Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 14
Capitulo 13 - Owen Max


Notas iniciais do capítulo

O QUÃO REVOLTADA ESTOU COM O NYAH? MUITO. escrevi as notas tudo bunitinho e quando cliquei pra postar mandou eu entrar na minha conta, então eu tive que fazer TUDO de novo. Enfim, vamos lá.
Primeiramente, quero agradecer a Luzi Smoak!!!!! Minha little diva que fez a primeiríssima recomendação pra fic e meu Deus, que perfeição. Obrigada de verdade, e gente sério.
Se não fosse pela Luzi a fic nem existiria em primeiro lugar, ja que ela quem me mandou a musica (sim, a fic é baseada na musica Unbreakable - Jamie Scott) E não é só isso, quem ja deu uma olhada na capa nova? Luzi quem fez, mereço uma amiga dessas? Não mereço kkkk
Enfim, eu espero que gostem do capitulo, ele tem de tudo um pouco, Olicity, Barry mais um pouco de ciumes, conversa e um final tenso kkk. Boa leitura!



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Diga-me

Diga-me que você me quer

E eu serei seu completamente

Para o melhor ou para o pior

Porque eu sei

Que no primeiro dia que te conheci

Eu nunca te deixaria

Te deixaria escapar

Você faz meu coração sentir como se fosse verão

Quando a chuva forte cai

Você faz meu mundo todo parecer tão certo quando está errado

Você sabe que eu nunca acreditei no amor

Eu acreditei um dia que você apareceria aqui

(The One – Kodaline)

Durante todo o caminho para o hospital, comecei a pensar em Miles. Minha cabeça está uma completa confusão. Não sei se acredito na palavra de dois malditos criminosos que dizem que meu irmãozinho está morto ou se acredito em mim mesma, em minha consciência que grita que eles estão errados. Mas tenho medo de estar confiando demais em mim e o que eles disseram acaba por ser verdade, mas e seu eu acreditar e não for verdade?

Não sei o que fazer, preciso de provas. No fim das contas a visita a James trouxe mais perguntas do que respostas. Preciso por a cabeça no lugar e pensar no que fazer.

–Tudo bem? – Oliver me pergunta, depois de algum tempo de silencio.

–Hmm, sim. – respiro fundo e me endireito no banco. Oliver para em um semáforo e eu abaixo os olhos para minhas mãos. –Bem, não te contei isso, mas antes... Antes de eu te ligar ontem... Eu fui á prisão. Fui ver Jam... – respiro fundo. –Meu pai, o chamo de James agora, pois para mim o homem que era meu pai morreu no dia em que eu descobri tudo, assim como Richard. Então escolhi pelo nome do meio. Enfim, eu... Fui até la.

Oliver parecia chocado.

–Você foi até lá? Por quê?

–Ele fez contato, disse que se eu fosse até lá ele me contaria o que aconteceu com meu irmão. Ele me disse... – paro por um momento, sentindo o nó em minha garganta e meu coração doer com as palavras ainda não proferidas. – Ele disse que Miles está morto. Disse que o matou no mesmo dia que minha mãe. Marcos Lewis foi o responsável, falei com ele também e ele confirmou tudo.

Oliver voltou a dirigir quando o sinal abriu, mas parecia agitado e ansioso.

–Felicity, você... Não pode acreditar nisso e... Deus, agora tudo faz sentido.

–Esse é o problema. Eu não sei no que acreditar. Está tudo uma bagunça.

Vejo que enfim paramos em frente ao hospital. Oliver suspira e solta o sinto de segurança, virando-se para mim e segurando minhas mãos nas dele. O encaro enquanto ele faz o mesmo intensamente, respira fundo e então começa.

–Sinto muito, Felicity. Não posso te prometer que tudo vai ficar bem, porque claramente eu não sei o que vai acontecer a seguir e não sei o que dizer exatamente em um momento como esse. Mas... – sua mão vai até meu rosto e faz um carinho bem vindo em minha bochecha. –Estou aqui por você e eu posso te prometer uma coisa: Vou fazer absolutamente tudo o que eu puder para te ajudar a encontrá-lo. Tudo. E eu só vou descansar quando ele estiver bem e seguro junto a você. Custe o que custar.

