Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 13
Capitulo 12 - You fill my heart


Notas iniciais do capítulo

Eaeee gente. Ia postar só amanhã, mas terminei o cap 16 (altas coisas acontecendo kkk) hoje e decidi postar logo o 12. Espero que gostem, boa leitura!



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Quando eu te vi

Foi como um espaço

No meu coração que foi preenchido

Foi como se eu soubesse

Desde o começo

Que você era tudo que faltava em mim

É como se eu te amasse desde

O momento em que

Desde que o tempo começou

Você preenche o meu coração

Por que demorou tanto para eu encontrar

O seu toque

A esperança nunca se foi

Mesmo que tenha demorado tanto

Para te encontrar

É como se eu te amasse desde

O momento em que

Desde que o tempo começou

Você preenche o meu coração

(You fill my heart – Jason Walker)

Xxxxx

10 de Maio de 2010

–Cooper, você não pode continuar fazendo isso comigo! – falo, gravando a milésima mensagem em sua caixa postal. –Já faz uma semana Coop, é a ultima mensagem que deixo, se você não me retornar logo, estará tudo acabado!

Termino a mensagem com Lágrimas descendo por meu rosto. Continuo meu caminho para casa. Estava voltando da faculdade, ontem tinha sido o ultimo dia, agora seria apenas a formatura e bum, vida nova. Mas Cooper já não aparecia há uma semana, mas seus pais diziam que ele estava bem, que aparecia em casa normalmente e apenas não estava afim de ir para a ultima semana da faculdade. Desconversei, fingindo estar tudo bem entre nós, mas não estava.

Porque ele me evitava?

Virei a esquina, prestes a entrar na rua de casa e então uma van em alta velocidade estacionou ao meu lado. Paralisei por um momento, sentindo meu coração a mil, eu pensei que ela iria entrar na calçada me atropelar. Antes que eu pudesse pensar em correr duas pessoas encapuzadas saíram da van e cada uma me agarrando de um lado, me jogando dentro do veiculo que saiu em disparada.

–Não! Não por favor, me solta, me deixa sair! – gritei.

–Cala a boca! – um deles apontou uma arma para mim. – Ou estouro seus miolos. –diz com violência, me fazendo engolir o choro. Começa a amarrar minhas mãos e tornozelos um no outro.

Fecho os olhos completamente apavorada e depois de poucos minutos novamente a van para, alguém entra e ela volta a se movimentar. Abro os olhos relutante e o que eu vejo faz tudo dentro de mim desmoronar.

–Coop... – sussurro incrédula, pois obviamente ele não estava sendo sequestrado uma vez que havia uma arma na mão e outra na cintura e um olhar sombrio no rosto.

–Sinto muito, baby, mas isso vai resolver a minha vida e eles me juraram não machucar você.

–E você acreditou? Seu estúpido!

–Cala a boca! – o mesmo de anteriormente grita.

–O que vão fazer comigo? – pergunto.

Todos eles se entreolham e nada respondem. Opto por ficar quieta, temendo o que me aguardava e a raiva por Cooper crescer cada vez mais dentro de mim. O caminho todo eu o encarei, apenas me perguntando em silencio por quanto tempo ele havia fingido, por quanto ele havia fingido!

Agora entendo a frase que vi algumas vezes em minha vida. Que o amor é destrutível, que muitas vezes machuca e é enganoso. Eu amava Cooper e eu sentia todos os dias de nosso relacionamento amada por ele. Nunca imaginei que ele faria algo assim comigo, por aparentemente dinheiro. Tudo que quero no momento é estar nos braços da minha mãe e do meu pai.

O quão minha vida pode piorar?

Penso, quando a porta da van se abre e quem eu vejo é meu pai. Igual a Cooper ele esta armado e com uma expressão sombria no rosto, sem esboçar reação ao me ver.

–Anda, anda. – Apressa os homens encapuzados.

