Behind You escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 1
01


Notas iniciais do capítulo

:)
Como eu amo vocês heim!
Ai está um Short-fic para vocês apreciarem.
Espero que aproveitem, eu fiz a fic inspirada em um manga que li a algumas semanas atrás, era pra ser comédia... Mas não consigo forçar nada a sair de mim... Não sou feita para escrever comédia, sério.
Enfim.
Boa leitura, espero que gostem :)



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Era um dia devidamente agradável em NY, as pessoas caminhavam entre si com seus Smartphones em mãos sem se importarem se havia ou não algo interessante acontecendo a sua volta, o que devidamente acontecia, uma garota ruiva saia de uma cafeteria com um copo meio cheio de café com creme e com um mapa completamente desatenta às pessoas.

Clary Fray.

Nesse tempo devidamente agradável Clary Fray que até o momento morava em Idris, Alicante (um país muito desconhecido), estava caminhando sem direção com um mapa em mãos e um café, distraída em seus próprios pensamentos... Alguns desse pensamento questionavam o pai (morto) e sua carta.

O pai de Clary, Luke, havia sido morto em um assalto, mas Clary nunca duvidou que ele provavelmente se jogou na frente da bala ou tentou conversar com o assaltante. Luke não era o pai verdadeiro de Clary, ela era adotada, mas Luke era sua única família e definitivamente não era um bom pai, deixava Clary sozinha apenas com 6 anos, e tinha apenas arroz para comer, ele era professor em uma faculdade em outro pais e vivia viajando, deixando se ‘virar’ sozinha... E após sua morte Clary apenas recebeu uma carta de Luke uma carta definitivamente chocante.

“Querida Clary,

Se você está lendo isso é porque estou morto (não acredito que morri, que merda) e quer dizer que eu morri antes de você tomar uma direção nessa sua vida desengonçada... Por isso tomei a liberdade de procurar alguém pra procurar por você.

A pessoa que irá cuidar de você está nos Estados Unidos, NY, sei que é longe, mas com a minha morte você conseguira dinheiro, e faça isso pro seu próprio pai, não vai se prostituir, faça o que eu te mando... Estará mais segura.

Quando em chegar em NY quero que você pare na cafetaria de Quinta avenida com a Hubert, lá tem uma cafeteria incrível! Depois quero que vá para o lado mais sombrio de NY, (tome todo o cuidado lá) não pergunta nada a ninguém é possível você ser roubada! Depois que chegar no lado mais sombrio de NY quero que procure um prédio que está em ruinas, uma igreja daquelas que dão até medo de olhar, acredite será fácil para achar... Até mesmo uma tapada como você consegue achar... Eu acho.

Quando chegar no Instituto quero que pergunte sobe Jace Herondale e apartir dai eu deixo as coisas com você.

PS: Acho bom você ter feito um bom velório para mim e não esqueça de vez em quando mandar dar uma geral no meu tumulo.

Com amor, Luke.”

— Você é um louco. — Clary sussurrou para si mesma lendo pela a 15° vez apenas naquela manhã a carta de seu pai.

Clary tinha apenas duas mochilas, uma de costas e uma de ombro, ela tinha deixado tudo para trás, casa, amigos (não tinha muitos) e família restante (se sentiu grata ao fazer isso). Clary bebeu um pouco do café e se sentiu feliz que pelo menos nisso Luke acertará.

Ela caminhava perguntando para as pessoas onde ficava o lugar mais obscuro e perigoso de NY, e elas a olhavam como se fosse uma esquisita, que na verdade era... Quem iria levar a sério uma menina com uma blusa dos Ursinhos carinhosos?

Já estava escurecendo e Clary não conseguirá achar ainda o tal Instituto, como ultima esperança ela foi até um boteco que mais parecia preste a desmoronar do que qualquer outra coisa, ela achou que aquele seria um lugar que Luke iria recomendar.

— Com licença. — Ela disse no balcão.

— Sim? — Um homem já idoso disse do outro lado.

— Gostaria de pedir uma informação... Onde fica o Instituto?

— Instituto? Não sei do que você ta falando mocinha.

— Hãm... Uma igreja, uma grande igreja velha.

— Ah! Sei onde a senhorita quer ir. — Ele disse sorridente Clary percebeu que ele não tinha quase nenhum dente. — Siga umas três quadras para a esquerda e depois vire a direita irá saber onde é a partir dai.