Continuei encarando-o e sorri. Deus, todos os dias Oliver se tornava alguém ainda mais importante para mim, a cada dia eu me via ainda mais apegada, ainda mais impossível de me imaginar longe dele. A cada dia eu queria mais e mais. Eu não estava apenas apaixonada. Era algo maior, bem maior.

–Oliver... Não quero que se envolva nisso, você não precisa levar esse problema para a sua vida. Isso... É algo com que eu tenho que lidar, é meu problema. Você não tem que se preocupar com isso.

Oliver sorriu levemente.

–Não tenho. Mas eu quero. Quero fazer isso por você.

Senti as lágrimas virem aos meus olhos sem que eu tivesse controle. Me aproximei de Oliver e o abracei.

–Sei que já disse que você é ótimo e já te agradeci por tudo, mas... – respirei fundo. – A cada dia eu sou mais grata por você ter aparecido em minha vida Oliver, de verdade. Eu... –não deixei que as palavras saíssem, deixei o ar sair de meus pulmões e o apertei um pouco mais contra mim, sentindo seu corpo grande me envolvendo, seu cheiro único e apreciando as batidas frenéticas do meu coração.

–Hey... – Oliver sussurrou. –Eu também... Você não imagina o quanto.

Fiquei muda por um momento. Não conseguindo imaginar o porque de Oliver ser grato por eu ter aparecido em sua vida, eu era uma pessoa cheia de problemas que o afastou por dias até enfim nos dar uma chance. Mas então me lembro das palavras de Thea, sobre ela ter dito que por minha causa Oliver tinha voltado a ser... O Oliver.

–O que Thea disse... – comecei. –Era verdade?

Nos afastamos lentamente, ainda próximos e nos olhando.

–Bem... Sim. – Oliver confirmou, desviando o olhar apenas por um momento. – Eu realmente não era uma pessoa muito agradável de se conviver depois que meu pai se foi. Não sei como Tommy me agüentava, acho que por sermos melhores amigos, se não fosse por isso... – ele ri ao falar do amigo. –Provavelmente teria ido para Paris “a negócios” á meses.

Rio com ele, me sentindo mais leve. Deixando de pensar nos problemas por mais um pouco de tempo.

–Quando ele voltar então, vai se surpreender.

–Ah, e eu vou fazer questão de apresentar você a ele. – parece pensar por um momento. –Acho que devo ficar um dia inteiro falando com ele antes, deixando claro para não dar em cima de você. – diz com uma seriedade que me faz rir.

–Oliver! É seu amigo, pra que tudo isso.

–Tommy é terrível, eu falei de você para ele antes, é claro. Ele estava comigo na primeira vez que nos vimos lembra? Me enchia por meses por não estar indo mais com muita freqüência para as noitadas com ele. Então sim, eu tenho plena certeza de que se não puxar a orelha dele ele vai dar em cima de você e ainda assim acho que ele fará só para me provocar. Então esteja preparada.

–Te provocar é? Então o senhor está com ciúmes de mim por acaso? –Provoco.

Oliver abre um sorriso cheio de malicia, me puxa para perto e seus lábios tocam os meus de forma rápida, mas não deixa de ser exigente e o suficiente para despertar todas as sensações em mim.

–Esses lábios... Eu não divido, Loira. – responde em um sussurro.

Sorrio para ele, sem saber ao certo o que responder.

–Vamos, já faz horas que devíamos ter chego. – abro a porta do carro e saio, Oliver faz o mesmo. Olho atenta para os lados, me certificando que não teria mais nenhum maluco querendo atirar em mim ou um taxista suicida me atropelar.

OLIVER

Subimos o elevador até o andar onde Barry estava e assim que chegamos uma enfermeira já nos levou até seu quarto, parece até que estava nos esperando. Ao entramos no quarto ele estava estranhamente cheio de gente, para um hospital e para alguém que estava até semana passada sendo um desconhecido, isso era estranho.

