POV. Draco Malfoy

Eu estava encarando o meu “suposto filho”. Como ele poderia ser meu filho ele só se parecia comigo fisicamente tinha o mesmo rosto pálido e cabelos loiros quase brancos, mas tinha olhos castanhos que eu não possuía. Aproximei-me para ver oque eles tanto sussurravam.

–-Você acha que eu consigo fazer esse feitiço?—meu filho perguntou. Como ele poderia estar inseguro de algo?

Eu ainda não estava acreditando que eu tinha me casado com uma mestiça qualquer e meu filho era amigo do filho do Potter.

–-Claro que consegue Scorp.—o filho do Potter respondeu com um sorriso. Será que ele não sabia da rivalidade entre o pai dele e eu?

Eu estava cheio daquele garoto que era, com certeza, a vergonha da família Malfoy. E ele, Draco, era o culpado por isso. Esse garoto ainda e muito novo ainda pode ser influenciado ele talvez tenha uma salvação. Eu segurei o garoto pelo ombro o forçando a virar de frente pra mim antes de sairmos pelos portões em direção dos jardins.

–-Ei!—o garoto Potter também parou de andar e se virou contra mim assim como a garota Weasley e os três outros idiotas que tinham que acompanhar esses mimados.

–-Pode ir Al e você também Rose eu quero ter uma conversa com o meu futuro pai.—meu filho falou lançando um olhar para o garoto Potter.—Vão preparando as coisas eu já chego lá.

Potter fez um aceno com a cabeça e pegou a mão da Weasley e saíram andando puxando os outros com eles. Eu me virei para o garoto Malfoy e o ouvi suspirar.

POV Scorp

Eu olhei para onde Al estava caminhando com Rose e com os outros acompanhantes que eu não lembrava o nome.

–-Oque você quer comigo?—eu resolvi ser direto e perguntar para ele sem encara-lo.

–-Você está jogando o nome de sua família no lixo por andar com aqueles traidores de sangue ninguém ira te respeitar.—meu pai respondeu com uma voz acida.

–-Sinto informar mais o nome da nossa família já foi para o lixo sem a minha ajuda.—eu respondi já impaciente.—E olhe como fala dos meus amigos. Eles merecem mais respeito do que você em toda a sua vida.

–-Seu insolente.—Draco ergueu a mão pronto para desferir um tapa contra a minha face e eu já estava preparado para receber quando a mão de seu futuro pai foi parada no ar por algo invisível.

Eu olhei ao redor antes de Al tirar a capa de cima de si não me surpreendendo.

–-O Scorp é melhor do que você nunca será na vida.—Al falou enquanto apertava o pulso do meu pai.—Ao contrario de você ele merece respeito.

Depois disso Al soltou meu pai e me puxou para fora deixando meu pai atônito.

POV Rose

Eu estava sentada as margens do Lago Negro olhando na direção que Al tinha ido e nem reparei que Cho, Ernesto e Lavender me encaravam.

–-Então...—Cho começou meio constrangida me fazendo olhar para ela.—Como vieram parar aqui?

–-Uma questão que teremos que explicar para todos quando voltarmos.—eu respondi dando ombros antes de olhar para o notebook de Al e colocar ele no colo.

–-Como você e amiga do Malfoy?—Lavender me questionou me fazendo revirar os olhos. Esse era o tipo de pergunta que eu sempre recebia desde o primeiro ano.

–-Ele não e como o pai dele.—eu expliquei enquanto tentava ligar o notebook de Al.—Scorp e uma boa pessoa.

–-Como e o futuro minha cara Rosália?—Ernesto me perguntou em tom bajulador e pomposo.

–-Explicaremos tudo lá dentro.—eu respondi acenando para Al e Scorp que vinham correndo.

–-Onde está o Malfoy?—Lavender questionou. Eu não tinha ido com a cara daquela loira fofoqueira.

–-Acho que ele prefere ficar lá.—Al respondeu se sentando ao meu lado e pegando o notebook de mim.—Você se diz inteligente, mas nunca descobriu minha senha.

