Hello, I Love You escrita por Queen Of Peace


Capítulo 2
Lullaby


Notas iniciais do capítulo

olá, terráqueos!
eu to super feliz com todos os comentários que recebi, e todas as visualizações e acompanhamentos que a história teve até agora
sério mesmo, nem pensei que alguém fosse se dar ao trabalho de ler
e o nome desse cap é de uma música que eu gosto muitooo (ela inclusive aparece no meio desse capítulo) então quem quiser ouvir, tá aqui o link https://www.youtube.com/watch?v=ijxk-fgcg7c
espero que gostem ♥



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Katniss's POV

O gosto da tequila permanecia forte na boca de Katniss. Seu estomago se revirava de um jeito estranho e ela simplesmente não via motivos pra se sentir tão nervosa daquele jeito. Era só um rapaz. Eles apenas tomariam umas cervejas e depois ela iria pra casa. Era só isso. Não havia motivo pra tanto nervosismo. Mas então a imagem de Gale surgiu em sua cabeça. Gale abrindo a porta do carro pra ela. Gale puxando a cadeira pra ela se sentar. Gale lhe dando flores no dia do seu aniversário. Gale. Gale. Gale. Ele não saía de sua cabeça.

Podia imaginar Rue brigando com ela se soubesse que ela pensava em Gale enquanto esperava pra se encontrar com outro garoto. Mas era inevitável. Ela e Gale se conheciam há tanto tempo, e além de tudo, ele tinha sido seu primeiro namorado. Não era algo que ela pudesse se esquecer da noite pro dia. É claro que pensar no quanto ele tinha sido idiota com ela no final ajudava a afastar as lembranças boas que ainda tinha dele.

Pensou em pedir mais uma bebida, mas foi surpreendida pelo barman que lhe passou um pedaço de guardanapo. "Um recado pra você", ele disse, dando um sorrisinho. Por mais que ela tivesse implorado pra que ele lhe dissesse de quem era a mensagem, o homem foi embora, deixando-a irritada e curiosa.

Abriu o guardanapo e deu um sorriso ao ler a mensagem. Aquilo só podia ser de Peeta. Ergueu os olhos do papel e passou a olhar ao seu redor pra ver se conseguia achá-lo por ali. Alguns instantes depois ela o avistou. Caminhava em sua direção com duas cervejas na mão e um sorriso tão bonito nos lábios, que só esse sorriso fez com que ela tivesse certeza de que não se arrependeria de ter aceitado beber com ele.

— Camisa legal — ela comentou, dando um sorriso e aceitando a cerveja que ele oferecia.

—Obrigado. Eu acho. — Peeta riu e deu uma olhada rápida na camisa que usava. Era de tecido verde e tinha a frase "SALVEM AS BALEIAS" escritas em letra branca. Ele sempre usava aquele tipo de camisa. — Eu sou o Peeta, aliás.

— Katniss. — Os dois trocaram um aperto de mão que pareceu formal demais, e que os fez rir. Isso já era algo positivo. Eles achavam graça das mesmas bobeiras. — Eu gostei muito do show de vocês. Adoro todas as músicas que vocês tocaram.

— Você deve ter um bom gosto musical, então — ele comentou, dando um gole em sua cerveja. — Foi nosso primeiro show. Quer dizer... Não foi realmente um show, mas dá pra entender. — Ele deu uma risada nervosa, sentido-se idiota por não conseguir pensar direito no que dizer.

— Vocês foram muito bem pra um primeiro show. — Katniss sempre tentava ser agradável com as pessoas. Mesmo com as pessoas que não eram agradáveis com ela. E, bom, a apresentação da banda tinha realmente sido boa, então não era como se ela estivesse mentindo pra agradar Peeta ou coisa assim.

Os dois conseguiram uma mesa vazia e se sentaram ali. A música agora vinha da jukebox, e o volume não estava tão alto pra que eles precisassem ficar gritando enquanto conversavam. Sentaram-se um de frente pro outro, e os dois sorriram, tímidos, assim que se olharam nos olhos depois tomarem seus lugares.