Barry nos olhou com curiosidade e a garota por quem eu me lembrava de Iris segurou sua mão e sorriu amigavelmente para ele.

–Barry, essa é a Felicity, de quem falamos e esse é o Oliver.

Allen enfim abriu um sorriso... Para Felicity.

–Vou até a cantina comer algo. - disse um dos garotos que estavam ali com ele, de cabelos grandes e com uma cara que aparentava a mesma de Barry, por Deus quantos anos Barry tinha? Dezessete? Talvez a pericia já estivesse contratando pessoas menores para trabalhar, nunca se sabe.

–Eu também. –concorda Joe. Logo todos os outros concordam com isso e apenas Felicity e eu permanecemos na sala.

–Oi. – Felicity começa um pouco timidamente para Barry. –Eu... Fico feliz que você esteja bem. Felicity Smaok. – estende a mão aberta para ele que a segura e aperta com o sorriso aumentando. Nem mesmo parece que estou na sala. Me seguro para não bufar ou pegar Felicity e tirá-la logo daqui.

–Bem, eu também fico que você esteja.

Felicity aumenta o sorriso para ele e eles ficam ali se olhando, bem na minha frente!

Pigarreio sem me conter e ofereço um sorriso forçado á Barry e estendo minha mão.

–Oliver Queen. – seus olhos se arregalam ao segurar minha mão e a aperto com uma força um pouco exagerada.

–Vo-Você é Oliver Queen? Mesmo?

–Sim.

–Puxa, você é mesmo famoso. – Felicity sussurra, não tenho certeza se era para que eu ouvisse.

–Iris me disse que você que os encontrou. – diz Barry, novamente se dirigindo á Felicity.

–Bem, sim. Era o mínimo que eu podia fazer depois de você salvar a minha vida. E quase morrer no processo.

–De nada. – responde. – Obrigada por encontrá-los.

–Obrigada por me salvar.

Reviro os olhos, cansado daquela conversa.

–Alias, como você me encontrou?

–Ah, eu manjo das tecnologias. – brincou, parecendo já bem mais a vontade. –Me formei no MIT.

–Ual, então... Você é boa nisso de encontrar pessoas?

–Bem, - percebi Felicity ficar tensa e eu sabia o por que. – Um pouco.

Barry pareceu sem graça e um pouco nervoso, coçou o alto da cabeça antes de novamente falar.

–Talvez pudesse me ajudar a encontrar alguém.

Ah, mais essa agora? Não senhor Barry Allen, você não tinha uma namorada? Suspiro pesadamente e interrompo.

–Felicity, precisamos ir.

Ela me olha confusa. E Barry mais ainda.

–Precisamos?

–Sim, nós precisamos.

Depois de um tempo trocando olhares mortais e interrogativos, Felicity se vira novamente para Barry.

–Temos que ir Barry, mas voltarei logo. Terminaremos essa conversa com mais calma. Mais uma vez, fico feliz que você esteja bem.

–É, logo, logo vou receber alta.

Os dois se despedem e eu dou apenas um aceno e um “tchau” antes de sairmos.

(...)

–Oliver! O que foi aquilo?

–Ué, nós precisamos ir.

–Não precisamos não.

–Precisamos sim!

–Vamos aonde?

–Ver Owen Max. – aperto o botão do elevador e imediatamente ele se abre.

–E quem seria esse?

–O garotinho de quem eu falei.

–O que? – ela segura meu braço quando saímos do elevador, para que eu parasse de andar e a olhasse. – Como?

–Bem, enquanto você estava lá com minha mãe e Thea, liguei para... Uma amiga. Ela conversou com umas pessoas na advocacia, achou outras que me deviam favores. Enfim, conseguiram o endereço dele e é pra lá que nós vamos. Se o responsável permitir que conversemos com ele. Então pronto.

Sinto repentinamente seus braços me abraçarem e sorrio com o gesto.

