim, só um pouco... Preocupada.

Ela sentou-se ao meu lado e respirou fundo.

–Eu disse... É muito difícil que nós percamos, Miles vai ficar com você.

Respiro fundo sentindo o aperto no peito. Como explicar que não era apenas isso que me preocupava, mas não saber o que era a outra coisa que me preocupava? Eu ia soar bem confusa.

Olho novamente para a porta esperando que Oliver passasse logo por ela.

–Eu sei... Mas ainda assim me preocupo. – levo as mãos à cabeça tentando fazer pará-la de latejar. –Se pelo menos Oliver já estivesse aqui... – sussurro, mais para mim mesma do que para ela e sinceramente não tenho certeza de que ela ouviu.

–Você e Oliver... É sério? – levanto a cabeça intrigada por sua pergunta. –Só curiosidade.

–Ãnn, sim, é sério.

–Você parece ser legal, alguém que sinceramente parece já ter passado por muito na vida e definitivamente não merece um coração partido.

–Porque diz isso?

–Porque é isso que Oliver sabe fazer, é apenas isso que ele consegue em uma tentativa de relacionamento. Olha, sei que não é da minha conta...

–Tem razão, não é. – a interrompo. Ela respira fundo.

–Olha, estou apenas tentando ajudar, ele... Oliver não é pra isso e eu demorei muito tempo para perceber isso e foi da pior forma, mas...

–Não vai acontecer comigo. Sei o que Oliver fez a você e sinto muito, realmente não foi certo e não estou defendendo-o disso, mas... Ele não é mais o mesmo e não fará comigo o que fez com você.

–Como pode ter tanta certeza? Como pode mesmo saber que ele mudou? Sem ofensas, mas fazem apenas alguns meses que se conhecem, eu o conheço a vida toda. Como pode ter tanta certeza?

Penso um pouco antes de respondê-la, não que eu tivesse alguma duvida sobre Oliver, mas eu queria explicar de uma forma que ela realmente entendesse.

–Quer mesmo saber?

Assente e então dou um mínimo sorriso, lembrando-me da longa historia que Oliver e eu estávamos passando.

–Esse é exatamente o problema de tudo. Você o conhece a vida toda e consequentemente iria sempre julgá-lo da forma que está fazendo agora por esse fato, e a diferença entre a minha certeza e a sua é que eu o conheço. De verdade. Para mim, Oliver não passou por uma mudança em relação a isso porque quando eu o conheci ele já era assim, da forma que o conheço agora e eu não poderia julgá-lo por um passado onde eu não participei e acompanhei de perto. Tenho certeza, porque mesmo não precisando de tantas provas Oliver me deu cada uma, provas de que ele não é mais como era antes, que ele não queria mais ser como antes, ele queria mudar, mas ninguém lhe dava uma chance porque todos apenas viam ele como era antes, porque todos julgavam conhecê-lo tão bem que não se preocupavam e realmente conhecê-lo e perceber que... Ele é uma pessoa realmente incrível. Oliver apareceu em minha vida em um momento que eu estava totalmente quebrada, sozinha e completamente “nem ai” pra minha vida, ele... Quis me conhecer e gostou de mim como eu me mostrei ser, mesmo que no inicio eu tenha mostrado alguém que eu não era totalmente e o mais incrível em tudo é que ele me fez querer ser quem eu escondia tanto, que ele me deixou ser essa pessoa. Me mostrou que não tinha porque ter tanto medo de ser quem eu realmente era e que ele gostaria de mim mesmo assim. Ele me ajudou a passar por tudo, Oliver me amou e me ama e eu também o faço. Sei que ele não vai quebrar meu coração, pois tudo o que ele tem feito até agora é concertá-lo.

Laurel me olha completamente sem palavras, bem acho que ela entendeu agora.

(...)

Já estava na hora de voltar para dentro e ouvir o veredicto, mas nada de Oliver aparecer, tentei enrolar um pouco, mas não podiam demorar por muito mais. Respiro fundo e decido entrar, Laurel já estava quase me arrastando com ela pelo braço, vamos até nossas respectivas cadeiras e esperamos o juiz.

Ouço a porta abrir-se e me viro com o coração aos pulos, não era Oliver, mas ainda assim não era uma imagem decepcionante. Pela porta passaram Thea, Diggle e Roy. Eles sorriram para mim e vejo Thea fazer sinal de “boa sorte” para mim. Maneio a cabeça em forma de agradecimento e respiro o ar pesadamente, torcendo para que ele entrasse logo.

O Juiz aparece, sentando-se em sua cadeira e começando a falar. Os minutos parecem se arrastar até chegar enfim no momento do veredicto.

–... Declaro que a guarda definitiva de Miles Daniel Smoak, fica com a Srta. Felicity Megan Smoak, e o Sr. Gerard McCallister e a Sra. Veronica McCallister á prisão, por falsificação de documentos e adoção ilegal do menor.

O sorriso se desenhou naturalmente em meu rosto e as lágrimas rolaram livres e quentes por minhas bochechas. Todos nos levantamos e observo por um breve momento os McCallisters sendo algemados. Eu poderia me penalizar por eles se fosse o primeiro caso em que eles apenas queriam ter um filho e o fizeram de forma errada sim, mas sem saber a real origem da criança. Porém a partir do momento em que eles concordaram com Damien em falsificar documentos e realmente tentarem fazer passar que eu era a errada na historia eu definitivamente não me penalizaria por isso. O que fizeram foi crime e eles pagariam por tal coisa.