–Pai... – sussurro completamente incrédula, sentindo a dor em meu peito aumentar cada vez mais.

Os homens me arrastam pelo banco da van, tendo minhas mãos e pernas amarradas meu pai me pega no colo e apesar de tudo eu não sinto medo no momento, pois em minha mente e em meu coração vem a imagem do homem cuidadoso que foi a vida todo, do pai amoroso e dedicado que ele era. Mas ainda assim as lágrimas rolam fervorosamente por meu rosto a medida que ele corre comigo para dentro de um local.

–O que está acontecendo? – pergunto baixinho para ele.

–Sinto muito querida, preciso fazer isso. Pode não parecer, mas estou salvando sua vida.

Fiquei confusa pelo que disse, mas era meu pai e se ele estava dizendo que estava me salvando eu acreditava.

–Tudo bem, confio em você. – falo. E por um momento, o breve em que ele me olha, vejo tristeza e talvez culpa em seus olhos. O que me faz ficar apreensiva novamente.

Ele me deixa em um quarto, aparentemente comum, um pouco pequeno demais, com uma cama velha e uma porta que presumi ser um banheiro. Meu pai saiu sem falar mais nem uma palavra e eu acreditei nele pelos primeiros três meses em que fiquei ali, no mesmo lugar. Sem ver ninguém, apenas comida e água entrando e saindo por uma pequena portinha na porta. Me perguntando se algum dia eu voltaria a ver a luz do dia.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

–Fiquei presa ali por três anos. – continuo a história para Oliver, que até o momento não havia me interrompido. –Depois de três anos algo muito estranho aconteceu. No meio da noite ouvi barulhos de tiros, gritos e novamente eu fui colocada em uma van que me levou para outro lugar. Um pior, na verdade era um galpão velho com três colchões no chão, mas dessa vez, ali haviam minha mãe e Miles. – respiro fundo, vasculhando mia sum pouco minhas memórias. - Me lembro como minha mãe ficou desesperada, pois todo esse tempo ela achava que eu estava morta, havia um suposto corpo meu e tudo. Ficamos nós três ali, presos por mais dois anos. Foram cinco anos em que vivi no inferno, pois quando mudei para o novo cativeiro tudo piorou, os homens que nos vigiavam batiam e mim ou minha mãe quando achavam necessário. Uma vez tentamos fugir e quase nos mataram, temíamos principalmente por Miles, eles o usavam como ameaça para nós duas e tinham dias que o levavam com eles por um dia inteiro apenas para nos aterrorizar. Dos três aos cinco anos meu irmãozinho viveu em cativeiro Oliver e não sei como está sua situação agora, mas não acho que seja boa.

Respiro fundo, sentindo-me mais leve depois de contar tudo, apesar do choro no meio da historia eu consegui falar, foi mais fácil que da primeira tentativa. Por fim, Oliver me abraçou e permanecemos assim por um tempo.

–Como você saiu de lá?

–Um dia, bem. Pelo o que eu entendi da historia depois que fui resgatada. Meu pai fez besteira e a máfia, a H.I.V.E. que era o nome, descobriu sua farsa, descobriu que ele forjou nossa morte e então... A solução era simples: Se ele nos matasse de verdade tudo estaria resolvido. Meu pai era inteligente, um gênio na verdade. E durante esses cinco anos ele ocupou um lugar importantíssimo na H.I.V.E. mas algo aconteceu, alguém anônimo ligou para a policia, informando tudo e eles foram até o galpão abandonado no exato momento em que eu tinha Miles em meus braços, eu estava contando uma história para ele dormir. Os seqüestradores entraram no lugar e o separaram de minha mãe e eu, isso não foi o pior. Ao ver que a policia estava chegando... Bem, o tiroteio começou e então a porta se abriu e la estava. Meu pai entrou no lugar e olhou para nós duas parecendo transtornado. Um dos caras o pressionou e do nada ele simplesmente se virou para minha mãe e eu ouvi o disparo. Ele atirou nela e no minuto seguinte eu a tinha em meus braços, morrendo. O próximo disparo foi contra mim, pegou em meu ombro bem aqui. – índico para ele o local e afasto um pouco minha roupa para que ele possa ver a pequena cicatriz. –A policia entrou em seguida e rendeu com dificuldade todos que estavam ali, depois de uma grande perseguição. Não conseguiram salvar minha mãe e não encontraram Miles desde então. Algum tempo depois quase todos eles fugiram, meu pai quase foi um deles duas vezes. A prisão é realmente um lugar difiicl de mantê-los presos. O treinamento na H.I.V.E. É realmente muito bom, meu pai... Ele se tornou uma pessoa completamente diferente.