–Você é demais. – diz sorridente enquanto se fasta e segura minha mão, me puxando levemente com ela que anda apressada para a saída.

Pelo menos consegui fazer com que ela parasse de pensar no tal Barry.

–Eu sei disso. – respondo, seguindo-a até o carro.

(...)

A casa não era muito grande, nem muito pequena. Podia se dizer que eles eram de classe média. A vizinhança parecia boa e percebi Felicity pensativa, me perguntei por um momento se realmente isso tinha sido uma boa idéia.

FELICITY

–Tudo bem? – Oliver me pergunta, quanto estamos parados em frente a casa.

–Sim, só um pouco... Nervosa.

Oliver sorriu reconfortante e segurou minha mão, dando um pequeno aperto.

–Vai dar tudo certo. Pronta?

Respiro fundo e assinto.

–Pronta.

Saímos do carro e nos encaminhamos até a porta. Oliver toca a campainha e meu coração palpita ansioso.

Ouço vozes do lado de dentro e a porta se abre. O mesmo rapaz daquele dia que segurava Owen, aparece. Nos olha confuso por um momento, esperando que falemos algo.

–Oi! V-Você não nos conhece, mas... Nós somos do reconhecimento de desaparecidos, bem. Não trabalhamos lá, mas estávamos lá para reconhecer Owen.

Ele franze o cenho e seu olhar se demora em mim.

–Sim, eu me lembro de você. O que faz aqui?

–Papai! – ouvi a voz infantil dizer do lado de dentro e prendi a respiração por um momento. Me lembrando de toda a dor daquele dia. O garotinho ali dentro, poderia ser o meu irmão.

–Owen, volte. – diz, colocando a cabeça para dentro da porta também, para falar com o menino. –Eu já vou, volte para o seu quarto, por favor.

Percebo o temor em sua voz e eu o entendo, eu ficaria assim também se algum tempo depois de recuperar Miles viessem dois estranhos que estivessem no sistema de reconhecimento querendo falar comigo.

–Não se preocupe. Nós... Não faremos nada sem o seu consentimento. É só que... Eu estou procurando meu irmãozinho. – esclareço. –O nome dele é Miles. Bem, nós queríamos saber mais sobre o que aconteceu, onde ele estava e enfim... Tudo. Eu estou o procurando a muito tempo e qualquer coisinha pode fazer a diferença, a ultima pista que segui me trouxe para Starling e o caso de Owen me chamou a atenção. Seria incomodo lhe pedir para nos contar? E se não for pedir demais, talvez falar com ele?

Ele nos olha por vários segundos e minha expressão deve estar muito aflita e desesperada, pois ele abre passagem para que entremos.

–Sobre esse ultimo pedido, não creio que teria sucesso. Owen não fala muito, nos primeiros dias ele não dizia uma palavra, agora diz apenas “papai” e outras poucas palavras. A psicóloga diz que ele voltará a falar normalmente logo, quando o trauma do que quer que tenha passado lá se amenizar.

Tira alguns brinquedos do sofá para que sentemos.

–Meu nome é Stephen, a propósito. – se senta no sofá a nossa frente. –Bem... As pessoas que o achou foram dois caminhoneiros, viram que a van tinha parado na estrada e estava cheia de crianças. Havia uma mulher e um homem junto. O homem parece que concertava a van. Então eles saíram para ver se precisavam de ajuda. Eles ficaram agitados falando que não e o tempo todo a mulher não desgrudava das crianças que pareciam assustadas. Os dois caminhoneiros pensaram que eles estavam com medo deles e depois de muita conversa eles aceitaram a ajuda. Até um deles dizer que para que terminasse de arrumar as crianças deviam sair da van, que seria mais seguro. A mulher hesitou muito, mas por fim aceitou. Eles concertaram a van e quando estavam prestes a sair Owen segurou a barra da camisa de um deles. O homem me relatou tudo. Disse que olhou para Owen e ele parecia muito assustado e que quando a mulher olhou para ele e viu que eles estavam próximos, Owen se encolheu todo e correu para junto das outras crianças. Foi então que ele decidiu ligar para alguém, inventou que era melhor chamar o guincho ou um mecânico, nisso Owen se afastou novamente, para junto do outro homem. A mulher e o homem que a acompanhava ficaram agitados e disseram que não podiam, começaram a apressar as crianças para dentro da van novamente, então ele foi insistir novamente, um dos caminhoneiros segurou no braço de Owen para que não fosse com as outras crianças e enquanto eles tentavam convencer os dois a aceitar mais ajuda o homem simplesmente subiu na van, lançou um ultimo olhar para Owen e foi embora com a van cheia de crianças. Imediatamente Owen começou a chorar. O que agora eu percebo que foi de alivio, mas os homens não pensaram assim no dia. Então o levaram para o hospital, já que ele estava... Machucado.

