Beijo Escarlate escrita por Lailla


Capítulo 24
De novo... Yuuro


Notas iniciais do capítulo

Ahhhh, espero que gostem hihihi s2s2s2s2

*Chotto matte = espere um pouco

Yuuro (o nome do loiro xD) = http://i44.tinypic.com/2d7h2c0.jpg
se o de cima não for, tente esse = https://www.google.com.br/search?q=anime+boy+blonde+hair+brown+eyes&biw=1366&bih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI2Ya-tay4yAIVSpCQCh1g7AiK#imgrc=f93fHPxgKkF34M%3A

O colar que vai ser falado no capítulo: http://www.lojadenisecarvalhodesign.com/imagens/g/C1D-01%20safira%20rosa.jpg



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Fiquei dias sem sair do castelo, estava desolada. O rapaz que eu mordi era aquele menino que eu encontrei quando fiz todos irem nadar no rio. Era ele! Porém mais velho. Como isso era possível?! Como eu o encontrei de novo?! Não era para isso acontecer, e principalmente eu o morder! Os humanos nos odeiam, se ele for da vila próxima do reino e contar que um de nós o mordeu, eles vão querer nos atacar! Isso é tudo minha culpa! O que eu fiz?! Se tudo se acabar, vai ser culpa minha! Estávamos em perigo e eu não fazia ideia de como contar para o papai.

Eu andava pelos corredores, queria contar para alguém, queria pedir uma opinião, mas não conseguia. Hana se aproximou com uma flor na mão e eu fui até ela.

– Onde conseguiu isso? – Perguntei.

– Na vila, eu estava andando e achei. – Ela sorriu.

– Que raro. – Sorri.

Ela olhava para a flor de uma forma diferente.

– Nani? – Perguntei.

– Uh? – Ela me fitou em dúvida.

– Você está estranha. – Deixei escapar uma risada leve.

Hana e eu começamos a andar pelo corredor.

– Anou... – Ela dizia – Você já ficou confusa em relação a alguém?

“Eu fico confusa com tanta coisa...”, pensei.

– Com alguém não. – Disse.

Ele sorriu, achando graça e fitando a flor.

– É que... Somos Kazuhiro, mas... Eu às vezes penso em Daichi-kun.

Fiquei surpresa. Até onde eu via, Daichi nem olhava para ela e parecia não gostar muito dela.

– Mas você sabe das...

– Eu sei. – Ela disse cabisbaixa, me interrompendo – É que... Todos nós vivemos juntos agora, ne. Por que ainda há essas regras?

– Não sei. – Disse frustrada – Acho que para não misturar as linhagens.

– Mas Nana-sama se casou com Arata-sama. E ela a empregada da mamãe. – Ela disse.

– É diferente. – Eu disse – Detesto regras, mas Nana-sama não tem linhagem real.

– Eu já li que os humanos com linhagem real só se casam com quem é de linhagem real. Então por que nós podemos fazer isso, mas não podemos nos casar com alguém de outra família?

– Você quer...? – Perguntei surpresa e chocada.

– Ah, não! – Ela disse nervosa, corando – Hum... Eu só fico em dúvida. Não entendo.

– Hum. Então estamos iguais. – Disse.

Suspirei. Havia tantas coisas que eu não entendia. Como por exemplo, o avô de Momoko-chan e Aiki-chan. Ele é um velho amargo e fica se esgueirando pelos corredores às vezes. E isso fica em contraste com o que vovó disse! Vovó Inori disse que Saburo-sama era alegre e gentil, pacífico e vivia sorrindo. Ela nos contou que depois da Guerra de uma noite quando a rainha Saburo fora assassinada, ele mudou. Principalmente depois que Sakamatsu-ojii-san libertou Arata-sama por crime de traição. Ele não matou ninguém e se recusou a fazer parte do plano dos pais. Acho que Saburo-sama não aceitou isso, o queria morto. Depois disso ele virou esse velho amargo. Às vezes eu queria ter visto como ele era quando Mai-sama era viva. Mamãe disse que ela era linda, uma verdadeira rainha em termos de beleza e que ele era muito feliz. Acho que quando alguém querido morre, uma parte boa de você vai com ela.

...

Tentei esquecer, tentei mesmo. Mas ainda me lembrava do rapaz loiro. Quanto mais eu começava a esquecer seu rosto, mais eu queria lembrar. Eu o achei bonito, gentil e gostei do gosto de seu sangue. Na verdade ele foi o único que eu mordi. Depois que começou a caçada a nós, os Saburo nos ajudaram a “apreciar” o sangue animal. Nós não os caçávamos, tínhamos um lugar no reino para eles viverem, assim como na vila dos humanos, e pegávamos sangue deles. Porém sem matá-los já que os Saburo preservavam a vida de qualquer espécie. Então, tínhamos bastantes animais como vacas, cavalos, galinhas. Além de gatos e cachorros, porém esses eram de estimação mesmo. Nós mantínhamos os animais saudáveis para viverem bastante e continuarem a nos dar sangue. Eu nunca vi, mas nii-san disse que faziam um corte de dez centímetros no couro ou pele do animal e deixavam o sangue escorrer, colocando-o num recipiente. Porém quando eu mordi o loiro, vi a razão de precisarmos de sangue humano. Era tão bom e eu me senti saciada por completo. Era impossível descrever a sensação, o gosto era surreal. E eu passei a me recriminar em pensar no gosto.

