Chasing a Starlight escrita por ladywriterx


Capítulo 25
Bigger than my body


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei, mas cheguei
Vocês vão ter que se acostumar com a demora, lindos, porque realmente as coisas não tão fáceis. Embriologia, citologia, histologia, anatomia, metodologia......................... Uma hora eu morro e você ficam sem fanfic. Sem contar que peguei um projeto de iniciação científica que to vendo que vou ficar até mesmo sem férias.

Ai Jesus, a vida não é fácil.

Mas enfim, EU VIM E ISSO QUE IMPORTA! Vou ver se nesse feriado de carnaval eu escrevo um pouco mais - o que é meio difícil porque certeza que o apê vai ficar cheio de gente, já que meu amigo que eu divido a casa não me pergunta antes de convidar gente pra cá. Well well... MAS VAMOS LÁ NÉ GALERA, CHEGA DE DESABAFAR NAS NOTAS.

Música do título: Control - Halsey



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A passagem da Bifrost estava especialmente tumultuada. SHIELD também decidira que faria um plantão, esperando que os dois aparecessem, e parecia que a notícia tinha corrido rápido. Helena honestamente não sabia como conseguiriam passar pela Bifrost ilesos. Loki ao seu lado também parecia preocupado, a expressão fechada, irritada.

—Algum plano? - Ela virou-se para ele, que negou com a cabeça.

—Acho que teremos que improvisar.

—Bem, improvisar não é muito a sua cara, Loki. - Conseguiu tirar um sorriso dele.

—Nem a sua, mas a não ser que você tenha um plano muito bom, vai ter que ser desse jeito.

Ela respirou fundo e assentiu. Ela não era guerreira, ela não era um soldado, ela não sabia lutar extremamente bem como Loki – mesmo que ele dissesse que preferia sua magia -, mas, naquele momento, teria que engolir todo o medo que sentia e enfrentar um exército de Asgard e alguns homens de preto que queriam parecer intimidador demais. Quando Loki olhou pela última vez para ela antes de dar um sorriso, ela sabia que não teria como adiar mais. Pegou uma flecha de sua aljava e o deus desapareceu do seu lado, reaparecendo no meio do exército.

—Vocês estão bloqueando a passagem. Eu quero passar. Temos um impasse. - Helena revirou os olhos. Loki falava demais.

Assim que eles avançaram sobre ele, levantou o arco, ajustando a flecha. Antes que pudesse pensar muito nas consequências, soltou-a. Atingiu um soldado no pescoço, que caiu, derrubando outros que vinham atrás. SHIELD já vinha atrás dela. Não tinha para onde correr, então continuou atirando até que eles começassem a revidar.

A primeira bala passou raspando por seu braço, rasgando a manga da blusa. Sentiu o calor do atrito e gemeu, pulando para o lado. Abaixou o arco, os olhos queimando de raiva. Loki sumia e reaparecia em outro lugar, brincando de gato e rato e com os soldados, se divertindo com aquela situação. Já Helena tentava se segurar, não queria matar ninguém, mas, assim que o agente que corria em sua direção disparou pela segunda vez, algo ferveu dentro dela. Colocou seu arco transpassado no ombro, tirando a adaga da cintura. Adotaria a mesma estratégia de Loki, que parecia funcionar melhor que a sua. Concentrou-se no agente e logo estava ao seu lado, a adaga em seu pescoço.

—Eu não quero te machucar. - Sussurrou. O agente tremia em suas mãos, com medo. Os outros agentes pararam. - Arma. - Ele entregou sem resistir. - Corra. - Soltou-o para então apontar a arma para os agentes, que recuaram um passo.

Loki odiava tecnologia midgardiana. Dizia ser “não-civilizada”. Mas, naquela hora, Helena sorriu. Uma arma de fogo automática impunha muito mais medos aos agentes da SHIELD do que seu arco e flecha feito a mão. Atirou. Dessa vez era uma mulher, que caiu, atingida na barriga. Ela realmente não tinha tempo para valores morais.

