Chasing a Starlight escrita por ladywriterx


Capítulo 13
Two of us


Notas iniciais do capítulo

AI MEU DEUSS!! Cheguei! Com um pouco de atraso, já que já são 03:32 de quarta, e eu queria ter postado na terça, mas ooook! Esse tipo de capítulo é chatinho de escrever meeesmo. Nunca sei se ta do meu agrado, fico horas encarando o documento tentando fazer as coisas fluirem, mas...

Ah, a música do começo do capítulo é "Young Gods - Halsey". Acho que vou começar a avisar, porque a maioria dos nomes de capítulos são de músicas.



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 –Precisamos que vá com a gente. - Helena suspirou e se encostou no batente da porta. Por que aquela cena parecia tão familiar? Ah sim, porque já tinha acontecido. Ela, de pijama, tinha sido retirada de sua casa a força para ir para Asgard ter o pior dia da sua vida. Talvez eram até os mesmos guardas, já que todos pareciam os mesmos.

—O que Odin quer dessa vez?

—Não sabemos, lady Sigyn, ele só exige sua presença. - O porta-voz falou, solene. Helena coçou a cabeça e respirou bem fundo. - Não podemos voltar sem milady.

Que educado. Odin tinha dado ordens para que seus guardas a chamassem de “lady”. Não conseguia acreditar em tudo aquilo. Negou com a cabeça, soltando um riso incrédulo. Será que agora ele precisava dela e estava achando que o ajudaria? Porque, se sim, estava muito enganado. Não tinha muita coisa a perder, e seria até melhor se Odin a matasse logo para que nunca mais precisasse lidar com tudo aquilo. Os guardas ainda a encaravam. Colocou a cabeça para fora no corredor e olhou de um lado para o outro. Seria péssimo se alguém os visse, aquelas roupas estranhas de Asgard, que ela achava elegante.

—Posso, dessa vez, pelo menos trocar de roupa? Não quero andar por Asgard de shorts. - Percebeu que os guardas se controlavam para não olharem para suas pernas. Percebera que os costumes eram bem diferentes quando Loki a viu de shorts pela primeira vez. - Entrem, sintam-se em casa. - Falou, irônica, já se virando para seu quarto.

Não queria admitir, mas tinha mínima esperança que ele estivesse chamando-a para falar que tudo aquilo tinha sido só um teste para ver como ela se saía, e que agora ela podia ter contato com Loki. Mas não adiantaria muito, porque era bem provável que ele passaria toda aquela eternidade que ela estava passando na Terra numa cela na prisão de Asgard. Fechou a porta do quarto e pegou o primeiro vestido longo que encontrou. Tirou a camiseta de Loki, dobrando-a cuidadosamente em cima da cama. Colocou uma sapatilha e arrumou o cabelo, tudo com a falsa esperança que talvez encontrasse Loki. Saiu do quarto para encontrar os guardas ainda parados na porta da frente. Rolou os olhos.

—Sem algemas dessa vez.

—Como a milady desejar.

Tinha que admirar Loki por passar pela Bifrost quase todos os dias para vê-la. Não era a viagem mais agradável do mundo, porém o visual era maravilhoso. Conseguiu se equilibrar dessa vez e encontrou Heimdall a encarando de novo. Ele acenou com a cabeça quando a viu, mas Helena não retribuiu. Tinha um certo preconceito com todo mundo de Asgard que não fosse Loki e Frigga. Ninguém podia culpá-la, afinal. Seus pais tinham sido banidos e ela tinha o mesmo destino, simplesmente por amar alguém. A última vez que tinha estado ali, não tinha sido nada agradável, as desconfianças eram válidas, mesmo que amasse tudo o que via, todas aquelas construções, as cores, as pessoas.

Loki amava Asgard, sabia disso, apesar dele nunca ter confessado. E Helena entendia o porquê quando sentia o cheiro da água salgada que caia em enormes cascatas perto da Bifrost, além das infinitas estrelas que brilhavam no céu, como se todas as galáxias se juntassem numa só. Podia ficar horas ali só observando, vendo cada detalhe, mas foi tirada dos seus pensamentos com uma tosse discreta do guarda, que não sabia muito bem como agir com ela. Suspirou, virou-se e encarou a cidade que a esperava, o castelo erguendo-se imponente.

