Chasing a Starlight escrita por ladywriterx


Capítulo 24
Rise Again


Notas iniciais do capítulo

OH SHIT
OH SHIT

Apenas isso que digo sobre o capítulo de hoje
tchau

Aliás, Conquistador - 30 seconds to Mars no nome do capítulo.



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Correu para o seu quarto e foi direto para a gaveta do seu criado-mudo. Embaixo do livro de mitologia – que ficou tempo demais admirando – estava seus documentos e seus cartões, além de alguns krónas e libras, que sempre tinha alguma reserva. A última vez que estivera naquele lugar foi na sua última briga feia com Loki. Tinha rasgado uma camiseta dele naquele mesmo quarto e os restos ainda estavam no chão. Respirou fundo e fechou a gaveta com força, não queria ficar pensando no passado naquela hora. Precisava ver se precisava de mais alguma coisa e ir para a rua o mais rápido possível ajudar Loki. Estava revirando sua estante quando paralisou com o barulho do telefone. A passos lentos, chegou do lado do aparelho e olhou o número no identificador de chamadas. Seus pais. Encarou o guarda desmaiado no seu chão – o nariz sangrando e o hematoma no rosto não indicavam que ele acordaria tão cedo. Engoliu um seco e tirou o telefone da base, colocou na orelha e ficou muda.

–Sigyn! - Ouviu a voz da sua mãe. Seu estômago foi parar no pé. - Está tudo bem, Sigyn?

–Sim, está tudo bem. - Respondeu, automaticamente.

–Venha para casa. - Helena riu e negou com a cabeça. Pulou o desfalecido e foi até a janela que dava para rua. Os dois guardas de fora também estavam caídos e Loki agora aguardava encostado no muro.

–Você sabe que estou condenada pro resto da eternidade, não sabe, mãe? - Sua voz era extremamente fria. Ouviu sua mãe suspirando e depois alguns barulhos que não soube identificar.

–Thor está indo, Sigyn. Corra. - A voz do seu pai era desesperada. Desligou o telefone com pressa e jogou de qualquer jeito no sofá. Certificou-se que tudo estava em seus bolsos e se materializou do lado de Loki, os olhos arregalados.

–O que foi?

–Thor. Thor está vindo.

–Merda. - Deram as mãos e correram.

Não queriam e nem podiam enfrentar Thor. Estavam em vantagem numérica, mas isso os degastaria, tomaria tempo – e Loki nem estava totalmente recuperado do veneno da serpente. Helena entrelaçou os dedos no dele enquanto viravam uma esquina e foi retribuida com um aperto reconfortante. Helena, depois de guiar Loki pelas ruas de Reykvajk, puxou-o para dentro de um supermercado, tentando se camuflar com as pessoas que, despreocupadamente, faziam suas compras e nem notaram a afobação dos dois ao se dirigirem ao mais fundo da loja.

–Era uma armadilha. - Loki assentiu com a cabeça.

–Estava fácil demais. Quantos tinham dentro do apartamento?

–Só um. - Falou baixinho, fingindo-se interessada nas marcas de cereais.

–Como Thor nos achou? - Helena respirou fundo e olhou em volta, procurando qualquer movimentação estranha, antes de voltar a olhar para Loki.

–O telefone de casa tocou. Eram os meus pais. Me senti mal por não atender, minha mãe tentou me enrolar por um tempo, mas acho que assim que Thor saiu do apartamento deles meu pai pegou o telefone e me avisou. Desculpa. - De canto de olho, ela viu, na porta de entrada, duas pessoas entrarem, mais furtivas que Loki e ela. Eles sumiram logo, e continuou procurando. Podia ser paranoia sua. - Vamos, Loki.

–Viu algo?

–Não sei.

Loki passou a olhar em volta, preocupado. O mercado parecia mais vazio, como se, aos poucos, todos os que antes faziam compras, tivessem saído juntos, deixando-os sozinhos ali. Aquilo já o deixou apreensivo. Fez sinal com a cabeça para que ela o seguisse e, rapidamente, começaram a avançar pelos corredores em direção à saída de emergência nos fundos da loja. Faltavam alguns metros para se verem livres e poderem correr, talvez se camuflarem em outras pessoas, quando Loki sentiu algo vindo em alta velocidade em direção a eles. Uma flecha. Empurrou Sigyn em direção a algumas prateleiras, fazendo-as tremer com o impacto.