–Meu Deus, Felicity, eu nem... Nem sei o que dizer, eu não imaginava... – diz Oliver, parecendo realmente chocado com minha história.

Sorrio fracamente.

–Está tudo bem, não tem que dizer nada. Bem, o final não é tão complicado. Passei dois meses no hospital sem falar uma palavra e apenas acordei para a vida quando Diggle apareceu para me visitar. Me contando que a A.R.G.U.S. tinha entrado em investigação no meu caso, que eles encontrariam Miles e que tudo seria mais fácil com minha ajuda. Me contou que meu pai seria julgado e que se tivessem meu depoimento a condenação penal dele seria ainda pior. E então... Eu sai do hospital, fui ao tribunal e contei tudo. Contei sobre Cooper, sobre meu pai. A A.R.G.U.S. me contou o que era a H.I.V.E. e o porque do meu pai ter feito tudo o que fez, me contou sobre o chefe da máfia e muito mais. Desde então estou a procura de Miles, a... A única família que me restou. O único pedaço bom em mim que havia restado.

–Mas, se você não é uma agente da A.R.G.U.S porque eles deixam você investigar como se fosse?

–Bem, o departamento de desaparecidos da policia não é muito bom, se passa de dois meses eles simplesmente param de procurar com dedicação, para eles é apenas um caso. E é ai onde a A.R.G.U.S. entra. Digamos que eles quebram muitas regras, e Amanda Waller, quem comanda a A.R.G.U.S. gostou de minhas habilidades de TI depois que hakeei todo seu sistema em vinte minutos bem em sua frente e se ela não estivesse vendo nunca descobriria que eu invadi. Pedi para ser útil na investigação e ela me disponibilizou dois agentes para me ajudar.

–Doi?

–Sim, Roy Harper... – suspiro me lembrando de seu acidente no ultimo local que estivemos. – Levou um tiro, passou por uma cirurgia complicada e está de licença, pois está fazendo fisioterapia. Mas, está respondendo bem e os médicos dizer que ele melhorará logo. Até lá somos apenas John e eu.

Oliver respira fundo e novamente me puxa para um abraço. Retribuo com vontade, suas mãos apertam minha cintura e enterro a cabeça na curva de seu pescoço, sentindo seu cheiro, sentindo-me acolhida.

–Sei que já disse isso, mas vou repetir: Você não esta sozinha, Felicity. – diz baixinho. –Estou e sempre estarei aqui com você.

Todo “para sempre” chega em seu “sempre”. Penso.

Não sei ao certo quando peguei no sono em meio aos braços de Oliver, mas me lembro vagamente de ser pega no colo por ele brevemente e ajeitada na cama, logo algo quente me cobrir e seus braços me abraçarem novamente. Sua respiração tornar-se serena junto a minha até cair no sono também.

OLIVER

Ouvi o som de algo tocando ao longe e obriguei meus olhos pesados a se abrirem. Ví Felicity se esticar toda na cama e tatear o celular no criado mudo ao seu lado, logo em seguida atender. Resmunguei sonolento e voltei a me afundar nos travesseiros, tentando cobrir meu rosto da claridade.

