Behind You escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 2
02


Notas iniciais do capítulo

:)
Hey, hey meninas!
Que bom que recebi comentários!
Olá de novo ;p
Enfim, ai esta o segundo capitulo e detalhe, esse eu fiz uma revisão. :D
Então boa leitura.



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— Eu conheci seu pai... E não sou seu guardião. Sou seu noivo. — O queixo da Clary caiu.

— QUÊ?! — Todos gritaram.

....

— COMO ASSIM MEU NOIVO?! — Clary gritou dando mais um passo para trás, infelizmente batendo em alguém, no homem mais velho.

— Seu pai e eu fizemos um acordo, assinamos um contrato e fizemos um pacto, é apenas isso que você deve saber. Venha eu vou te levar pro quarto, pra você se instalar.

— Quarto? Que quarto? — A voz de um garoto disse ao lado de Clary.

— O meu, não é obvio? Vem. — Jace disse estendendo a mão, mas Clary ainda estava chocada olhando para ele de boca aberta.

Noivo?! Como assim noivo? Desde quando noivei? EU VOU MATAR MEU PAI! Ela pensou.

No momento seguinte Jace a puxava pelo o pulso a puxando como uma criança, seus dedos pareciam ferro contra a pele de Clary, eram gelados, mas de alguma forma isso fez Clary ficar completamente quente e corada.

— Hey, hey. Calma ai mocinho. — A voz do adulto disse. — Você não pode colocar uma estranha aqui no Instituto.

— Claro que posso, você ouviu o que eu disse? Ela é minha noiva. — Jace disse se virando para o homem.

— Jace, ela acabou de...

— Aparecer do nada, sim eu sei. Mas agora ela é minha. Não se intrometa Robert. — Jace disse voltando a andar puxando Clary que ainda estava em estado de choque. — Será que dá pra se apressar?! — Jace disse em um tom irritado para Clary no pé da escada.

— Eu não quero me casar. — Clary disse seguindo o loiro. — Eu não quero me casar... Eu não quero me casar. — Clary repetia para o garoto loiro, quando eles chegaram em um quarto que tinha uma cama de solteiro Clary vivia repetindo a frase. — Eu não quero me casar.

— Você vai dormi na cama, tudo bem? Pode ficar com a cômoda pra você e... Tente se manter organizada eu não gosto de bagunça. — Ele disse isso em tom neutro como se Clary realmente não fizesse diferença ali.

— VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO?! Eu disse que não quero me casar! Principalmente com você! Nem o conheço. Porque ele me deixou com você?! O que você fez?! Me diga! Ele não pode fazer isso comigo! NÃO POSSO ME CASAR! Eu nem te conheço! NÃO POSSO ME CASAR! — Ela gritou batendo no peito dele e sentindo uma grande vontade de chorar, mas fazendo de tudo para conter o choro, nunca chorava, não na frente dos outros.

O loiro prendeu os pulsos dela os erguendo acima da cabeça, e Clary o olhou espantada.

— Cala a boca menina tola. — Ele disse com aquele tom indiferente que ele usara desde que abriu a boca pela a primeira vez. — Fique aqui no quarto, se organize, não saia. Ouviu? Se você sair será daqui para fora, aposto que aqueles caras de que Izzy me falou ainda estão pelas as redondezas. — Ele disse e assim deixou Clary ali, parada, Clary ouviu a porta ser trancada pelo o lado de fora e nesse momento ela começou a gritar.

Gritar não do jeito irritado, mas do jeito aterrorizante e uma fúria sucumbiu e dominou todo o corpo e Clary a fazendo querer bater e quebrar e socar.

Passaram-se minutos, e Clary se sentiu melhor, gritou até a garganta dela doer, então ela se acalmou se jogando na cama e pela a primeira vez observou o quarto. Ele não tinha decorações, tinha um guarda-roupa fechado no canto esquerdo, uma escrivaninha com um computador no canto ao lado da porta, um sofá de coro do outro lado do quarto, nada para decorar, nada para bagunçar... Quem era aquele cara?

