Secret Boy-Garoto Secreto-Leonetta escrita por Jo Domínguez


Capítulo 28
Fedemila: O momento




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POV’S Vilu:

Tlim…Tlão… A campainha tocou. Deviam ser Fede e León. Eu e Ludmila corremos para atender, agora a paz e a felicidade reinavam naquela casa. A mãe e o pai estavam no sofá, a ver televisão, esperávamos os convidados. Vi pelo “olhinho” (não sei o nome certo daquilo, mas vocês entenderam) e confirmei que eram eles. Abri a porta. Ludmila saltou em cima de Fede, que caiu no chão. Eu saltei em cima de León, que me conseguiu agarrar pela cintura e me girou no ar.
–Boa noite meu amor.- ele disse e demos um selinho.
–Boa noite meu bombom.- falei para ele e rimos juntos.
–Boa noite minha estrela binária.- falou Fede.
–Boa noite meu amor.- deram um selinho, mesmo no chão. León estendeu a mão a Fede e eu a Ludmila, para que se pudessem levantar.
–Boa noite Fede!- falei e o cumprimentei.
–Boa noite Vilu.
–Boa noite León!- Lud falou e o cumprimentou.
–Boa noite Ludmila!
Rimos bastante alto com aquilo, um monte de “boa noite” para todos ali na porta. Eles entraram. Fechei a porta. Lud já estava grudada no Fede, agarrando o seu pescoço. Meu pai e Angie riam do desespero da menina. Eu agarrei o braço de León com força, não querendo soltar nunca mais. Agora que nos tínhamos reconciliado não desgrudávamos um do outro, com conversas telefónicas, encontros, mensagens a toda a hora. Angie cumprimentou os meninos, dando-lhes dois beijinhos em cada bochecha. O papai apertou-lhes a mão. Eles estavam vestidos casualmente, meu pai com um terno, minha mãe com um vestido e eu e Ludmila estávamos com vestidos também.
–Senhor Germán, preciso de falar com a Violetta a sós, posso subir com ela um pouco, antes de Olga servir o jantar?- perguntou León.
–Sim León, à vontade. E Fede, você quer subir com Ludmila também?- perguntou Angie.
–Sim, nós já voltamos então, muito obrigada.- ele agradeceu e se retirou com Lud, enquanto eu e León já íamos lá em cima.
Encostei a porta e me sentei no colo de León, o mesmo se havia sentado na beira da minha cama.
–O que tanto quer falar a sós comigo?- perguntei, curiosa.
–É que, o Fede vai pedir à Lud em casamento ao jantar.- ele falou, como se fosse a coisa mais normal no mundo, mas com aquele sorriso que me fazia ficar louca.
–Ahhh…!- León me tapou a boca com a sua mão na hora.
–Violetta.- ele repreendeu.
–Pronto desculpa meu bombom, foi a emoção do momento.- falei rindo muito.
–Pequena, será que dá para parar de me chamar “meu bombom”? Pelo menos não chame na frente de seu pai.
–Desculpa, não queria ofender. Mas não se preocupe que na frente dele eu não vou falar nenhum apelido “carinhoso”.
Pus uma carinha triste. Ele me abraçou forte e passou a mão em meus cabelos me tentando “consolar”, pelos vistos havia caído na minha brincadeira.
–Não fica triste amor, eu não estou ofendido, vá, eu quero ver esse sorriso lindo em você.- antes que eu pudesse responder algo, ele me deitou na cama e começou a fazer-me cócegas (cosquinhas) como se eu fosse uma criança de 5 anos.
–Le…ón…pa…ra…por…fav…or…N..ã…o…consi…go….res….pi…rar!- tentei gritar, mas o ar me fugia. Ele parou na hora, com uma expressão preocupada.
–Está melhor?
–Sim.- falei ofegante.
–Eu prometo, que da próxima vez eu não faço tantas ao ponto de você ficar assim ok?- ele perguntou meio preocupado ainda, e eu assenti, sorrindo em seguida.
Um ser loiro com outra criatura ao lado apareceram na porta.
–A mamãe mandou chamar, o jantar vai ser servido.- ela falou e os dois soltaram risos baixinhos.
Desci com o meu príncipe. Na mesa eu sentei do lado de papai, que estava numa ponta, e tinha León a meu lado. Angie se sentou junto a Germán, sendo seguida por Ludmi e Fede. Começámos a jantar. A falar de diversos assuntos. Eu me controlava para não falar nada, eu abria a boca sempre nas piores alturas, como já era costume, mas felizmente consegui guardar segredo. Quando acabou a sobremesa, Fede se levantou, e começou um pequeno “discurso”:
–Ludmila Ferro, minha supernova, que passou a minha estrela binária. Minha felicidade, minha vida. Talvez esta não seja a melhor maneira de começar este pequeno discurso, mas é o meu jeito.- todos rimos. Ludmila já chorava rios, acompanhada por Angie, que deixava soltar as primeiras lágrimas.- Eu, Federico, desde que te vi, desde as primeiras palavras que trocámos, desde os primeiros olhares, desde o primeiro beijo, desde o primeiro toque, eu soube que eras a mulher certa para mim. Eu acho que, gestos, valem mais que mil palavras por isso- ele ajoelhou-se na frente de Ludmila, que daqui a pouco caía da cadeira- aceita casar comigo, e ser feliz para o resto dos seus dias, com o seu príncipe Federico?- ele mostrou uma caixinha de veludo vermelha, que continha um anel de diamantes, muito exuberante, a cara da Ludmila. Tinha duas estrelinhas no meio.
–Eu aceito! -Ela não ligou ao anel naquele momento, ela lançou-se em Fede, que caiu no chão com tanta força, quando se lançou nele, deram o beijo mais apaixonado e sincero que já vi, da parte daqueles dois claro. Beijei León também, eu me encontrava chorando rios, já no colo do meu bombom (kkkkk), o mesmo me abraçava fortemente, para que não caísse e parasse de chorar, mesmo que tudo aquilo fosse alegria. Papai e Angie estavam assim também, de pé, abraçados. Olga abraçou Ramalho e o beijou, esquecendo o espaço pessoal. Aquela estava a ser uma noite perfeita, paz, amor, felicidade reinavam naquela casa.


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