–O que? – Felicity se sentou na cama rapidamente e senti suas mãos bater algumas vezes em minhas costas, me chamando. Arqueio o corpo para olhá-la e vejo um sorriso crescer em seus lábios.

–Ah meu Deus, isso é ótimo! – diz. – Estamos indo para aí. – finaliza, desligando a chamada. –Vamos, Oliver! Levanta, Barry acordou!

–O que? – por essa eu não esperava.

Felicity pega minha mão me puxando da cama, mas não me movo, ainda surpreso com a notícia. Solta minha mão e abre seu guarda - roupas.

–Vamos logo! – pede eufórica, devo me preocupar por ela estar tão animada em ver um cara que nem conhece?

Arregalo os olhos paralisados, quando ela leva as mãos para a barra da própria blusa na intenção de tirá-la e a sobe até um pouco acima do umbigo, ao se lembrar da minha presença seu rosto toma uma coloração avermelhada e sorrio com isso. Ela ajeita a blusa e me olha impaciente.

–Oliver! Anda logo, preciso me trocar e precisamos ir rápido! – leva as mãos a cabeça. – Deus, preciso avisar Diggle, precisamos passar na sua casa pra você... – me avalia de cima a baixo com uma sobrancelha levantada. –Eu diria que você está ótimo, se não estivesse com as roupas todas amassadas e tudo o mais. Estamos mesmo pegando essa mania de dividir uma cama não? Quero dizer... Não dividir tipo de um modo malicioso, mas... Arg, não foi isso que quis dizer. Enfim, precisamos passar em sua casa pra você dar um jeito em si mesmo.

–Hey, assim você me ofende. – brinco, fazendo uma cara fingida de ofendido.

–Como se eu não te conhecesse, Oliver. Vamos! Sai logo dessa cama.

–Não sei, Felicity... – falo novamente, voltando a me deitar na cama e a me encolher nela. –Não estou me sentindo muito bem para levantar por ai, estou bem aqui. Podemos esperar um pouco... – provoco.

–Oliver Queen, você vai se levantar agora!

–Talvez eu melhore... – digo em tom sugestivo. – Com algo. –passo a língua em meus lábios em um gesto demorado e sorrio para ela.

Felicity joga a cabeça para trás e ri alto.

–Não acredito que fez isso. – diz em meio as risadas. –O que deu em você? Andou vendo filmes de comedia romântica ou sei la? Foi ridículo. –continuou dando risada, não me mexi, deixando claro que não sairia do lugar sem ter o que queria.

–Ai caramba, tudo bem. – concorda. Volta a subir na cama, andando de joelhos em minha direção, então me beija tão rapidamente que mal pude sentir o contato. –Pronto?

–E isso lá é beijo direito? – reclamo. –É assim que se faz. –Puxo sua cintura e a derrubo na cama enquanto ela volta a rir pela brincadeira, risadas que calo ao selar meus lábios no dela.

Tenho que admitir, está cada vez mais difícil controlar os meus atos quando Felicity e eu estamos tão perto assim e ela não parece muito diferente. Uma vez que quando nos beijamos parecemos esquecer qualquer outra coisa existente no mundo. A brincadeira termina quando nossas línguas se exploram e se enroscam uma na outra de modo exigente, afoito. Intenso. Sinto suas mãos passarem por de baixo da minha camisa, a erguendo uma pouco, procurando mais contato e seu toque faz minha pele queimar. Mordo levemente seu lábio em uma tentativa de me controlar.

O pouco de consciência que eu estava tendo se vai no momento em que Felicity envolve as pernas em minha cintura, parecendo tão entregue ao momento quanto eu. Deixo um gemido contido escapar fazendo sincronia com o dela. O ar falta e me separo de seus lábios, passando a beijar rapidamente seu pescoço, com algumas mordidas enquanto sinto suas unhas unharem minhas costas. Preciso de mais pele, mais contato. Abro os olhos e minhas mãos vão para a barra da blusa de Felicity, ela abre os olhos também,como se sentisse que eu estava observando-a. Vejo permissão em seus olhos, mesclado aos tons escurecidos de desejo e sorrio, puxando sua blusa para cima até passar por sua cabeça. Felicity aproveita o momento e retira a minha também.

