Enfrentando a Realidade 2 temporada ~Voy por ti! escrita por Bela Stark


Capítulo 6
Um beijo que jamais seria esquecido


Notas iniciais do capítulo

Ta já podem me amar, pois postei dois capitulos em seguida u.u Podem retribuir comentando nanana Quero opiniões, o que estão achando???
BOA LEITURA



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POV NARRADOR

Leon olhava para a vista que seu novo lar oferecia, as luzes da cidade. Ele acendeu um cigarro para acalmar-se um pouco. Sem ao menos se preocupar se afetaria a asma que desde garoto ele tinha. Ele detestava o gosto, mas a cada vez que tocava-lhe os lábios e ele tragava com o ar podia sentir-se mais leve. Quando nada além do filtro sobrou ele guardou o isqueiro no bolso e o cigarro apagado no cinzeiro, já cheio de cinzas. Ele sentou-se no sofá e observou a sala e os objetos novos que pediu para Violetta escolher, não tinha cabeça para isso e não queria, por enquanto, usar os móveis antigos. Então comprou tudo novo, confiando no gosto de sua namorada.

Leon olhou para o relógio já marcando três e meia da manhã, havia perdido o sono. Ele pegou o celular e abriu os contatos, foi até o número salvo da agenda que tinha como nome “pai” a foto o deixou ainda mais mal.

Alguns minutos depois Leon jogou o celular no sofá e foi até seu quarto, deitou na cama e tentou consolar a solidão. Para ele nada mais parecia fazer sentido. Cerca de meia hora depois ele adormeceu.

Sete e meia da manhã o despertador de Leon tocou. Ele se levantou, foi até o banheiro, lavou o rosto e se olhou no espelho. Apesar de estar completamente sem ânimo, tinha que voltar a trabalhar. O you-mix havia dado férias para ele, mas já era dia de voltar.

Depois de se arrumar foi até a garagem, deu partida na moto indo até a casa da Violetta.

– Carona? – ele sorriu de canto.

Violetta sorriu para ele e subiu na moto.

Logo Leon estacionou perto do Studio. Violetta estava branca.

– Amor, esta bem? Corri demais? – ele perguntou preocupado.

– Não, só não ando comendo direito... Acho que é isso.

– Você sabe que tem que cuidar da alimentação, teve anemia à alguns meses atrás. – ele arqueou a sobrancelha.

– Eu sei, eu sei – Violetta respirou fundo.

POV LUDMILA

– Frederico quem é essa garota? – perguntei furiosa.

– Vou gravar uma música com ela – ele deu de ombros.

– Que tipo de música?

– Ahn... Um...Dueto, tipo... Romântico.

– Quer dizer que vai passar bastante tempo com ela?

– Não, eu passo muito mais tempo com você – ele envolveu seus braços na minha cintura e eu me afastei.

– Eu vou acompanhar bem de perto – Cruzei os braços.

– Você tem que se concentrar no Studio, vocês tem show mês que vem.

– Não importa! – respondi.

– Loira, não se prejudica por ciúmes bobo. Você sabe que a única pessoa que eu quero comigo é você.

Eu sorri de canto.

– Mesmo assim irei ficar de olho em você – respondi.

– Ta bem, contanto que isso não te atrapalhe no Studio. Eu queria te levar para jantar hoje... – Frederico falou sem jeito.

– Tudo bem, que horas saímos? – perguntei.

– As oito e meia – ele parecia apreensivo.

– Frederico, o que você tem?

– Nada...

– Aí você me estressa demais as vezes, garoto – falei com raiva. Subi as escadas e fui para meu quarto.

Seis e meia da tarde e eu assistia TV no quarto. Quando ouvi uma batida.

– Entra – respondi.

– Ludmila, ainda não esta se arrumando? – Violetta parecia muito animada.

– Só vou ir jantar com o Frederico, calma... Não vou para um evento da realeza ou sei lá

– Ei, esta não é a Ludmila que eu conheço.

– Eu não estou com vontade de sair – respondi.

– Ah, vamos. Já decidiu o que vai usar??? – ela parecia muito animada.

– Por que diabos estão todos hoje agindo estranho?

– Impressão sua – Violetta respondeu rápido.

Ela foi até meu closet e trouxe um monte de vestidos. Deixei que ela escolhesse um e depois que eu saí do banho ela começou a me maquiar e parecia muito empolgada, bem mais do que eu pra falar a verdade.

Quando eu estava pronta desci as escadas, Frederico me esperava. Usava um terno e tinha o cabelo muito bem arrumado.

– A que restaurante estamos indo? – perguntei.

– Você já vai descobrir – ele me puxou pela mão.

Chegamos a um parque. Eu já conhecia, na verdade quando descobri que German era meu pai corri tanto pela aquela grama, até esbarrar no Frederico. A lua cheia iluminava muito o lago.

Caminhamos um pouco e então notei uma estrutura com alguns panos brancos e através dele notava-se uma mesa e duas cadeiras.

– Frederico! - Eu estava muito surpresa.

Nos sentamos nas cadeiras e logo dois garçons apareceram e serviram nosso jantar. Era meu prato favorito, era inacreditável como aquele garoto me surpreendia.

– Fez tudo isso para mim, por quê? – perguntei quando terminamos a refeição.

– Porque eu te amo – ele sorriu e respirou fundo. – Uma volta pela beira do lago?

– Claro – eu sorri e nos levantamos.

Tirei os sapatos e fiquei de pés descalços.

– Desculpa... Pela cena de ciúmes – falei.

Ele riu.

– Tudo bem – ele segurou minha mão e pude perceber que sua mão suava frio.

– Frederico, o que esta acontecendo?

– E-eu... Sei que... Que...Que...É um pouco...Cedo, mas daqui a sete meses você termina seu curso no Studio, sua carreira vai começar e você vai sair de casa logo. Bom, ao menos você disse que depois que terminasse o Studio, sairia de casa e seria independente.

Cada palavra dele meu coração acelerava. Eu gelei. Ele estava terminando comigo.

Frederico se ajoelhou e tirou uma caixinha no bolso.

– Ludmila, você aceita passar o resto da sua vida ao meu lado, aceita se casar comigo?

Eu sorri largo e algumas lagrimas escaparam.

– Sim – eu o abracei forte.

Ele colocou o anel no meu dedo e secou minhas lagrimas.

– Por um momento achei que terminaria comigo – eu ri alto.

– Por um momento eu achei que você não aceitaria – ele parecia aliviado e contente.

– Eu seria uma idiota se não aceitasse – voltei a abraça-lo.

– Eu te amo tanto – Frederico falou no meu ouvido.

Eu me afastei um pouco para poder fita-lo.

– Eu te amo demais – falei colocando minhas mãos no rosto dele.

Frederico colocou as mãos na minha cintura e aproximou seus lábios dos meus, logo iniciamos um beijo calmo e doce, um beijo que eu jamais esqueceria, um beijo que provavelmente seria meu último pensamento antes de morrer.


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Notas finais do capítulo

Continuo?



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