Fui para o cômodo lilás, porém em vez de ver minha avó, vi vovô.

– Ohayou. – Disse suave.

Ele lia um livro de capa marrom e me fitou, sorrindo em seguida.

– Ohayou.

Vovô era um homem sábio e inteligente, eu gostava de conversar com ele. Quando conversávamos, por mais que fossem palavras simples, eu as compreendia.

– Ojii-san.

– Hai. – Ele me fitou.

– Por que não podemos sair mais? – Perguntei – Sabe, as portas vão ficar enferrujadas. – Dei um sorriso leve e maroto.

Ele deixou escapar uma risada.

– Haru, a porta da entrada é feita de pedra.

– Hum. – Abaixei o olhar frustrada, mas o fitei de novo sorrindo – Mas eu ainda quero saber por quê? Ne, eles já nos ajudaram.

– Bem... – Ele fechou o livro – Humanos são... Complexos. Complicados para ser exato. Otohime era diferente, era bom. Mas depois que morreu quem ficou em seu lugar tinha um ideal totalmente oposto ao de seu avô. Com isso ele deve ter convencido as outras pessoas de que somos perigosos, mesmo eu tendo quebrado o acordo para eles não oferecerem mais suas filhas. – Ele suspirou – Bem, mas isso não é culpa de ninguém.

– Apenas do idiota que fez isso. – Disse emburrada.

Meu avô riu.

– Haru.

– Olhei.

– Não fique com raiva deles. Eles não entendem.

Acalmei o olhar.

– Hai.

Voltei a pensar no que fiz e quis contar a ele, mas tinha medo e vergonha.

– Nani?

– Hum? – Despertei.

– Quer dizer algo?

– Uhm... Não. – Menti.

Ele sorriu.

– Haru.

– É verdade. – Sorri forçadamente – Acho que vou andar um pouco.

Ele me viu sair do cômodo e sorriu, sabia que eu queria contar algo, mas que algo impedia. E minha desculpa comum para isso era “Vou andar um pouco”. Sempre!

Andei e andei pelo castelo e quando passei pelo quarto de Ichiro a porta estava aberta e ele deitado do sofá com o braço tampando seus olhos. Entrei, como a abusada que era, e fui até ele.

– Por que está dormindo agora, preguiçoso? – Cruzei os braços.

– Nada. – Ele disse calmamente.

Fiz cara de tédio. Peguei na barra de sua calça e a puxei, fazendo-o ser obrigado a se sentar. Ele bufou e encostou as costas no encosto do sofá. Me sentei ao seu lado e suspirei.

– Que é? – Ele perguntou.

– Você... Hum... – Tentava perguntar – Já quis...

– Fala logo. – Ele me fitou.

– Você já quis morder alguém?

Ele me olhou surpreso e se voltou para frente, abaixando o olhar. Suspirou.

– Eu já mordi uma garota.

– Nani?! – Exclamei, arregalando os olhos – Quem?!

Ele suspirou.

– Ela é daqui mesmo. Me pediu e eu mordi, pronto.

– E... Como foi?

– Bom, mas não como papai diz que é quando morde a mamãe. – Ele deixou a expressão séria – Na verdade foi frustrante.

Acalmei o olhar, nunca o vira assim.

– Nee, nii-san. – Me voltei para frente, abaixando o olhar – Você quer morder Momoko-chan?

Ele me olhou, mas não demonstrou nada.

– Por que a pergunta?

– Hum. – Sorri – Eu vejo como você olha pra ela. Você gosta dela, nii-san.

Ele desviou o olhar.

– Mesmo se fosse verdade, eu não poderia ter uma relação normal com ela.

– Nande?

– As regras. – Ele disse com certo desgosto.

Abaixei o olhar, verdade. Há poucos dias eu disse isso a Hana e eu mesma me esquecera.

– E se... Não tivesse regras? – Perguntei suave.

Ele não respondeu, parecia que seu olhar estava triste como se isso nunca fosse acontecer.

– Nii-san.

Ele me olhou e me viu sorrindo gentilmente. Me aproximei mais dele e deitei a cabeça em seu ombro, pondo as pernas em cima do sofá.

– Daijoubu. – Disse docemente.

