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“Eu te quero, mas nada faz você se aproximar, do jeito que eu preciso de você, do jeito que eu preciso sentir sua pele, do jeito que eu acho que nunca vai acontecer.”

As garotas de afastam, ele se vira e continua andando. Aperta o livro em suas mãos. Ele da dois passou para começa a pensar o que ele fazia se tivesse coragem. Talvez coragem não fosse a palavra certa. Vontade, se corrigiu.

Ele se viraria, talvez deixasse o livro cair. Se arrependeria disso. Ele colocaria toda sua força para subir a ladeira correndo, Ele não conseguiria. Pararia para respirar. Iria levar um tempo mas ele ia voltar a correr. Ele ia conseguir ouvir e ver o que os garotos estavam fazendo. Veria Will e o Christopher batendo palma.

Ficaria triste em saber o motivo. Veria Charlotte e Jenny dando pulos de felicidade. Veria o Miles agarrando com a Olivia, veria os braços dele em volta do corpo dela. E com certeza ao ver a boca dele junto a boca dela e ao imaginar a língua deles se tocando ele choraria. Talvez, alem de um talvez, isso não aconteceria.

De onde está é possível ver ele continua a correr, seu coração acelera, se negando a aceitar os limites máximos. Ele esta tão estranho, tão apaixonado. Se sentiu tão idiota. Como pode acreditar que a Via estaria mesmo beijando ele.

Todos estavam assustados, em pensamentos, mas nada poderia ser feito. Thomas se lembrou de todas vezes que tentou contar o que sentia de maneira engraçada, Miles ria e colava a mão em seu ombro, agora era real.

Summer o olhava com medo. Olivia parecia ter nojo, Ótimo sentimento. Ela se perguntaria caso tudo fosse real se “Que merda esse garoto está fazendo aqui?” Thomas ficaria bolado se soubesse. Talvez não surpreso por que ela é boa de mais, já se esperava isso dela.

– Miles , eu amo você. – Respira. - eu gosto de você. – Respira. – Eu gostaria muito de ver você pelado. – Respira. - Eu gostaria de beijar você. – As palavras saíram de sua boca como as águas caídas de uma cachoeira. Agora seu papel estava molhado.

Summer já sabia , ele olhava para ele com pena... como se fosse um coitado. Era isso que ele era? Não queria chorar. Queria ir embora. não para casa. só ir embora. Se arrependeu mais uma vez. Um carro passou perto dele. Ele observou sua chance de acabar com tudo se afastar.

Jenny, parecia ainda mais distante. Ele não disse nada. Seu olhar vacilava. Ela não estava prestando atenção. Isso deixou Thomas triste. Ele desejou a morte dela por três segundo. Se arrependeu no quarto. Queria chorar no quinto.

Havia um mar inteiro de arrependimento dentro daquele garoto.

Chris estava assustado demais, talvez ele já esperasse que Thomas fosse gay, espera palavra errada, ele já esperava que Thomas gostasse daquilo, errado, disso, errado, de garotos, talvez. Thomas gostava de pessoas.

Olivia, era uma causa perdida, deve ser deixava para o final.

Charlotte tinha uma face que contemplava nenhuma emoção. Isso era ruim. Thomas quis pegar o livro que tinha acabado de emprestar para ela e ir embora.

Will, garoto legal, tambem sem palavras. Thomas tinha uma mania de repedir a minhas palavra varias vezes quando não sabia o que dizer. Will estava fazendo a mesma coisa. Repetia “nossa” “Nossa” “Nossa.” A vontade de chorar passou. Thomas voltou a querer morrer.

Olivia, sua vez. Errado. Não foi falado do Miles. Coitado.

Ele estava parado. Ele mexia a boca para os lados, ele tava pensando, ele não ia dizer, ele estava surtando. Letras aleatórias apareciam na cabeça de Thomas. Ele olhou para Olivia. Sabia o que era queria sabia o que ela gostava o que ela não gostava. de quem ela não gostava. Ela estendeu a mão.

Miles a apertou.