Clary se deitou na cama e se xingou pois desejava que ele fosse duro assim poderia ter um motivo para culpar um pouco mais o loiro. Clary pensou no tal Jace e se perguntou por quê o seu pai tinha deixado ela nos cuidados dele, ele provavelmente tinha uns 20 anos e tudo o que Clary menos queria era se casar com um cara como ele... Por mais bonito que ele fosse, e por mais que sua voz fosse macia e afiada ao mesmo tempo, por mais que seus olhos tinha um tom incrível e...

CHEGA! CHEGA DE PENSAR NAQUELE LOIRO OXIGENADO! Clary se ordenou, mas os pensamentos sempre voltavam para o loiro, Clary pegou a carta que o pai tinha deixado para ele e a leu novamente umas 5 vezes antes de cochilar, mas foi logo acordada por um cutuco na testa.

— Que foi, Justin? — Clary disse sonolenta.

— Acorde. — A voz de Jace disse, e Clary gemeu e negou. — Acorde ou vai ficar com fome o resto da noite. — Clary se obrigou a abrir os olhos e lá estava ele em pé do lado da sua cama. — Você dorme muito fácil, comida... Coma. —Ele disse deixando a bandeja na cama. — Tente não sujar a cama, eu limpei os lençóis hoje.

Tinha macarrão e bife com salada e um suco verde. Clary o olhou pensando se ele tinha envenenado a comida, mas seu estomago começou a doer e a roncar quando o cheiro da comida invadiu o seu nariz. Clary se sentou e puxou a bandeja para as pernas.

— Então? Qual é o esquema? Vai me manter presa aqui para sempre? — Clary disse cheirando o suco, tinha cheiro de limão, ela tomou um gole, tinha gosto de limão, ela deu de ombros e começou a comer. — Tipo... Algum tipo de escrava ou coisa assim? — Ela disse de boca cheia olhando pro garoto que estava de costas para ela mexendo no guarda-roupa.

— Hmmm, nada disso. Apesar que eu pagaria algum dinheiro para você calar a boca. — Ele disse sem olha-lá. — Faz quanto tempo que seu pai morreu?

— Hmmm, duas semanas... Bom se você era amigo do meu pai, porque eu nunca o ouvi comentar sobre você?

— Depois de assinarmos o contrato do acordo que fizemos eu vim pro Estados Unidos, isso faz dois anos e ele nunca estava em casa mesmo. — O garoto disse dando de ombros para Clary.

Clary comeu pensando no que o garoto tinha acabado de falar, ele realmente conhecia Luke, senão como saberia que ele quase nunca fica em casa? Clary comeu em silencio por um tempo até o garoto se virar para ela e a olhando por um tempo, Clary percebeu que tinha parado de mastigar por conta do olhar do garoto.

— Que foi? — Ela disse de boca cheia se sentindo corada.

— Mais nenhuma pergunta?

— Tenho varias, mas estou me perguntando onde meu pai te achou, quer dizer... Que relação vocês tinham, e mais... Quantos anos você tem e como foi esse contrato ai que vocês fizeram?

— Seu pai me salvou uma vez... E eu prometi que ele podia me pedir o que quisesse, e ele me pediu pra cuidar de você, te proteger... Disse que você é incapaz de se alimentar até. — Ele disse revirando os olhos. — Depois de um tempo ele estava preocupado com você, sem amigos, não saia de casa, apenas ficava lendo e olhando pela a janela, ele me propôs o casamento, eu aceitei. Foi isso.

— Fácil assim? Você percebeu o que você fez? — Clary disse se inclinando para o garoto. — Estamos falando de casamento... A ideia de se casar com alguém que você não conhece não te assusta? Ou melhor... A ideia de se casar não te assusta?

Jace se aproximou de Clary e ficou a olhando do pé da cama.

— Se a ideia te assusta tanto... Não vou forçar a barra. — Ele disse negando. — Mas sabe, eu não posso voltar com a palavra que fiz ao seu pai. 20 anos. 20 anos é o prazo.

— VINTE? — Clary diz arregalando os olhos, ele revira os olhos.