Ele acalmou o olhar e pôs a mão em minha cabeça, fazendo carinho. Momentos raros que eu tinha com Ichiro.

...

Não sei o que me deu, mas decidi pedir desculpas ao rapaz. Fiquei preocupada em talvez ocorrer um ataque a nós e pensei que se eu pedisse desculpas a ele talvez isso diminuiria seu possível ódio. Já havia se passado semanas, eu nem sabia se ele estaria lá de novo. Mas... Fui mesmo assim. Esperei anoitecer e entrei no túnel de um dos quadros. Fui em direção ao rio, passando por vários metros de floresta e sentei, escorando as costas numa árvore. Não sei se foram horas que eu esperei, mas fiquei sentada ali por bastante tempo enquanto olhava para a lua.

Eu ouvia o barulho do rio calmo enquanto a água corria e do outro lado via alguns pequenos animais vindo beber água. Ouvi um barulho e olhei para o lado. Foi quando eu o vi. Ele estava com uma roupa diferente, mas era ele. Eu nunca o confundiria, principalmente pelo seu cheiro. Quando ele me fitou, parou e ficou me encarando. Eu levantei hesitante enquanto o olhava.

– Uhm... Anou... – Tentei dizer.

Tentei pedir desculpas, mas ele se aproximou de repente, largando o arco e tirando uma flecha de sua aljava. Não tive reação, ele me pôs contra a árvore, o que me fez exclamar, e me imprensou com o braço contra meu pescoço, pondo a flecha contra meu peito. Meus olhos marejaram, ele queria me machucar.

– Onegai... – Disse quase sufocando, segurando seu braço.

O olhar dele era de ódio. Tenho certeza que ele quis me matar. Eu comecei a chorar e as lágrimas a escorrer.

– Por quê?! – Ele exclamou – Por que eu te pouparia?! Você não me poupou!

Fechei os olhos, chorando.

– Gomen...! – Exclamei sufocando – Gomen nasai...! – Sufoquei.

Ele arregalou os olhos e me soltou. Caí ajoelhada com as mãos no chão, tentando respirar. Tossi algumas vezes e respirei fundo, recuperando o fôlego. Sentei ajoelhada ainda com a mão no pescoço e ele agachou a minha frente, tentando encontrar meu olhar. O olhei e arregalei os olhos, recuando violentamente e batendo as costas na árvore, torcendo a expressão.

– Não vou fazer nada com você. – Ele disse sério.

– Mentira... – Disse me encolhendo – Você ia me matar.

Ele me olhou surpreso e franziu o cenho desconfiado.

– Você é aquela menina, não é?

O olhei surpresa, ele também se lembrava de mim? Hum, claro. Lambi a mão dele!

– Hum... Hai. – Disse envergonhada.

– Por que me mordeu?

– Gomen...

– Por quê?

Corei um pouco, desviando o olhar.

– Seu cheiro...

– Hum? – Ele me olhou em dúvida e corou, desviando o olhar – Entendi.

Me mexi um pouco, segurando o braço e apertando a manga do vestido. Ele me olhou e me analisou.

– Não achei que fosse te ver de novo. Você me assustou daquela vez. – Ele disse.

– Também não ajudei dessa vez. – Murmurei.

Ele deixou uma risada leve escapar e abaixou a cabeça. O olhei surpresa e em dúvida.

– Você ia me matar mesmo? – Perguntei suave.

– Não sei. – Ele disse – Pensei que você me mataria dessa vez.

Abaixei o olhar.

– Não... Eu queria pedir desculpas.

Ele me olhou surpreso.

– Ne, qual seu nome?

O olhei e corei levemente, ele me olhava nos olhos.

– Hum, “Haru”... – Disse sem jeito.

– Hum. – Ele continuava a me olhar.

Corei e desviei o olhar com vergonha.

– Nee, anou...?

– “Yuuro”.

– Eh? – O olhei em dúvida.

– Meu nome. – Ele sorriu levemente.

– Hum. – Abaixei o olhar.

Eu não ia perguntar isso, mas também queria saber o nome dele.

– Você é da colmeia?

– Não é uma colmeia! A gente não é abelha! – Exclamei, o olhando com o cenho franzido.

Ele ficou surpreso e tive quase certeza de que ele quis rir.

– Pensei que vocês não saíssem de lá.

– Hum. – Disse envergonhada – A gente não sai.

– Hã? Então...

– Saí escondida. – Cocei a bochecha sem graça.

Ele achou graça.

– Hum, ne. Porque queria me pedir desculpas? Vocês não fazem isso mesmo?

– Eu... – Pensei.

Não queria contar que ele foi o primeiro que eu mordi, era uma coisa íntima e vergonhosa pra mim.

– Eu não queria que você ficasse com raiva de mim e contasse para os outros.

– Outros?

– Hai, da vila. – Disse.

