Beijo Escarlate escrita por Lailla


Capítulo 23
Jovens adultos


Notas iniciais do capítulo

Vou mostrar agora como é a aparência deles com 18/19 anos :)

Ichiro = http://pre13.deviantart.net/d46e/th/pre/i/2015/080/a/1/noctis_lucis_caelum_by_imarx67-d8mimck.png

Haru = https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/6e/7b/5d/6e7b5d668cf6e55b339464c9fdf2941f.jpg

Hana = http://data.whicdn.com/images/58847882/blonde-hair-animes-anime-30920322-500-632_large.jpg

Hiroki = http://s9.favim.com/orig/130821/anime-grey-hair-guy-Favim.com-865560.jpg

Akane = http://data2.whicdn.com/images/23414449/large.jpg

Daichi = https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/02/f9/a7/02f9a7c33c0aa2365bbeab9ed52e710e.jpg

Momoko = https://lh3.googleusercontent.com/-RPLU-xhXK8Y/VekIrpUU5fI/AAAAAAAAe4U/JAe3DHJYprw/w506-h750/4%2B-%2B3.png

Aiki = https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/ba/8a/99/ba8a995223de718d1cb41bbc8e3e62f1.jpg

Hiro = http://i1104.photobucket.com/albums/h336/VioletZoeySmith1/Violet%20and%20boys/1ae57481358692de70447174bb9c9ff7.jpg

P.S.1: Às vezes a Haru narra, mas ela não necessariamente sabe daquilo, ok? Tipo, meio que ela narra e meio que é 3ª pessoa. Entenderam?

P.S.2: O nome do menino loiro eu vou falar quando Haru descobrir o nome dele xD



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Eu andava pelo reino como sempre. As pessoas me cumprimentavam alegremente e eu passava por elas demonstrando um sorriso gentil no rosto enquanto meu vestido verde balançava levemente ao passo que eu andava. Eu estava mais alta, minha cintura afinou, meu quadril era mais largo que antes, meus seios cresceram assim como meu cabelo, que agora estava na cintura, e eu comecei a atrair olhados dos jovens do reino. E o que eu mais detestava era o fato de quem me conhecer desde criança ficar perguntando quando eu iria ter um pretendente. Afinal... Eu já tinha 18 anos. Mesmo assim! Eu não era a única solteira com essa idade! Momoko-chan, Akane-chan e Hana-chan também tinham 18 anos e ninguém falava nada! Acho que é porque eu sou a filha mais nova da Família Principal. É... É isso.

Eu ansiava pelo inverno, estávamos no verão mais uma vez e estava bem quente. Enquanto eu andava pelo reino, os outros estavam no castelo fazendo sei lá o que. Olhei para cima e desejei por um momento que o teto de nossa rochosa “colmeia” fosse o céu azul.

– Kon’nichiwa. – Hiro cantarolou.

Eu o olhei e sorri. Hiro era filho de Fumiko, que era dama de companhia da mamãe. Ele era dois anos mais novo que eu, mas parecia ser da idade do meu irmão. Tinha o cabelo um pouco grande e era marrom escuro assim como seus olhos. Ele sempre foi gentil, sempre me dando atenção e conversando comigo. Era praticamente meu melhor amigo.

– Então, vai aonde? – Ele perguntou.

– Nenhum lugar. – Sorri – Estou apenas andando, estava chato no castelo.

Ele deixou escapar uma risada leve. Eu realmente falava o que pensava. Enquanto caminhávamos, dentro do castelo Momoko-chan se direcionava para a biblioteca. Ela cresceu bastante e agora era realmente uma mulher. Seu cabelo era longo, os seios eram grandes, a cintura fina, seu olhar estava ainda mais gentil e seu rosto delicado demonstrava como ela era refinada. Quando ela passou pela porta, foi até uma das grandes estantes de madeira e pegou um livro. Se direcionou até as mesas e parou de repente ao ver Ichiro sentado, lendo um livro. Ele percebeu alguém ali e a olhou surpreso quando a viu, ela usava um vestido claro. Ichiro era alto, seu cabelo era um pouco curto e seus olhos azuis ficaram ainda mais intensos.

– Uhm... Gomen. – Ela disse pronta para voltar e ir embora.

– Momoko-san. – Ele a chamou calmamente.

Ela parou e o olhou timidamente.

– Não precisa ir, não é um incômodo. – Ele disse gentilmente.

Ela abaixou o olhar, mas foi até a mesa se sentar.

– Hum, arigatou.

Ele sorriu e voltou a ler o livro.

– Você mora aqui há tanto tempo e ainda se sente como uma intrusa? – Ele perguntou ainda olhando para o livro.

Ela corou olhando para seu livro.