Sinto os braços de Thea apertarem forte meu corpo e eu retribuo, Dig e Roy se juntam ao abraço, mas ainda faltava alguém. Por cima de seus ombros olho para a porta e nenhum movimento a mais por ela é feito. Ele não chegou. Isso me fez pensar o que ocorreu na QC, mas mesmo que tivesse perdido, ele não em mandaria mensagem dizendo que estava chegando se ele não estivesse de fato chegando, certo? Não fazia sentido, tinha que ter algo errado.

–Onde está Oliver? – Thea pergunta e a olho confusa.

–Eu também não sei, ele disse que chegaria antes do veredicto aconteça o que o que acontecer.

–Será que ele perdeu a empresa?

–“Aconteça o que acontecer” Thea, ele disse que viria, alias, ele me mandou uma mensagem dizendo que estava chegando.

–Talvez aconteceu algo com o carro. – Roy sugeriu.

–Ele é Oliver Queen, deve ter um estoque na empresa só para ele. Ele poderia vir de helicóptero se quisesse.

Pego meu celular para ligar para Oliver, ouço o toque de chamando, mas ele não atende.

–Não me atende. – digo aos outros, e tento novamente. Sem sucesso.

Uma mulher vem em minha direção segurando a mão de Miles e sorrio, sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos. Me ajoelho no chão e ele corre até mim, envolvendo os braços pequenos em meu pescoço fortemente.

–Eu sabia que iria ganhar, eu sabia que ia cumprir sua promessa. Você sempre cumpre.

Choro mais um pouco com suas palavras e me afasto minimamente para ver seu rosto.

–Sim, eu ganhei. Vamos ficar juntos agora, pra sempre. Ta?

Ele sente e o abraço novamente, me levantando com ele no colo. Olho para a porta novamente ainda preocupada com Oliver.

–O que acha de passarmos na QC, buscar Oliver e depois irmos tomar um sorvete? – sugiro para meu irmão.

–Oba! Sorvete!

Rimos enquanto nos encaminhamos para fora. Thea tenta ligar para Oliver novamente, mas apenas dá caixa postal. Onde ele estava?

Meu celular vibra em meu bolso e coloco Miles no chão para pegar o aparelho, o abro e vejo ser uma mensagem de vídeo de um numero desconhecido. Sinto todo o sangue do meu rosto sumir com a imagem, minhas pernas bambeiam e o ar some de meus pulmões. Isso não podia estar acontecendo.

OLIVER

Minhas mãos estavam presas, assim como meus pés. Percebi também haver uma grande corrente circulando todo meu abdômen, de forma que era até mesmo difícil respirar. Forço meus olhos a se abrirem, algumas manchas tampam minha visão, mas vão sumindo gradativamente. A sala onde estou é toda branca, até mesmo a maldita maçaneta. Até as correntes são brancas e minhas roupas também. Absurdamente brancas.

A porta se abre e um homem passa por ela, eu o conhecia, havia o visto no computador de Felicity em seu contato antes do natal. Era Damien Dahrk. Ele vinha acompanhado de capangas, o ódio crispou em meus olhos e eu o acompanhei até que parasse em minha frente.

–Olá. – diz, o tom de sarcasmo na voz e ar de superioridade.

–O que você quer? – resolvo por tentar manter o controle, até porque estou completamente imobilizado.

–Conversar. Da forma difícil ou da fácil.

–Conversar? Não gaste sua saliva, isso não é conversa e não quero ouvir nada de você! Me solta ou vai se arrepender por isso!

–Imaginei que teríamos que fazer isso da forma difícil.

O soco que sinto no estômago faz todo o ar que eu havia conseguido reunir se esvair rapidamente, o próximo soco é no rosto. Logo era tantos socos que já estava difícil saber se era apenas uma pessoa que os deferia contra mim e em qual lugar era primeiro. Tudo doía e o gosto metálico já estava em grande quantidade em meus lábios.

Minutos depois que pareceram uma eternidade os socos param e mal posso me manter de pé, mas o faço, me sustentando nas correntes a minha volta, me negando a me deixar ainda mais vulnerável a ele. Mas então abro os olhos, e Damien tem um celular na mão, me filmando. Sei o que ele fará com vídeo e sei as conseqüências que isso trará.

Sem mais forças, meus joelhos cedem pelo peso do meu corpo e eu caio. As correntes parecem queimar por cima da minha pele. Imagino o que Felicity passaria quando assistisse aquele vídeo e tudo o que eu queria era evitar isso, evitar mais dor a ela, evitar que minha Felicity sofresse.

–O que você quer? – pergunto á Damien.

Ele solta um meio sorriso, abaixando-se para ficar da minha altura, vira a cabeça para olhar para seus capangas.

–Do modo difícil sempre funciona.


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Notas finais do capítulo

Eeeee, gostaram? Todo mundo achou que tinha sido a Felicity sequestrada né, OPA, não foi hahahaha. Gente o capitulo ficou bem menor em relação aos outros, me desculpem por isso também, outra coisa kkkkk não terá trechos do próximo dessa vez, confesso que não escrevi sequer uma letra dele ainda, essa semana foi bem louca. Espero que o coraçãozinho de vocês esteja enorme para me perdoar por tudo isso. Enfim, vou deixar aqui o link da fic nova, que será bem pequena. Vou atualizar ela amanhã, espero que vocês gostem.
Bem, acho que é só isso, comentem!! Bjss e até semana que vem.

https://fanfiction.com.br/historia/664616/Iswear/



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