POV Vilu

Depois do concerto, Léon me convidou para jantar e eu óbvio que aceitei. Ele falou que ia ser uma surpresa então acabei por aceitar isso se bem que estava curiosa. Ele me vendou o que me deixou com mais raiva. Quando o carro parou e ele desligou eu finalmente falei a mesma coisa pela 100º vez.

–Já chegamos?

–Você é impaciente! Sim já chegamos ao LUGAR! Mas à surpresa ainda não. -bufei e ele riu. -Continua assim e não te beijo durante o resto da noite.

–Você não ia conseguir.

–Está me desafiando? -assenti. -Então vamos ver isso.

Ele saiu e me guiou para um lugar.

–Já chegamos a surpresa? -perguntei assim que ele parou e me largou.

–Sim. Pode tirar a venda. -tirei e logo vi onde estava.

–Não posso acreditar... -era o camarim onde nos conhecemos. Ele veio para trás de mim e abraçou-me.

–Gostaste? -assenti e ele beijou minha bochecha. Ele me levou mais para a frente onde tinha uma porta traseira e com um pátio. -Pronta para o jantar? -sorri e quase chorava de tão emocionada.

–Porque tinhas que ser tão perfeito? -o abraçei. Ele tinha preparado um jantar ao luar e à luz das velas. -Mas como sabias que eu ia aceitar voltar?

–Senti isso. Senti que iamos voltar então decidi preparar isto. -sorri e o ia beijar até me lembrar do acordo com ele. -Oh por favor Violetta! -ri. -Eu não aguento mais um minuto sem te beijar. -ele diz suplicando.

–Então do que você está esperando Vargas? -o ameaçei e ele logo atacou meus lábios. Nos afastamos por falta de ar. -Eu sabia que você não ia conseguir. -ele riu junto comigo e depois jantamos. Ficamos um pouco cantando antes de voltar para casa e a meio do caminho ele ficou triste. -O que aconteceu?

–Me perdoe por estragar sua chance de ganhar o concurso.

–Não tem de perdoar até porque ajudou Ludmila ganhando auto-estima.

–Ela realmente canta muito bem.

–Me ofendeu!

–Mas claro não mais que você. -sorri e depois beijei sua bochecha. -Talvez mais um pouco para o lado era conveniente. -ele diz sapeca e eu me ri. Dei um selinho rápido já que ele tinha que ter atenção na estrada. -Assim tá melhor. -ele me entregou a casa e não podia acreditar no que via.

–Priscila não acredito que você fez isto. Ia usar minha filha? Não te quero ver mais! Tchau, vá embora.

–Tudo bem. Eu vou mas volto. -ela saiu e eu depois fui dormir sem ligar para a cena.