– Não... É apenas um desconforto leve.

– Em relação a mim? – Ele perguntou.

Ela o olhou e viu seus olhos azuis a fitando, o que a fez abaixar o olhar de novo.

– Não. – Disse suave.

– Ainda bem.

Ela o olhou surpresa e o viu sorrir leve e gentilmente. Momoko abaixou o olhar, tentando não corar. Os dois permaneceram ali, cada um de um lado da mesa, lendo seus livros.

Hana e Aiki estavam andando por um corredor em direção ao quarto de chá, onde havia pequenas mesas com cadeiras para tomar chá. Hana agora era uma jovem doce com longos cabelos loiros e um sorriso alegre como uma flor de verão. Ela era gentil, doce e seus olhos brilhantes encantavam qualquer um. Aiki cresceu e com seus 13 anos era uma menina que gostava de se divertir e tinha o cabelo curto e rosa-claro assim como seus olhos.

– Nee, Hana-chan. – Aiki disse enquanto andavam lado a lado.

– Hai.

– Aonde Haru-hime foi?

– Acho que na vila, andar um pouco.

– Ahhh. – Ela reclamou – Por que ela não me chamou? Haru-hime é tão divertida, ela sempre faz besteira.

Hana deixou uma risada escapar.

– E isso é bom?

– Não necessariamente. – Aiki sorriu – Mas ela sabe se divertir e não tem medo disso.

Hana sorriu alegre. Do lado oposto ao caminho que elas seguiam, Daichi andava pelo corredor na direção oposta. Ele crescera e era um rapaz alto, ruivo e sério. Hana o fitou e sorriu gentilmente. Quando ele a fitou, vendo que ela sorria em sua direção, desviou o olhar sério e seguiu seu caminho, passando por elas. Hana abaixou o olhar, cabisbaixa e levou a mão na altura do peito.

– Ele não gosta nem um pouco de mim, ne. – Ela disse.

– Hã? – Aiki a fitou.

– Daichi-kun.

– Ele é chato, quem se importa? – Aiki disse.

– Hum, ele sempre foi assim comigo. Quando eu falo com ele, ele não olha nos meus olhos e quando nos cruzamos no corredor ele sempre desvia o olhar como se não quisesse me ver.

Aiki a escutava.

– Será que eu fiz alguma coisa errada? – Hana perguntou.

– Que drama. – Aiki fez cara de tédio.

Hana a olhou surpresa e sorriu, achando graça. Aiki ainda era uma criança, não sabia nem um pouco sobre esse assunto.

Na parte da frente do castelo, em direção ao reino, Akane estava fitando a vila dos vampiros pela janela. Ela olhava atentamente e encantada para as luzes das tochas pela cidade, escondida dentro da montanha. Ela tinha o cabelo ruivo agora no meio das costas, seios grandes nos qual ficavam visíveis em sua silhueta, a cintura fina e um rosto que pareceu ter sido esculpido. Hiroki andava pelo corredor e a viu olhando pela janela. Ele se tornou um rapaz alto com o cabelo cinza levemente grande e estudava para ser professor. Ele era gentil, tinha um sorriso amigável e era inacreditavelmente atencioso com Akane.

– Akane-san. – Ele a cumprimentou.

Ela o olhou e sorriu levemente.

– Kon’nichiwa. – Se voltou para a janela.

– Vendo a paisagem? – Ele perguntou com um sorriso leve.

– Mais ou menos. Não diria que é uma paisagem.

– Hum. – Ele se aproximou e olhou para onde ela olhava – Ei diria que sim.

– Por quê?

– Paisagem é uma extensão de território que o olhar alcança numa vista.

Ela deixou um sorriso escapar.

– Sempre inteligente.

– Arigatou. – Ele disse contente.

Depois que o reino dos Akihiko foi devastado e vários vampiros morreram, Akane ficou traumatizada por ver tantas mortes praticamente a sua frente. Logo que eles se mudaram, ela se retraiu e ficou diferente da menina gentil que era. Hiroki ficou surpreso e triste por vê-la daquele jeito e começou a se aproximar dela aos poucos para tentar ajudá-la. Ele era gentil e dava toda sua atenção a ela, tentando alegrá-la. Aos poucos ela voltava a ser a menina que ele conheceu, porém sempre com aquele resquício de tristeza pelos amigos e súditos que perdeu.

Hiro e eu estávamos andando e passamos pela rua dos arcos de madeira que davam para a entrada da floresta da montanha. Eu suspirei.

– Nani? – Hiro perguntou.

– Quero que o inverno chegue logo. – Resmunguei.

Ele deixou escapar uma risada leve.

– Haru.

– Hum?

– Ne, etto...

– Hã? – O olhei, ele parecia sem jeito – Hiro?