Dessa vez, ela estava na parte de dentro da sala do trono. Girou no lugar, tentando absorver todo o esplendor e o dourado daquela sala, sentindo o coração bater perto na garganta de tanta ansiedade, medo e expectativa. Os guardas estavam longe, deixando-a sozinha no meio daquela sala gigante, de frente para o trono, bem no lugar onde Loki tinha ouvido de Odin que ela estava, supostamente, morta. Fechou ainda mais a expressão, lembrando de todas as palavras de Odin. Levantou o queixo para que ele não achasse que ela estava com medo ou intimidada. E, assim que fez, o rei entrou, batendo aquele cajado que ela tinha vontade de quebrar, fazendo sinal para que todos os guardas saíssem. Helena olhou por cima do ombro, percebendo que estava a sós com o deus. Não gostou daquela situação e recuou um pouco, encolhendo-se. A última vez que esteve assim, não gostou do desfecho.

—Quero te pedir uma coisa antes, Helena. - Levantou as sobrancelhas e cruzou os braços. - Me ouça antes de fazer qualquer coisa.

—E tenho outra escolha? - Odin bateu o cajado no chão e, antes que Helena pudesse perceber qualquer coisa, não era mais a mesma pessoa ali. A figura tinha se alongado e tinha maravilhosos cabelos pretos que ela conhecia muito bem. Os olhos mudaram do azul sem expressão para aquele azul-esverdeado que tanto amava. Como um instinto, deu um passo para trás, uma mão no coração, outra na boca impedindo um soluço de sair.

—Sim, você tem. - E ele sorriu fraco para ela.

Helena ficou mais alguns segundos sem reação, tentando entender o que estava acontecendo, forçando seus olhos acreditarem no que estavam vendo. Era tanta informação que a deixava fora de foco. Respirou fundo algumas vezes antes de tomar a primeira decisão que apareceu na sua cabeça. Correu. As lágrimas já estavam embaçando a sua visão, mas não ligou. As mãos foram para a saia do vestido, levantando a barra para que não tropeçasse enquanto subia aqueles degraus correndo e sem enxergar muito bem. A próxima coisa que fez foi sentir o impacto do corpo de Loki no seu enquanto o abraçava o mais forte que podia e grudava os lábios num beijo desesperado e cheio de saudades. Ouviu o baque do cajado no chão que ele tinha largado para que pudesse passar os braços pela sua cintura, trazendo-a mais para perto. Sentia as lágrimas dela, o jeito como a mão dela tremia enterrada em seu cabelo, os choques elétricos que percorria seu corpo a cada toque, como se aquilo fosse capaz de acendê-lo depois de tanto tempo. Separam-se quando respirar parecia cada vez mais difícil. Segurou o rosto dela perto do seu ainda, sentindo o fôlego descompassado dela, ainda sentindo o calor dos lábios dela perto o suficiente para que sentisse quando ela sorriu quando se separaram. Não abriu os olhos, não queria que fosse mentira. Tinha medo de abrir os olhos e tudo aquilo não passar de uma ilusão.

—Eu esperava outra reação. - Admitiu, sussurrado. Ela se separou um pouco, ainda perto, mas longe o suficiente para conseguir encará-lo. Passou os olhos por ele, em dúvida. - Você me viu em Nova York.

—Sim. - Soprou para ele, que sorriu fraco. Levou uma mão até o rosto dela, limpando as lágrimas que ainda escorriam. - Mas eu passei tanto tempo sentindo sua falta, Loki. Todos os dias, me perguntando como você estava. As lições de moral podem ficar para depois. E as explicações também. - Emendou antes que ele começasse a falar e não parasse mais. - Temos quase cinco anos acumulados.

—Isso não é muita coisa para nós, você sabe disso. Temos a eternidade inteira. - Helena riu.

—Sim, agora temos.

—Ótimo, mas acho que podemos ir para um lugar mais reservado. - Gargalhou, enrolando-se ainda mais nele, entendo sua intenção. Conhecia bem demais aquela sensação de ser puxada pelo ambiente, fruto da magia de Loki. Quando sua visão voltou a ter foco, estavam no que deduziu ser o quarto de Loki.

—Eu senti tanta saudade. - Helena pressionou os lábios nos deles em toda pausa entre as palavras. Sentia o corpo de Loki responder ao dela, os passos que ele agora dava às cegas até a cama, aquela sensação maravilhosa, seu sangue borbulhando depois de tanto tempo, acordando-a, despertando-a, tirando do transe que seu corpo tinha se colocado.