— Eu gostei desse lugar — ela comentou, só pra quebrar o silêncio e tentar afastar aquele clima de timidez que rondava os dois. — Nunca tinha vindo aqui.

— O tio do meu amigo, o vocalista da banda, é dono desse bar. Um cara bacana. Foi bem legal da parte dele deixar a gente tocar aqui hoje.

— Aposto que se vocês continuarem tocando aqui, ele vai ganhar muitos novos clientes. Pelo menos eu e Rue sempre estaremos aqui. — Katniss sorriu, tentando soar positiva, mas não sabia se tinha dado muito certo.

— Ainda que você fosse a única pessoa no bar assistindo a nossa apresentação, já valeria a pena.

Ela corou. Podia sentir o rosto esquentando a medida que o tom de vermelho dominava sua pele. E não era aquele corar de apenas as maçãs do rosto ficarem avermelhadas. Ela ficou completamente vermelha e suas mãos começaram a suar.

Quanto tempo fazia desde que alguém tinha flertado com ela? Muito tempo, disso ela tinha certeza. No início de seu relacionamento com Gale, ele estava sempre flertando com ela, mesmo que já fossem namorados e tudo. Ele gostava daquilo. De fazer elogios à ela e às vezes fingir que estava tentando conquistá-la de novo. No final do namoro ele quase nem lhe dirigia a palavra.

— Você mora muito longe daqui? — Peeta perguntou, percebendo que Katniss tinha ficado alheia e calada demais. Será que sua tentativa de flertar com ela tinha dado errado? Ele sabia que não era muito bom com aquilo, mas se sentia meio bobo perto dela. Achava que Katniss era tão bonita que a qualquer momento seus amigos apareceriam rindo e dizendo que aquilo tudo era uma pegadinha armada por eles e que ela não tinha o menor interesse em sair com ele.

— Não muito. Uns quinze minutos de carro, por aí. — Ela se sentia meio idiota por ficar pensando em Gale enquanto um cara legal e educado estava visivelmente interessado nela. E ele estava bem ali! De frente pra ela, pagando-lhe cerveja e dedicando músicas legais pra ela durante seu show. Ela era mesmo muito idiota por continuar pensando no ex-namorado.

— Minha casa é um pouco longe, mas estou de carro. E felizmente não preciso levar os caras da banda, então posso te dar uma carona, se você quiser.

— Claro, sem problema.

Ela não tinha certeza se queria uma carona, mas resolveu tentar arriscar pra ver se essa coisa toda dava certo. Ela se sentia insegura e atrapalhada, e tinha certeza de que quando menos esperasse faria alguma coisa errada e estúpida, e então acabaria assustando Peeta.

— Eu já volto. — Peeta se levantou, deixando sua cerveja sobre a mesa e se afastou rapidamente. Katniss ficou assustada. Será que seu momento de estupidez tinha chegado tão rápido e ela já tinha conseguido espantá-lo?

Peeta se aproximou da jukebox que agora estava silenciosa, e a única coisa que se ouvia no bar era o bater de copos e garrafas sobre os balcões e mesas, e as conversas das pessoas que às vezes gritavam, animadas e bêbadas demais. Ele tirou algumas moedas do bolso e colocou na máquina, escolhendo rápidamente a música que queria ouvir. Enquanto caminhava de volta até a mesa, os primeiros acordes de guitarra de Lullaby, do The Cure, começaram a encher o bar, e Katniss se levantou num pulo, um sorriso enorme em seus lábios ao ouvir a música.

— EU ADORO THE CURE! — Sua voz saiu um pouco mais alta do que o planejado, e sem se dar conta do que estava fazendo, ela segurou nas mãos de Peeta, dando um sorriso super idiota enquanto ouvia a música.

— Temos muito em comum então. Venha, vamos dançar. — E Peeta puxou Katniss pelas mãos até um canto do salão onde não existiam mesas e onde havia espaço o suficiente pra que eles pudessem dançar.