Suspiro ansioso ao conseguir mais contato, passo as mãos por sua pele descoberta, passando por sua barriga e parando na barreira do sutiã, descendo novamente, passando por suas costas. Felicity volta a procurar meus lábios e uma eletricidade passa por meu corpo ao sentir o contato de nossos lábios novamente, desesperado. Quase sorrio vitorioso ao chegar no fecho de seu sutiã e o abro. Felicity aperta mais as pernas ao meu redor, quase fazendo um contato maior em nossas intimidades, contato que eu ansiava para ser realizado de verdade, sem as barreiras das roupas. Volto a beijar seu pescoço, a apertar mias seu corpo ao meu, sentindo meu corpo reagir mais e mais, a excitação crescer e a euforia se tornar insuportável. Eu precisava dela urgentemente, agora! Subo minhas mãos, retirando devagar o tecido do sutiã do caminho, subindo lentamente meus dedos por sua pele, por de baixo do tecido que ainda tem as alças em seus ombros e quando estou quase chegando em seus mamilos túrgidos, novamente o celular de Felicity toca.

Nós dois paralisamos nesse exato momento, minha mente e meu corpo gritam em protesto e Felicity e eu nos entreolhamos. Minhas mãos estavam tão perto de tocá-la, estava tão perto de torná-la minha.

–Eu ãnn, tenho que atender. –sussurra e seu tom rouco faz meu corpo gritar ainda mais por ela. Fecho os olhos e respiro fundo tentando me recompor. Sem sucesso. Rolo para o lado na cama e Felicity fecha o sutiã rapidamente, pegando a blusa e se dividindo em vestir a peça e atender o celular.

–Dig! Oi. Sim, eu vou ao hospital. Barry acordou. –ouço-a dizer ao telefone. Minhas mãos ainda pinicam, nossas respirações ainda estão ofegantes e meu coração bate acelerado em um ritmo descompassado. –Oliver? Esta comigo. – suas bochechas tomam uma coloração ainda mais corada e ela me olha de esgueira. –Não, sim. Ele vai comigo. Tudo bem, tchau.

–Certo, já sei. Estou indo. – falo para ela quando me olha depois de desligar o celular. Me levanto da cama me limitando a sorrir e caminho até a porta. Ouço seu riso divertido e talvez um pouco constrangido.

–Se quiser tomar um banho antes! Gelado. Eu espero.

Olho para baixo, tendo plena certeza de que encontraria a prova do meu corpo ainda em chamas. Aumento o sorriso, surpreso por tal provocação sem pudor de sua parte.

–Tudo por você, Loira. – devolvo a provocação, fazendo-a ficar muda e continuo meu caminho para fora do quarto.

Paro em frente a porta do banheiro, considerando o banho gelado, realmente estava precisando.

(...)

Uma hora depois Felicity e eu paramos em frente á minha casa. Percebi ela nervosa por entrar, e sinceramente eu também estava. Não sei como a situação em casa ficou depois que sai sem aviso, mas torço para Thea estar em casa para Felicity não ficar sozinha com minha mãe.

–Prometo não demorar. – falo para ela, enquanto abro a porta e entro. Minha mãe e Thea estão sentadas no sofá conversando sobre algo.

–Ollie! – Thea me cumprimenta, olhando de forma curiosa para Felicity, minha mãe faz o mesmo e Felicity sorri nervosa.

–Oi, eu... Preciso tomar um banho e trocar de roupas. Vou sair. – explico. –Essa é Felicity Smoak. – as duas se levantam do sofá e vem até nós. –É... Uma amiga. – sorrio para Felicity que estende a mãos para cumprimentar Thea que se aproxima, beijando seu rosto.