Loki respirou fundo, o cheiro de Sigyn deixando-o um pouco sem rumo por um tempo. Deixou sua mente esquecer um pouco dos problemas – problemas esses que sabia que não poderia evitar por muito mais tempo. Mas, naquele momento, focou na sensação dos dedos dela em seu cabelo, na força completamente nova que ela se agarrava a ele – graças à imortalidade – nos olhos castanhos que brilhavam para ele, só para ele. Seus joelhos encontraram a cama e, com delicadeza, soltou as costas de Helena para que ela se deitasse ali.

A loira se ajeitou melhor e, antes que Loki pudesse ter qualquer reação, o puxou pelo sobretudo, fazendo-o deitar por cima dela. Riu com o leve susto que o deus levou – alguns milésimos de segundos se passaram antes dela sentir a primeira mordida no pescoço, indicando que as intenções dele não eram nada inocentes. Ela não queria que fossem, aliás. Passou cinco anos desejando poder se enrolar no corpo de Loki de novo, ouvindo-o chamar seu nome, aqueles beijos, que naquele momento desciam pelo seu decote e a faziam suspirar. As mãos dele subiram pela lateral do seu corpo, e só aquele movimento já foi capaz de fazê-la arrepiar.

Com um suspiro de satisfação, Helena deixou-se esparramar na enorme cama do igualmente enorme quarto. Loki riu, deitando-se ao seu lado, imediatamente sentindo-a encolher para perto, deitando por cima de seu peito. Abraçou-a com força, o calor do corpo dela o aconchegava de um jeito que nunca conseguiria explicar – principalmente depois de tanto tempo sem senti-la tão perto. Dedilhou seu braço, sem pressa, só sentindo a pele macia de Helena, que achou que nunca sentiria de novo, o vai e vem do peito dela junto ao seu, os lábios dela que de algumas vezes depositavam alguns beijos em seu ombro e pescoço. Podia facilmente achar que estava no céu. Fechou os olhos, se permitindo viajar naquele mar de sensações.

—Eu senti tantas saudades. - Helena sussurrou. - Deuses, como sobrevivi sem você todo esse tempo? - O sorriso no rosto de Loki aumentou.

—Também não sei, Lena.

Apesar de se sentir confortável no abraço dele, seu cérebro gritava para, pelo menos uma vez na vida, deixar todos os sentimentos de lado e gritar com Loki. Sabia que precisaria confrontá-lo sobre Nova York, sobre tudo o que estava acontecendo em Asgard, sabia disso, aceitar que estava sendo difícil. Queria acreditar de todo o coração que ele ainda era a mesma pessoa que ela conheceu alguns anos atrás – e se sentia tão ingênua por isso. Levantou o rosto para encontrá-lo encarando-a, e tentou sorrir fraco.

—Fale, Helena.

—Não vamos estragar o momento, Loki, ok? - Ele entendeu. Tinha consciência que Helena demoraria algum tempo para aceitar tudo o que estava acontecendo, tinha consciência que talvez aquela fosse a última vez que a teria, já que agora ele era o vilão. Ele queria vingança. A mente dela provavelmente estava a mil, ele a conhecia muito bem e sabia que estava lutando contra todos seus sentimentos e pensamentos. -Sempre tive curiosidade de saber como era seu quarto. - Helena falou, apoiada nos cotovelos para vê-lo melhor. Estava com um rosto preocupado, as sobrancelhas juntas, uma ruga na testa, o olhar perdido. Conhecia aquela expressão. Os pensamentos dele estavam rodando, provavelmente pensando em mais coisas que deveriam, todas as possibilidades, tudo o que aconteceu.

—Precisamos conversar. - Suspirou e levantou-se. Começou a recolher a roupa jogada pelo caminho. - É sério, Helena. Não podemos simplesmente fingir que todos esses anos não aconteceram e tentar começar de novo de onde parou, porque não dá.

—Eu sei, Loki. - Fechou o sutiã. Voltou a encará-lo, suspirou e tentou não perder a paciência. - Só não acho que é uma conversa para termos na cama, acha? - Levantou as sobrancelhas. Os dois se trocaram e foram até a varanda do quarto de Loki. Um sofá dava de frente para um jardim maravilhoso, e toda uma imensidão de casas e prédios que a deixaram maravilhada. Loki a conduziu até o sofá, onde os dois sentaram. Virou-se para ele.

