Enfrentando a Realidade 2 temporada ~Voy por ti! escrita por Bela Stark


Capítulo 2
Uma festa que acaba nada bem!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura XD
Por favor comentem o que estão achando, estou me esforçando ao máximo para deixar os capítulos maiores



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POV NARRADOR

Violetta cairia, porém Tomas a segurou. Aos poucos os olhos dela foram se fechando, conseguia abri-los de tempos em tempos, porém não tinha controle nenhum sobre meus braços e pernas.

Violetta foi jogada contra uma parede pelo Tomás que foi aproximando seus lábios dos dela e iniciando um beijo calmo que logo foi se intensificando. Violetta quis resistir, mas resultou que ficou ainda mais fraca, ao perceber que ela começava a escorregar pela parede, pois suas pernas já não conseguiam suportar seu peso, Tomas deitou o corpo dela sobre a grama de forma bastante violenta. Ela tentava de todas as formas reagir, julgou ser a pior sensação, tentava usar a os braços para afastar Tomás, mas não dava certo seus movimentos eram fracos demais, sentia o esfregando seu corpo contra o dela lhe trazendo uma imensa agonia que piorou quando ele desceu os lábios para seus seios, Violetta reuniu todas as forças e gritou.

Ludmila, Leon, Francesca, Diego e Frederico procuravam Violetta desesperadamente, Francesca e Ludmila procuravam la dentro. Leon, Diego e Frederico lá fora, porém já estavam certos de que ela deveria estar lá dentro até que ouviram um grito que acelerou a mil o coração de Leon, logo correndo na direção em que ouviram-no.

POV LEON

Quando então me deparo com a cena de Violetta caída no chão e um cara em cima dela a beijando e passando as mãos pelo seu corpo que tentava resistir, mas parecia sem força. Infelizmente estava realmente muito escuro. Eu automaticamente iniciei mil socos em cima do cara sem nem saber quem era, ele tentava se defender, mas não conseguia logo percebi ser Tomas, aí minha raiva só aumentou duas pessoas me tiraram de cima dele e eu fazia de tudo para conseguir acertar mais socos nele, eu ia mata-lo com minhas próprias mãos.

– Leon para! – ouvi a voz do Frederico.

Levantei minhas mãos em forma de rendição para que me soltasse e eu pudesse cuidar da Violetta.

Tomas logo sumiu e eu não me preocupei de imediato em ir atrás dele e sim em cuidar de Violetta . Levantei um pouco ela e a fiz ficar sentada com as costas escoradas na parede. Tirei minha jaqueta e com certa dificuldade coloquei nela.

Ela abria os olhos e logo fechava. Frederico foi lá dentro e logo voltou com uma latinha de refrigerante. Francesca e Ludmila logo chegaram.

Fiz ela beber todo o refrigerante e alguns minutos depois ela já conseguia falar. Estava realmente muito bêbada, sua voz bastante alterada.

Eu liguei para o táxi e ele disse que ia demorar pelo menos meia hora, ótimo... O pior era que eu só tinha o número dele.

Peguei Violetta no colo e saímos dali, sentamos no meio-fio da calçada. Francesca e Ludmila não sabiam sobre o Tomás, só acharam que ela tinha enchido a cara e agora estava mal, era melhor que hoje elas não soubessem porque iriam surtar.

Frederico e Diego, obviamente, perderam o clima de festa com tudo aquilo e as convenceram de ir para casa. Então elas e os rapazes pegaram carona com o pai da Fran.

Violetta dormia com a cabeça escorada no meu ombro, eu tinha um dos braços envolvidos em suas costas a apoiando para que não caísse para trás. De repente ela acordou e voltou a falar bobagens.

– Saí daqui garoto, eu tenho namorado – ela disse tentando se afastar de mim.

– Quem é seu namorado? – perguntei sorrindo de canto.

– É o Leon – ela disse de maneira tão infantil e apaixonada que me fez rir baixo.

– Amor, volte a dormir – falei para ela.

– Não me chama de amor, para de dar em cima de mim, eu tenho namorado – ela disse se afastando de mim.

Ela começou a dar sinal que ia vomitar, então peguei rapidamente o elástico que ela tinha no pulso e prendi seu cabelo e ela logo começou a vomitar.