Ela apenas fechou os olhos quando percebeu o que ele ia fazer e depois sentiu o projétil passar raspando por alguns fios de seu cabelo solto. Soltou o ar que tinha prendido com medo de apenas o simples ato de respirar ser o suficiente para ser atingida.

–Gavião Arqueiro. - A voz de Loki ficou perigosa.

–Eu realmente achei que ia conseguir enfiar essa flecha no seu olho dessa vez. - Os deuses levantaram o rosto para encontrá-lo no mezanino, encarando-os com uma flecha já a postos para atingi-los. Helena sentia algo a mais vindo dele.

Um senso de fidelidade que não sabia descrever, com mais alguém naquele lugar.

–Tem mais alguém aqui. - Helena sussurrou. - Consigo sentir que ele está preocupado com alguém.

–Oh, a Viúva também está aqui. - Loki sorriu. - Sentiram saudades, vieram fazer uma pequena festinha? - Sigyn apenas revirou os olhos. Precisavam fugir e ele estava falando, demais.

–Sabe um defeito seu, Loki? Você fala demais. - Continuou sussurrando. - Thor pode chegar a qualquer momento, se quisermos sair daqui agora sem…

Não conseguiu terminar de falar, porque o mercado pareceu tremer em eletricidade estática. O barulho do trovão pegou os dois de surpresa. Thor tinha chego, não havia tempo para fugir, claramente em desvantagem naquela hora. Precisavam pensar melhor sobre como sairiam dali.

–Loki. - A voz de Thor ecoou por toda a construção. Loki a soltou, virando-se para encarar Thor. Seus passos eram pesados, ruidosos.

–Ótimo. - Helena retrucou. Loki soltou-a, deixando-a livre para correr, fazer suas magias e se defender. Ela ainda era a mais poderosa entre os dois, ainda se recuperava. Lentamente. Quando o arqueiro e Thor atacaram ao mesmo tempo, percebeu a mudança de expressão dela, enquanto levantava as mãos, conjurando um escudo de energia.

A eletricidade ricocheteou e voltou para Thor, que recebeu-a com o martelo. A flecha de Clint atingiu o escudo e caiu em seus pés, inerte, inofensiva. Sigyn encarava-os, irritada.

Era fascinante ver o quanto ela tinha evoluído, o quanto sua magia tinha se tornado particular. Ela não conseguia criar ilusões, se distorcer e ser outra pessoa, toda a magia dela parecia ter sido feito para protegê-los. Os escudos, as pequenas magias de curas – que para ele sempre foi um desafio -, a ligação entre ela e Frigga. Tudo tão diferente, tão envolvente.

–Sigyn, por favor, me escute. - Thor continuou a se aproximar. - Pense um pouco.

–Pensar no quê, Thor? Nos anos que vocês nos deixaram presos? - Gavião engatilhou mais uma flecha, Natasha estava perigosamente perto, e Thor continuava, com seus passos, agora lentos. - Mais um passo e não respondo por meus atos. - Ela rosnou, irritada. Loki conjurou uma adaga e a apertou forte na mão. Se teriam que lutar, queria poder ajudar.

Ela processou tudo o que estava acontecendo em volta, o arco com a corda repuxada, a flecha apontada para seu coração. Deixou toda a energia ir até suas mãos, deixou sua magia vibrar e, assim que Gavião e Natasha atiraram ao mesmo tempo, o escudo explodiu em faíscas e luz. Sigyn agarrou Loki, aproveitando-se da distração e correu. Loki não deixou a oportunidade passar, com um estalar de dedos, mudara a aparência dos dois, tornando-os irreconhecíveis com uma ilusão bem feita. A rua parecia mais movimentada que o normal, a multidão intrigada com o que acontecia dentro do mercado, o que deu mais uma chance deles se camuflarem e sumirem, tentando se distanciar o máximo possível de toda aquela confusão.