—Por favor, me deixe contar tudo antes de você sair correndo. - Rolou os olhos e negou com a cabeça. Já tinha visto um dos piores lados de Loki, o de deus raivoso, então era bem difícil que isso fosse acontecer. Afinal, ela era fidelidade. E amava o idiota na sua frente.

Percebeu como foi difícil para ele começar a contar, sobre como tinha recebido a notícia da “morte” de Helena. O jeito como a voz dele parecia vacilar, o como ele tinha que constantemente buscar por um contato com a moça para ter certeza que ela não era mentira e para ver se ela não tinha desistido de Loki. Helena sentou quieta, as costas eretas, a mão pronta para apertar a mão dele para algum conforto. Curiosa, ouviu cada detalhe da história dele.

Ouviu sobre como Frigga estava sempre perto dele depois da “notícia” - e percebeu a voz dele vacilar um pouco -, sobre Thor. Sobre o exílio de Thor. Sobre ter confrontado o pai pela primeira vez e, assim que fez isso, a descoberta que ele não era de Asgard. Que ele tinha sido tirado de sua terra natal numa guerra, que tinha sido criado para ser apenas mais um peão no plano de Odin e como ele era um Jotun, gigante de gelo, como odiava aquela herança dele. Percebeu que ele precisou se controlar muito quando falava sobre aquilo e imaginou toda a dor que ele tinha passado quando descobriu tudo aquilo. Foi a primeira vez que ela alcançou a mão dele e sentiu que ele ia recuar. Insistiu, apertando a mão dele, mostrando que estava ali, mesmo que não estivesse antes, mesmo que, naquele dia da descoberta, ela não pudera estar. Fechou os olhos, impedindo algumas lágrimas quando ele entrelaçou os dedos no dela.

—Loki. - O deus virou-se para ela. - Você não é esse monstro que pensa ser.

—Tem certeza? - Ele acusou e Helena ia recuar um pouco, mas estaria dando uma resposta que não queria para ele. Aproximou-se mais.

—Eu realmente não me importo com o que você vai falar agora, e tenho certeza que não vou conseguir te convencer te nada, porque eu te conheço e sei como você é teimoso, mas, Loki… Não importa o que você é, mas quem você é.

—Eu sou um gigante de gelo, Helena. Não sou de Asgard.

—Isso não muda quem você é, Loki! - Ele rosnou, irritado. Sabia que Helena teria aquela reação. Sentiu o toque delicado dela em seu rosto. - Qual é o grande problema?

—Você não entende. Gigantes de Gelo são caçados, odiados. Eu fui abandonado, Odin me trouxe para cá como um espólio de guerra, e ele faz questão de jogar isso na minha cara todos… os… dias. - As últimas palavras saíram entredentes, pingando veneno e ódio. A mão de Helena caiu, separando-se dele. Encarava os olhos dourados, esperando alguma reação, e a única coisa que percebeu foram as pequenas lágrimas que brotaram. - Eu não pertenço a lugar nenhum.

—Eu não sei o que dizer, Loki. - Sua voz era sincera.

—Não tem nada para dizer, de qualquer forma.

Ficou sem reação depois que ele terminou, toda a história ainda rodando em sua mente sem conseguir formular uma opinião, sem conseguir opinar. Ele tinha sinceramente pensado em suicídio. Ele tinha se soltado da Bifrost. Ele tinha sido torturado por Thanos, passara a acreditar no que ele contava. E agora estava de volta em Asgard, tinha sequestrado Odin e sabe-se lá o que tinha feito com ele. Percebeu que Loki levantou e seguiu-o com os olhos. Queria gritar com ele por ser tão idiota, mas não conseguia, porque ainda estava em choque. Provavelmente era para estar sentindo medo, e, se parasse e analisasse a situação, provavelmente estava. Desviou o olhar para o céu, cheio de estrelas, tão bonito.

—E o que vai acontecer daqui para frente? - Perguntou, resignada.

—Não sei, Helena. - Apoiou-se no parapeito e suspirou. - Não sei.

—Isso tudo é tão errado. - Percebeu que ele soltou o ar devagar, uma aura perigosa surgindo em volta dele. O jeito como ele passou a mão no rosto e nos cabelos como se estivesse se controlando. Helena negou com a cabeça. - Você não vê?

