POV LEON

Isso de estar perdido numa enorme rotina é uma droga! O studio sempre a mesma coisa, tudo é como se estivesse parado... Sem motivo para ser feliz ou triste.

Me joguei na cama na esperança de boas horas de sono ajudassem. Fechei os olhos, respirei fundo e caí no sono tão rapidamente como se não dormisse bem a dias e, bem, não era tanta mentira.

A campainha tocou duas vezes e eu abri a porta e logo um sorriso fraco se formou em meu rosto, ali estava meu único motivo para sorrir. Por mim já teria arrumado minhas malas e saído um pouco. Viajar, sei lá... Mas como eu poderia viver longe daquele sorriso, daquele olhar?

Ela selou meus lábios.

– Você ta bem? - ela me perguntou parecendo preocupada.

– Defina "bem" - eu ri fraco

– Leon, o que esta acontecendo?

– Só estou cansado - suspirei. Dei espaço para ela entrar e logo que ela o fez fechei a porta.

– De mim?

Eu ri alto.

– Eu nunca me cansaria de você - respondi imediatamente.

Ela tinha o olhar baixo, mas logo que falei ela olhou em meus olhos e sorriu. Me sentei no sofá e logo a puxei para meu colo.

– Vai me dizer do que então esta cansado?

– Acho que só estou um pouco entendiado e sei lá.

– Ah, ta... E por que não foi para o Studio?

– Não tava afim de ir lá – ri sem humor.

– Anunciaram uma turnê de nós todos.

– Viu, talvez seja disso que eu precise – sorri breve.

Ela sorriu de volta e então pude perceber que ela estava ficando pálida.

– Violetta, você esta bem???

Achei que ela fosse desmaiar.

– Estou é só... Me sinto fraca, sei lá.

– Não anda comendo direito de novo, Violetta? – perguntei um pouco irritado – Você tem que cuidar da sua saúde.

– Sem sermão, Leon. – Ela saiu do meu colo e logo pareceu cair no sofá.

– Vou te levar a um médico.

– Logo eu fico bem.

– Você podia deixar de ser um pouco infantil – respondi chamando um táxi, já que Violetta não poderia ir de moto comigo nestas condições.

– Leon, deixa eu ir pra casa... Já estou bem. – Ela revirou os olhos.

– Não! – respondi e logo ela tombou, a segurei a tempo. Senão teria batido a cabeça no chão. Ela desmaiou e eu me desesperei.

POV FRANCESCA

“Diego, esta atrasado, ta tudo bem?” mandei uma mensagem de texto para Diego. Eu estava sentada em um banco da praça o esperando e ele não era muito de se atrasar.

Logo então reparo uma figura a minha frente e sabe quando a raiva toma conta de você?

– Você ainda tem coragem de chegar perto de mim depois do que fez com a Violetta?

– Fran, eu sei que errei e estou... Afim mesmo de mudar. – Tomás se sentou ao meu lado.

– Olha o que fez com a Ludmila ano passado, você é um covarde, idiota.

– Mas já gostou de mim um dia e sei que isso não se apaga tão fácil – ele sorriu de canto, sincero.

– Isso já faz tempo – respondi rapidamente.

Ele suspirou.

– Nem tanto – ele inclinou a cabeça.

– Você pode por favor ir embora?

Ele suspirou e olhou para baixo.

– Tudo bem – ele sorriu de maneira tão tristonha que me fez sentir pena. – Mas você ainda vai me pedir para ficar.

– Tomas, eu achei que tinha deixado claro que não queria ver você perto da Fran depois do que você fez com a Ludmila, ano passado! Agora imagina, depois do que fez com a Violetta, não quero te ver no mesmo planeta que a Francesca!!!

– Eu só queria conversar com alguém – ele sorriu de canto.

– Não importa, saí daqui! – Falou Diego.

– Tchau Fran – ele acenou com a mão.

Eu esperei ele se afastar.

– Diego! Não precisava ter sido tão rude. Fiquei com pena, sei lá.

– Por favor né Francesca – Diego segurou minha mão. – Só quero te proteger, só quero que me aceite de volta.

Eu respirei fundo.

– Por favor, vamos mais devagar – pedi.

– Bom, que tal começarmos pelo programa que arrumei para nós hoje?

Eu sorri largo.

– O que você programou?

Ele tirou dois ingressos do bolso.

– Um show de uma banda que você uma vez me disse que gostava.

Eu me empolguei muito.

– Te busco as dez horas e vamos? – ele perguntou.

– Fechado – mordi os lábios.

POV TOMÁS.

– Não, Fran... Agora é minha chance de te fazer feliz custe o que custar – falei baixinho.

Eu apenas os via, mas não importa muito do que falassem. Dava para ver que tê-la não seria tão fácil, mas eu conseguiria.

POV VIOLETTA

Abri os olhos e aquelas luzem logo incomodaram meus olhos, então ouvi passos.

Levantei um pouco a cabeça e notei que meu pai andava de um lado para o outro.

– Pai?

– Violetta, não consigo entender... Como pode ser TÃO irresponsável!

– Pai, eu sei que não tenho me alimentado tão bem, sei lá tempo, estresse...

– Violetta, você esta gravida.

Eu congelei, mil coisas se passavam pela minha mente, fiquei até um pouco tonta.

– O leon já sabe??? – perguntei.

– Sim, eu corri ele do hospital. Agora vamos nos mudar e começar em outro lugar, não quero que veja mais esse rapaz.

– Não! Eu e o Leon vamos criar nosso filho aqui.

– Violetta... O Leon concordou com o que eu disse.

Aí tudo desmoronou.