Corriam já faziam alguns minutos. Loki arfava. Não estava bem. Seu coração acelerado, suas pernas que ardiam com o esforço físico, o corpo ainda não recuperado. Os ferimentos que pareciam arder. Ele parou abruptamente, e Sigyn precisou se equilibrar para não cair, surpresa. Loki podia sentir a magia tremular, o esforço físico e mágico não estava fazendo-o bem. Precisava de um tempo para se recuperar. Precisava deitar. Dormir. Podia sentir a energia se esvaindo, pouco a pouco, e odiava aquela sensação. Já estavam alguns quarteirões longes, num bairro calmo, sem nenhum carro na rua.

–Preston. Agora. - Ouviu Sigyn sussurrar, enquanto passava seus braços pelo ombro, o jeito mais fácil de carregá-lo. - Segure-se.

–O rastro.

–Foda-se o rastro, Loki.

E com aquelas últimas palavras, Sigyn tirou-os dali, sem pensar muito. Para achar o rastro, Thor teria que encontrar o caminho que fizera. As ruas tortuosas de Reykjavik eram labirintos até para os mais habituados, ele demoraria algum tempo para encontrar o exato ponto de onde tinham partido. E contava com esse tempo para que o rastro tivesse esvanecido.

Longe de Londres, Preston continua sua vida pacífica de cidade do interior. Seus pais haviam se mudado para lá quando ela tinha apenas sete anos, tirando-a da agitação da cidade grande. Era perto o suficiente de Manchester para que ela não sentisse tanta falta do ar poluído de um grande centro, e pudesse passar o final de sua adolescência enfurnada em algum pub com sua identidade falsa.

Tossiu quando chegou no apartamento. Tanto tempo fechado e sem habitantes havia deixado uma grossa camada de poeira em cima dos móveis sem proteção. Loki puxou a primeira cadeira que viu pela frente e se jogou nela, respirando fundo, recuperando o fôlego. Sigyn demorou um pouco para sair do transe. Estava tendo muitos sentimentos de nostalgia durante essa fuga e isso não a estava fazendo bem. Certificou-se que Loki estava bem antes de sair pelo apartamento, puxando os lençóis brancos que cobriam os móveis.

–Está tudo bem? - Ela perguntou, dobrando o tecido que cobria o sofá em seu braços. Ele encarou-a com o canto de olho.

–Minha magia está voltando aos poucos, e usei demais hoje. - Helena assentiu com a cabeça.

–Você devia se deitar e descansar. Vou sair comprar alguma coisa para comermos porque estou morrendo de fome. Enquanto isso, descanse.

–Não demore. - Loki levantou-se para se jogar no sofá. Ela sorriu e se abaixou, depositando um selinho carinhoso nos lábios dele.

–Não irei.

Helena voltou meia hora depois, apreensiva. Imaginou encontrar Loki preocupado, andando de um lado para o outro no apartamento, mas, quando abriu a porta com os ombros devido as mãos ocupadas, encontrou-o deitado, na mesma posição que o havia deixado, um de seus braços cobria seus olhos. A outra estava em seu peito, seus dedos tamborilavam impaciente. Sorriu com a cena e foi até a mesa, jogando as sacolas ali. Tinha conseguido comprar alguns sanduíches para comerem naquela hora. Era horrível estar sem eletricidade, sem gás. Quase isolada do mundo.

–Você demorou. - Rolou os olhos, pegou um sanduíche e jogou para ele.

–Estamos nos escondendo, não posso simplesmente me teletransportar pro mercado, roubar algumas coisas e voltar. - Loki levantou o braço o suficiente para encará-la, as sobrancelhas levantadas. Pegou a embalagem que ela tinha jogado para ele, seu estômago roncando.

–Estive pensando. - Foi a vez dela encará-lo, esperando alguma ideia absurda. - Jotunheim.

–O que Jotunheim, Loki? - Deu uma mordida no seu sanduíche, esperando que ele continuasse sua linha de raciocínio. Sua expressão mudou, de repente fechou, ficou agressiva.

–Eu sou o herdeiro do trono de Jotunheim, Sigyn.