—Vejo o que, Helena? A merda que minha vida foi e está sendo?

—Não diga isso. - Sussurrou. - Você acha que só para você foi difícil esses anos?

—Sério, Helena? Você, com sua família perfeita e vida perfeita, está falando que foi difícil? - Ele já começava a aumentar o volume da voz. Engoliu um seco. Odiava brigar com ele.

—Não vou discutir isso com você. - Ainda falava baixo. Ele voltou a ficar em pé, ereto, e Helena desviou o olhar. Não sabia ainda como responder a tudo aquilo, não sabia como se sentiria olhando diretamente para ele. Ficaram em silêncio por um minuto. - Você nunca quis o trono, Loki, por que está fazendo isso?

—Por que, Helena? Ele tirou tudo de mim. Tirou minha identidade, tirou você de mim, não protegeu minha mãe, foi um péssimo pai, e veja onde estamos. Está com medo de mim? - Helena negou com a cabeça, sentindo as lágrimas voltarem aos olhos. Sim, estava. Estava com medo do Loki na sua frente não ser mais o Loki que conhecera tanto tempo atrás. Estava com tanto medo. - Então olhe para mim. - Forçou-se a encará-lo. Ele suspirou, vendo os olhos marejados e vermelhos. Abaixou-se na frente dela. - Eu te disse que eu era um monstro. - Mais uma vez, ela negou com a cabeça. Sorriu triste. Não estava com medo do que ele podia fazer, conhecia todo aquele poder latente e potencial que ele tinha dentro dele. Tinha medo do que suas vidas se tornariam,

—O que você fez não é certo, sabe disso, não sabe? Desde tentar matar seu irmão até o que está fazendo agora.

—Eu sei. Eu só não consigo mais parar tudo isso.

—Não estou te apoiando em momento algum.

—Eu sei.

—Mas eu não consigo te deixar sozinho, Loki. - As mãos, antes torcidas no colo, foram até o rosto do deus. - Por favor, dê um jeito nisso. Você é melhor que isso.

—Ai você está errada, Helena. Eu não sou melhor que isso. Não queria te colocar nessa situação, mas eu sou tão egoísta que não consigo.

—Você é um idiota. - Conseguiu fazer com que ele sorrisse. - Meu idiota. - Sussurrou antes de grudar os lábios nos dele de novo.

Helena deixou todo o julgamento para trás e aproveitou que tinha Loki de novo. Sabia que ela também estava errada em fazer aquilo. Loki a abraçou com força e a levantou. Soltou um gritinho de surpresa e ele sorriu. Entrelaçou as pernas no tronco dele, deixando que ele a conduzisse para onde quisesse. Ainda estava com medo, mas confiava nele. Parou de sentir o vento gostoso da varanda e percebeu que tinham voltado para o quarto e, logo depois, sentiu a parede nas suas costas enquanto ele pressionava-a com força ali. Ficou o máximo de tempo que conseguiu sentindo-o tão perto, o beijo violento.

—Sigyn. - Sorriu. Tinha aceitado aquele nome. - Não vai gritar comigo? - Negou com a cabeça, ainda sem fôlego. - Vai passar a noite aqui? - Assentiu e abriu os olhos, encontrando-o tão perto. - A eternidade?

—Sempre.

—Bem, então vamos ter uma noite bem agitada.

—Não esperava o contrário. - Depositou um beijo na linha da mandíbula dele, ainda tensa, seguindo por vários até chegar ao lóbulo da orelha. Sentiu a mão dele passando por dentro do seu vestido, até sua coxa. Fechou os olhos, aquela sensação de estar com Loki a levando ao inferno e ao céu ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

PRONTO, agora vocês podem parar de me mandar ameaças (brincadeeeeeira amo vocês) que eles tão juntos novamente!! EBAAAA!!

Ainda estou de greve, então, duas, três semanas mais ou menos pra próxima atualização, oks? Obrigada pelo comentário de vocês, to adorando ver o feedback, SEUS LINDOS!

Ah, estou postando no Spirit também, (mais um lugar pra eu caçar comentários,sim, sei disso), então não estranhem se virem a fic por lá.

E terça que vem é meu aniversário, apesar do prazo ser 2 semanas, vou TENTAR postar no meu aniversário. Só porque sim. Brigada por lerem, até mais!



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