Gui esperou ela e foram até o porão pegar as tábuas, chovia forte quando começaram a pôr as tábuas, logo depois eles se trancam na casa, Lourdes tinha separado velas para a noite pela casa.
"Bom dia Manu! Como passou de ano novo?" Diz Lourdes abraçando Manu.
"Foi ótimo, e a senhora? Nem vi a hora que você chegou."
"Foi sim, muito bom. Pena que alegria de pobre dura pouco, não é? Já vamos ter um grande temporal, logo na última semana de vocês aqui. E falando em vocês, já estou sabendo de tudo!"
Manu entreolhou os dois e riu.
"Mas você já foi fofocar né Guilherme?"
"Mas eu tinha que compartilhar pra dona Lourdes, depois pra minha família, nas redes sociais, em tudo." Diz ele a abraçando e dando beijos em seu rosto.
"Nem parece que escondia namoro não é?"
"Esquece esse passado minha jovem, pensa no futuro que vocês vão ter."
"Isso mesmo dona Lourdes,
agora eu e a Manu não precisamos da aprovação de ninguém para ficarmos juntos, nem de opiniões alheias. Não me restam mais dúvidas de que ela quem eu quero pra mim e que esse é só o início da nossa história."
"Ah que lindo esse meu namorado... Puxa-Saco que nem a namorada."Ela o fez rir, mas logo foram sentar e conversar até que a tempestade começasse.
Lourdes estava em um dos sofás, e Gui e Manu no maior, todos ficaram com medo, mas Lourdes disse que na casa havia um porão, logo eles decidiram ir até lá, nesse porão tinha uma mini casa, quase como um refúgio para todos esses desastres que existiam em Santo André, havia um quarto no qual Lourdes ficaria, e Manu e Gui ficariam na sala, que tinha um rádio de pilha velho e uma cozinha com porta para um banheiro. Manu ficava preocupa com tudo, Gui tentava não pensar nas consequências da tempestade, mostrando um lado forte para as duas. Era tarde, Gui e Manu estavam deitados no sofá, prestando atenção na trovoada, ele a abraçava forte, mas ela continuava em silêncio, com medo do que poderia acontecer.