– Violetta, você ta bem? – perguntei quando parou de vomitar.

Ela fez que sim com a cabeça, depois disso ficava me importunando que nem uma criança, puxando minha orelha quando eu olhava para o lado e coisas do tipo e ela achava a maior graça.

O táxi chegou, eu peguei Violetta no colo e com cuidado entrei com ela no banco de trás do carro.

Quando chegamos a minha casa foi bem difícil pegar a chave e abrir a porta tendo que segura-la, meus pais viajaram e eu estava sozinho em casa, ainda bem, já que se minha mãe visse minha namorada assim, encrencaria demais. Levei Violetta ao andar de cima.

– Meu amor, tenho que te dar um banho, você esta toda vomitada.

Ela cruzou os braços e fez beiço.

– Não, só o Leon pode e você não é ele!

– Quem você acha que eu sou? – perguntei quase rindo.

– Não sei – ela deu de ombros.

– Amor, sou eu... O Leon – falei.

A coloquei sentada na bancada do banheiro e liguei o chuveiro.

– É você Leon??? – ela parecia uma criancinha o que me fez rir um pouco.

– Sou eu – respondi.

– Eu te amo, ta? – ela não parava de dizer.

Ela não tinha controle nenhum sobre os braços e as pernas então não pude deixa-la sozinha por nenhum minuto, pois podia cair e se machucar. Depois que dei um banho gelado nela, que nem preciso dizer o quanto reclamou, procurei uma das minhas camisas compridas e a vesti, por fim a ajeitei na cama para que dormisse.

POV VIOLETTA

Eu acordei e saltei na cama.

– Leon! – gritei assim que o vi dormindo. Ele se assustou e acordou num pulo.

– O que? – ele perguntou.

– O que aconteceu???

Leon ficou em silêncio e baixou a cabeça, aos poucos recuperei a memória dos primeiros drinks, depois dançando com a Ludmila, depois Tomás me agarrando, meu grito e Leon batendo nele, depois disso mais nada.

Senti muito nojo ao lembrar de Tomás me agarrando, deixei algumas lágrimas caírem do meu rosto.

– Sinto muito pelo que Tomás... – falei.

– Violetta – Leon saiu da cama e me fuzilou com o olhar parecendo muito bravo. Ele andou de um lado para o outro e se sentou a minha frente – Esta se desculpando por um idiota ter se aproveitado de você? – ele me olhou sério.

Eu o abracei e ele retribuiu, me encolhi em seu abraço me sentindo protegida como nunca.

– Vou estar sempre protegendo você, mesmo se não estivermos mais juntos vou achar um jeito de cuidar de você – falou Leon

– O que aconteceu depois daquilo? – perguntei.

– Você ficou falando bobagem e caindo – ele riu baixo – Ahn, Violetta... O Tomás fez algo mais do que beija-la ele conseguiu...? – Leon perguntou sem jeito.

– Não – respondi imediatamente – Graças a você, não quero nem pensar no que... Aconteceria se você, o Diego e o Frederico não tivessem chegado.

Leon apertou o abraço.

POV FRANCESCA

A água gelada que percorria meu rosto me dava uma sensação de alivio muito grande, mas ela mesmo assim não eliminava meu péssimo animo. Por quê?

– Diego, não pode passar o resto da vida me evitando – falei parando na frente dele.

– Francesca, por favor – ele falou baixinho.

– O que eu fiz de errado??? – perguntei e logo Violetta nos interrompeu pedindo para que eu ficasse com seus sapatos.

Mesmo depois que Violetta saiu Diego não respondeu, ficou olhando para baixo.

– Eu queria ter passado as férias com você, não entende? Por isso fiquei chateado.

– Mas você passou boa parte delas – fiquei sem entender

– Ahn, sei lá – ele coçou a nuca.

– Nossa, isso já é desculpa para terminar – falei me levantando e o deixando sozinho.

Eu conhecia-o bem, seu jeito birrento. Mas comigo não seria assim, eu não nasci colada a ninguém! Ele tinha de ter confiado em mim. Eu voltei para o quarto e tentei me livrar desses pensamentos que estavam acabando comigo. Eu me deitei na cama e fechei os olhos tentando dormir.


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