Quando o pequeno bando de agentes tinha se dispersado, correu até os corpos no chão e trocou de arma – a da sua mão começava a dar sinais que se descarregaria rapidamente -, além de pegar mais uma. Correu para a confusão do exército de Asgard. Loki parecia dar conta, mas demoraria. Ele se cansaria antes de conseguirem passar pela Bifrost. Helena se concentrou, conjurando o escudo que havia feito na Islândia e, protegida das investidas dos soldados, começou a avançar, atirando em quem tentasse machucá-la.

Chegou até Loki e ele estranhou a calmaria repentina, não percebendo que Sigyn agora estava ao seu lado. Um soldado avançou para ele, lança em mãos, e foi parado por uma barreira invisível que o fez cair, gemendo de dor. Olhou para trás e percebeu Helena agora acuada ao seu lado.

—Devia ter esperado.

—Você pode me agradecer depois por ter salvo a sua vida. - Reclamou. Os soldados agora faziam um círculo em volta deles. - É agora que a gente corre, Loki.

—Essas armas, eu não gosto. - Helena atirou, livrando o caminho para a Bifrost.

—Que pena. Vamos.

O exército de Asgard ficou para trás enquanto Helena tentava acompanhar a corrida de Loki até a Bifrost. Sendo quase vinte centímetros mais baixa que Loki, suas pernas não pareciam acompanhar o ritmo dele. Assim que o deus notou, esperou um pouco para que ela o alcançasse, soltasse uma das armas e segurasse firme em sua mão. Os dois correram para dentro da pequena caverna, o mundo explodindo em cores. E, assim que conseguiram ver algo além da viagem nauseante da Bifrost, o mundo agora era gelado, branco e cinza.

Jotunheim. Loki precisou segurar Helena pela cintura para impedir que ela caísse no chão escorregadio com o impacto da ponte. Sentiu como ela tremia de frio, a capa de pelos não era suficiente para deixá-la aquecida. Ele não sentia frio, então, enquanto andavam, começou a tirar seu sobretudo. Helena só percebeu quando sentiu o peso do casaco. Virou-se para ele, sorrindo.

—Não vai passar frio? - Ele negou com a cabeça.

—Gigante de gelo, esqueceu, Lena? - Seu sorriso sumiu. Loki percebeu e, para consolá-la, apertou-a contra seu corpo e beijou sua testa. A bala que ela achava que tinha apenas passado de raspão tinha aberto um ferimento que ardeu quando Loki a apertou. Deixou um gemido escapar e ele a soltou rapidamente. - Está machucada?

—Não é nada. Logo fecha, nem estava sentindo. - O deus estreitou os olhos, mas decidiu aceitar. Ela apertou o sobretudo mais contra seu corpo. Não acreditou em Loki quando ele disse que Jotunheim era gelado, mas, ali, ela sentia até seus ossos congelarem.

O vento parecia cortar. O caminho até o que parecia um castelo abandonado era longo e cansativo, cheio de pedras, gelo e neve. Helena, preocupada, olhava para todos os lados conforme andavam, procurando por pessoas que os seguiam, gigantes que talvez tentariam atacá-los, mas não havia nada a vista. Pareciam estar num lugar isolado, desolado. Loki estava mais preocupada com Sigyn, olhava para ela de minuto em minuto, o nariz e as bochechas vermelhas com o frio, as mãos apertando o sobretudo e se sentiu mal por colocá-la naquela situação.

—Sigyn… - Ela entendeu o tom de voz e negou com a cabeça.

—Está tudo bem, Loki. Sério.

O castelo chegou, depois de algumas horas andando no mais profundo silêncio. Ela tinha uma ideia do que passava na cabeça de Loki. Provavelmente aquela ida a Jotunheim trouxesse lembranças que ele não gostava. Além disso, estavam marchando para uma batalha, batalha essa que Helena não sabia muito bem como seria. Estava preocupada e podia ver no semblante de Loki que ele também estava.

A porta do castelo estava aberta, deixando aquele vento gelado entrar. O interior não parecia diferente: inóspito, feito de pedras escuras. Não havia luz e parecia inabitado. Loki, porém, conhecia aquele lugar pelas tantas vezes que já havia estado ali. Eles ficavam escondidos nas sombras, os encarando com os olhos vermelhos, esperando o primeiro passo em falso para dar o primeiro bote.