Loki Laufeyson. Laufey era rei dos gigantes de gelo. Loki era o herdeiro de um trono que lhe foi tirado quando foi levado a Asgard. E esse era o plano de Odin, criá-lo e educá-lo como asgardiano para que, quando tivesse idade para assumir o trono de direito, unisse os dois reinos, os transformassem em um. Asgard e Jotunheim. Os reinos que não se uniam. Os reinos independentes. As leis de Odin não eram válidas no território dos gigantes de gelo. Eles estariam a salvo. Eles seriam realeza. Piscou algumas vezes antes de assentir com a cabeça.

–Já entendi onde você quer chegar com isso. - Sua voz pareceu soar ressentida. Loki colocou-se sentado, o pacote ainda intacto em suas mãos.

–O que foi, Helena? - Ela limpou os lábios com a língua e respirou fundo. Era arriscado. Estariam andando em um território hostil. O rei que assumiu o trono não cederia assim tão fácil. Seriam dois contra gigantes de gelos. Vários gigantes de gelos. Mas era a melhor opção deles, naquela hora, não pareciam ter outra saída. Soltou os ombros.

–Só se recupere primeiro. Coma, vai te fazer bem. - Sorriu, tentando quebrar aquele clima sério.

–Está tudo bem? - Ele cerrou os olhos, achando difícil interpretar aquelas mudanças no comportamento dela. A deusa se levantou para poder sentar-se ao lado dele, colocar a cabeça em seu ombro.

–Estou preocupada. Fico preocupada. Mas você tem razão. Parece ser nossa única saída. - Ele a encarou de canto de olho, puxando-a pela cintura para que ficasse mais perto. Ela fechou os olhos e se deixou aproveitar. Os momentos de paz pareciam tão raros que tinha se esquecido como sentia: tão bem, como se nada no mundo fosse acontecer.

O sol começava a se por no horizonte e, até aquela hora, ainda não tinha tido nenhum incidente. Não precisaram sair correndo, não precisaram fugir. Em pouco tempo, tinha tomado banho e estavam na cama que seus pais haviam deixados para trás, deitados, embolados um no outro, prontos para dormir, esperando que aquele dia cansativo ficasse para trás, que todos os problemas não passassem de pesadelos.

Nick Fury tinha reassumido a diretoria da SHIELD. Sentado em sua cadeira, mãos embaixo do queixo, observava Natasha colocar um pacote de gelo na cabeça de Clint. Ele havia caído e se machucado na perseguição na Islândia. Thor estava de braços cruzados, encarando-os, sem saber como lidar com tudo aquilo. Seu irmão havia fugido. Ele estava ferido, quase sem magia, mas tinha conseguido fugir. Sigyn tinha feito a maior parte da fuga, mas, ainda assim, sentia seu ego levemente ferido. Eram três contra dois – um e meio, se fosse contar que a magia de Loki estava fraca demais para ser considerada uma ameaça de fato.

–Então eles fugiram? - Natasha respirou fundo e assentiu com a cabeça. Não estava feliz. - Thor, eu não estou gostando de como as coisas estão.

–Loki está ferido e quase sem magia. Sigyn é daqui de Midgard, vocês não correm perigo.

–Sério, Thor? - Clint apontou para o galo que surgia em sua testa.

–Você vai sobreviver, Barton. - Natasha reclamou. Ele segurou a bolsa de gelo na testa e Romanoff cruzou os braços, de cara fechada.

–Preciso voltar para Asgard, está tudo uma bagunça desde a fuga de Loki. - Fury assentiu com a cabeça.

–Os Vingadores vão ficar de olho e interferir se algo acontecer.

–Algumas tropas de Asgard vão permanecer por aqui, nos lugares que talvez eles apareçam. Algum problema?

–Contanto que eles não tragam nenhuma dor de cabeça, tudo bem. - Retrucou Natasha. Thor sorriu. Deu dois tapinhas no ombro de Barton, que gemeu em frustração.