– Ah... – Ele pensou e abaixou o olhar – Na verdade... Eu... Hum...

O olhei.

– Eu contei. – Ele disse.

– Nani?! – Exclamei apoiando as mãos no chão, me aproximando dele e depois pondo-as na cabeça – Não, não! Eles vão vir atrás da gente, vão atacar e matar todos nós. A gente vai ter que fugir e se esconder! – Dizia desesperada com meus olhos marejados – A culpa é toda minha! Eu sempre faço besteira! – Levantei pronta para correr de volta para casa.

– Oe... – Ele levantou e segurou minha mão.

O olhei em dúvida, estava prestes a chorar.

– Eles não vão vir. – Ele disse.

– Eh?

– Eles... – Ele abaixou o olhar – Me mandaram voltar para onde eu fui mordido e... Sequestrar você.

– Eh?! – Exclamei, recuando – N-Nani?! – Parei ao me chocar de leve com a árvore.

*Chotto matte. – Ele segurou minha mão de novo – Eu... Bem... Eu não concordei totalmente com isso.

– Então por que veio? – Perguntei me encolhendo, desconfiada.

– Você... Era aquela menina. E... Hum... Eu não me esqueci de você.

O olhei surpresa e vi que ainda estávamos de mãos dadas. Corei e recuei a mão.

– Anou... Se você voltar sem mim... O que vai acontecer? – Perguntei receosa.

– O conselho quer você pra ameaçar o reino vampiro.

– De que? Nem sabem quem eu sou.

– Querem que vocês vão embora. E eles não ligam, apenas querem um de vocês.

– Mas... Nós não bebemos sangue de ninguém! – Exclamei.

– Mas eu contei de você. – Ele disse – Gomen.

Abaixei o olhar, queria chorar. Era tudo minha culpa! Agachei e as lágrimas caíram. Eu me abraçava, o que faria agora se não fosse com ele? Yuuro me via chorar e acalmou o olhar, agachando a minha frente.

– Ne, não contei como você é. – Ele disse.

O olhei com meus olhos cheios de lágrimas.

– Nani...?

– Só falei que uma vampira me mordeu. Não contei de quando éramos crianças. Na verdade fiquei assustado e não vim mais aqui, e como você desapareceu... – Ele disse – Eu... Eu digo que te matei.

Arregalei os olhos, surpresa.

– Nani...? – Disse sem acreditar.

– Só... Me dá alguma coisa pra eu provar.

– Uhm...

Abaixei o olhar pensando e toquei no meu colar. Era prateado e tinha uma safira rosa como pingente. Havia ganhado no natal e ficaria triste por ter que dá-lo, mas em vista às circunstâncias...

– Hum. – Pus as mãos no fecho e o tirei, dando a Yuuro – Serve isso?

Ele a analisou.

– Hai. Ninguém na vila tem esse tipo de joia. – Ele disse – Vão saber que é de uma vampira.

– Hum. – Assenti com a cabeça – Anou... Arigatou.

Ele me olhou surpreso.

– Hum. – Assentiu com a cabeça – Ne, sayonara.

O olhei, ele me olhava nos olhos. Seria a última vez então que eu o veria. Com o que eu fiz acho que nunca mais sairia do reino.

– Hum, sayonara. – Disse, o olhando cabisbaixa.

...

O verão acabou e eu não vi mais Yuuro. Não saí mais do reino, esperei para ver se não aconteceria nenhum ataque dos humanos. Mas coisas estavam normais, não aconteceu nada. Depois do que ele fez por mim, eu não consegui mais parar de pensar nele. Ele me salvou, ne. Com certeza ele mesmo se colocara em perigo apenas levando meu colar. Eles pediram a mim, viva, e não um colar. Comecei a me preocupar, nem saberia se ele estaria bem ou não.

O Outono chegou e o frio era ameno. Eu respirava nervosamente enquanto andava pelo corredor, estava decidida. Passei pelo quadro depois de destravá-lo e segui pelo túnel. Quando entrei na floresta meu nervosismo aumentou. Estava decidida a ir no rio quantos dias precisasse até vê-lo bem e seguro. Nem saberia se o veria de fato. Eu estava com um vestido rosa bebê de mangas compridas e meu cabelo em duas tranças baixas, como eu o usava normalmente. Passei pelas árvores até chegar no rio e parei em frente a ele, me abraçando. Eu esperaria até o amanhecer se fosse preciso, mas ouvi um barulho e olhei para o lado. Vi Yuuro sair de trás das árvores e me fitar surpreso. O olhei surpresa e abaixei os braços, estática. Ele usava um cachecol e vi meu colar em seu pescoço, logo abaixo do cachecol. Sorri levemente e o vi fazer o mesmo.

Estávamos ali com um espaço entre nós, nos olhando de longe com o rio ao nosso lado. Algo estava prestes a começar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? *-----*



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