— Quando você completar 20 e ainda não querer se casar comigo, estará livre, não posso obriga-la, até lá, se acostume com isso, final, você não pode ir a nenhum lugar mesmo. — Jace disse e voltou a se afastar, Clary observou o loiro procurar algo, então ele tirou a blusa, Clary soltou um guincho bastante audível.

— Vo-vo-você vai se trocar na minha frente?! Enquanto eu como? — Ela disse olhando assustada para Jace, o garoto a olhou sobre o ombro, revirou os olhos e entrou no banheiro. Clary comeu com certa rapidez praticamente engolindo a comida, quando acabou ela deixou a bandeja no canto e ficou observando a porta do banheiro quando o loiro surgiu novamente, ele estava trocado com um pijama flanela cinza.

Ele tinha a roupa dobrada e a guardou no guarda-roupa.

— O que você está olhando? — Ele disse em tom seco para Clary enquanto pegava algo no guarda-roupa. Clary ficou quente.

— Na-nada. — Ela disse extremamente nervosa. — Onde você vai dormi?

— Já não disse? No sofá.

— Porque não em outro quarto?

— Garota... Você presta atenção nas coisas que acontecem ao seu redor? — Ele disse com certo tom de irritação, Clary se senta ereta com isso.

— Eu apenas... — Ela disse.

— Cale a boca, okay? Vá dormi. — Ele ordenou.

Clary o fez, se cobriu com o edredom e Jace apagou as luzes, Clary tentou dormi, mas não consegui cogitou que tinham se passado meia hora quando um vestígio de sono a tocou, mas ela se sentiu incomodada, por conta da calça. Clary com muito cuidado tirou a calça e a jogou no pé da cama, iria pega-la antes de Jace acordar, tinha que pegar. Sem a calça foi fácil cair no sono, ele veio como um grande amigo, confortável, sem sonhos, aconchegante.

Quando a primeira fresta de luz invadiu a cortina que tinha do quarto, Clary se aconchegou mais ao calor da pessoa ao seu lado e fungou sentindo o aroma incrível de Sol, sabonete, loção masculina e limpeza. Ela puxou a camiseta mais perto ao nariz e se aconchegou mais, e ai abriu os olhos assustada.

Tinha Alguém deitado com ela!

Quando ela abriu os olhos viu o loiro, ainda dormindo, ela soltou um grito e um guincho o empurrando. Jace acordou assustado, Clary ainda gritava assustada, a porta já estava aberta, e o menino moreno já estava dentro do quarto.

— O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO DEITADO NA MINHA CAMA?! — Ela gritou se ajoelhando na cama e pegando o travesseiro e tacando nele. — VOCÊ É UM PERVETIDO! SEU... SEU... — Clary rosnou e bufou tacando outro travesseiro em Jace que ele desviou.

— Do que você está falando? Não sou eu que está dormindo semi nu. — Clary o olhou e depois se olhou, soltou um guincho e se cobriu.

— Saia! Saia agora do quarto.

— O quarto é meu eu saio se quiser. — Ele disse Clary gemeu e sacudiu a cabeça.

— Você é um pervertido, e você o que está fazendo aqui?! — Clary disse olhando para Alec que a olhou preste a dar uma boa resposta quando Jace também se pronunciou.

— Saia Alec. —O loiro disse, o moreno o olhou e bufando o moreno saiu batendo a porta com uma força exagerada. Clary olhou para Jace e ele a olhou, eles ficaram se olhando até Clary se sentir quente. — Me desculpe, mas aquele sofá é extremamente desconfortável para dormi. E se eu soubesse que tinha tirado a calça, não teria me deitado com você. — Ele disse em um tom que Clary se surpreendeu e corou mais ao perceber qual era, bondade, carinho.

— Tu-tudo bem... Eu, eu não devia ter tirado a... — Ela gaguejava confusa olhando para Jace.

— Não, tudo bem... É desconfortável, certo? Izzy me contou que suas roupas estão todas encharcadas, e essas roupas ficam completamente ridículas em você... Eu vou arranjar algumas roupas pra você, qual é o tamanho de seu sutiã?