–É um prazer, Felicity. É um belo nome. – Thea, sempre simpática. Olho agradecida para ela.

–Igualmente Thea, Oliver fala muito de você. Hmm e da Senhora também, Sra.Queen. É um prazer– diz educada, cumprimentando minha mãe que percebo que retribui o gesto por pura educação. Lançando um olhar de repreensão para mim.

–Igualmente, senhorita Smoak.- diz.

–Pode ir se arrumar, Ollie, eu dou atenção á Felicity. – Thea pede e assinto, me encaminhando para as escadas.

FELICITY

–Desculpe, mas preciso fazer uma ligação. Me dão licença?

–Claro, Sra.Queen. – concedo educadamente para a mãe de Oliver. Ela me da um sorriso obviamente forçado e se afasta.

Deus, parece que meu coração volta a bater normalmente e o ar a entrar com mais facilidade em meus pulmões. Não pensei que conhecer Moira Queen me traria tanta tensão. Mas a única coisa que passava em minha mente no momento era em tudo que Oliver havia me dito. Como uma mulher como aquela, que era obviamente apegada aos filhos – de um jeito meio estranho, admito. -Poderia culpá-lo por algo tão grave? Bom, pelo menos em minha frente ela conseguiu disfarçar o tal olhar para Oliver, não sei bem o que eu faria se o percebesse. O que era meio estranho, ela era Moira Queen e eu era Felicity Smoak, que tipo de ameaça eu poderia oferecer a ela? Não sei bem, mas não teria estomago para assistir calada ela lançar um olhar com tanto julgamento para Oliver.

–Então, como você e Oliver se conheceram? – Thea pergunta para mim, animada e se senta no sofá, me convidando a fazer o mesmo.

–Dei o fora nele na fila de um café. – falei simplesmente e sorri quando Thea soltou uma gargalhada contagiante.

–Sem chance! – diz incrédula, mas ri um pouco mais quando vê que falo sério. - E como que um fora deu em uma amizade? Ollie na é muito de aceitar foras, na verdade acho que nunca levou um.

Pensei um pouco, parando pela primeira vez para refletir nessa questão. Era realmente incrível Oliver e eu termos nos encontrado tantas vezes antes de nos acertarmos. Quase como se... Estivéssemos destinados.

–Digamos que Oliver sabe ser insistente.

–Ah, ele sabe. Ninguém resiste a aquele bobão.

–Ah, não! Não dessa maneira. Hmm, Oliver e eu somos só amigos. – porque diabos eu sentia como se estivesse contando uma mentira. Nós apenas... Nos agarrávamos as vezes e... Meu Deus, o que estou dizendo? Oliver e eu quase transamos á algumas horas atrás e eu ainda o provoquei depois disso!

–E tem alguma coloração nessa amizade? – pergunta, insinuando claramente que desconfiava que tínhamos uma relação mais intensa que uma amizade.

Sinto meu rosto esquentar, como se Thea fosse capaz de ler meus pensamentos. Deus, estou mesmo tendo essa conversa com a irmã mais nova de Oliver? Que alias acabei de conhecer, Thea é completamente a vontade com novas pessoas.

–Eu, ãnn...

–Thea, não a torture. – ouço a voz de Oliver atrás de nós e nos viramos. Preciso me controlar para não fazer uma expressão completamente embasbacada, será que algum dia vou me acostumar com a beleza quase acima do normal que Oliver tem? Principalmente quando está tão impecavelmente arrumado. Provavelmente deve estar cheiroso.

Thea me olha com os olhos arregalados, mas um sorriso crescente nos lábios. Oliver ri alto enquanto termina de descer as escadas.

–Você pode me cheirar se quiser, Loira.

