"Sabe.. Eu posso tirar esse monte de travesseiros aqui se você prometer não fazer nada."
"Sinta-se à vontade."
Ela jogou os travesseiros no chão e fica de costas para Guilherme, se escutava a respiração calma dos dois, mas tantos pensamentos ensurdecedores. Manu quebra o silêncio interminavel, quase inaldivelmente.
"Meio louco isso né?"
"Isso o quê?"
"Tudo isso, a viagem, nós, esse exato momento."
"É gente demais pra um mundo só, manu." Ela se vira para ele, sem entender, e ele prosseguiu. "Nada é sem razão, se a gente está aqui, é porque motivo teve"
"Você tem razão. Odeio isso."
Eles riem e soam um boa noite, e finalmente dormem.
Guilherme acorda mais cedo que de costume,toma banho e logo depois ficou aproveitando para arrumar a baderna que fizeram com as almofadas. Ele acaba derrubando algo, que faz com que Manu acorde.
"Acordou?"
"Que horas sããão.. Tá escuro ainda" Diz Manu em meio de bocejos."
"Onde que tá escuro Manuela? Levanta daí, já são 7 horas. Vamos ajudar a Dona Lourdes com as compras do Réveillon. Ela disse que ia no mercado hoje."
"Mas hoje não é dia chuvoso?"
"Só pela tarde, a manhã tá ensolarada, e o mar até tá calmo, olha." Guilherme aponta para a janela e a afirmação dele se conclui.
"Que dia bonito. Vou levantar minha bunda daqui."
"Amém" Manu se levanta e vai até a porta do banheiro, até que Guilherme a repreende.
"Onde você pensa que vai? E a cama? Não vai arrumar?"
"Tenho você pra fazer isso, bonitão." Ela pisca para ele e entra no banheiro rindo.
Guilherme e Lourdes esperaram Manuela se arrumar e eles poderem ir ao mercado central. Antes de chegar lá eles passearam um pouco pela cidade, tiraram algumas fotos das paisagens e dos 3, Manu postou uma com Guilherme e percebeu que ainda tinham alguns fã clubes dos dois, o que a deixou feliz.
Lourdes foi na seção de comida, e deixou eles com a parte de decoração, Manu mexia no celular e Guilherme observava as prateleiras repletas de luzes e decorações de parede.
"Olha Gui, ainda tem gente que é Jurol." Ela mostra os comentários da última foto dos dois, e
"É, eu sempre tô de olho nesses fã clubes."
"Você?"
"Algum problema nisso?"
"Você nunca foi disso, oras. Eu sempre olhava mais."
"Olhava, disse certo." Ele toma o celular da mão dela e põe no seu bolso, continuando a falar. "Agora me ajude e para de moleza que eles estão aqui por causa de guinuela."
"Rá, Rá. Que engraçado."
"Então vamos, palhaça."