Katniss não lhe disse que dançava. Quer dizer, ela vivia dançando. Ela estudava isso e logo seria sua profissão permanente. Nem ao menos pensou em recusar a dança com Peeta, em parte porque estava curiosa pra saber se ele era um bom dançarino ou não, e porque queria mesmo dançar aquela música.

Ele envolveu sua cintura com um dos braços enquanto suas mãos automaticamente se juntavam no ar. Foi uma daquelas coisas tão espontâneas que acontecem vez ou outra, que os dois não reprimiram os sorrisos envergonhados que surgiram em seus lábios.

Peeta estava completamente fascinado por ela. Katniss era tão bonita, e agora que podia vê-la tão de perto, ela parecia ainda mais bonita e encantadora. Seus olhos brilhavam enquanto os dois dançavam, e ele simplesmente não conseguia deixar de olhar pra ela.

E Katniss também não desgrudava os olhos dele. Ele era um bom dançarino, afinal, e até o momento ainda não tinha pisado nos seus pés, o que era ótimo.

— Você não faz ideia de como eu adoro essa música — e então ela começou a cantarolar junto com a música e Peeta quase engasgou ao ouvir sua voz. Como uma pessoa podia ser tão bonita e ainda cantar tão bem?

Ele não queria soltá-la. E nem Katniss queria que aquela dança acabasse. Mas o final da música se aproximava com rapidez e os dois tentavam encontrar desculpas pra que pudessem prolongar aquela dança. Alguém colocou uma outra música. Katniss não a conhecia, mas a música era lenta o suficiente pra que eles continuassem dançando. Talvez todos no bar quisessem ajudá-los naquela noite. As pessoas continuaram escolhendo músicas lentas e românticas, e Peeta e Katniss passaram o resto da noite dançando e conversando.

***

— Eu moro aqui — Katniss avisou, indicando o prédio antigo onde ficava seu apartamento. As luzes do apartamento pareciam estar todas apagadas, e ela só se perguntava se Rue estaria dormindo, se estava na casa de Enzo, ou se Enzo estava ali com ela.

— É um prédio legal — ele elogiou, sem saber muito bem o que dizer.

Tinham dançado a noite toda. Nenhum dos dois fez qualquer movimento ou tentativa de encerrar a dança. Só se separaram quando dois homens começaram a brigar e Peeta achou que seria melhor levar Katniss pra casa. E ela aceitou. Não gostava de presenciar brigas.

Eles conversaram pouco dentro do carro. Peeta colocou um CD pra tocar e eles passaram a curta viagem apenas ouvindo as músicas. Ele olhava pra ela vez ou outra, abismado com sua beleza. Talvez nunca fosse se cansar de admirá-la.

Saíram do carro e eles caminharam lado a lado até a porta que levava à entrada do prédio. Ele tinha certeza de que ela não o convidaria pra entrar. Ela não parecia ser esse tipo de garota, e mesmo que os dois tivessem dançado juntos a noite inteira, eles nem ao menos tinham se beijado. Parecia querer apressar demais as coisas se ele fosse parar em seu apartamento naquele momento.

— Eu gostei muito de hoje. Da apresentação da sua banda, das cervejas e enfim... Tudo. Fazia tempo que eu não me divertia assim. — Ela estava sendo sincera, e seu sorriso provavelmente denunciava isso. Não conseguia se lembrar da última vez em que tinha saído, se divertido e dado sorrisos sinceros. E aquilo tinha sido ótimo. Ela se sentia mais leve e mais disposta a enfrentar a vida agora. Rue tinha razão o tempo todo. Ela precisava sair e conhecer gente nova. Aquilo tinha mesmo lhe feito bem.

— Eu também gostei muito, Katniss. E espero que você me deixe convidá-la pra sair outras vezes. — Seu sorriso era cheio de esperança, e Kat apenas concordou com a cabeça enquanto sorria de volta. Gostaria de sair com ele outra vez. Peeta era uma boa companhia.

Ficaram calados. Nenhum dos dois sabia muito bem o que dizer, e apesar de saber que deveria ir embora, Peeta não movia os pés pra sair dali.