Não acredito que disse isso em voz alta. Sinto meu rosto esquentar ainda mais e abaixo um pouco a cabeça, envergonhada demais para continuar encarando-os. O que Thea iria pensar de mim?

Oliver leva uma mão ao meu braço e volto a levantar a cabeça. Thea ri, observando nós dois.

–Então você é a culpada! – diz.

A olho confusa e olho para Oliver, que parecia igualmente confuso então me volto para Thea novamente.

–Você que fez Oliver... – Nos avaliou mais um pouco por um momento, se demorando em Oliver. –Bem, voltar a ficar com todo esse... Brilho ai.

Olho novamente para Oliver, alheia ao que aquilo significava. Como assim? O feito voltar a ficar com todo esse brilho ai.

–Thea! – Oliver a repreende e Thea levanta as mãos em rendição.

–Não está mais aqui quem falou. Foi um prazer conhecê-la, Felicity. – diz, se aproximando para se despedir. Beijamos a bochecha uma da outra brevemente e sorrio para ela.

–Foi um prazer conhecer você também. E... Sua mãe. – respondo.

–Ah, me desculpe por isso. Mamãe... Não esta tendo uns dias bons ultimamente. – Thea tenta se explicar.

–Se fosse só ultimamente... – ouço Oliver resmungar ao meu lado.

Sorrio para Thea.

–Ah, não tem problema. Eu entendo.

Ela assente ainda sorrindo.

–Vocês vão sair? – pergunta. –Podíamos sair juntos. Adoraria conhecer mais você Felicity.

Fico muda diante da oferta. Outra amizade? Isso estava começando a ficar fora de controle.

–ãnn...

–Nós vamos ao hospital Thea. – Oliver me interrompe e suspiro aliviada. Não que não tivesse gostado de Thea, mas... Por um momento a ficha de estar fazendo mais uma amizade caiu e isso me assustou um pouco.

–Hospital? – pergunta confusa.

–Felicity sofreu um acidente há algum tempo e um... garoto que estava ao seu lado a salvou. Ele ficou em coma e acordou hoje.

–Sim, nós vamos vê-lo. – respondo animada com a idéia de enfim conhecer Barry, como ele seria?

–Hmm. É. – Oliver concorda. – Fica para outro dia Speedy.

Speedy?

–Ollie! O que eu já te disse sobre esse apelido? – a face de Thea fica um pouco avermelhada.

–Não me lembro de nada maninha. – Oliver provoca, segurando minha mão e me guiando para fora a porta. – Até mais tarde!

–Tchau, Thea. – me despeço uma ultima vez, ouvindo um “tchau, Felicity!” antes que Oliver fechasse a porta.

Entramos no carro ainda sorrindo.

–E então? – Oliver me pergunta, parecendo ansioso.

–Thea é ótima Oliver! – respondo co sinceridade e ele parece satisfeito com a resposta. – Sua mãe... Bem, não tenho como dar uma avaliação ainda. Mas, ela parece ser... ótima.

Oliver da um sorriso triste e suspira.

–Bem, ela é ótima, só... Muitas coisas aconteceram.

Assinto com a cabeça, demonstrando que entendo e seu sorriso volta a crescer, um pouco nervoso talvez.

–Bem, la vamos nós, Barry Allen. – diz, enquanto liga o carro e eu coloco o cinto.


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Notas finais do capítulo

Eaee gostaram? Mais revelações e aaaah, AINDA não foi dessa vez a sex deles kkkkk paciência galerinha kkk prometo que a espera vai valer a pena, ja escrevi o capitulo e... Apenas paciência kkkk
Sinto dizer que não vai ter trecho hoje, estava relendo o capitulo 13 aqui e fiz uma cagada muito grande e preciso arrumar kkkkk mas conforme vocês forem comentando, vou responder os coments antes de postar ai junto com a resposta eu mando um trechinho okay? Desculpa, juro que é só dessa vez kkk
Enfim, comenteeem! Bjsss. Proximo sai jaja.



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