– Hum... Você quer passear... Comigo?

O olhei, ele estava com vergonha e eu arregalei os olhos aos poucos ao perceber.

– Anou... Hiro, me lembrei de uma coisa. Preciso voltar. – Eu disse.

– Hum, hai. – Ele disse calmo.

O deixei parado na rua e voltei para o castelo. Hiro era um pouco mais novo que eu, filho da amiga da mamãe e era meu amigo. Era difícil vê-lo de outra forma, mas eu também comecei a ver que ele se interessava por mim. O que era estranho... Mesmo sendo normal. Eu cresci e agora era um bom partido, sendo bonita e filha do rei. Muitos não se importavam por isso, como Hiro, por exemplo, mas eu ficava chateada por imaginar alguém se aproximar de mim com segundas intenções e não por mim. Se eu um dia pensasse em me casar, gostaria que fosse com alguém que se importasse comigo de verdade. Alguém que soubesse o que eu estava pensando apenas vendo minha expressão e quisesse fazer com que eu melhorasse se estivesse triste. Não sei se Hiro era essa pessoa e isso que me impedia de pensar nele de forma diferente, mas mesmo assim... Não sei se um dia vou encontrar alguém assim.

...

No quarto, eu estava deitada de barriga para baixo e abraçava o travesseiro, apoiando o queixo nele e balançando os pés descalços. Pensava em Hiro e em sequência se ele seria um bom marido. Franzi a testa, frustrada. Não conseguia pensar mesmo nele desse jeito...

– Haru?

Olhei para a porta e vi minha mãe. Uma mulher ruiva e bonita com cabelos longos e um rosto gentil. Às vezes eu gostaria de ter o cabelo como o dela, era lindo. Sorri e me sentei quando ela se aproximou.

– Nee, o que houve?

– Como assim? – Perguntei.

– Está no quarto tem um tempo. – Ela sorriu – Ne, eu... Soube que Hiro chamou você para passear.

– Ah... – Abaixei o olhar, meus pais descobriam tudo – Seria legal, mas...

– “Mas...” ele é o filho de Fumiko. – Ela tentou algo.

– Não é isso exatamente. – Torci a expressão – É que... Ele é meu amigo. É estranho.

Ela sorriu, achando graça.

– Bem... Não sei se posso ajudar já que seu pai e eu não nos conhecíamos tão bem quando nos casamos. Estamos nos conhecendo até hoje... – Ela deixou escapar uma risada leve – Mas... Se não tiver certeza, não faça.

– Mas... Fumiko é sua amiga.

Ela sorriu.

– Você vai passear com Fumiko ou com Hiro?

A olhei surpresa.

– Eu sei que ele é um bom menino, mas a decisão é sua. – Ela disse.

– Hum. – Assenti com o olhar baixo.

– Tente se distrair um pouco. Ficar assim não é bom.

– Hai. – Suspirei.

Como minha mãe disse, eu precisava me distrair. Na noite seguinte, fiz uma coisa que não fazia há anos. Logo depois do jantar, me arrumei e vesti um vestido azul-escuro. Andei pelos corredores como quem não queria nada e parei na frente de um dos quadros grandes. Destravei a alavanca e o abri enquanto mordia o lábio levemente. Entrei no túnel e fechei o quadro logo atrás de mim. Quase corri pelo túnel, estava animada. Quando cheguei na saída, parei e abri um sorriso. Há tanto tempo isso não acontecia. Me lembrei naquele momento que na ultima vez eu vi aquele menino, mas ignorei o fato e tirei os sapatos para tocar a grama com os pés quando saí. Ela era tão macia e, como na ultima vez, a lua estava linda. Sorri animada e comecei a andar pela floresta. Há anos não havia tentativas de ataque ao reino, então para mim estava tudo bem sair por algumas horas.

Cheguei no rio e tirei minha roupa, porém não fiquei com meu vestido de baixo. Comecei apreciar a ideia de nadar nua e entrei na água sem pano algum para me cobrir. Soltei meu cabelo, que normalmente ficava trançado em marias-chiquinhas baixas e mergulhei para me molhar por completo. O rio não era tão fundo e como eu cresci a água batia nas minhas costelas agora. Aquela noite estava um pouco quente e a água fria e agradável melhorou. Fiquei vários minutos dentro da água e boiei um pouco, assistindo a lua brilhar. Sorri e me endireitei ao ouvir um barulho. Me encolhi afundando um pouco e vi um cervo se aproximar do rio. Suspirei aliviada e pensei que ele fosse embora assustado ao me ver ali, mas ele me fitou e foi beber água. Achei graça e me aproximei devagar. Não tinha galhada, então devia ser fêmea. Ela bebia água calmamente enquanto eu me aproximava. Fiquei de pé e a água na altura das minhas costelas. Ela parou de beber de repente e ficou me olhando enquanto mexia as orelhas. Eu sorri e estiquei o braço para ela cheirar minha mão enquanto eu a observava. Era tão linda com aquela pelagem, eu nunca tinha visto um cervo antes. Apenas nos livros.