–Machucado?

–Sim, haviam alguns arranhões e vermelhões nele. Provavelmente as pessoas la batiam nele. – seus olhos crisparam em raiva e seus punhos cerraram em nervosismo – Ao chegar no hospital e explicar tudo aos médicos, eles ligaram para a policia, a mais próxima era a de Starling, então o trouxeram pra cá. E o resto vocês já sabem.

Nesse momento Owen apareceu no pé das escadas, tinha algo construído em lego nas mãos e um olhar tímido.

–Filho, pedi para você esperar lá em cima. – Stephen suspira pesadamente enquanto estende uma mão para que Owen se aproxime. O que ele faz rapidamente, se escondendo um pouco atrás do ombro do pai. –Ele ainda fica muito arisco com estranhos.

Sorrio e concordo com a cabeça.

–Você... Se importa se eu fizer perguntas a ele?

Stephen pensa um pouco e da de ombros.

–Bem, tudo bem, mas é como eu disse, não espere uma resposta.

–Owen... – falo suavemente para o menino, que nem me dirige o olhar. –Owen, meu nome é Felicity. – ele me lança um breve olhar de canto de olho, logo em seguida voltando a se concentrar em seu brinquedo. –Que brinquedo legal esse, o que é?

Ele me olha novamente, parecendo um pouco desconfiado e finjo extremo interesse em seu brinquedo. Então ele sorri levemente e estende o brinquedo para mim. O pego e analiso, realmente não entendo o que diabos era aquilo que ele tinha construido.

–Ual, muito legal. Você quem fez?

Ele assente com a cabeça.

–Posso te perguntar uma coisa, Owen?

Ele não concorda e nem discorda, apenas continua se olhando.

–Aquele lugar, que você ficava. Tinha muitas crianças?

Ele olha para Stephen, como se pedisse permissão, então Stephen assente e ele se volta para mim.

–A assistente social já fez esse tipo de pergunta. – Stephen esclarece. –Ele nega a maioria, mesmo as que já sabemos a resposta e ela sendo positiva, ele nega. Ela diz que é um reflexo, uma vez que lá eles são cruelmente “treinados” para mentir e se calar.

–Então, Owen. Haviam muitas crianças lá? – ele assente dessa vez, ainda um pouco hesitante. Vejo seus olhinhos brilharem por lágrimas e meu coração se aperta. –Havia um garoto como você, chamado Miles?

Ele parece pensar um pouco, franze o cenho e nega. Suspiro pesadamente e penso em uma nova pergunta.

–Tudo bem, lá havia um garoto parecido com você? De olhos azuis, os cabelos um pouco mais escuros... – seus olhos voltam a brilhar com lágrimas e ele se afasta, voltando a se segurar em Stephen.

–Desculpe, eu... Acho que já está bom. – Stephen diz.

–Os caminhoneiros não descreveram como eram os dois? –pergunto.

–Sim, eles descreveram, teve um retrato falado e tudo. Mas os dois foram encontrados mortos há alguns dias atrás.

–Mortos?

–Sim. Parece qu esta acontecendo alguma investigação ainda, mas você sabe, é tudo lento.

Olho novamente para Owen.

–Tudo bem, posso deixar o meu numero com você? Caso ele diga algo de importante para minhas perguntas?