Clary foi em direção que aquele senhor deu, mas acabou em um beco.

— Hmmm, isso só pode estar... — Começou a chover. — PRAGA! — Clary gritou com raiva, batendo o pé e voltando pelo o caminho que estava quando viu um grupo de homens que não pareciam nenhum pouco amigável vindo em sua direção. — Merda. —Ela chiou e se virou para o outro lado, tinha um homem jogado no chão, mesmo com a garoa... Clary decidiu apostar naquele homem, invés dos 4 do outro lado.

Clary apressou o passo porque 1° não queria se molhar, 2° os homens estavam cada vez mais se aproximando. Mas por uma razão do destino Clary tropeçou a uns 2 metros do homem jogado da chuva, ela se levantou rapidamente, e quando ouviu alguém falado

— Hey, moça! — Ela saiu correndo tropeçando pra recuperar o equilíbrio sem cair.

Correndo igual uma aloprada, Clary apenas procurava desesperadamente algum lugar pra se esconder, quando viu no canto do seu olho uma sombra, não uma sombra, uma mulher, entrando em algum lugar... Era sua chance. Clary atravessou a rua praticamente deserta, viu uma porta dupla enorme, mas não viu a mulher, teve a grande intuição eu essa mulher devia estar lá dentro e se jogou, abriu a porta aberta e se jogou dentro fechando a porta, trancando com a chave que estava presa a porta.

— O quê? Izzy quem é essa? — Uma voz masculina disse em um tom irritado, Clary olhou e viu um garoto muito, muito lindo a olhando.

— Não sei. He, garota o que você tá fazendo aqui? — Uma mulher talvez um pouco mais velha que Clary disse fazendo uma cara pior que a do garoto.

— Eu? — Clary disse se sentindo constrangida, ela se joelhou no pé da garota. — Por favor, me deixe ficar! Tem uns caras, tem uns caras lá fora e...

— Quanta baboseira! Coloque para fora. — O garoto disse, a menina não protestos E PUXOU Clary pra cima, a menina destrancou a porta e girou a maçaneta quando Clary ouviu os passos dos caras, correndo. Ela empurrou a porta novamente e trancou.

— Ouça, ouça! — Ela ordenou a garota, e elas duas se inclinaram para ouvir a conversa dos caras.

— Nossa, não acredito que deixamos essa passar.

— Ham! Eu nem achei ela tão bonita, apesar que acho que ela seria a primeira ruiva na minha lista...

— Por favor, por favorzinho... Eu poderia ficar aqui apenas essa noite? — Clary sussurra para a menina não sabendo bem o porque de sussurra.

— Não! — A menina sussurra sacudindo a cabeça. — Nós te levamos para casa e...

— Eu não tenho casa! — Clary sussurra um pouco mais alto. — Morava em outro país... Por favor, apenas por essa noite.

A morena ao lado de Clary a olha e Clary faz sua melhor expressão de gato assustado, a morena a nalisa por um tempo e revira os olhos.

— Tudo bem! Mas vai tomar um banho antes, e de manhã você some!

— TUDO BEM! TUDO BEM! — Clary diz sacudindo a cabeça em afirmação. — OBRIGADA, MUITO OBRIGADA. — Disse abraçando o braço de mulher pulando.

— Fique quieta, você está molhando todo o carpete, venha, vou te levar para tomar banho.

Clary ainda estava anestesiada, foi atrás da morena tentando acompanha-lá, pois ela era rápida e muito alta e Clary era baixinha.

— A propósito, quem é você?

— Me chamo Clary Fray, tenho 16, ainda estou na escola.

— E você disse que era de outro país... Qual? E porque está aqui?

— Ah, você não vai conhecer, de toda forma ele fica na Europa... Meu pai morreu e me mandou buscar o meu guardião legal sem ser ele.

— E seu guardião legal está aqui? Nos Estados Unidos?

— Yeah! Puxa, sua casa é realmente enorme. — Clary observou enquanto elas andavam pelos os corredores.

— Obrigada... Aqui, seu quarto tem um banheiro, não mexa em nada, não quebre nada e não toque nada, se fizer isso... Pode jantar.

Clary abriu a mochila assim que a porta atrás dela foi fechada e trancada. Todo estava molhado assim como as roupas do corpo, Clary frustrada foi tomar banho. Clary ficou algum tempo no banho quando a voz da morena disse após uma batida na porta.