— QUÊ?! — Clary disse corando, Jace revirou os olhos.

— Para eu comprar novos.

— Ah, hãm... — Clary se sentiu corando. — 40. — Disse se sentindo muito corada e colocando as mãos no rosto para esconder as bochechas que provavelmente estavam vermelhas.

— Okay, então eu vou me trocar, ai você pode se levantar okay? — Ele disse indo para o guarda-roupa, de lá para o banheiro, Clary esperou turva em pensamentos, quando Jace saiu ele vestia uma roupa parecida com a que ele usava ontem, e seus cabelos estavam ordenados. — Eu vou mandar Maryse fazer alguma coisa pra você.

— Quem é Maryse?

— Esposa de Robert... Os dois adultos. — Jace disse pegando algo que Clary não prestava atenção, achava que era uma chave.

— Ah. — Ela disse e Jace saiu sem olhar para trás, Clary tomou banho rápido se trocou e após arrumar a cama, desceu, ficou confusa para onde devia ir e depois de se perder uma vez, ela conseguiu achar a escada e descer.

Na cozinha ela ouvia cochichos, que ela não conseguiu determinar o que diziam, mas era obvio que era sobre ela, bom... Provavelmente. Clary fingiu que não ouvia nada e entrou na cozinha, por mais que os cochichos tivessem acabado, os presentes olhavam pra ela.

— Hãm... Licença, o... — Ela estava super nervosa se sentia quente e envergonhada. — O... — Ela suspirou fechando os olhos dando um belisco de leve no pulso. — O Jace disse pra eu descer quando, eu me... Arruma-se.

— Tudo bem, senta, e onde ele foi?

— Acho que alguma coisa relacionada ao, meu sutiã. — Clary disse e mordeu os lábios, e se apoiou em um só pé. — Ele é sempre daquele jeito? — Resmungou olhando para a mulher morena que parecia muito com a outra garota.

— Que jeito? Frio? É, de vez em quando. Ele está judiando muito de você, não é? — Clary se sentiu quente e negou.

— E-e-eu... — Ela suspirou e negou. — Nah, nada. — Disse se aproximando da mesa.

— Então... Quer dizer que você é a noiva do Jace? — Um garotinho de óculos disse do outro lado da mesa, Clary não se lembrava dele ontem. — Você é fofa. — Ele disse e sorriu para Clary, Clary o olhou meio embasbacada.

— Obrigada?

— Sou Max, você não me viu ontem porque eu estava dormindo. — Ele disse estendendo a mão.

— Ah, sou Clary. — Clary disse apertando a mão dele.

— É verdade que vocês dois vão se casar e tipo... Tipo mamãe e papai? — Ele disse se inclinando para Clary que sentava onde Maryse tinha deixado um prato com um lanche que foi pra chapa.

— Nah... Não. — Clary disse negando. — Não quero me casar.

— Mas é o Jace, certo?

— Sim.

— E o Jace é bem bonito. — Clary se sentia corada, não conseguia erguer a cabeça. — Porque ele vai casar com você?

— Max. — A mãe o repreendeu, Clary balançou a cabeça.

— Tudo bem.— Ela sussurrou e olhou pra Max e deu de ombros. — Eu não sei também. — Ela disse e suspirou. — Acho que, ele prometeu ao meu pai.

— Que coisa idiota. — Clary teve que concordar.

— Muito.

— Quantos anos você tem?

— 16.

— Puxa você é bem nova pra ser órfã.

— MAX! — A mãe disse quase indo bater nele, mas Clary sorriu.

— Sempre fui órfã... Luke não era meu pai de verdade, ele me adotou, e muitas vezes não estava em casa, sabe... — Ela da se ombros. —Então tudo bem.

— Já chega Max, chega de perguntas, Clary tem muita coisa na mente.

— Tudo bem... Depois de tomar café, você quer jogar vídeo game?

— Quero. — Clary disse assentindo e pegando o lanche em mãos.


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Notas finais do capítulo

Beijos :*



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