POV NARRADOR

Ele foi beijando-a com emoção, devagar, com uma mão na nuca da garota e a outra puxando-a forte para perto, enquanto a mesma se inclinava sobre ele, tomando os lábios de Leon com urgência, enquanto aranhava-lhe a nuca levemente. Violetta se pôs sobre ele,calmamente, ainda prosseguido com o beijo, ora ela lhe aranhava as costas ora puxava-lhe os cabelos levemente, foi quando o rapaz tomou a direção e foi a deitando na cama, ele foi beijando o canto da boca dela e arrastando os lábios até seu pescoço onde distribuiu alguns beijos e chupões fracos, logo foi descendo para o decote dela, começou a beijar o local, ela acabou tirando a blusa com certa urgência e quando as mãos dele deslizaram sob o sutiã , Violetta ofegou com a sensação e logo o rapaz foi levando seus lábios de encontro a um dos seios da garota, onde ele abocanhou um deles, sabia que aquilo a deixaria cheia de prazer, a garota segurou com força entre os cabelos dele e arqueava as costas por conta do prazer, logo ele levou os lábios de encontro aos dela novamente e iniciou-se um novo beijo, agora com mais ferocidade, Leon foi tirando cada peça de roupa de Violetta lentamente, beijava-lhe cada parte do corpo, as vezes lhe deixava fortes chupões, as vezes apenas beijos carinhosos. E quando finalmente não havia nada além de pele entre eles, a olhou diretamente nos olhos e dessa vez iniciou um beijo calmo, mas que logo se transformou em algo com mais urgência. E de repente ela se tornou sua por mais uma noite, uma de muitas. Leon foi a penetrando enquanto soltava o ar no pescoço dela, Violetta cravou as unhas em suas costas, e logo estava tomada pelo prazer, ele se movimentava, ora lentamente, ora rápido, mas em ambos os movimentos ela sentia um prazer incontrolável, e podia sentir no olhar dele que sentia o mesmo. Ela inverteu as posições oque o surpreendeu, e lentamente começou a rebolar sobre o membro dele, ele fechou os olhos e a deixou no controle enquanto aproveitava todo aquele prazer, ela foi aumentando a intensidade de suas reboladas no loção, os gemidos de ambos estavam ficando mais altos e prazerosos, foi quando ela chegou ao ápice, o rapaz abriu os olhos e a olhou, com um sorriso um tanto malicioso nos lábios, ele queria mais, e ela continuou, ele levou uma das mãos até o seio dela onde apertou com certa força e a outra na cintura dela, colocando a mesma mais contra seu membro, para penetração ficar mais profunda, ambos gemeram, e logo ele chegou ao ápice, ela foi de encontro aos lábios dele e iniciou um beijo calmo enquanto saia de cima dele para se deitar ao lado.

Leon a puxou para seu peito e os dois logo adormeceram.

POV FRANCESCA

Eu rabiscava em um caderno qualquer coisa aleatória, estava na sala de canto que se encontrava vazia até que quando levanto um pouco a cabeça vejo Diego sentado a minha frente com um leve sorriso nos lábios.

– O que você quer? – suspirei.

– Falar com você, oras – ele respondeu.

– Sobre? – Perguntei sem algum real interesse.

– Nós.

– Olha Diego, eu te amo, mas você não pode me impedir de viver! – falei com raiva pegando minha bolsa e me levantando.

– Eu sei, agi feito criança. – ele disse sem se mover.

– Não posso ficar com você porque você pode desmoronar – citei a música que tanto ouvíamos juntos e cantarolávamos quando ele me levava em casa. Senti uma lágrima percorrer meu rosto e então saí da sala.

POV DIEGO

De canto de olho vi Fran sair da sala. Suspirei. Peguei o violão e toquei alguns acordes aleatórios, somente pensando nas coisas que fiz errado, no quão Francesca tinha razão.

Os dias se passaram um mais cinzento do que o outro, as inscrições no Studio foram iniciadas e os corredores agora eram tomados de filas, as salas ocupadas para testes.

E cada vez mais sentia falta dela.

POV VIOLETTA

– Por que eu estou aqui arrumando seu quarto? – Leon bufou.

– Porque a Angie marcou uma prova pra amanhã e você não vai querer que eu rode. – sorri para Leon.

– E agora que terminei já posso ir pra casa?

– Mas já? – perguntei indo até ele – Esta cedo.

– Meus pais chegam hoje – ele selou meus lábios.

– Amanhã já posso voltar ao Studio, te vejo lá.

– Te amo – o abracei.

– Eu sei – ele riu brincalhão como sempre.

Logo depois que Leon saiu adormeci.

POV GERMAN

– Como vamos contar isso para Violetta? – Frederico perguntou.

– Não sei, mas Germán melhor acorda-la – sugeriu Ramalho.

– Sim – Angie e Ludmila falaram quase juntas.

Frederico abraçava Ludmila que parecia bastante triste, afinal conhecia os pais do Leon da época em que estavam juntos. Olhei para o relógio que marcavam exatas dez horas e trinta minutos.

Eu subi as escadas e bati na porta algumas vezes até que a luz acendeu e logo Violetta sonolenta falou:

– Estou dormindo, Ludmila!

– Não é a Ludmila – respondi.

– Pai, entra.

Eu abri a porta e ela se sentou na cama.

– Aconteceu algo? – ela perguntou.

E eu paralisei esquecendo, por onde começar.

– Eu realmente não sei como contar isto...

– O que? Você esta me assustando.

Eu engoli a seco.

– O jatinho que os pais do Leon estavam... Caiu, provavelmente foi falha mecânica, mas não se sabe muito ainda...

– Eles...Morreram?

Fiz que sim com a cabeça.

– O que? Não! – ela deixou cair algumas lagrimas – O Leon preciso... Ajuda-lo... – ela se levantou rapidamente.

– O Diego tentou encontra-lo, mas... Ele sumiu, agora ele e a Francesca estão o procurando

– Vou ajudar, só vou me vestir. – eu concordei com a cabeça e sai do quarto.

Três minutos depois Violetta já descia as escadas apressadamente.

– Frederico, você sabe dirigir, vamos eu, você e a Ludmila procura-lo. Papai, pode procura-lo com o Ramalho e a Angie?

Concordei com a cabeça e saímos eu, Angie e Ramalho num carro e o Frederico, Ludmila e Violetta em outro.