–-Você faz o maior mistério com a senha desse notebook.—Scorp resmungou se deitando no chão vermelho de cansaço.—Nem eu consegui descobrir.

–-Oque e um notebook?—Cho questionou eu fiz força para não rir da cara de incredulidade que Al fez pra ela.

–-E um aparelho trouxa que você pode usar para escrever textos, navegar na internet, que e um lugar com muitas informações.—Scorp respondeu espantando as pessoas do passado.

–-Ei vocês sabem o feitiço para objetos trouxas funcionarem em Hogwarts?—Al perguntou para mim e Scorp que reviramos os olhos.

–-Às vezes você e tão tapado.—eu e Scorp falamos juntos fazendo Al rir e o pessoal do passado nos encarar confuso.

–-E a quarta vez que isso acontece só essa semana.—Al comentou.

–-Mentes brilhantes pensam iguais e nesse caso pensamos que você e um tapado.—Scorp falou fazendo Al parar de rir.

–-Tá bom o espertão faz o feitiço.—Al falou entregando o notebook para Scorp.

–-Multis Funcius. —Scorp falou e imediatamente o notebook começou a funcionar espantando o pessoal do passado.—Não tem de que.

–-Você também se acha né Scorp?—eu provoquei empurrando meu amigo.

–-Eu não acho eu posso Weasley.—Scorp retrucou com um sorriso.

O pessoal do passado estava boquiaberto. Nunca pensaram que um Weasley e um Malfoy pudessem ser amgios.

POV Lilian

Nós estávamos todos sentados amontoados em Hugo que estava tentando resolver o nosso problema eu já estava entediada com a demora do Al, do Scorp e da Rose. De repente algumas pessoas entram correndo pela porta do salão chamando todas as atenções.

–-Ministro.—Umbrige falou com um sorriso. Aquela sapa-velha me dava nos nervos com tanta mentira. Não sei como tanta falsidade cabe em uma única pessoa.

–-Então esses são nossos supostos viajantes do futuro?—o cara com cara de morsa que eu imagino ser o ministro questionou.

–-Não estão todos presentes Cornélio.—Dumbledore respondeu com um verdadeiro sorriso verdadeiro. Aquele era um velhinho que eu tinha gostado.—Ainda faltam alguns.

–-Como sabe que não e um truque Dolores?—Cornélio questionou me fazendo torcer o nariz. Não tinha gostado dele.

–-Claro que tenho podemos até lhes dar Veristareium por precaução.—Umbrige garantiu oque me fez ter uma ideia.

–-Faça um voto perpetuo declarando que confia em nós.—eu falei e todos olharam para mim.

–-Como?—Umbrige me questionou com uma voz doce.

–-Para provar que confia na gente e que não vai voltar atrás com sua palavra faça o voto perpetuo.—eu repeti com um sorriso vitorioso no rosto.—Se confia mesmo na gente não a porque ter medo.

–-Você e um gênio.—Hugo sussurrou em meu ouvido.

–-E verdade Dolores se confia nas crianças não fará mal algum fazer um voto perpetuo.—Minerva apoiou.

–-Eu nunca volto atrás com a minha palavra.—Umbrige garantiu me fazendo rir abertamente.

–-Se e assim.—Thiago falou se levantando e andando até Umbrige.—Hugo já sabe oque deve fazer e coloque o feitiço.

–-Do que está falando?—Cornélio questionou.

–-Umbrige vai assinar um contrato como prova que ela não vai voltar atrás e que confia plenamente em nós.—Fred explicou.—A não ser que...

–-Eu já falei que confio em tudo que disserem.—Umbrige interrompeu.

–-Então não fara mal assinar isso.—Hugo falou entregando um pergaminho enfeitiçado junto com uma pena para Umbrige.

–-Eu confio plenamente no seu julgamento Dolores.—Cornélio reforçou.

Todos olharam para Umbrige que assinou o pergaminho e entregou para as crianças.

–-Vamos só esperar os outros e iremos falar tudo.—eu declarei com um sorriso.