Stephen assente e eu passo meu numero para ele.

–Bem, duvido muito que vá ajudar em algo, mas... Se ele disser algo eu te ligo.

Nos levantamos e vamos até a saída.

–Obrigada, Stephen. Desculpe o incomodo. – digo.

Oliver aperta sua mão em agradecimento e faço o mesmo. Passamos pela porta, nos encaminhando até o carro.

(...)

–E então? – Oliver me pergunta depois de alguns minutos de silencio.

–Ele... Você ouviu o que ele disse, Owen estava machucado. E se... – suspirei pesadamente e levei as mãos ao rosto, não querendo me permitir pensar no pior.

–Hey, Felicity... Você não pode pensar assim. Tem que pensar que ele esta bem.

–Eu sei, mas... Eu não consigo. Principalmente depois do que James disse, tudo parece mais Difícil.

–É... Eu sei, mas não se preocupe, nós vamos encontrá-lo.

Sorri com seu otimismo e me permiti mais uma vez pensar em Oliver, em nós, em meus sentimentos. Deus, não imaginava que tudo isso tomaria essa proporção e ao me lembrar de como eu tentei afastar Oliver no começo... Me da arrependimento de ter feito isso, mas alivio por ele não ter desistido.

Sinto meu celular vibrar em meu bolso e eu o pego, congelo no mesmo instante e olho preocupada para Oliver, me voltando para o celular incrédula com o que via. Oliver me olha interrogativo por eu não ter atendido o celular ainda e engolindo em seco e respirando fundo, atendo.

–A-Alo.

–Srta.Smoak, como vai? – sinto o sarcasmo em sua voz e me arrepio. –Cheguei a conclusão de que precisamos conversar.

–Sobre o que? – tento desconversar e me amaldiçoou por minha voz sair tão insegura e até mesmo tremula.

–Você sabe sobre o que. E arrisco dizer que até mesmo sabe o que vou dizer, espero que me encontre hoje daqui meia hora. O Sr.Diggle sabe aonde.

Então desliga. Retiro o celular da orelha e continuou olhando para frente.

–Felicity, quem era? O que aconteceu?

Era verdade, eu sabia. No momento em que atendi o celular eu sabia o que uma ligação de Amanda Waller significava. Ela me faria mudar novamente de lugar. Eu teria que ir embora de Starling City.


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Notas finais do capítulo

Eaeeee, gostaram? Gente eu nem lembro o que eu falei da primeira vez que escrevi essa nota kkkk enfim, descobrir porque Tommy evaporou da fic kkkk (sorry, falha minha não ter mencionado antes pra onde el tinha ido) E eles enfim foram falar com Owen, sera que da em alguma coisa? Hmmm.
E esse final? Gente calma, não me matem kkkk nem tudo é o que parece, não pirem.
Ai vai o trecho do proximo okay, ele sai em breve kkk.

"-Não é verdade? Você... – de repente ela para e falar, ficando imediatamente pálida, leva uma mão ao peito e vejo que vai cair.
(...)
—Thea! Liga para uma ambulância!"

"-Oliver sumiu. – diz, parecendo realmente desesperada. "

"Saio do carro ao chegar em frente ao local e corro até a porta. Abro e entro, olhando ansiosa as pessoas. Esperando encontrá-lo, mas não o vejo.
—Oliver... – digo em um sussurro, não sabendo mais onde ir.
Volto para fora e entro em meu carro, tento ligar para ele novamente, mas ele não me a tende. Bufo um pouco irritada e volto a ligar o carro, começando a dirigir devagar, olhando as pessoas. Até que eu o vejo[...]

—Desculpe. – ouvi sua voz dizer e franzi o cenho confusa. Era possível ele ter sabido que era eu sem eu ter me pronunciado?"

"-Puxa, estou feliz em ouvir a resposta de que você não estava observando minha beleza absurda. – Ironiza em brincadeira.
(...)
—Não fiz isso o dia todo. – Oliver diz em um sussurro antes de juntas nossos lábios de forma calma e carinhosa."



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