— Já chega de banho, estamos esperando você lá em baixo. — Clary terminou o banho e logo ouviu uma batida na porta do quarto, Clary saiu enrolada em uma toalha indo para o quarto, suas duas mochilas haviam sidas tiradas do quarto, assim como a roupa molhada que ela tinha tirado e em cima da cama, uma blusa preta e larga de mais estava em cima da cama com uma calça desbotada (velha) que Clary teve que dobrar três vezes para não ficar arrastando no chão.

Clary se trocou e desceu, com os pés descalços. Lá fora a chuva já era fina. Ela fez todo o caminho que tinha feito com a morena e acabou parando na porta quando viu o garoto, moreno, aparecer ele já abria a boca para a escada, quando a viu.

— Ah, você está aqui. — Ele disse com uma cara nada muito boa. — Venha... O Jace não gostou nada da ideia de ter uma garota aqui.

— Jace?! — Clary disse surpresa sentindo seu coração batendo mais forte com o nome, o mesmo nome na carta.

— É, garota. Vem. — Clary seguiu apresada atrás de Alec e acabou tropeçando e esbarrando nele. — Tome cuidado. — Ele disse em um tom mais irritado ainda.

— Ai, pega leve. — Clary resmungou. O garoto levou ela até uma sala onde tinha dois adultos, mais um garoto com óculos e um loiro. Todos olharam pra ela com certa irritação nos olhos, menos o loiro que a olhava sem expressão alguma.

—A-ah, oi. — Clary disse acenando se sentindo quente.

— Ai. — A morena disse a chamando em um canto. — Eu deixei você ficar, agora faça eles deixarem. — Clarry arregalou os olhos ainda olhando diante da frase, como assim “agora faça eles deixarem”?! Ela olhou para as pessoas que a observaram.

— O-olha, eu apenas vou ficar até amanhã, apenas dormi... Eu sou estrangeira, não tenho lugar onde ficar.

— Então, por que está no país? — A menina olhou para o moreno, o garoto moreno, se ela estava certa, algum daqueles homens devia se Jace, provavelmente o adulto, então ela tinha que falar pra ele o porque estava li.

— E-eu... Hmmm, meu pai morreu. E eu ainda sou de menor e até a duas semanas trás eu não sabia que tinha um guardião mas agora eu sei e tive que embarcar em um avião para encontra-lo de alguma forma que não sei meu pai Luke deixou no testamento dele que uma pessoa chamada Jace iria ser meu guardião — nesse ponto Clary andava de um lado para outro da direita para a esquerda gesticulando muito e de vez em quando tropeçando na jeans larga de mais — mas eu nunca ouvi falar dessa pessoa e ainda tem a questão que ele está aqui em Nova Iorque e eu preciso, preciso mesmo encontra-lo e eu não tenho para onde ir a não ser que esse Jace me aceite como eu espero profundamente que ele faça, e... — Clary tomou folego, tirou a carta do bolso que tinha colocado a pouco tempo — E se vocês me ajudarem eu posso sumir daqui agora, quer dizer, eu preciso chegar a um lugar chamado Instituto e encontrar esse cara, meu pai escreveu que é aqui em Nova Iorque mas eu não conheço nada aqui... Vocês por favor, por favor, podem me ajudar? — Clary disse ficando frente a frente com o homem adulto fazendo novamente sua carinha de gatinho assustado com a carta em mão.

Se fez um silencio constrangedor em toda a sala, com o homem olhando Clary. E cada vez mais Clary ficou constrangida achando que tinha falado muito, o homem enfim afrouxou sua pose de durão.

— Bom, acho que você deu muita sorte... Porque você está no instituto, mas em relação a Jace... — Ele olhou por cima da cabeça de Clary e Clary se virou para a direção que o homem olhava, deu de cara com um garoto loiro, o que a olhava sem expressão alguma, ela arfou assustada dando um passo para trás e observou o garoto.

Ele é bonito. Ela pensou. Muito bonito. Muito, muito bonito.

— Eu conheci seu pai... E não sou seu guardião. Sou seu noivo. — O queixo da Clary caiu.

— QUÊ?! — Todos gritaram.


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Notas finais do capítulo

Ah!
Trilha sonora que fiz para a fic enquanto escrevia:
.
https://www.youtube.com/playlist?list=PL2nfzLrSELpZaStqD43tbbtkhkPit7lF8



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