— Bem... Boa noite, então — Katniss quebrou o silêncio, se sentindo um pouco desconfortável com aquilo. Não queria que ele pensasse que ela estava expulsando-o dali, mas também não queria convidá-lo pra subir até o seu apartamento. Era cedo demais pra isso, e ela nem ao menos sabia se algum dia ficaria com ele ou não.

Mas então, como se Peeta pudesse estar ouvindo seus pensamentos, ele se aproximou dela - se aproximou demais - e seus lábios se tocaram por uma fração de segundo antes que ela percebesse o que ele estava fazendo, e se afastasse dele com rapidez.

— Meu Deus. Me desculpe. Eu sou um idiota. — Ele se sentia péssimo. Tinha estragado tudo, é claro. Ele sempre tinha que estragar tudo.

— Não, tá tudo bem. Quer dizer... — Katniss fechou os olhos, organizando as palavras pra que elas não saíssem confusas demais de seus lábios. — Eu acabei de sair de um relacionamento e não sei se já estou pronta pra fazer isso, entende? Beijar outras pessoas. Eu não estou pronta ainda.

E talvez ela nunca estivesse. Pensou em lhe dizer aquilo. Que ela estava estragada e que nunca seria capaz de se relacionar com ninguém. E que ela não conseguia esquecer o idiota do seu ex-namorado, e que Peeta era um cara legal demais e que com certeza encontraria garotas melhores do que ela que seriam capazes de gostar dele.

Mas ela não disse nada disso.

Ele sorriu, buscou as mãos dela e as segurou com carinho enquanto suspirava.

— Está tudo bem, Katniss. A culpa é toda minha. Eu interpretei errado os sinais. Quer dizer, nem existiam sinais, na verdade. Eu só fui um idiota. Podemos ao menos ser amigos? — Ele ainda sorria e Katniss simplesmente não conseguia lhe negar nada ao ver aquele sorriso.

— Claro. Podemos ser amigos.

— Amigos, então — ele concordou, e beijou suas mãos antes de se virar e ir embora.

Katniss subiu até seu apartamento com o coração batendo a mil sob seu peito. Será que ela era incrivelmente idiota pra perder a oportunidade de ficar com um cara como Peeta? Será que Gale realmente tinha a deixado estragada pra qualquer outra pessoa? Rue provavelmente lhe daria uma surra se soubesse o que tinha acontecido, e ela precisaria criar uma boa mentira pra substituir a verdadeira história. Não queria que a amiga brigasse com ela mais uma vez.

Já na sua cama, tirou o celular de baixo do travesseiro e viu a quantidade de ligações perdidas que tinha de Gale. Sem contar as inúmeras mensagens que ele tinha lhe deixado.


"Me atende, por favor."
"Katniss, é sério. Eu preciso muito falar com você."
"Eu sinto sua falta. Por que você está fazendo isso comigo?"
"Eu te amo, Katniss."

Katniss desligou o telefone e voltou e colocá-lo embaixo do travesseiro. No dia seguinte ela mudaria o número do seu celular.

Peeta's POV

Tinha um sorriso idiota nos lábios. Idiota não, bobo. Ele se sentia meio bobo depois da noite que passara com Katniss. Ainda achava insano o fato de uma garota tão incrível quanto ela ter aceitado passar umas horas com ele. Tinham conversado durante o tempo em que dançaram, e enquanto dirigia pra casa, Peeta ainda conseguia ouvir a voz dela em sua cabeça.

Os dois trocaram telefones antes que ela saísse do carro, e Katniss tinha lhe prometido que ligaria assim que ela arrumasse um tempo pra vê-lo novamente. Peeta achava que aquela era uma daquelas desculpas tão famosas que os homens costumavam usar. Pegar o número da pessoa, prometer ligar, mas nunca ligar realmente. Era uma sorte que ele tinha o número dela e não deixaria escapar a oportunidade de sair com ela outra vez. Ligaria pra Katniss assim que achasse que não fosse cedo demais.