—Loki. - A voz era fria, congelante e, ecoando pelas paredes da sala, era impossível saber de onde vinha. - Corria pelos nove reinos que você estava preso pela eternidade.

—Se estou aqui é porque, definitivamente, não estou preso, não é mesmo? - Sorriu, virando-se para onde lembrava ser o trono. Trono que estaria sentado em pouco tempo.

—O que você quer, principezinho de Asgard? - Helena sentiu os olhos vermelhos a encarando profundamente e engoliu um seco. Cruzou os braços, erguendo levemente o queixo, impedindo que o gigante achasse que estava intimidando-a de alguma forma.

—Bem, vim pegar algo que é meu por direito. O trono que você está sentado… Aliás, quem é você? - O gigante respirou perigosamente, levantando-se do trono. Demorou até colocar-se em frente aos dois deuses, abaixando-se levemente para ficar da altura de Loki.

—Thrym Gangson. Herdeiro do trono de Jotunheim depois que você matou Laufey. - Sigyn encarou Loki de canto de olho.

Aquela parte da história ela não sabia. Uma leve preocupação se instalou nela, Loki já tinha passado por tanta coisa que ela não sabia, que não fazia ideia e que ele provavelmente nunca contaria. O deus apenas deu de ombros, um sorriso de lado no rosto.

—Bem, o herdeiro do trono deveria ser o filho de Laufey.

—O filho de Laufey morreu na guerra que vocês asgardianos causaram.

Gradualmente, Sigyn percebeu a cor da pele de Loki mudar. Do pálido branco, ela agora adquiria uma cor azulada, parecida com a cor do gigante sua frente. Seu rosto continha marcas, quase como tatuagens, e teve que se conter para não dar um passo para o lado e tocá-las. Os olhos, aquele azul-esverdeado que tanto amava, brilhavam em vermelho. Escondeu a exclamação de surpresa, não o imaginava daquele jeito e não sabia muito bem o que pensar, como agir. Continuava sendo Loki, apenas mais azul. Percebeu também que ele parecia maior, mais imponente, agora quase do mesmo tamanho do gigante.

—Não, ele está bem na sua frente. E você está usando o meu trono. - Thrym pareceu analisar os padrões na testa de Loki antes de dar um passo para trás, confuso.

Loki não hesitou, cruzou os braços, esperando que aquilo intimidasse ainda mais o gigante a sua frente. Helena estava quieta ao seu lado, e parecia analisá-lo por tempo demais. Apenas encarou-a de canto de olho, encontrando-a fascinada, seus olhos passando por cada pedaço de pele desnuda, talvez tentando decifrar as imagens que se formavam. Escondeu o alívio. Mesmo sabendo que Sigyn era a deusa da fidelidade, sentia um medo quase irracional que, quando ela o visse de verdade, sairia correndo, nunca mais voltaria e o deixaria sozinho.

—E acha que eu cederia o reino para você assim, tão facilmente? - Loki já ouvia vários outros gigantes se aproximarem, perigosamente nas sombras.

—Nós podemos fazer do jeito mais difícil, como preferir.

—Você não deve saber, principezinho, mas aqui resolvemos tudo de um pra um. - E encarou Helena, como se pudesse matá-la apenas com o fuzilar dos olhos vermelhos. - Asgardianos não são bem vindos.

Loki virou-se para Sigyn, que agora o observava preocupada. Apenas assentiu com a cabeça, como quem queria dizer que estava tudo bem. Depois disso, ela alcançou a mão dele, apertou levemente, sabendo que ele provavelmente não gostaria que o abraçasse forte naquele momento. Virou-se para dar espaço, encontrando uma roda de gigantes de gelo que a fez engolir um seco, assustada.

Estaria mentindo se dissesse que já estava acostumada com aquela vida – nunca estaria. Outras raças que se espalhavam pelo universo, mágicas, imortalidade. Nunca se acostumaria. Desviou o olhar antes de continuar, dando passos lentos, tentando se esquivar dos gigantes que agora a encarava como se eles conseguissem congelá-la apenas com o olhar – e não duvidou, já que agora cada vez mais calafrios subiam pela sua espinha.