Três dias. Três calmos dias. Helena olhava pela janela de tempos em tempos. Nada. A rua continuava calma, sem nenhuma visão de alguma tropa que pudesse persegui-los. Havia voltado para a Islândia para tirar dinheiro e trocar os kronas em libras. Não deixou que SHIELD aparecesse ou pudesse rastreá-la, pegou o dinheiro e voltou para o apartamento, onde Loki passava a maior parte do tempo deitado, contra a sua vontade. Ela tinha o feito prometer que ficaria quieto, sem se meter em nenhuma confusão, enquanto ele não pudesse provar que estava suficientemente recuperado, que sua magia tinha voltado e que ele conseguiria se virar sozinho sem que ela o precisasse carregar depois de um ou dois truques.

Loki concordou porque odiava ser carregado. Odiava ser inútil.

Sigyn estava com o olhar perdido na janela. Era estranho estar se escondendo, presa num apartamento que achou que nunca mais veria. Suspirou. Virou-se para encontrar Loki parado, de braços cruzados, sem camisa, comendo uma maçã que ela tinha acabado de comprar no mercado. Deixou os olhos caírem para toda a extensão de pele desnuda, encontrando nada mais do que leves cicatrizes, finas e prateadas, que pareciam sumir conforme a luz do sol batia. O deus mordeu a maçã e sorriu.

–Minha beleza te distrai.

–Idiota. - Rolou os olhos. - Está melhor?

–Podíamos ver quem tem a magia mais poderosa agora. - Sigyn se deixou rir. Precisava relaxar um pouco, depois de tanto tempo tensa, preocupada.

–Mas como você é chato. Nem tente. - De repente, ele ficou sério.

–Devemos partir hoje, Sigyn. - Ela sabia. O quanto antes saíssem dali, melhor. Não queria deixar que eles pudessem pegá-los, atingi-los.

Aquele dia seria o dia que talvez Loki conseguiria seu trono, o dia que Sigyn estaria ao seu lado. Ou seria o dia que os dois poderiam morrer nas mãos de alguns gigantes de gelo – ou até mesmo nas mãos dos soldados de Asgard, que deviam estar guardando a passagem da Bifrost. De qualquer jeito, poderiam conseguir sua liberdade.

Com um estalar de dedos, Loki estava com suas vestes, pronto para a batalha. Ela não se importou com a roupa que vestia, a calça jeans era confortável o suficiente e o tênis emprestado serviria. Olhou em volta no apartamento, dando um adeus inconsciente enquanto procurava se estava esquecendo alguma coisa.

–Você vai passar frio. - Encarou seu corpo. Hannah tinha emprestado roupas de frio que tinham protegido-a até do vento gelado da Islândia. Voltou a encará-lo, sobrancelhas erguidas.

–Bem, minhas roupas de frio estão na Islândia. - Loki negou com a cabeça. Ele voltou a estalar seus dedos e uma capa apareceu em seus ombros. O deus deu alguns passos e, sorrindo, colocou o gorro em sua cabeça.

–Arco e flecha ou adaga?

Sigyn havia ficado extremamente íntima com o arco e flecha durante o cativeiro. Era mais útil para as caçadas que fazia, mais prático. Fechou os olhos e deixou focou no arco que Gefjun havia lhe dado em Alfheim. A pequena deusa tinha sido sua salvação durante aqueles anos. Sorriu quando sentiu a familiaridade da madeira em suas mãos, os relevos que transformavam-no no melhor arco que já tinha empunhado. A aljava apareceu nas suas costas e, presa em sua cintura, uma adaga, caso precisasse.

–Eu esqueço que você pode fazer isso agora. - Loki resmungou, ressentido. Foi a vez de Sigyn sorrir. - Deixem-nos nos ver. Deixem que saibam que estamos indo.

Estava na hora.

E a fidelidade o acompanhava, afinal, mesmo que aquele fosse o primeiro ato para que o Ragnarök de verdade começasse.


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Notas finais do capítulo

Queria nomear o capítulo de "É Hoje" e colocar a música da Ludmilla na playlist da fanfic
achei que não seria adequado HAHA.

Shit's gonna go down no próximo capítulo que tenho exatas 0 palavras já escritas. Isso quer dizer que não sei quando sai. Quero ver se consigo até dia 24, já que dia 25 voltam minhas aulas, mas não prometo nada. BJOKAS LINDOS.