Mas o problema é que, se fosse só por ele, ligaria pra ela naquela mesma noite. Sentia-se idiota por estar daquela forma depois de passar só algumas horas com uma garota, e não queria nem pensar no quanto seria zoado por Jim. O rapaz tinha uma "Escala de Viadagem", e sentir-se tão atraído por uma menina depois de poucas horas ao seu lado provavelmente atingiria o topo dessa escala.

Não que ele pretendesse falar sobre Katniss pra Jim e os outros rapazes da banda. Pelo menos não por enquanto. Não queria que os comentários negativos de todos pudessem afetá-lo. Peeta era azarado. Quer dizer, ele nunca conseguia se relacionar com ninguém. Tinha fama de bobão e "banana" entre os amigos porque geralmente era facilmente manipulado por todas as meninas por quem se apaixonava. Não se sentia bem quando eles faziam questão de jogar aquilo na cara dele. Como se entregar-se totalmente à uma paixão fosse algo muito errado. Talvez fosse um pouco vergonhoso, mas errado não.

Seus pais já dormiam quando ele chegou em casa. Encontrou um prato feito esperando por ele dentro da geladeira e um bilhete carinhoso da mãe pregado à porta da geladeira com um imã. Ele e sua mãe eram muito ligados e ela sempre lhe deixava aquelas notas carinhosas quando ele saía e voltava tarde. Ela dizia que era sua maior fã e que não via a hora de ver o filho fazer sucesso. Já o pai, não gostava muito da ideia de ver Peeta tocando "aquela música infernal" por aí. Se dependesse dele, Peeta concluiria a faculdade de Gastronomia e ajudaria o pai com o restaurante. O garoto até gostava de cozinhar, mas gostava mais ainda de estar numa banda e não trocaria isso por nada, mesmo que continuasse ganhando tão pouco dinheiro que mal pudesse pagar a gasolina do carro.

Mas as coisas melhorariam uma hora, ele gostava de pensar assim. Seu pai vivia lhe dizendo que não continuaria sustentando-o por muito tempo. Ele precisava arrumar um emprego. Ele precisava terminar a faculdade. Ele precisava arrumar uma boa garota e começar a planejar seu casamento. Eram essas as coisas que seu pai estava sempre lhe dizendo.

Tomou um banho rápido, comeu e deitou-se. Sentia-se inquieto. Por mais que tentasse fechar os olhos e ter pensamentos calmos, ou ficar contando mentalmente, o sono não vinha. Simplesmente não conseguia deixar de pensar em Katniss. E estranhamente lembrou-se de June, sua ex-namorada. Lembrou-se do rápido e conturbado relacionamento que tiveram. June sabia que os pais de Peeta tinham uma boa condição financeira, ou pelo menos era melhor do que a situação em que ela se encontrava. Ela se aproveitava de Peeta pra conseguir presentes e dinheiro, e ele nunca pensava em recusar os pedidos dela. Sempre se sentia um idiota ao lembrar de todas as vezes em que ela o usou pra conseguir o que queria. Uma vez ela apareceu na casa dele no meio da noite, chorando e dizendo que estava grávida. Seu pai ficou furioso e sua mãe não conseguia parar de chorar. "Sua vida está arruinada. Você não vai poder estar numa banda quando precisa ter dinheiro pra cuidar de um filho."

Ele realmente pensou que aquele fosse o fim de sua carreira fracassada como músico. Mas seu pai insistiu pra que eles levassem June ao médico, e bom, ela não estava grávida. Era tudo uma mentira arquitetada pela garota pra conseguir arrancar mais dinheiro dos Mellark.

Peeta terminou com ela no mesmo dia, sentindo-se mais otário do que jamais tinha se sentido.

Desejava que Katniss não fosse assim. Nem ao menos sabia se os dois realmente saíriam outras vezes e se chegariam a ficar. "Apenas amigos", ele tinha concordado, mas nada lhe impedia de tentar conquistá-la.


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Notas finais do capítulo

comentem!!!



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