Loki a observou ir de canto de olho, e só voltou a focar no rei a sua frente quando a viu parada, apertando o sobretudo contra ela, paradas alguns passos antes da primeira fileira de jotuns. Apesar do frio, ela parecia alerta, as mãos estrategicamente posicionadas para que pudesse encontrar suas armas o mais rápido possível e olhos atentos. E, talvez foi uma má ideia se distrair com Sigyn, porque antes de perceber o que tinha acontecido, já havia levado um soco em seu rosto que o fez dar alguns passos para trás.

Antes que ele pudesse ser atingido por mais um golpe, desviou. Seu adversário parecia irado, atacava sem técnica, sem armas, como se quisesse acabar com aquilo tão rápido que sua fúria tivesse cegado-o. Loki deixou um sorriso no rosto enquanto desviava de todos os golpes sucessivos, aproveitando-se de sua agilidade para deixar Thrym ainda mais irritado.

—Pare de fugir e lute. - O gigante parecia estar sem paciência. Loki apenas aumentou o sorriso e decidiu que era hora de parar de brincar a avançar, com todos os seus truques.

Os gigantes em volta encaravam a luta que começava a ficar mais intensa. Thrym já sangrava, o liquido viscoso escorrendo por seus braços e rosto enquanto Loki parecia cansado. Helena mordia a parte interna da bochecha, apreensiva. A cada passo em falso que o deus dava, sentia que talvez era melhor ter esperado mais um dia, principalmente quando ele parou de repente, colocou a mão no abdome e, assim que a tirou de lá, gemendo, suas mãos estavam sujas de sangue. Sangue dos ferimentos do veneno, e não dos poucos ataques que o gigante tinha conseguido acertar. Com aquela distração, Thrym acertou um golpe que o fez voar alguns metros, caindo no chão com um baque que Helena não aguentou ver. Soltou uma exclamação e deu alguns passos para frente, pronta para correr até ele.

Foi impedida pelos braços que a agarravam, violento demais, apertando-a para que ficasse no lugar. Debateu-se por alguns segundos antes de perceber que os gigantes a apertavam cada vez mais forte – sentia até que a circulação do seu braço pararia a qualquer momento.

Loki ouviu a exclamação de Helena, e sabia que estava deixando-a preocupada. Aproveitou-se do momento de distração de Thrym, que agora se vangloriava para os gigantes que gritavam em torcida, para conjurar uma adaga. Precisava acabar com aquilo antes que sua magia não fosse o suficiente – sabia que ela seria drenada rapidamente quando os ferimentos abertos voltassem a cicatrizar. Levantou a cabeça, e logo depois o corpo, com dificuldade. Não esperou que o gigante virasse para ele, não se importava com etiquetas de luta ou qualquer honra, apenas cravou a adaga em suas costas.

Ele pareceu surpreso, cambaleou um pouco com a adaga ainda presa às suas costas, antes de, procurando por ar, começar a tentar tirá-la de lá. Loki ajudou-o nesse sentido, retirou a arma e esperou que ele virasse para o deus, irado. Naqueles breves momentos de fúria que cegou o gigante, Loki aproveitou-se para cravá-la novamente, dessa vez no coração de Thrym que, em poucos segundos, caiu aos seus pés, sem vida, deixando o trono vago para o herdeiro de Laufey. Sentiu suas forças acabarem, pouco a pouco, e deixou-se cair no chão, de joelhos.

Helena se debateu, querendo chegar até ele, mas ainda sendo segurada por alguns idiotas. Acreditou em Loki quando ele disse que estava totalmente recuperado. Tudo havia acabado bem, pelo menos, mas ele ainda estava quase imóvel. Os gigantes não a soltavam e podia sentir a raiva deles acumulando dentro de si. Puxou um braço com força, percebendo que onde o gigante a segurava agora parecia estar mais gelado que o resto do corpo.