– Olá... – Sorri.

Ela recuou um pouco, mas acho que sua curiosidade foi mais forte. Eu sorria ainda com o braço esticado e ela aproximou o focinho, cheirando minha mão. Deixei escapar uma risada leve, fazia cócegas. Nós duas ouvimos um barulho e olhamos para aquela direção. O cervo fugiu quando uma flecha veio em sua direção, acertando o chão. Exclamei assustada e recuei. Um rapaz alto se aproximou correndo e pegou a flecha com uma expressão frustrada. Eu me assustei e cobri os seios com os braços, mesmo eles já estando cobertos pelo meu cabelo.

Quando ele se endireitou, me viu ali e arregalou os olhos surpreso. Eu ofegava assustada enquanto ele me olhava paralisado. Abaixei o olhar, corando e ele despertou.

– Anou...! Gomen! – Ele exclamou, se virando – Etto... Eu vou ficar assim... Até você se vestir.

O olhei e me aproximei da borda, saindo da água. Peguei minhas roupas que estavam perto da árvore e me vesti enquanto olhava para ele para ter certeza de que não espionaria. Ele não o fez.

– Anou... – O chamei.

Ele se virou e me viu vestida e com o cabelo molhado. Algumas gotas da minha franja pingavam em meu rosto e eu passei os dedos para parar. Enquanto eu o fizera ele me analisava.

– Gomen nasai. – Ele disse – Não sabia que tinha alguém aqui. Não vejo pessoas por aqui há anos.

O olhei em dúvida, ele parecia familiar. Loiro, olhos marrons...

– Por que atirou aquela flecha? – Perguntei em dúvida – Podia ter machucado ela.

– Quem? – Ele franziu a testa em dúvida.

– O cervo.

Ele abriu um sorriso sem jeito, achando graça.

– Perdão... Eu estava caçando.

– Ah... – Abaixei o olhar.

– Quem é você?

O olhei, ele se aproximou um pouco e eu senti aquele cheiro. Me afastei, ele era humano. Me olhou surpreso.

– Daijoubu, não vou te fazer mal. – Ele disse com a voz calma e gentil.

Arregalei os olhos. Essa frase... Eu me lembro dessa frase! Aquele cheiro estava me descontrolando, meus caninos ficaram mais visíveis e eu tampei o nariz e a boca com a mão.

– Nani? – Ele perguntou confuso.

– Não se aproxime... – Pedi.

– Nande?

“Não, não...”, pensava. Eu tinha que ir embora, eu tinha que sair dali! Mas... Não consegui.

– Você está bem? – Ele perguntou, apertando os olhos como se tentasse se lembrar do meu rosto.

Balancei a cabeça, negando. Não aguentei, ele se aproximou mais para ver se eu estava bem e eu pulei em cima dele, derrubando-o no chão e fazendo-o deitar à força enquanto subia em cima dele.

– Oe...! – Ele exclamou em dúvida.

Eu ofegava e aproximei o rosto de seu pescoço, sentindo aquele cheiro e lambendo onde era sua veia. Aquele barulho ecoava em meus ouvidos, a veia dele pulsava e me deixava com mais sede. Quando o lambi, ele exclamou confuso e tentou me tirar de cima dele, me segurando pelos ombros. Mas eu o mordi e ele exclamou, sem acreditar. Ele apertou os olhos por causa da dor e eu bebia seu sangue enquanto ele apertava meus ombros. Eu cessei e sentei, ainda em cima dele. Pus os dedos no lábio, aquele gosto era familiar. Meus olhos estavam vermelhos, mas aos poucos voltavam a ser azuis e eu olhei o rapaz. Arregalei os olhos e eles marejaram na hora, ele me olhava assustado com a mão no pescoço. Pus as mãos na frente da boca, percebendo o que fizera e as lágrimas caíram. O rapaz torceu a expressão, devia estar sentindo dor.

– Uhm... Você... – Ele disse.

Levantei desesperada, chorava.

– Gomen nasai! – Exclamei e saí correndo.

Ele ficou no chão, me assistindo ir embora. Eu corri de volta para o túnel, mas não aguentei e logo que entrei nele, me ajoelhei no chão e comecei a chorar. Foi... Foi igual aquela vez! Não era possível! Não podia ser ele de novo!


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Notas finais do capítulo

E aí? E aí? xD



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