—Me larguem, agora eu sou sua rainha. - Imediatamente, sentiu as mãos a soltarem e ela pode correr até Loki. Colocou-se agachada na frente dele, segurando seu rosto, um sorriso fraco. Onde sua mão encontrava a pele de Loki, percebeu que ele mudava de cor lentamente, voltando ao pálido de sempre.

—Estamos a salvo. - Loki a encarou.

Estavam a salvo. Tinha conseguido protegê-la. Odin não podia mais fazer nada, a não ser que quisesse uma guerra. Isolados em Jotunheim, mas salvos. Acompanhou o sorriso dela antes de respirar fundo, juntar o restante das suas forças e se levantar, puxando-a em seguida.

—Alguém ainda se opõe? - O deus rosnou e os gigantes recuaram, não se manifestando. A sala do trono estava surpreendentemente silenciosa. Um sorriso quase maníaco surgiu em seu rosto, Helena conhecia muito bem. O poder, ele gostava do poder e, naquele momento, ele era o mais poderoso da sala. Depois de mais de dois anos preso, ele já se sentia inútil. Ter de volta um reino, mesmo que não fosse Asgard, trazia Loki de volta. - Então ótimo, me levem a um quarto.

Loki não soltou-a enquanto andavam pelos corredores do castelo, que pareciam ainda mais frios e silenciosos que a sala do trono. Coisas antigas, quebradas, como se estivesse ali a milênios – e não duvidava. Talvez até mesmo resquícios da invasão asgardiana na guerra, que deixou marcas naquele reino. Que tirou Loki de sua terra natal. Que começou toda aquela confusão. Em sua cabeça, segurava Helena possessivamente para protegê-la, mas tinha uma consciência que também fazia isso para conseguir um apoio melhor, exausto do que havia acontecido. O gigante que os conduzia parou e apontou para uma porta grande. Helena a empurrou e, sem dizer mais nada, ele sumiu de volta à sala do trono.

Loki fechou a porta, enquanto Helena tirava o sobretudo dos ombros, o quarto se mostrando surpreendentemente mais quente que os halls e corredores. Ela correu os olhos pelo cômodo para encontrar uma cama de casal que ela poderia sumir e se perder pelo tamanho dela, o quarto levemente iluminado por algumas velas espalhadas. Uma cômoda simples e nenhuma decoração extravagante. Sentiu quando Loki parou atrás de si, provavelmente também analisando o cômodo. Virou-se para ele e, nas pontas dos pés, segurou seu rosto.

—Você vai me matar de preocupação um dia.

—Você é imortal, não me preocupo muito com essa possibilidade. - Ele sorriu, inclinando-se para juntar os lábios. Helena desviou. - Minha rainha.

—Idiota.

Depois que falou aquilo, deixou que ele a beijasse. Sem se preocupar em fugir, sabendo que não tinha ninguém para capturá-los. Eles estavam livres e a salvo, pelo menos durante algum tempo, o suficiente para conseguir relaxar. Passou os dois braços pelos ombros de Loki, abraçando-o com força. O beijo dele era quase selvagem, os lábios gelados fazendo-a tremer por dentro. Deixou um leve suspiro escapar quando Loki mordeu seu lábio inferior, lentamente, provocando-a. Separam-se e encararam-se por alguns segundos.

Loki de algumas vezes não podia acreditar que, depois de tanto tempo, depois de tanta merda que tinha feito, ela ainda estava ali, ao seu lado, sem hesitar por um segundo.


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Notas finais do capítulo

BOW DOWN BITCHES

Bem, acho que a fanfic está "acabando". Deve durar mais uns dez capítulos - chutando bem pra cima, já que acredito que vá ser até menos. Me dá uma dor no coração e ao mesmo tempo uma felicidade imensa.

Espero que tenham gostado do capítulo, e me perdoem se tiverem erros - eu fiz meio corredinho pra poder publicar "logo".

Ah, provável que os intervalos de postagem vão ser esses - de um em um mês. Então, apesar de estar acabando, talvez tenha ai Chasing a Starlight até o ano que vem HAHA.

BJOKAS, até próxima atualização e não esqueçam de darem a opinião de vocês



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